999 resultados para Fossil fishes


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As drenagens costeiras do leste do Brasil correspondem a áreas de grande significado biogeográfico, apresentando um alto grau de endemismo em sua fauna de peixes. Padrões filogenéticos sugerem uma relação próxima entre os rios que correm para o Atlântico a os adjacentes das terras altas do escudo cristalino. Entretanto, pouco tem sido dito sobre a dinâmica dos processos geológicos relacionados aos eventos cladogenéticos entre estas áreas. Padrões de distribuição e filogenéticos sugerem uma íntima associação com a história geológica da margem continental passiva da América do Sul, desde o Cretáceo aos dias atuais. Soerguimentos macrodômicos, rifteamento, movimentos verticais entre blocos falhados e o recuo erosivo da margem leste sul-americana são considerados como as principais forças geológicas atuando sobre a distribuição da ictiofauna de água doce nestas áreas. A atividade tectônica associada à ruptura do Gondwana e separação da América do Sul e África criou seis megadomos que são responsáveis por configurar a maior parte do atual curso das principais bacias hidrográficas do escudo cristalino. Com exceção das bacias localizadas às margens de tais megadomos, estes rios desenvolveram longos e sinuosos circuitos sobre o antigo escudo cristalino brasileiro antes de desaguarem no então recentemente aberto Oceano Atlântico. Eventos cladogenéticos iniciais entre drenagens de terras altas do escudo cristalino e tributários do Atlântico podem estar associados com processos vicariantes desta fase inicial, e alguns táxons antigos, basais, grupos-irmão de táxons muito inclusivos e de ampla distribuição são encontrados nestas bacias hidrográficas. Mais tarde, a denudação erosiva generalizada resultou em um ajuste isostático da margem leste da plataforma. Tal ajuste, concomitantemente a reativações de antigas zonas de falha, resultou em movimentos verticais entre blocos falhados, dando origem, no sudeste do Brasil, a bacias tafrogênicas. Tais bacias, como a de Taubaté, São Paulo, Curitiba e Volta Redonda, entre outras, capturaram drenagens e fauna de terras altas adjacentes. Os peixes fósseis da Formação Tremembé (Eoceno-Oligoceno da Bacia de Taubaté) exemplificam este processo. Outros sistemas tafrogênicos de idade Terciária foram também identificados em outros segmentos da margem continental Atlântica, como na Província Borborema, no NE do Brasil, com marcada influência sobre o padrão de drenagem. Ao mesmo tempo, o recuo erosivo da margem leste da plataforma capturou sucessivamente rios de planalto, os quais se tornaram tributários atlânticos, evoluindo associados aos principais sistemas de falha. A natureza continuada destes processos explica os padrões filogenéticos e de distribuição miscigenados entre os tributários atlânticos e as terras altas do escudo cristalino adjacente, especialmente na margem sudeste do continente, representados por sucessivos, cada vez menos inclusivos, grupos irmãos, associados a eventos cladogenéticos desde o final do Cretáceo ao presente.

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A Bacia sedimentar do Araripe é uma das mais ricas localidades fossilíferas do mundo e representa algumas das principais fases da evolução tectônica ligadas ao processo de abertura do Atlântico Sul. Essa bacia se subdivide em dois pacotes estratigráficos distintos: o Grupo Cariri (constituído pelas formações Cariri, Missão Velha e Rio Batateiras) e o Grupo Araripe (constituído pelas formações Crato, Ipubi, Santana e Exu). No caso do Grupo Cariri, apenas a Formação Missão Velha (= Brejo Santo para alguns autores) apresenta restos de peixes fósseis. Essa fauna, típica da fase rift da separação da parte oeste do Gondwana, pode ser comparada à ictiofauna já descrita no Grupo Bahia e à fauna encontrada em diversas bacias interiores do Nordeste do Brasil. O presente trabalho constou da realização de coletas na Formação Missão Velha, identificação, preparação e descrição dos espécimes coletados; comparação da paleoictiofauna dessa formação com a de outras bacias de mesma idade; análise da distribuição paleobiogeográfica dos grupos ali presentes. Apesar de desarticulados, foram identificados seis táxons de peixes, assim como fragmentos de teleósteos não identificados. Os táxons identificados a partir do material coletado são: dentes, espinhos cefálicos e espinhos de nadadeira dorsal de Hybodontiformes; escamas, dentes e ossos desarticulados de Lepidotes sp.; escamas de Pleuropholidae; diversos ossos desarticulados de Mawsonia cf. gigas; placa dentária e outros ossos isolados de Ceratodus sp. Essa fauna é muito importante, pois representa uma biota lacustrina do Neocomiano do Brasil, depositada durante os estágios pré-rift/rift da separação do oeste do Gondwana. Durante a fase pré-rift e rift pode ser observada uma correlação estratigráfica entre a Formação Missão Velha e as bacias marginais da África ocidental. Portanto, a biota presente na Formação Missão Velha auxilia a compreensão da diversidade faunística presente nos estágios pré-rift e rift do Brasil e da África.

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Os teleósteos são o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais antigo data do Jurássico. Sua atual classificação inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei é o mais avançado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda não possui diagnose, definição e composição precisas. A discordância entre autores é ilustrada pelas nove diferentes propostas filogenéticas elaboradas nos últimos 30 anos. Muitos fósseis do Cretáceo são classificados como euteleósteos basais por falta de conhecimento morfológico, enquanto outros fósseis possuem classificação sistemática controversa ou compartilham aspectos estruturais com euteleósteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertação são avaliar o monofiletismo de euteleósteos basais e recuperar relações filogenéticas de táxons do Nordeste do Brasil, África, Europa, Ásia e América do Norte atribuídos aos euteleósteos basais. Sete táxons brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo euteleósteo da Bacia de Pelotas) e 14 táxons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus, Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis, Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados através de observação direta, fotografias, desenhos e descrições e submetidos a uma análise de Sistemática Filogenética utilizando o princípio da parcimônia. Três espécies recentes (i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois caracteres foram selecionados e, como resultado, seis árvores igualmente parcimoniosas foram obtidas com 325 passos, índice de consistência (CI) de 0,2523 e índice de retenção (RI) de 0,4309. O consenso estrito é representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C. brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini), ((A. canadensis, (novo euteleósteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B. marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi), (H. operta + T. exspectatum), indicando que euteleósteos basais não formam um grupo monofilético e que as atuais sinapomorfias propostas são insuficientes para suportar o grupo.

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Snakehead fishes in the family Channidae are obligate freshwater fishes represented by two extant genera, the African Parachannna and the Asian Channa. These species prefer still or slow flowing water bodies, where they are top predators that exercise high levels of parental care, have the ability to breathe air, can tolerate poor water quality, and interestingly, can aestivate or traverse terrestrial habitat in response to seasonal changes in freshwater habitat availability. These attributes suggest that snakehead fishes may possess high dispersal potential, irrespective of the terrestrial barriers that would otherwise constrain the distribution of most freshwater fishes. A number of biogeographical hypotheses have been developed to account for the modern distributions of snakehead fishes across two continents, including ancient vicariance during Gondwanan break-up, or recent colonisation tracking the formation of suitable climatic conditions. Taxonomic uncertainty also surrounds some members of the Channa genus, as geographical distributions for some taxa across southern and Southeast (SE) Asia are very large, and in one case is highly disjunct. The current study adopted a molecular genetics approach to gain an understanding of the evolution of this group of fishes, and in particular how the phylogeography of two Asian species may have been influenced by contemporary versus historical levels of dispersal and vicariance. First, a molecular phylogeny was constructed based on multiple DNA loci and calibrated with fossil evidence to provide a dated chronology of divergence events among extant species, and also within species with widespread geographical distributions. The data provide strong evidence that trans-continental distribution of the Channidae arose as a result of dispersal out of Asia and into Africa in the mid–Eocene. Among Asian Channa, deep divergence among lineages indicates that the Oligocene-Miocene boundary was a time of significant species radiation, potentially associated with historical changes in climate and drainage geomorphology. Mid-Miocene divergence among lineages suggests that a taxonomic revision is warranted for two taxa. Deep intra-specific divergence (~8Mya) was also detected between C. striata lineages that occur sympatrically in the Mekong River Basin. The study then examined the phylogeography and population structure of two major taxa, Channa striata (the chevron snakehead) and the C. micropeltes (the giant snakehead), across SE Asia. Species specific microsatellite loci were developed and used in addition to a mitochondrial DNA marker (Cyt b) to screen neutral genetic variation within and among wild populations. C. striata individuals were sampled across SE Asia (n=988), with the major focus being the Mekong Basin, which is the largest drainage basin in the region. The distributions of two divergent lineages were identified and admixture analysis showed that where they co-occur they are interbreeding, indicating that after long periods of evolution in isolation, divergence has not resulted in reproductive isolation. One lineage is predominantly confined to upland areas of northern Lao PDR to the north of the Khorat Plateau, while the other, which is more closely related to individuals from southern India, has a widespread distribution across mainland SE Asian and Sumatra. The phylogeographical pattern recovered is associated with past river networks, and high diversity and divergence among all populations sampled reveal that contemporary dispersal is very low for this taxon, even where populations occur in contiguous freshwater habitats. C. micropeltes (n=280) were also sampled from across the Mekong River Basin, focusing on the lower basin where it constitutes an important wild fishery resource. In comparison with C. striata, allelic diversity and genetic divergence among populations were extremely low, suggesting very recent colonisation of the greater Mekong region. Populations were significantly structured into at least three discrete populations in the lower Mekong. Results of this study have implications for establishing effective conservation plans for managing both species, that represent economically important wild fishery resources for the region. For C. micropeltes, it is likely that a single fisheries stock in the Tonle Sap Great Lake is being exploited by multiple fisheries operations, and future management initiatives for this species in this region will need to account for this. For C. striata, conservation of natural levels of genetic variation will require management initiatives designed to promote population persistence at very localised spatial scales, as the high level of population structuring uncovered for this species indicates that significant unique diversity is present at this fine spatial scale.

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Phylogeny of the specialized schizothoracine fishes (Teleostei: Cypriniformes: Cyprinidae). Zoological Studies 40(2). 147-157. To elucidate phylogenetic relationships within the specialized schizothoracine fishes, we used 41 variable osteological and external characters among this groups, three species of Schizothorax, and 1 fossil species. When the 3 species of Schizothorax were designated as an outgroup and all 41 characters were set as unordered with equal weighting, the data matrix yielded a single most-parsimonious tree with a tree length of 71 steps, a consistency index of 0.6761, and a retention index of 0.7416. Meanwhile, a bootstrap test was conducted to verify the reliability of the results. The matrix was also analyzed for different conditions: all characters were ordered and the fossil species was added as an outgroup. The phylogenetic analyses presented herein support the following hypotheses. 1) All species of the specialized schizo-thoracines fishes form a monophyletic group. 2) Monophyly of the genus Ptychobarbus is not supported by the bootstrap test or when these characters are ordered. 3) The genus Gymnodiptychus forms a monophyletic group. 4) All species of Ptychobarbus and Gymnodiptychus form a monophyletic group with Diptychus as its sister group.

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In this paper the concept of coalescence of teeth previously defined for the Tetraodontoid fishes is extended to some other teleostomes. Comments are made on the «dentigerous plates» of non-teleostomian fishes and on the dermal plates bearing odontodes found in some fossil groups.

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v.16:no.10(1968)