985 resultados para Hanseníase Diagnóstico Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A epidemiologia da hanseníase tem demonstrado a utilizao de ferramentas clnicas, moleculares e imunolgicas, para o mapeamento dos principais focos de ocorrncia da doenas e de reas de alto risco de adoecimento. Programas de controle da hanseníase, doena de longo perodo de incubao, em que os contatos so os principais grupos de risco, devem estabelecer todos os procedimentos disponveis para o controle desse agravo. Objetiva-se estudar aspectos epidemiolgicos clnicos e imunolgicos da hanseníase em municpio hiperendmico do Maranho. Estudo de epidemiolgico descritivo, realizado com 599 contatos, entre outubro de 2009 a outubro de 2011, no Servio de Dermatologia no ambulatrio do Hospital Universitrio da Universidade Federal do Maranho unidade Presidente Dutra So Lus - MA. Foi observado que a maioria dos contatos foi do gnero feminino com 57,17%, a faixa etria predominante acima de 15 anos, ou seja, (64,59%) com maior frequncia na faixa de 20 a 59 anos, idade adulta e produtiva e o tipo de convvio predominante o intradomiciliar com 74,95%, a forma clnica foi HT (30,00%), a classificao operacional mais frequente foi a MB com 61,90% do gnero feminino; a maioria apresentou somente uma cicatriz vacinal pela BCG, destacou-se o gnero masculino com 63,00%. O teste Elisa apresentou percentual de 63,50% e o ML-Flow 64,00%. Considerando o resultado dos testes Elisa e ML-FLOW sugere-se a utilizao das tcnicas imunolgicas como ferramentas necessrias para o diagnóstico precoce, controle e vigilncia dos contatos como forma de interromper a cadeia de transmisso da hanseníase na cidade pesquisada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A hanseníase infeco granulomatosa crnica causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. doena de alta contagiosidade e baixa morbidade. Acredita-se que a sua transmisso ocorra pelo contato ntimo e prolongado de indivduo suscetvel com paciente bacilfero, atravs da inalao de bacilos. A melhor forma de cessar a transmisso da doena diagnosticar e tratar precocemente os casos. Esta reviso da literatura visa fornecer ao profissional de sade subsdios que facilitem o seu desempenho no manuseio da hanseníase, contribuindo, assim, para a eliminao de fontes de infeco e preveno de sequelas.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

A hanseníase uma doena infecciosa com caractersticas nicas, dentre elas o fato de atingir intensamente a inervao da pele e seus anexos. Entremeando estes anexos, est a microcirculao cutnea, que a principio tambm tem sua inervao comprometida. Vrios artigos apontam para alteraes de disautonomiamicrocirculatria. O presente estudo se prope a avaliar a microcirculao cutnea na hanseníase tuberculide. Utilizamos a videomicroscopia de campo escuro (Microscan), a anlise de Fourier do sinal do laser Doppler para estudo da vasomotricidade e o laser Doppler fluxometria associado iontoforese de substncias vasoativas (acetilcolina e nitroprussiato de sdio) para avaliao da reatividade vascular. Sete pacientes portadores de hanseníase tuberculide, sem outras co-morbidades que pudessem alterar os parmetros microcirculatrios, foram avaliados pelos mtodos descritos e seus resultados foram comparados, com controles realizados nos prprios pacientes em rea contralateral com pele s. Em relao vasomotricidade foi observada alterao estatisticamente significativa entre os grupos, apenas no componente endotelial. Em relao iontoforese de substncias vasoativas no se constatou diferenas entre as manchas e os controles. No Microscan, observamos as maiores alteraes. Os resultados apresentados sugerem que, provavelmente devido alterao inervatria decorrente da hanseníase tuberculide, estes pacientes apresentam uma alterao quantitativa de vasos e tambm da reatividade vascular da microcirculao cutnea.

Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Tese de doutoramento, Qumica (Qumica Inorgnica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Cincias, 2015

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A acromegalia uma doena multissistmica decorrente da hipersecreo do hormnio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I), o que resulta no crescimento somtico exagerado e alteraes nas propores corporais, estando associada considervel aumento da morbidade e mortalidade. Estima-se ainda que os problemas respiratrios contribuam com 25% de todas as mortes encontradas neste grupo de pacientes. Diferenas metodolgicas entre os diversos estudos levaram ao surgimento de dados inconsistentes sobre o papel do crescimento alveolar no desenvolvimento do aumento do volume pulmonar em acromeglicos, o que refora a importncia de novos trabalhos e outras abordagens sobre o tema. Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento tecnolgico, os mtodos de imagem propostos em alguns estudos foram substitudos por outros mais sensveis como a tomografia computadorizada (TC) multislice (Q-MDCT) que garante adequada mensurao do volume pulmonar, o que proporciona diferentes tipos de comparao e anlise e, ainda, permite o estudo anatmico do trax e vias pulmonares. Nossos objetivos foram identificar os principais achados da tomografia computadorizada (TC) em pacientes acromeglicos, determinar por meio da TC de trax o volume pulmonar e comparar os achados da densitometria pulmonar com os da funo pulmonar entre pacientes acromeglicos com doena ativa e doena controlada e, secundariamente, correlacionar estes achados. Foi realizado um estudo transversal com 29 portadores de acromegalia que tiveram diagnóstico da acromegalia suspeitado por caractersticas clnicas e confirmado por nveis elevados de GH no suprimido ou com nveis de IGF-I acima do limite normal. Posteriormente, os pacientes foram subdivididos nos grupos doena ativa(11 indivduos) e doena controlada(18 indivduos), segundo os nveis sricos de IGF-I. Houve ainda um grupo controle (17 indivduos) em que os pacientes, aps j terem realizado TC de trax por alguma razo, foram convidados realizar os testes de funo pulmonar. A Q-MDCT e os testes de funo pulmonar apresentaram excelente correlao: o volume total do pulmo (VTP) medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com a capacidade pulmonar total (rs=0,742, p=0,0001), enquanto VTP medido na TC expiratria apresentou correlao significante com a capacidade residual funcional (rs=0,606, p=0,0005). Os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentaram pulmes mais pesados em relao aos controles [885 (723994) vs. 696 (599769) g, p=0.017]. Os pacientes com acromegalia ativa tambm apresentaram maiores quantidades de compartimentos pobremente aerados em relao aos outros dois grupos, sendo esta diferena observada em %VTP [3,25 (2,553,46) vs. 2,24 (1,702,56) vs. 1,70 (1,452,15), p = 0,001] e g [82,6 (75,4 100,2) vs. 63,9 (49,180,3) vs. 54,2 (42,259,2), p = 0,0001]. O compartimento pobremente aerado medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com os nveis de GH e IGF (rs=0,407, p=0,029; rs=0,467, p=0,011, respectivamente). Em concluso, a Q-MDCT mostra que os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentam pulmes mais pesados e maiores quantidades de compartimentos no aerados e pobremente aerados. H relaes entre os achados da densitovolumetria pulmonar e os parmetros dos testes de funo pulmonar na acromegalia.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Uma vez que <i>C. pseudotuberculosis</i> o agente etiolgico de processos infecciosos em animais caprinos e ovinos e que tambm pode ser isolado de processos infecciosos em seres humanos as investigaes direcionadas para a espcie em questo so necessrias, visto que a escassez de dados epidemiolgicos e de conhecimento relativo ao comportamento do microrganismo em hospedeiros animais e humanos em nosso pas dificulta o diagnóstico laboratorial da espcie, semelhana do observado com outra espcie de transmisso zoontica, o <i>C. ulcerans</i>. Uma preocupao adicional o fato da espcie em questo tambm ser capaz de albergar bacterifagos codificadores da toxina diftrica, representando uma ameaa circulao dos bacterifagos. Assim, o presente estudo tem como objetivo geral analisar as caractersticas fenotpicas e genotpicas de amostras de <i>C. pseudotuberculosis</i>. Neste sentido, foram propostos os seguintes objetivos: Avaliar as caractersticas bioqumicas das amostras atravs de testes bioqumicos convencionais; avaliar as caractersticas bioqumicas das amostras utilizando o sistema semi-automatizado API Coryne; diferenciar amostras de <i>C. pseudotuberculosis</i> de </i>C. ulcerans</i> utilizando a tcnica de PCR multiplex; pesquisar a presena de gene tox. Os resultados demonstraram que amostras de <i>C. diphtheriae</i>, <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i> podem ser caracterizadas por mtodos bioqumicos convencionais e por taxonomia numrica (API Coryne System). <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i>, com potencial de circulao zoontica, da mesma forma que <i>C. diphtheriae</i> so capazes de albergar o gene da toxina diftrica. A reao m-PCR foi capaz de discernir as amostras de <i>C. diphtheriae</i>, <i>C. ulcerans</i> e <i>C. pseudotuberculosis</i> e ainda definir o potencial das amostras em produzir a toxina diftrica. Os dados enfatizam a necessidade da tcnica multiplex PCR para o diagnostico e para o controle de espcies associadas a quadros de difteria em populaes humana.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

O diagnóstico precoce e o tratamento so imprescindveis para o controle da hanseníase, pois visam eliminar o mais precocemente possvel as fontes de transmisso. O principal critrio de cura da doena o tempo de tratamento, relacionado s doses fixas da poliquimioterapia. O tempo de tratamento dos pacientes multibacilares foi reduzido de 24 para 12 doses em at 18 meses em 1998. Os objetivos desta tese foram: avaliar a deteco de casos de hanseníase entre os contatos dos pacientes e avaliar fatores de risco associados piora das incapacidades fsicas nos pacientes aps a alta do tratamento poliquimioterpico com as 12 doses mensais. Dois artigos foram elaborados. O primeiro artigo avaliou caractersticas dos pacientes com hanseníase e de seus contatos associadas ao risco de adoecimento entre os contatos. O segundo artigo avaliou fatores de risco relacionados piora das incapacidades fsicas dos pacientes com hanseníase multibacilar, submetidos ao tratamento com 12 doses fixas da poliquimioterapia. Os resultados mostraram que o risco para hanseníase, relacionado aos contatos foi o tipo de convivncia com o caso ndice. Entre os fatores dos casos ndices, a carga bacilar foi o nico associado ao adoecimento dos contatos. Alm desses fatores, os contatos que apresentam relao de consanginidade com o caso ndice e os contatos dos pacientes com menor nvel de escolaridade mostraram maior chance de se apresentarem doentes no momento do diagnóstico do caso ndice. A cicatriz BGC e a vacina recebida aps o diagnóstico do caso ndice contriburam independentemente como fatores de proteo. A neuropatia piorou em 40% dos pacientes durante o perodo de 10 anos aps a alta do tratamento. Esta piora foi associada presena de incapacidades fsicas e ao nmero de leses cutneas no momento do diagnóstico assim como presena de neurite durante o acompanhamento.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

A hanseníase, uma doena conhecida por suas leses de pele anestsicas, a principal causa de neuropatia perifrica nos pases endmicos. Os episdios reacionais so classicamente conhecidos por promover piora da funo nervosa atravs das chamadas neurites que variam de quadros exuberantes a assintomticos. Estas caractersticas da neuropatia tornam o diagnóstico precoce excepcionalmente desafiador assim como a necessidade de se intervir para se prevenir leses permanentes nos nervos. Este estudo clnico, prospectivo, foi realizado selecionando-se pacientes com hanseníase, independente da forma clnica, no Ambulatrio Souza Araujo, Fiocruz, Rio de Janeiro, que apresentavam episdios reacionais. O objetivo foi estudar o perfil neurolgico clnico, eletroneurofisiolgico e por imagem do nervo antes e aps o tratamento das reaes. Foram avaliados vinte e cinco pacientes levando-se em conta: exame neurolgico, avaliao fisioterpica, estudo de conduo nervosa, avaliao de espessura e ecogenicidade nervosa pelo mtodo ultrassonogrfico, fluxometria por laser Doppler e teste quantitativo da sensibilidade durante e um ano aps o tratamento da reao. Estes pacientes foram divididos em trs grupos: oito pacientes com neurite aguda, nove pacientes com neurite silenciosa e oito pacientes com reao cutnea sem neurite. Nos pacientes com episdios reacionais, observou-se predomnio do sexo masculino (60%), do grupo multibacilar (80%) e da forma clnica borderline-lepromatosa (36%). A neurite isolada foi o tipo de reao mais frequente, seguida de neurite associada reao do tipo1, seguida da neurite associada reao do tipo 2. O nervo motor mais acometido por neurite foi o fibular seguido pelo ulnar, enquanto o nervo sensitivo mais acometido foi o sural. O padro eletroneuromiogrfico caracterstico dos episdios reacionais foi a mononeurite mltipla. A ultrassonografia, a fluxometria por laser Doppler e o teste quantitativo de sensibilidade, associados clnica e ao estudo da conduo nervosa, foram tidos como exames teis para avaliao inicial e para acompanhar o tratamento dos episdios reacionais. Aps o tratamento, foi constatada melhora nos parmetros referentes funo motora, mas o mesmo no ocorreu para sensibilidade. Com esse estudo, observa-se a necessidade de acompanhamento multidiciplinar com exames especializados para os pacientes com hanseníase a fim de diagnóstico de reao e tratamento precoce evitando sequelas neurolgicas.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

A dor neuroptica uma sndrome dolorosa crnica, que ocorre muito frequentemente em pacientes com hanseníase, de difcil tratamento. Objetivou-se avaliar o efeito teraputico da S(+)-cetamina na dor neuroptica e qualidade de vida em portadores de hanseníase atendidos em ambulatrios em So Lus - MA. Estudo experimental tipo ensaio clnico, prospectivo, aleatrio, duplamente cego, controlado por placebo, com 34 pacientes distribudos aleatoriamente em um dois grupos, cetamina e placebo por trs meses e randomizados por numerao sequenciada. A dor foi avaliada por meio de escala analgica visual (EAV) nas seis visitas quinzenais (1, 2, 3, 4, 5 e 6), e pelo inventrio DN4, na visita 1 e 6, com distribuio da S(+)-cetamina e o analgsico de resgate e avaliado os efeitos adversos em cada visita. Realizou-se a coleta de 15mL de sangue para exames de segurana na visita 1 e 6 e para quantificao de citocinas plasmticas IL-1, IL-6 e TNF&#945;, nas visitas 1, 2, 4 e 6. Foi tambm, avaliada a qualidade de vida por meio do questionrio WHOQOL-Bref nas visitas 1 e 6. Os resultados demostraram predominncia do sexo feminino, idade de 18 a 29 anos, pardos, solteiros, renda de 2 a 4 salrios mnimos; e mdia de 7,782,21 anos de estudo. Na avaliao da dor pela EAV os dois grupos apresentaram uma reduo dos escores mdios de dor ao longo do tempo, e mostrou significncia estatstica p < 0,05. Entretanto no foi observada diferena estatstica para os escores de dor entre os grupos e tambm, em relao ao uso do medicamento analgsico (codena) de resgate. Houve reduo significante nos escore de DN4 no grupo placebo em relao s avaliaes iniciais e finais comparadas cetamina, ainda os escores iniciais do DN4 foram significativamente menores no grupo placebo, nas avaliaes de antes e depois do uso da S(+)-cetamina. Na avaliao da qualidade de vida nos domnios fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente, no se observou diferena estatisticamente significante entre os grupos estudados. Os valores de IL-1, IL-6 e TNF-&#945;, em quatro coletas do soro dos grupos cetamina e placebo no mostraram diferena estatisticamente significante tanto na avaliao intragrupo ao longo das visitas, como entre os grupos. Em relao aos efeitos adversos, houve um predomnio estatisticamente significante no grupo cetamina especialmente para tontura, alterao visual e outros efeitos. Conclui-se que a S(+)-cetamina por via oral na dose utilizada em pacientes com hanseníase e dor neuroptica no se mostrou superior ao placebo em relao ao efeito analgsico e no impacto na qualidade de vida.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

O diagnóstico da hanseníase neural pura baseia-se em dados clnicos e laboratoriais do paciente, incluindo a histopatologia de espcimes de bipsia de nervo e deteco de DNA de Mycobacterium leprae (M. leprae) pelo PCR. Como o exame histopatolgico e a tcnica PCR podem no ser suficientes para confirmar o diagnóstico, a imunomarcao de lipoarabinomanana (LAM) e/ou Glicolipdio fenlico 1 (PGL1) - componentes de parede celular de M. leprae foi utilizada na primeira etapa deste estudo, na tentativa de detectar qualquer presena vestigial do M. leprae em amostras de nervo sem bacilos. Alm disso, sabe-se que a leso do nervo na hanseníase pode diretamente ser induzida pelo M. leprae nos estgios iniciais da infeco, no entanto, os mecanismos imunomediados adicionam severidade ao comprometimento da funo neural em perodos sintomticos da doena. Este estudo investigou tambm a expresso imuno-histoqumica de marcadores envolvidos nos mecanismos de patogenicidade do dano ao nervo na hanseníase. Os imunomarcadores selecionados foram: quimiocinas CXCL10, CCL2, CD3, CD4, CD8, CD45RA, CD45RO, CD68, HLA-DR, e metaloproteinases 2 e 9. O estudo foi desenvolvido em espcimes de bipsias congeladas de nervo coletados de pacientes com HNP (n=23 / 6 BAAR+ e 17 BAAR - PCR +) e pacientes diagnosticados com outras neuropatias (n=5) utilizados como controle. Todas as amostras foram criosseccionadas e submetidas imunoperoxidase. Os resultados iniciais demonstraram que as 6 amostras de nervos BAAR+ so LAM+/PGL1+. J entre as 17 amostras de nervos BAAR-, 8 so LAM+ e/ou PGL1+. Nas 17 amostras de nervos BAAR-PCR+, apenas 7 tiveram resultados LAM+ e/ou PGL1+. A deteco de imunorreatividade para LAM e PGL1 nas amostras de nervo do grupo HNP contribuiu para a maior eficincia diagnstica na ausncia recursos a diagnósticos moleculares. Os resultados da segunda parte deste estudo mostraram que foram encontradas imunoreatividade para CXCL10, CCL2, MMP2 e MMP9 nos nervos da hanseníase, mas no em amostras de nervos com outras neuropatias. Alm disso, essa imunomarcao foi encontrada predominantemente em clulas de Schwann e em macrfagos da populao celular inflamatria nos nervos HNP. Os outros marcadores de ativao imunolgica foram encontrados em leuccitos (linfcitos T e macrfagos) do infiltrado inflamatrio encontrados nos nervos. A expresso de todos os marcadores, exceto CXCL10, apresentou associao com a fibrose, no entanto, apenas a CCL2, independentemente dos outros imunomarcadores, estava associada a esse excessivo depsito de matriz extracelular. Nenhuma diferena na frequncia da imunomarcao foi detectada entre os subgrupos BAAR+ e BAAR-, exceo feita apenas s clulas CD68+ e HLA-DR+, que apresentaram discreta diferena entre os grupos BAAR + e BAAR- com granuloma epitelioide. A expresso de MMP9 associada com fibrose consistente com os resultados anteriores do grupo de pesquisa. Estes resultados indicam que as quimiocinas CCL2 e CXCL10 no so determinantes para o estabelecimento das leses com ou sem bacilos nos em nervo em estgios avanados da doena, entretanto, a CCL2 est associada com o recrutamento de macrfagos e com o desenvolvimento da fibrose do nervo na leso neural da hanseníase.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Contexto e objetivo: A hanseníase caracteriza-se por ter diagnóstico eminentemente clnico, principalmente atravs da constatao de hipo ou anestesia das leses, ou seja, sem necessariamente o uso de exames adicionais, como baciloscopia e bipsia, utilizados para classificao clnica da doena. Buscou-se definir se h tendncia desvalorizao da avaliao clnica em favor do excesso de exames complementares, investigar a adequao do registro nos atendimentos da ateno bsica e compar-los com o obtido em servio de mdia complexidade. Desenho e local: Estudo transversal, de base populacional, utilizando registros de pronturios, realizado em dois mbitos de atendimentos de sade da cidade de Campinas (SP): os Centros de Sade e a assistncia dermatolgica especializada de hospital de ensino. Mtodos: Os registros foram investigados por meio da aplicao de checklist, contendo itens indispensveis ao atendimento a hansenianos. Associaes foram testadas pela prova de Goodman e ao nvel de 5% de significncia. Resultados: Foram avaliados 33 pronturios oriundos dos centros de sade e 36 do hospital, observou-se polarizao entre registros adequados e ausentes, evidenciando a presena de efeito tudo ou nada nos atendimentos; de 26 variveis, apenas em 5 (19,23%) obteve-se predomnio da avaliao do hospital sobre os centros de sade; evidenciou-se dependncia de exames complementares, solicitados em 67 dos 69 atendimentos (97,10%), para diagnóstico da doena. Concluso: Confirmou-se, neste estudo, dficit da avaliao mdica e indicao inadequada de exames adicionais. Por associar-se com excesso de solicitao de exames, a observao clnica mostrou-se incompleta, comprometendo a capacidade diagnstica dos atendimentos a hansenianos.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A tuberculose (TB) uma doena infecto-contagiosa causada pelo complexo Mycobacteruim tuberculosis. A melhor forma de preveno se baseia na deteco e na cura dos casos. Um diagnóstico acurado de TB seria essencial para a identificao e tratamento dos pacientes. O diagnóstico laboratorial recomendado baseia-se na baciloscopia e na cultura de material clnico. Novos mtodos, os quais empregam tcnica gentica baseada na amplificao e deteco do DNA bacteriano ou do RNA, visam melhorar a velocidade, sensibilidade e especificidade da deteco da bactria. O principal teste desse grupo o mtodo da reao da cadeia da polimerase (PCR). Entretanto, h discordncia na literatura quanto as dados de validade da PCR aplicada ao diagnóstico de tuberculose. O presente estudo realizou uma meta-anlise sobre o teste da PCR no diagnóstico de TB. O mtodo estatstico usado estimou efeitos do teste entre os estudos primrios. A sensibilidade e a especificidade foram calculadas de acordo com as suas definies: Sensibilidade = TPR, taxa de verdadeiros positivos e Especificidade = 1 FPR, onde FPR = taxa de falsos positivos. Calculamos os logit de TPR e FPR a soma e suas diferenas e fizemos uma back transformao aos eixos de TPR vs. FPR com posterior construo da curva SROC (Moses & Shapiro, 1993). A curva SROC representa uma estimativa da medida de acurcia do teste ndice a qual ajustada pelo ponto de corte tanto quanto pela interdependncia dos valores de sensibilidade e especificidade obtidos de cada estudo. Foram localizados 1375 artigos atravs de busca base de dados do Medline no perodo de 1988 a 2000. Considerando os critrios de elegibilidade, foram aceitos 111 artigos. A caracterizao dos estudos, a validade e a sua aplicabilidade foram apreciadas. A medida combinada de todos os estudos foi de 0,86 para a sensibilidade e 0,95 para a especificidade usando-se o mtodo de efeitos aleatrios. A PCR in-house apresentou melhor performance do que a Amplicor. O AMTD obteve os maiores valores de acurcia possivelmente devido o rRNA apresentar mltiplas cpias por clula. Diante das evidncias, a PCR se constitui num teste complementar para tuberculose devendo ter critrios prprios para a sua utilizao. No entanto, este teste no contempla os atributos requeridos para a substituio da baciloscopia na rotina diagnstica.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo se props a determinar o efeito protetor da vacinao intradrmica com BCG (bacilo e Calmette-Gurin) em contatos de pacientes de hanseníase atravs do desenho de estudo caso-controle. Selecionou-se 65 casos e 904 controles, de zero a 29 anos de idade, provenientes de uma populao base de contatos de pacientes de hanseníase residentes no Municpio e rea Metropolitana do Rio de Janeiro (rea endmica de hanseníase). De ambos os grupos obteve-se informaes quanto a exposio ao BCC (presena ou ausncia de cicatriz vacinal), idade, sexo, tipo de contato, parentesco e forma clnica do caso primrio. Informaes adicionais do caso so acessveis tais como: forma clnica, bacterioscopia, Mitsuda e grau de incapacidade. Realizou-se anlise no pareada dos dados onde a presena de cicatriz de BCG mostrou-se negativamente associada com hanseníase indicando uma eficcia protetora de 59% (95% I.C. = 29 k -77%). A anlise estratificada no revelou que as variveis idade, sexo, tipo de contato, parentesco e forma clnica do caso primrio introduziram confuso na avaliao da eficcia vacinal. Discute-se a adequao do desenho de estudo tipo caso-controle para a avaliao de eficcia vacinal em doena crnica, as implicaes dos resultados e sua importncia para a atividade de vigilncia de contatos no Programa de Controle da Hanseníase.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Periodontite e a Sndrome Metablica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doena periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnóstico de SM devem ser investigados para SM.