960 resultados para Hormônios Peixes


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A aplicabilidade de um mtodo selecionado de medio indireta de vitelogenina (Vtg) em plasma sanguneo de peixe, baseado na quantificao de fosfato lcali-lbil (alkali-labile phosphate-ALP) para acessar estrogenicidade em gua, foi investigada na presente tese. O mtodo foi originalmente desenvolvido para a espcie de peixe Carassius carassius (Carpa cruciana) e aplicado pela primeira vez na espcie Oreochromis niloticus (Tilpia do Nilo) no presente estudo. Com o objetivo de acessar a sensibilidade do mtodo, em uma primeira etapa da investigao foram realizados estudos laboratoriais com solues estoques de 17-ethinylestradiol (EE2), 17-estradiol (E2), e estrona (E1). Os efeitos destes hormônios foram investigados com base tanto na concentrao quanto na carga, utilizando-se para tanto, unidades experimentais com volumes distintos (2 L e 130 L). Aps a validao do mtodo de ALP, a estrogenicidade foi avaliada nas seguintes guas contaminadas: (i) afluente e efluente de uma grande estao de tratamento de esgotos convencional (ETE) e de uma estao descentralizada de tratamento de esgoto de pequeno porte (Ecossistema Engenheirado-DEE); (ii) gua superficial (SW) e gua subterrnea (GW) coletadas em uma rea de brejo contaminada com gasolina; (iii) gua de uma lagoa urbana (LRF) da cidade do Rio de Janeiro, com alta densidade populacional e descarte clandestino de esgoto. Na segunda etapa foram analisados em microalgas os efeitos (outros que no disrupo endcrina) causados pelos hormônios EE2, E2 e E1. Os hormônios foram testados individualmente e em misturas, em culturas individuais e combinada (S+) das espcies de microalgas unicelulares P. subcapitata e D. subspicatus. Com base nos nveis de ALP para a espcie de peixe e no EC50 para as espcies de algas, os resultados mostraram que o EE2 e o E2 causaram disrupo endcrina superior e foram mais txicos do que o E1 para peixes e microalgas respectivamente. Quando em misturas (E+) de concentraes equivalentes (EE2:E2:E1), os estrognios resultaram em efeito aditivo para as espcies O. niloticus e P. subcapitata, e menos que aditivo para D. subspicatus e cultivo misto de algas (S+). Culturas contendo ambas as espcies de algas (S+) por um longo perodo de exposio (96 h) resultaram na atenuao dos efeitos txicos causados pela exposio, tanto individual (EE2, E2 ou E1), quanto na mistura (E+) dos estrognios, medidos em termos de EC50 (T0h 0,07; 0,09; 0,18; e 0,06 g mL-1; e T96h 1,29; 1,87; 5,58; e 4,61 g mL-1, respectivamente). O DEE apresentou uma maior eficincia na remoo dos disrutores endcrinos do que a ETE convencional. Foi detectada estrogenicidade em amostras da LRF, e de gua SW e GW em rea brejosa contaminada com gasolina. Os resultados dos ensaios sugerem que as interaes (efeitos aditivos ou menos que aditivo) causadas pela mistura dos estrognios assim como, as interaes entre as espcies de algas afetaram o resultado final dos ensaios ecotoxicolgicos. Um fator raramente abordado em estudos ecotoxicolgicos que foi destacado na presente tese refere-se importncia de considerar no somente a concentrao e a dosagem, mas tambm a carga aplicada e o volume das unidades experimentais. Devido boa sensibilidade do O. niloticus quando exposto s concentraes relativamente baixas dos estrognios, a combinao do mtodo de ALP com os biomarcadores auxiliares (particularmente MN) pode ser um protocolo adequado para a deteco de estogenicidade e genotoxicidade respectivamente em diferentes ambiente aquticos contaminados, como parte de um programa de monitoramento ambiental

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A compulso alimentar est associada a diversas doenas, entre elas, a obesidade.Com o intuito de pesquisar a diferena hormonal ligada ao controle da fome e da saciedade associada ao episdio de compulso alimentar (ECA), avaliou-se a concentrao srica dos hormônios que regulam este processo em mulheres adultas. Mtodos: O estudo experimental foi composto de 3 grupos (n=23), sendo: grupo Eutrfico (GE;n=8), grupo obeso sem ECA (GO;n=7) e obesas com ECA (ECA;n=8). Todas as mulheres que participaram do estudo freqentavam os servios de sade da Policlnica Piquet Carneiro. Foram dosados os hormônios: Grelina Total, Glucagon, Adiponectina, Amilina, Peptdeo C, GLP-1, Insulina e Leptina sricos nos tempos: jejum, 15 e 60 minutos aps a ingesto da refeio fornecida. As refeies ingeridas foram controladas em energia, 55% carboidratos, 15% protenas, 30% lipdios. Os dados foram analisados como valores mdios por grupo em software SAS, considerando p<0,05. Resultados: A idade das mulheres estudadas variou de 32 a 50 anos. A concentrao de adiponectina encontrada, que inversamente proporcional a adiposidade, foi significativamente menor no grupo ECA em relao aos demais grupos (p=0,01). Em relao leptina, o grupo GO apresentou concentrao maior em relao aos demais grupos (p<0,0001). J, a concentrao de grelina encontrada foi significativamente menor no grupo ECA em relao aos demais grupos (p=0,02). Foram encontradas concentraes significativamente maiores de insulina no grupo GO em relao aos demais grupos (p=0,04). A concentrao de amilina encontrada foi significativamente maior no grupo GO em relao aos outros grupos (p=0,01). A concentrao de GLP-1 encontrada no grupo GO foi maior em mdia, porm esta diferena no foi estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,25). A concentrao de Peptdeo C encontrada no grupo GO foi maior em relao aos outros grupos (p=0,003). Apesar da concentrao de Glucagon no grupo ECA ser maior em relao aos demais grupos, estes valores no eram diferentes estatisticamente (p=0,13). Nossos achados mostraram que obesas ECA tem perfil hormonal diferente de obesas sem ECA. A baixa concentrao de grelina do grupo de obesas ECA e a alta concentrao de insulina, peptdeo C e amilina nas obesas com e sem ECA pode estar relacionado com o aumento da ingesto alimentar e com o desequilbrio energtico.

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Os Aulopiformes so peixes marinhos com amplitude temporal do Eocretceo ao Recente. Os txons fsseis so encontrados em depsitos sedimentares das Amricas do Sul e do Norte, Europa, sia e frica. Os representantes viventes podem ser encontrados desde guas rasas costeiras, esturios, at profundidades abissais, excedendo 3.000 m. Os limites do grupo, suas intra e inter-relaes so objeto de muitos estudos. O objetivo central desta tese aplicar mtodos de Biogeografia Histrica como Panbiogeografia e a Anlise de Parcimnia de Endemismos aos peixes Aulopiformes. Adicionalmente, foi realizada a anlise filogentica dos Aulopiformes. Como resultado foram obtidos: 21 traos generalizados de Synodontoidei, 28 de Chlorophthalmoidei, 3 de Giganturoidei e 7 de Enchodontoidei. O clado Synodontoidei apresenta um padro de distribuio primordialmente em guas tropicais e subtropicais, associado borda de placas tectnicas e ao tipo de substrato. O clado Chlorophthalmoidei apresenta padres de distribuio associados a cadeias de montanhas submarinas e corais de profundidade. O clado Giganturoidei possui uma distribuio vicariante com a famlia Giganturidae ocupando guas mais quentes e Bathysauridae as regies mais frias. O clado Enchodontoidei foi associado a recifes de coral e zonas de ressurgncia pretritos. Adicionalmente, foi analisada uma matriz de dados com 84 txons e 105 caracteres morfolgicos no ordenados e sem pesagem a priori. Como resultado foram obtidas sete rvores igualmente parcimoniosas com 1214 passos, ndice de consistncia de 0,1129 e ndice de reteno de 0,4970. A ordem Aulopiformes no constituiu um grupo monofiltico, com as famlias Chlorophthalmidae, Notosudidae, Synodontidae, Paraulopidae, Pseudotrichonotidae e Ipnopidae mais proximamente relacionados ao Myctophidea que aos Alepisauroidei. Assim a partir da combinao dos resultados alcanados conclui-se que a Biogeografia Histrica funcionou como uma ferramenta na identificao dos problemas taxonmicos dos Aulopiformes e a sua anlise filogentica permitiu identificar controvrsias sistemticas, indicando que so necessrios maiores estudos sobre a anatomia dos aulopiformes, a fim de esclarecer suas inter-relaes.

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Os telesteos so o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais antigo data do Jurssico. Sua atual classificao inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei o mais avanado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda no possui diagnose, definio e composio precisas. A discordncia entre autores ilustrada pelas nove diferentes propostas filogenticas elaboradas nos ltimos 30 anos. Muitos fsseis do Cretceo so classificados como eutelesteos basais por falta de conhecimento morfolgico, enquanto outros fsseis possuem classificao sistemtica controversa ou compartilham aspectos estruturais com eutelesteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertao so avaliar o monofiletismo de eutelesteos basais e recuperar relaes filogenticas de txons do Nordeste do Brasil, frica, Europa, sia e Amrica do Norte atribudos aos eutelesteos basais. Sete txons brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo eutelesteo da Bacia de Pelotas) e 14 txons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus, Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis, Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados atravs de observao direta, fotografias, desenhos e descries e submetidos a uma anlise de Sistemtica Filogentica utilizando o princpio da parcimnia. Trs espcies recentes (i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois caracteres foram selecionados e, como resultado, seis rvores igualmente parcimoniosas foram obtidas com 325 passos, ndice de consistncia (CI) de 0,2523 e ndice de reteno (RI) de 0,4309. O consenso estrito representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C. brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini), ((A. canadensis, (novo eutelesteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B. marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi), (H. operta + T. exspectatum), indicando que eutelesteos basais no formam um grupo monofiltico e que as atuais sinapomorfias propostas so insuficientes para suportar o grupo.

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O presente estudo analisou o contedo digestrio de 221 indivduos de seis espcies de peixes, do reservatrio de Ribeiro das Lajes (Pira-RJ), sendo 44 exemplares da espcie Loricariichthys castaneus, 56 de Parauchenipterus striatulus, 46 de Metynnis maculatus, 40 de Astyanax bimaculatus, 31 de Astyanax parahybae e 4 de Rhamdia quelen. O intuito foi o de estabelecer suas dietas, atravs do emprego do ndice de importncia alimentar (IAi), verificar a existncia de diferenas na alimentao entre pocas seca e chuvosa e ainda as suas relaes trficas no ambiente aqutico em questo. No foram observadas grandes alteraes da dieta das espcies estudadas entre pocas do ano. Foi evidenciada uma utilizao de recursos alimentares semelhantes entre as espcies, que puderam ser divididas em dois grupos: um composto por espcies de hbitos onvoros com tendncia a insetivoria e que empregaram recursos alctones em suas dietas, formado por A. bimaculatus, A. parahybae e P. striatulus e outro contendo L. castaneus, R. quelen e M. maculatus que apresentaram uma maior amplitude de itens ingeridos, sendo muitos itens associados ao substrato e alguns a coluna dgua. Existiu uma sobreposio alimentar entre as espcies onvoras, todavia a ampla disponibilidade de recursos alimentares passveis de serem explorados pelos peixes no reservatrio faz com que esta sobreposio no se converta em possvel competio por alimentos. Alm disso, as espcies exploraram secundariamente itens alimentares diferenciados em suas dietas.

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No presente trabalho, objetivou-se caracterizar a estratgia reprodutiva, enfatizando o investimento energtico, de duas espcies de peixe do rio Ubatiba, Maric, Rio de Janeiro: Parotocinclus maculicauda (K-estrategista) e Astyanax hastatus (r-estrategista). Foram realizadas coletas bimestrais de Junho de 2010 a Abril de 2011 totalizando 236 exemplares amostrados de A. hastatus e 234 de P. maculicauda. Para cada exemplar foram registrados os dados de comprimento padro (Cp, cm), peso total (Pt, g), peso gonadal (Pg, g), sexo e estdio de maturao. Atravs da estrutura de tamanho, observamos que as fmeas atingem maior comprimento, em relao aos machos, para as duas espcies. A relao peso/ comprimento evidenciou para ambas as espcies, crescimento alomtrico negativo (inferior a 3), demonstrando crescimento mais longelneo. Para a proporo sexual, o teste &#967;2 foi aplicado e indicou que, para as duas espcies, h significativamente mais fmeas. A distribuio sexual no ano mostrou que as fmeas se mantm em maioria durante todo o ano para P. maculicauda. Para A. hastatus este padro tambm se mantm, porm com exceo do bimestre Novembro/Dezembro, quando o nmero de machos torna-se um pouco maior. O tamanho de primeira maturao mostrou-se o mesmo para ambas as espcies (2,5 a 3,0 cm). A variao temporal da freqncia de indivduos reprodutivos e no reprodutivos juntamente com a distribuio temporal dos valores individuais de IGS mostrou que P. maculicauda se reproduz com maior intensidade nas estaes chuvosas (Setembro a Abril), reduzindo sua atividade reprodutiva de maneira significativa nas estaes secas (Maio a Agosto). J A. hastatus demonstrou regular atividade reprodutiva durante todo o ano com pequeno pico no bimestre Novembro/ Dezembro. Desova do tipo total foi registrada para Astyanax, enquanto que para Parotocinclus registrou-se desova parcelada em trs lotes. Em ambas as espcies foi observada relao inversa entre volume e a quantidade de ovcitos produzidos, com A. hastatus produzindo muitos ovcitos (fecundidade: 463 + 213 ovcitos/grama de peixe) de reduzido volume (dimetro = 800 &#956;m e volume = 0,26 mm3) e P. maculicauda produzindo nmero bem inferior (fecundidade: 47 + 13 ovcitos/grama de peixe), porm com volume superior (dimetro = 1.600 &#956;m e volume = 2,14 mm3). Com isso o valor energtico relativo tambm se mostrou superior, com A. hastaus produzindo ovcitos vitelognicos com 0,4+ 0,08 cal/unidade e P. maculicauda produzindo os mesmos ovcitos com 1,8+ 1,1 cal/unidade. Para a produo energtica total investida na produo de gametas, foi considerado o tipo de desova de cada espcie, com Astyanax investindo 50,5 + 24 calorias/grama/grama de peixe e Parotocinclus investindo 88,4 + 72,46 cal/grama/grama de peixe, porm sem diferenas significativas (Mann-Whitney; U =235,0, p=0,08), indicando, portanto que independente da estratgia adotada (r ou K), o gasto energtico na produo de ovcitos a mesma.

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No presente estudo foi avaliada a variao na dieta e na composio elementar corporal (C:N:P) de oito espcies de peixes que coocorrem em dois trechos de um riacho. Alm disso, foram investigadas as diferenas na demanda e excreo de nutrientes por duas espcies de Loricariidae, sendo uma nativa (Hypostomus punctatus) e a outra no nativa (Parotocinclus maculicauda). As coletas foram realizadas no rio Ubatiba, atravs de pesca eltrica em diferentes meses entre os anos de 2010 e 2012. A partir da anlise alimentar, observamos que as espcies apresentaram variao na dieta entre as localidades, com exceo das duas espcies de Characidium. Apesar destas variaes, o presente estudo corroborou a hiptese de homeostase estequiomtrica corporal. A exceo foi a espcie Hoplias malabaricus que apresentou variao na concentrao elementar corporal e alto desbalano alimentar entre as localidades, sendo as diferenas mais acentuadas na rea aberta. Analisando as diferenas na demanda nutricional dos Loricariidae verificamos uma maior concentrao corporal de carbono e nitrognio para a espcie nativa e maior de fsforo na espcie no nativa, sendo essa diferena confirmada por um maior consumo de fsforo pela espcie no nativa. A anlise da excreo revelou que a espcie nativa excreta mais nitrognio e fsforo que a no nativa. Sendo assim, os resultados sugerem que a espcie no nativa apresenta uma requisio de fsforo maior do que a nativa. Logo, ambientes com altas concentraes de nutrientes, tal como o riacho estudado, podem favorecer o estabelecimento desta espcie

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O declnio hormonal masculino relacionado ao envelhecimento tem sido cada vez mais objeto da medicina, em especial da urologia. Nos ltimos anos, pode-se observar a promoo e divulgao da categoria diagnstica DAEM (Distrbio Andrognico do Envelhecimento Masculino) por essa especialidade mdica, tanto na esfera leiga quanto na mdico-cientfica. A hiptese deste trabalho a de que existe uma relao entre a classe mdico-cientfica e a indstria farmacutica no processo de desenvolvimento, promoo e divulgao de categorias e terminologias diagnsticas empregadas para caracterizar o declnio hormonal masculino relacionado ao envelhecimento. Assim, foi objetivo deste estudo caracterizar o modo como definido e tratado tal declnio, nos sites de laboratrios farmacuticos e associaes mdico-cientficas, analisando o processo de medicalizao da sexualidade e do envelhecimento masculinos. Com a finalidade de realizar tal objetivo, foi feito um levantamento dos sites de laboratrios farmacuticos que comercializam medicamentos para a sade sexual masculina. Delimitamos a busca nos problemas de sade disfuno ertil e declnio hormonal masculino relacionado ao envelhecimento. Considerou-se relevante a pesquisa dos sites de laboratrios que comercializam medicamentos para disfuno ertil porque tal problema, referente esfera sexual masculina, um dos sintomas mais enfatizados do declnio hormonal masculino relacionado ao envelhecimento, nos discursos mdico-cientficos. A coleta de dados foi feita por meio da busca de material relacionado ao tema pesquisado, nas seguintes sees dos sites: Sade Masculina, Sade do Homem, Sade Sexual, Sade Sexual Masculina, Urologia, Sade Urolgica, Endocrinologia, Andrologia. Em seguida, caracterizou-se o material textual encontrado em cada site pesquisado, com o auxlio do software Openlogos, gerenciador de dados textuais, utilitrio para organizar e recuperar informaes de textos no estruturados. Em relao s imagens encontradas foi preparado um roteiro, buscando descrever as personagens, gestos, smbolos, aes e movimentos nelas observados. Quanto ao nico vdeo encontrado, transcreveu-se toda mensagem falada, com posterior destaque e listagem de algumas expresses e classes gramaticais encontradas nos discursos. Alm disso, foram observados e analisados detalhes, como diferenas de entonao de voz, imagens veiculadas aos discursos, postura, aes e gestos dos locutores. Finalmente, procedeu-se a sistematizao das inferncias sobre as ideias subjacentes aos argumentos apresentados sobre o declnio hormonal masculino relacionado ao envelhecimento, nos sites pesquisados. Aps a anlise de contedo de todo material encontrado pde-se observar que esse declnio tem sido promovido atravs de uma relao de parceria entre a esfera mdico-cientfica e a indstria farmacutica, em que a terapia de reposio hormonal (TRH) com testosterona apresentada no s como soluo para esse problema, mas tambm como um meio para se recuperar a felicidade, a produtividade, a qualidade de vida e o bem-estar perdidos.

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Quando as esterases acetilcolinesterase (AChE), butirilcolinesterase (BChE) e carboxilesterase (CarbE) hidrolisam steres de fosfato seus stios ativos sofrem fosfatao inibitria. Por isto, tal fosfatao pode proteger seres vivos contra o espalhamento de xenobiticos organofosforados dentro de seus corpos, j que estas enzimas tm a capacidade de captar molculas de pesticidas organofosforados estequiometricamente. Os organismos terrestres vivem em um ambiente com mais oxignio do que os organismos aquticos. Na gua, quando o nvel de oxignio atinge aproximadamente 2,6 mg/L o ambiente est em hipoxia. Este fenmeno afeta ecossistemas aquticos, uma vez que muitos organismos no conseguem se adaptar baixa do oxignio. Estudamos peixes em hipoxia e hiperoxia para entender melhor a bioqumica do funcionamento de suas enzimas captadoras de organofosforados quando eles esto expostos s variaes fsico-qumicas de seus habitats. Dois grupos de no mnimo seis pacus (Piaractus mesopotamicus), seis peixes dourados (Carassius auratus auratus), seis tilpias (Oreochromis niloticus niloticus), seis piavussus (Leporinus macrocephalus), seis apaiaris (Astronotus ocellatus), ou seis carpas (Cyprinus carpio carpio) foram aclimatados temperatura ambiente em dois aqurios de 250 L. No primeiro aqurio, pelo menos trs animais ensaio de cada espcie sofreram hipoxia por diminuio da concentrao de oxignio at 0,5 mg/L atravs de borbulhamento de nitrognio na gua. Quando estes animais atingiram a hipoxia foram mantidos a 0,5 mg/L de oxignio por 6, 8, 24 ou, no mximo, por 42 horas. Trs peixes controle de cada espcie foram mantidos em normoxia (4,5 at 7,0 mg/L de oxignio). Aps estes tempos houve a retirada de cerca de 3,5 mL de sangue e dos fgados. Depois de coagular, o sangue foi centrifugado para retirada do soro sobrenadante, que foi usado como amostra para ensaios das esterases. Os fgados foram armazenados em freezer a -70 C e, no momento do ensaio, homogeneizados e centrifugados para obter as fraes citoslica e microssomal. As atividades das esterases foram ensaiadas em espectrofotmetro com os substratos acetiltiocolina, butiriltiocolina ou p-nitrofenilacetato. As atividades sobre p-nitrofenilacetato (CarbE) do soro e do fgado sofreram queda em todos os exemplares das espcies submetidos hipoxia. Tipicamente, esta atividade caiu cerca de 50% nos soros de pacus mantidos por 42 h sob concentraes de oxignio abaixo de 1,0 mg/L. O tempo para que ocorresse a queda desta atividade enzimtica variou de espcie para espcie.

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Este trabalho apresenta uma anlise cienciomtrica dos estudos sobre movimentos longitudinais de peixes, publicados no mundo entre 2000 e 2010, pondo em vista o cenrio geral dos trabalhos desenvolvidos sobre o tema. Alm disso, examina os padres de movimento longitudinal das espcies de peixes de um riacho costeiro de Mata Atlntica, o rio Ubatiba (Maric-RJ), e analisa a disperso, distribuio e variao na densidade de uma espcie introduzida nesse riacho, verificando se houve impacto dessa introduo sobre uma espcie nativa. Os 525 artigos analisados na cienciometria foram obtidos atravs de uma busca realizada na base de dados Web of Science. Observou-se o aumento no nmero publicaes sobre movimentos de peixes. A maior parte dos estudos foi desenvolvida nos EUA. Os ecossistemas mais pesquisados foram rios e riachos e 464 trabalhos analisaram os movimentos a partir do mtodo de marcao, onde a telemetria foi destacadamente a tcnica mais utilizada. A famlia Salmonidae foi o alvo da maioria dos estudos sobre deslocamento. Para identificar os padres de movimento da comunidade de peixes do rio Ubatiba, experimentos de marcao-recaptura foram realizados em quatro pontos amostrais diferentes no riacho, entre junho de 2011 e abril de 2012. Um total de 1270 exemplares, entre 10 espcies estudadas, foram coletados atravs de pesca eltrica, identificados, medidos, marcados com implante intra-drmico de elastmeros coloridos (VIE) e devolvidos no mesmo trecho onde foram coletados. Foram observados movimentos de curta e longa distncia. As espcies que percorreram maiores distncias foram A. tajasica e Characidium sp.. Na estao chuvosa, os peixes tendem a se movimentar mais em direo montante e a percorrer maiores distncias. A espcie introduzida P. maculicauda, foi registrada pela primeira vez no rio Ubatiba, em julho de 1999, no ponto amostral mais baixo do riacho, com baixa densidade. Observou-se que ao longo dos anos a espcie introduzida se dispersou, colonizando pontos mais altos do riacho. Alm disso, verificou-se uma correlao negativa entre as densidades da espcie introduzida e da espcie nativa H. punctatus

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No presente estudo foi avaliada (i) a estrutura das assembleias de peixes de igaraps de terra-firme ao longo do contnuo fluvial do rio Machado, na bacia do rio Amazonas, (ii) os efeitos de alteraes ambientais sobre as assembleias de peixes de igaraps atravs de comparaes entre reas ntegras (em uma Unidade de conservao) e alteradas por ao antrpica na bacia hidrogrfica do rio Machado, e (iii) a organizao espacial das assembleias de peixes de tributrios de baixa ordem na bacia do rio Machado atravs da avaliao dos padres de co-ocorrncia das espcies, identificando os possveis fatores estruturadores dessas assembleias e atravs de uma Anlise de Parcimnia de Endemismo (PAE). As amostragens foram realizadas entre os meses de agosto e setembro de 2011, junho e agosto de 2012 e julho de 2013, totalizando 81 igaraps. Os peixes foram coletados durante uma hora em um trecho de 80 metros, com o auxilio de uma rede de mo (picar) e um pu. Para o captulo 1, um maior nmero de indivduos e espcies foram encontradas no trecho baixo quando comparado o trecho alto da bacia. Todavia, somente foram encontradas diferenas significativas entre o trecho alto e os trechos mdio e baixo. Assim, rejeitamos nossa hiptese de diferenas entre os trechos analisados, onde espervamos que a riqueza e abundncia de espcies de igaraps aumentaria no gradiente longitudinal cabeceira-foz do rio Machado. Contudo, apesar da no confirmao da hiptese, um padro de adio e substituio de espcies foi observado do trecho alto para o mdio, e um padro de substituio de espcies foi observado do trecho mdio para o baixo. Referente ao captulo 2, apontamos que apesar da rea desflorestada no apresentar diferenas marcantes na riqueza de espcies e abundncia, quando comparada com a rea com igaraps conservados, esta (rea desflorestada) apresentou elevada similaridade a nvel composicional entre os igaraps amostrados (menor diversidade beta), diferentemente dos igaraps localizados na Rebio, que apresentaram maior nmero de espcies com hbitos mais especializados. Igaraps desflorestados apresentaram homogeneizao da sua ictiofauna em comparao com igaraps providos de mata ripria, refletindo a maior homogeneizao estrutural encontrada em igaraps com baixo percentual de cobertura vegetal. Dessa forma, a retirada da cobertura vegetal em igaraps com comunidades mais diversificads e especializadas, como os da Rebio Jaru, promoveria a homogeneizao das espcies acarretando a perda destas, assim como a substituio destas por espcies tolerantes a condies ambientais comuns a ambientes alterados. Para o captulo 3, embora no tenhamos encontrado reas de endemismo na bacia analisada, apontamos que a influncia da estrutura fsica dos igaraps sobre a composio de espcies o principal fator modulador da estruturao da assembleia de peixes. Todavia, tal fator no se aplica a estruturao da assembleia baseada na coocorrncia de espcies, haja vista que, a anlise de toda a bacia com diferentes nveis de uso de solo, apresentou um padro organizacional no aleatrio

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A compreenso sobre a estrutura e funcionamento das comunidades biolgicas uma das principais questes das teorias ecolgicas e principalmente no contexto de diversidade funcional, j que os atributos das espcies influenciam fortemente a distribuio e o papel que os organismos desempenham nos ecossistemas. Neste trabalho, tivemos como objetivo avaliar a variabilidade intraespecfica e interespecfica dos atributos ecolgicos em duas assembleias de peixes localizadas em riachos sujeitos a diferentes condies fsicas. A variao na utilizao dos recursos, seja entre indivduos e/ou entre espcies pode nos ajudar a compreender as interaes biticas e a estrutura das populaes e comunidades de peixes. Os atributos referentes a morfologia, dieta, uso do habitat e alguns aspectos comportamentais foram avaliados e suas variaes foram testadas a partir dos valores individuais. As coletas foram realizadas em dois riachos tropicais, sendo um localizado no ambiente da Mata Atlntica e o outro, no ambiente do semirido brasileiro. Alm das anlises empricas, uma reviso bibliogrfica sobre o tema e uma possvel composio funcional dos grupos de peixes de riacho foram descritas no captulo 1 da presente tese. Nos captulos 2 e 3, foram testadas as hipteses de que existe alta variabilidade intraespecfica em relao aos atributos ecolgicos dos peixes e que esta variabilidade influenciada pela alta disponibilidade de recursos, enquanto no captulo 4, a variao entre os indivduos foi testada em relao a aspectos comportamentais. Nossos resultados revelaram que, de fato, a variao intraespecfica foi alta em ambas as assembleias, porm na assembleia do semirido, esta variabilidade foi maior. Este resultado pode estar relacionado a alta disponibilidade de recursos espaciais encontrada nesta localidade. A morfologia e a dieta apresentaram correlao significativa, porm foi fraca em ambas as assembleias, demonstrando assim a importncia de mensurar esses dois aspectos da biodiversidade dos peixes. Os resultados relacionados ao uso do habitat tambm apresentaram alta variabilidade entre os indivduos e entre as espcies nos dois riachos em estudo. A assembleia do semirido apresentou maior variabilidade fsica com potenciais microambientes formados por bancos de macrfitas a serem explorados pelos organismos, permitindo assim, o uso diferenciado e a escolha individual por diferentes recursos espaciais. A variabilidade individual tambm foi encontrada no comportamento social de duas espcies desta assembleia, onde houve formao de cardumes compostos por indivduos maiores nas extremidades com maior capacidade de fuga na relao presa-predador. Neste sentido, a alta variao intraespecfica para diversos aspectos funcionais avaliados neste trabalho evidencia ainda mais a importncia de mensurar as caractersticas ecolgicas dos peixes a partir de valores individuais. Adicionalmente, a partir desta ferramenta, podemos compreender melhor a complementaridade da especializao e originalidade ecolgica dos indivduos e finalmente, sugerir de que forma os atributos funcionais dos organismos influenciam a estrutura das populaes e comunidades de peixes de riachos tropicais

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O oxignio importante no s por sua participao no metabolismo energtico, mas tambm por sua converso em derivados parcialmente reduzidos, as espcies reativas de oxignio (ERO). ERO participam de funes importantes em diversas vias do metabolismo, entretanto, em concentraes desequilibradamente elevadas deflagram a peroxidao lipdica, processo deletrio que forma aldedos txicos, como o 4-hidroxi-2-nonenal (4-HNE). A manuteno de concentraes no deletrias das ERO realizada por molculas componentes do sistema antioxidante. Peixes podem ser expostos a grandes variaes das concentraes de oxignio, o que provoca ciclos oxidantes. A maioria dos estudos usa fgado e rim para avaliar estresse oxidante por meio de ensaios das atividades antioxidantes, o que requer o sacrifcio dos animais. Contudo, o sangue sofre efeitos das ERO e avaliaes no sangue podem permitir o estudo de antioxidantes no mesmo animal, sem a necessidade de sacrifcio. Em consequncia, foram nossos objetivos estabelecer uma tcnica de cateterismo branquial em peixes, a padronizao dos ensaios e a avaliao em sangue de componentes do sistema antioxidante de duas espcies de telesteos em diferentes tenses de oxignio. Pacus e tilpias foram avaliados em 6,0 mg de O2.L-1 e em hipoxia a 0,5 mg de O2.L-1 por 42 horas . Para os ensaios de hiperoxia os animais foram avaliados em 6,0 mg de O2.L-1, depois de 6 horas em 9,5 mg de O2.L-1 e depois de 30 horas de recuperao a 6,0 mg de O2.L-1. A utilizao de materiais para o cateterismo de humanos permitiu a implantao de um acesso branquial. Infelizmente, houve formao de trombo aps 24 horas. Mesmo assim, a observao de fluxo sanguneo no interior da cnula e a sobrevida dos animais testados, confirmam a viabilidade da tcnica. Verificamos em sangue uma maior atividade da enzima glutationa S-transferase (GST) sobre o 4-HNE em relao ao 1-cloro-2-dinitrobenzeno (CDNB). Isto reflete a importncia de avaliaes de atividade de enzimas, como a GST, sobre substratos endgenos. As respostas enzimticas de tilpias mostraram-se mais sensveis que as dos pacus quando comparadas em diferentes tenses de oxignio.

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Sabendo que os peixes so bioacumuladores de contaminantes do ambiente aqutico e com isso representam riscos para seus consumidores, podendo ampliar tal poluentes para a cadeia trfica, este estudo tem por objetivo determinar os nveis de cdmio e chumbo presentes na espcie de peixe Acar (Geophagus brasiliensis), tradicional do consumo da populao ribeirinha, devido a grande quantidade de indivduos na regio industrial do Sul Fluminense, no rio Paraba do Sul, do estado do Rio Janeiro, alm de comparar as faixas de concentrao destes elementos-trao com dados estabelecidos pela ANVISA, utilizando estes peixes como bioindicadores das regies estudadas. Os peixes foram capturados ao longo do rio Paraba do Sul, nos municpios de Pinheiral, Barra Mansa e Volta Redonda. A identificao e quantificao dos metaisforam realizados, por um sistema de pr-concentrao, baseado na adsoro de metais por uma resina quelante (chelex100) acoplada em linhacom um espectrmetro de absoro atmica com chama (FAAS). O mtodo de pr-concentrao permitiu a deteco de cdmio em nveis maiores que ao limite de deteco do FAAS e quando comparados com os valores estabelecidos pela ANVISA, indicou que o peixe estaria imprprio para o consumo humano. Nas anlises de pr-concentrao para chumbo, no houve sinal expressivo a ser comparado, apresentando somente sinais de rudo do equipamento. O cdmio e o chumbo foram escolhidos para anlise uma vez que so regulamentados como contaminantes inorgnicos pela ANVISA e no foi encontrado na literatura nenhum dado sobre esses metais em Geophagus brasiliensis

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Catch composition and bathymetric distribution of demersal fish caught along the coast of Mozambique between parallels 16 degree 20' and 19 degree 30' S at depths of 11 to 180 metres are given. The shrimp by-catch was also studied.