Avaliação da associação entre a presença de polimorfismo no gene da metaloproeinase-9 e o desenvolvimento do carcinoma espinocelular quimicamente induzido pelo DMBA na pele de camundongos hairless

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Processo oxidativo em doadores de sangue portadores de hemoglobina S e mutantes no gene HFE

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Estudo da susceptibilidade à infecção pelo HIV-1 e da progressão da AIDS em associação ao polimorfismo no gene Mbl (Lectina Ligadora de Manose)

As baixas concentrações séricas de Lecitina Ligante de Manose (MBL) estão associadas com a presença das variantes alélicas Mbl-*B, Mbl-*C e Mbl-*D, e resultam em um aumento na susceptibilidade a infecções recorrentes. No presente estudo foi investigada a associação entre o polimorfismo no gene Mbl e a susceptibilidade à infecção pelo HIV-1. Um fragmento de 349 pb do exon 1 do gene Mbl foi amplificado por PCR e, posteriormente, submetido à análise de restrição com as endonucleases BanI e MboII, para a identificação dos alelos. A avaliação de 145 pacientes soropositivos e de 99 controles mostrou a presença dos alelos Mbl-*A, Mbl-*B e Mbl-*D, cujas freqüências foram de 69%, 22% e 9% no grupo de pacientes e de 70,2%, 13,6% e 16,2% entre os controles. A análise das freqüências genotípicas mostrou uma maior prevalência dos genótipos com a variante alélica Mbl-*B entre os pacientes soropositivos quando comparadas à do grupo controle. Ademais, o genótipo B/B foi seis vezes mais freqüente no grupo de pacientes infectados (χ²=4,042; p=0,044). A média da carga viral plasmática foi menor nos pacientes HIV-1 soropositivos, portadores do alelo Mbl-*A, quando comparado aos pacientes soropositivos apresentando a variante alélica Mbl-*B (5.821 cópias/mL x 52.253 cópias/mL; p= 0,05). Ademais os pacientes portadores do alelo Mbl-*A apresentaram uma significativa redução da viremia plasmática (p<0,001), o que não foi observado para os portadores da variante Mbl-*B (p=0,999). Esses resultados sugerem a importância do polimorfismo no gene Mbl na evolução clínica do paciente infectado pelo HIV-1 e que a identificação do perfil genético do gene Mbl, em portadores da infecção pelo HIV-1, pode ser importante na avaliação da evolução e do prognóstico da doença.

Investigação do polimorfismo do exon - 1 do gene MBL (Mannose-Binding Lectin) em pacientes portadores de tuberculose

A lectina ligante de manose (MBL) é uma proteína considerada de fase aguda com importante papel na primeira linha de defesa do sistema imune inato, cujos níveis séricos são determinados geneticamente. A MBL ativa a via da lectina do complemento, além de mediar a opsonização e fagocitose de microrganismos. Vários estudos associam os níveis séricos de MBL à suscetibilidade ou resistência a agentes infecciosos entre eles o Mycobacterium tuberculosis, agente causador da tuberculose humana. Neste estudo, com o objetivo de avaliar a ocorrência de uma possível associação entre os polimorfismos e a tuberculose, avaliamos as freqüências das mutações no éxon 1 do gene MBL em um grupo de 167 pacientes com tuberculose, subdivididos em 3 grupos: pacientes com tuberculose pulmonar, pacientes com tuberculose extrapulmonar, pacientes com tuberculose multirresistente a drogas, e grupo controle com 159 profissionais da saúde, negativos para tuberculose. A identificação dos alelos MBL *A, *B, *C e *D foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase, utilizando seqüências de iniciadores específicos e posterior digestão enzimática. As análises das freqüências alélicas e genotípicas do éxon 1 não mostraram qualquer diferença significativa entre pacientes com tuberculose e grupo controle (p>0,05). Não foram observadas associações significativas entre os grupos de tuberculose pulmonar, extrapulmonar e tuberculose multirresistente a drogas, quando relacionados entre si e ao grupo controle. Os dados obtidos em nosso estudo não demonstraram evidencias de qualquer influência das variações do éxon 1 do gene MBL na tuberculose ativa, sugerindo que os polimorfismos nessa região do gene não tem nenhuma influencia na susceptibilidade à tuberculose.

Investigação da funcionalidade de haplótipos no gene Interleucina 4

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Characterization of Opsin Gene Alleles Affecting Color Vision in a Wild Population of Titi Monkeys (Callicebus brunneus)

The color vision of most platyrrhine primates is determined by alleles at the polymorphic X-linked locus coding for the opsin responsible for the middle- to long-wavelength (M/L) cone photopigment. Females who are heterozygous at the locus have trichromatic vision, whereas homozygous females and all males are dichromatic. This study characterized the opsin alleles in a wild population of the socially monogamous platyrrhine monkey Callicebus brunneus (the brown titi monkey), a primate that an earlier study suggests may possess an unusual number of alleles at this locus and thus may be a subject of special interest in the study of primate color vision. Direct sequencing of regions of the M/L opsin gene using feces-, blood-, and saliva-derived DNA obtained from 14 individuals yielded evidence for the presence of three functionally distinct alleles, corresponding to the most common M/L photopigment variants inferred from a physiological study of cone spectral sensitivity in captive Callicebus. Am. J. Primatol. 73:189-196, 2011. (C) 2010 Wiley-Liss, Inc.

Investigation of the low-density lipoprotein receptor gene and cholesterol as a risk factor for migraine

The Low-Density Lipoprotein Receptor (LDLR) gene is a cell surface receptor that plays an important role in cholesterol homeostasis. We investigated the (TA)n polymorphism in exon 18 of the LDLR gene on chromosome 19p13.2 performing an association analysis in 244 typical migraine-affected patients, 151 suffering from migraine with aura (MA), 96 with migraine without aura (MO) and 244 unaffected controls. The populations consisted of Caucasians only, and controls were age- and sex-matched. The results showed no significant difference between groups for allele frequency distributions of the (TA)n polymorphism even after separation of the migraine-affected individuals into subgroups of MA and MO affected patients. This is in contradiction to Mochi et al. [Mochi M, Cevoli S, Cortelli P, Pierangeli G, Scapoli C, Soriani S, Montagna P. Investigation of an LDLR gene polymorphism (19p13.2) in susceptibility to migrane without aura. J Neurol Sci 2003; 213 (1-2): 7-10.] who found a positive association of this variant with MO. Our study discusses possible differences between the two studies and extends this research by investigating circulating cholesterol levels in a migraine-affected population. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.

Cytokine gene polymorphisms in idiopathic pulmonary fibrosis

Pro- and anti-fibrotic cytokine gene polymorphisms may affect expression of idiopathic pulmonary fibrosis (IPF). The aims of the present case-control study were to examine polymorphisms in the IL-6, transforming growth factor (TGF)-beta1, tumour necrosis factor (TNF)-alpha and interleukin-1 (IL-1)Ra genes in patients with IPF (n=22)-compared to healthy controls (n=140). Genotyping was performed on DNA extracted from peripheral blood lymphocytes, using polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism with gene polymorphisms determined according to-published techniques. The following sites were examined: (i) IL-1Ra*1-5 (86 bp variable tandem repeat intron 2), (ii) IL-6 (-174G>C), (iii) TNF-alpha (-308G>A) and (iv) TGF-beta1 (Arg25Pro). The TNF-alpha (-308 A) allele was over-represented in the IPF (p(corr)=0.004) group compared to controls. Risk of IPF was significant for heterozygotes for: (i) the TNF-alpha (-308 A) allele (A/G) (odds ratio (OR) 2.9; 95% confidence interval (CI) 1.2-7.2; P=0.02), (ii) homozygotes (A/A) (OR 13.9; 95%CI 1.2-160; P=0.04) and (iii) carriage of the allele (A/A+A/G) (OR 4; 95%CI 1.6-10.2; P=0.003). The distribution of alleles and genotypes for IL-6, TGF-beta1 and IL-1Ra between the two groups was not significantly different. This is the third study to independently confirm that there is a significant association of the TNF-alpha (-308 A) allele with IPF. Further research is needed to assess the utility of cytokine gene polymorphisms as markers of disease-susceptibility.

Investigation of H19/RsaI Polymorphism in Children With Low Birth Weight in Pernambuco, Brazil

Background: H19 is a strong candidate gene for influencing birth weight variation and is exclusively imprinted maternally. In an attempt to understand the relationship of this gene polymorphism with low birth weight children, we investigated association of H19/RsaI polymorphism with low birth weight and normal birth weight in children and their mothers. Objectives: The aim of our study was to establish the association between H19 gene polymorphism and LW in children born in Pernambuco, state of Brazil. Patients and Methods: It were selected 89 children, 40 low birth weight (LW) and 49 normal birth weight (NW) and 71 mothers (40 mothers of newborns NW and 31 mothers of newborns LW) attended at Dom Malan Hospital, Petrolina, Pernambuco - Brazil. Peripheral blood samples were collected from patients and genomic DNA was extracted and detected by electrophoresis agarose gel, stained by Blue Green Loading Dye. DNA PCR amplification was done using the primers H1 (sense) and H3 (antisense). PCR products were digested with RsaI and electrophoresed on agarose gel stained by ethidium bromide. Statistical analyses were performed using the program BioEstat version 5.0. Results: The RsaI polymorphism in the H19 gene showed that genotype frequencies did not differ statistically between low birth weight (AA = 12.5%, AB = 45%, BB = 42.5%) and control (AA = 8.6% AB = 36.73%, BB= 55.10% groups) and the allele frequencies were not significantly different (P = 0.2897). We also did not observe any association between maternal H19 allele polymorphism and low birth weight newborns (P =0.7799) or normal birth weight children (P = 0.8976). Conclusions: The small size of sample may be the explanation for these results; future studies with more patients are needed to confirm the effect of H19/RsaI polymorphism on birth weight of LW newborns.

Glutathione transferase isozyme genotypes in patients with prostate and bladder carcinoma

Genotype distributions for GSTP1, GSTM1, and GSTT1 were determined in 91 patients with prostatic carcinoma and 135 patients with bladder carcinoma and compared with those in 127 abdominal surgery patients without malignancies. None of the genotypes differed significantly with respect to age or sex among controls or cancer patients. In the group of prostatic carcinoma patients, GSTT1 null allele homozygotes were more prevalent (25% in carcinoma patients vs 13% in controls, Fisher P=0.02, χ2 P = 0.02, OR = 2.31, CI = 1.17-4.59) and the combined M1-/T1-null genotype was also more frequent (9% vs 3%, χ2 P= 0.02, Fisher P = 0.03). Homozygosity for the GSTM1 null allele was more frequent among bladder carcinoma patients (59% in bladder carcinoma patients vs 45% in controls, Fisher P = 0.03, χ2 P = 0.02, OR = 1.76, CI = 1.08-2.88). In contrast to a previous report, no significant increase in the frequency of the GSTP1b allele was found in the tumor patients. Except for the combined GSTM1-/T1-null genotype in prostatic carcinoma, none of the combined genotypes showed a significant association with either of the cancers. These findings suggest that specific single polymorphic GST genes, that is GSTM1 in the case of bladder cancer and GSTT1 in the case of prostatic carcinoma, are most relevant for the development of these urological malignancies among the general population in Central Europe.

Genetics and the pathogenesis of ankylosing spondylitis

Purpose of review The field of genetic research in ankylosing spondylitis (AS) is advancing rapidly. The purpose of this review is to outline recent findings, particularly, in regard to genetic studies of the major histocompatibility complex (MHC) and the non-MHC genes IL23R, ERAP1, and killer cell immunologlobulin-like receptor (KIR) complex, in AS. Recent findings: Convincing evidence has been reported for the existence of further non-B27 MHC genes involved in AS. Strong, replicated association has been reported with IL23R and ERAP1 and AS. The IL23R finding strongly implicates the TH17 lymphocyte system in AS aetiopathogenesis. Suggestive evidence of a role for KIR gene polymorphism in AS exists, but definitive findings are awaited. Summary: The findings suggest that further genome-wide studies in large case-control cohorts are likely to be very productive in this disease. The IL23R findings and subsequent immunological investigations suggest that targeted intervention in the TH17 system is likely to have major therapeutic benefit, as it does in the genetically related diseases, inflammatory bowel disease and psoriasis.

Cyclins in Breast Cancer

Breast cancer is the most common malignancy in women in Western countries. It is a heterogeneous disease with varying biological characteristics and aggressiveness. Family history is one of the strongest predisposing factors for breast cancer. The known susceptibility genes explain only around 25% of all familial breast cancers. At least part of the unknown familial aggregation may be caused by several low-penetrance variants that occur commonly in the general population. Cyclins are cell cycle-regulating proteins. Cyclin expression oscillates during the cell cycle and is under strict control. In cancer cells, cyclin expression often becomes deregulated, leading to uncontrolled cell division and proliferation, one of the hallmarks of cancer. In this study, we investigated the role of cyclins in breast cancer predisposition, pathogenesis, and tumor behavior. Cyclin A immunohistochemistry was evaluated both on traditional large sections and on tissue microarrays (TMA). The concordance of the results was good, indicating that TMA is a reliable method for studying cyclin expression in breast cancer. The expression of cyclins D1, E, and B1 was studied among 1348 invasive breast cancers on TMA. Familial BRCA1/2-mutation negative tumors had significantly more often low cyclin E and high cyclin D1 expression than BRCA1/2 related or sporadic tumors. Unique cyclin E and D1 expression patterns among familial non-BRCA1/2 breast cancers may reflect different predisposition and pathogenesis in these groups and help to differentiate mutation-positive from mutation-negative familial cancers. High cyclin E expression was associated with an aggressive breast cancer phenotype and was an independent marker of poor metastasis-free survival. High cyclin D1 was associated with high grade and high proliferation among estrogen receptor (ER)-positive but with low grade and low proliferation among ER-negative breast cancers. Among ER-positive cancers not treated with chemotherapy, high cyclin D1 showed a trend towards shorter metastasis-free survival. These results suggest that different mechanisms may drive proliferation in ER-negative and -positive breast cancers and that cyclin D1 has a particularly important role in tumorigenesis of hormone receptor-positive breast cancer. High cyclin B1 expression was associated with aggressive breast cancer features and had an independent impact on survival. The results suggest that cyclin B1 immunohistochemistry is a method that could easily be adapted for routine use and is an independent prognostic factor, adding specificity to prognostic evaluation conducted with traditional markers. A commonly occurring cyclin D1 gene polymorphism A870G was associated with increased breast cancer risk in a large material of Finnish and Canadian breast cancer patients. The interaction of the high-activity alleles of cyclin D1 gene and estrogen metabolism gene COMT conferred an even higher risk. These results show that cyclin D1 and COMT act synergistically to contribute to breast cancer progression and that individual risk for breast cancer can be altered by the combined effect of polymorphisms with low-penetrance alleles. By investigating critical cell cycle regulator protein cyclins, we revealed new aspects of breast cancer predisposition, pathogenesis, and clinical course.

Estudos dos polimorfismos dos genes da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor de LDL (RLDL - A370T) em indivíduos jovens pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro em seguimento de 28 Anos

Estudos demonstram a associação de alterações da apolipoproteína E (ApoE) e do receptor do LDL (RLDL) com a ocorrência de doenças cardiovasculares e dislipidemia. O objetivo principal deste trabalho foi investigar a associação entre genótipos diferenciais da ApoE e do RLDL com a persistência de alterações de variáveis lipídicas em indivíduos jovens acompanhados há 28 anos no Estudo do Rio de Janeiro (ERJ). Através de um estudo longitudinal, tipo coorte, investigou-se 56 indivíduos (35M) em três avaliações. Em A1 (13.301.53 anos), A2 (22.091.91 anos) e A3 (31.231.99). Nas três ocasiões foi realizada avaliação clínica. Em A2 e A3 foram dosados colesterol total, HDL, LDL e triglicerídeos. Em A3 acrescentou-se o estudo dos polimorfismos genéticos da ApoE e do RLDL. Os fragmentos de interesse neste estudo foram amplificados por PCR (polymerase chain reaction) e os genótipos foram identificados através de reações de restrição. As frequências genotípicas de ApoE foram ε3/ε3 (62,5%), ε3/ε4 (25%), ε2/ε3 (5,4%) ,ε2/ε4 (5,4%) e ε4/ε4 (1,8%) e para os genótipos de RLDL foram AA (85,7%), AT (12,5%) e TT (1,8%). O genótipo ε2/ε2 não foi observado. A análise da distribuição dos genótipos de ApoE segundo a permanência de dislipidemia mostrou que todos os indivíduos com genótipo de ApoE dos tipos ε2/ε4 e ε4/ε4 mantiveram pelo menos um lípide alterado em A2 e A3 entretanto, todos os indivíduos com genótipo de ApoE do tipo ε2/ε3 não apresentaram lípides alterados em A2 e A3. Para o genótipo do RLDL não houve diferença significativa. Quando analisadas isoladamente, não foi identificado nenhum resultado significativo em A2 e/ou A3 associado a estes genótipos. O polimorfismo do gene da ApoE esteve associado à permanência de dislipidemia em indivíduos jovens acompanhados em estudo de seguimento longitudinal

Influência do polimorfismo genético de citocinas na hepatite C crônica em uma população do Rio de Janeiro

A infecção pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma das mais comuns infecções ao redor do mundo. Aproximadamente, 20% dos pacientes infectados eliminam espontaneamente o vírus, porém a maioria dos indivíduos infectados desenvolve infecção crônica com amplo espectro de lesões hepáticas, desde inflamação leve até cirrose. A resposta imune do hospedeiro exerce grande influência sobre o desfecho da infecção pelo VHC. O objetivo deste trabalho foi analisar a influência dos polimorfismos genéticos de citocinas na susceptibilidade ou persistência da infecção por VHC e no clareamento espontâneo em uma amostra de pacientes da população do Rio de Janeiro (Brasil). Os polimorfismos genéticos das citocinas TNFA (-308), TGFB1 (codon 10 e 25), IL10 (-1082, -592), IL6 (-174) e IFNG (+874) foram analisados por PCR-SSP em 245 pacientes com hepatite C crônica (HCC), 41 pacientes que alcançaram o clareamento viral espontâneo e 189 indivíduos controle saudáveis. Além disso, os polimorfismos próximos ao gene da citocina IL28B (rs12979860, rs12980275 e rs8099917) foram analisados por PCR em tempo real em todos os grupos. O grau de fibrose e inflamação, a resposta ao tratamento e o genótipo do vírus também foram levados em consideração quanto ao desfecho da HCC Os genótipos IL28B rs12979860 CC e CT e rs12980275 AA e AG foram significativamente associados ao clareamento espontâneo e à resposta à terapia anti-viral. Da mesma forma, o alelo C (rs12979860) e o alelo A (rs12980275) foram significativamente maior no grupo Clareamento. O alelo C de IL6 (-174) foi associado com o Clareamento. Nenhuma associação entre as demais citocinas e o desfecho da HCC foi encontrada. O Genótipo TNFA (-308) GG parece estar associado com menor grau de inflamação. Além disso, a etnia auto declarada influencia a distribuição dos polimorfismos em IL6 (-174) e IL28B rs12979860 e rs8099917. Nossas observações indicam que os polimorfismos próximos ao gene da IL28B estão associados com o clareamento viral e resposta ao tratamento na população do Rio de Janeiro. Além disso, nossos resultados podem ser úteis para futuras investigações entre os polimorfismos de citocinas e a infecção por VHC numa população heterogênea como a Brasileira.