93 resultados para Forrageamento


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Mudanças de nicho entre ilhas e continente, ou entre diferentes ilhas, incluem expansões de habitat e faixas mais amplas de estratos verticais de forrageamento. Organismos estão geralmente aptos a explorar apenas uma porção dos recursos que se encontra disponível no ambiente. A maneira como partilham esses recursos, além de definir seu nicho ecológico, pode indicar como as interações entre as espécies influenciam na estrutura da comunidade. Estas espécies, por sua vez, encontram-se associadas por suas relações de alimentação. Entre aves, diferentes espécies se associam para explorar recursos alimentares em agregações como a de espécies que seguem correição de formigas ou em bandos mistos. A associação de aves a bandos mistos tem sido relacionada à diminuição da predação e aumento da eficiência do forrageamento. Nesse tipo de associação, as espécies são categorizadas de acordo com a sua frequência e importância, e podem contribuir com a formação, coesão e manutenção do bando. O presente estudo teve como objetivo comparar o comportamento de forrageamento de Xiphorhynchus fuscus entre áreas de Mata Atlântica de ilha e continente a fim de investigar se existem diferenças em decorrência do isolamento. Foram realizadas transecções e observado o comportamento de forrageamento da espécie entre áreas de ilha e continente adjacente. Os resultados mostram uma diferença nos uso dos estratos verticais entre ilha e continente e entre indivíduos forrageando solitários e em bandos mistos de aves. A maior amplitude dos estratos verticais na ilha e a restrição deles no continente pela espécie, ao forragear solitariamente, indicam um provável efeito relacionado à competição. As diferenças entre o uso dos estratos verticais entre ilha e continente indicam a influência da composição das espécies em bandos mistos no estrato vertical utilizado por X. fuscus quando associado a estes. A menor adesão de X. fuscus a bandos mistos em ilha indica que a ausência de espécies de aves consideradas responsáveis pela associação das espécies e sua manutenção em bandos mistos seja responsável pela diferença encontrada em relação ao continente. Portanto, a diferença entre o número de espécies entre ilha e continente (com menor número na ilha) parece ser preponderante na utilização dos estratos verticais de forrageamento por X. fuscus estando ele associado a bandos mistos ou não

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This study investigated the influence of intrinsic and extrinsic factors on the feeding ecology and foraging behavior of the whiptail lizard Ameivula aff. ocellifera, a new species widely distributed in the Brazilian Caatinga, and that is in process of description. In attendance to the objectives, the Dissertation was structured in two chapters, which correspond to scientific articles, one already published and the other to be submitted for publication. In Chapter 1 were analyzed the general diet composition, the relationship between lizard size and prey size, and the occurrence of sexual and ontogenetic differences in the diet. Chapter 2 contemplates a seasonal analysis of diet composition during two rainy seasons interspersed with a dry season, and the quantitative analysis of foraging behavior during two distinct periods. The diet composition was determined through stomach analysis of lizards (N = 111) collected monthly by active search, between September 2008 and August 2010, in the Estação Ecológica do Seridó (ESEC Seridó), state of Rio Grande do Norte. Foraging behavior was investigated during a rainy and a dry month of 2012 also in ESEC Seridó, by determining percent of time moving (PTM), number of movements per minute (MPM) and prey capture rate by the lizards (N = 28) during foraging. The main prey category in the diet of Ameivula aff. ocellifera was Insect larvae, followed by Orthoptera, Coleoptera and Araneae. Termites (Isoptera) were important only in numeric terms, having negligible volumetric contribution (<2%) and low frequency of occurrence, an uncommon feature among whiptail lizards. Males and females did not differ neither in diet composition nor in foraging behavior. Adults and juveniles ingested similar prey types, but differed in prey size. Maximum and minimum prey sizes were positively correlated with lizard body size, suggesting that in this population individuals experience an ontogenetic change in diet, eating larger prey items while growing, and at the same time excluding smaller ones. The diet showed significant seasonal differences; during the two rainy seasons (2009 and 2010), the predominant prey in diet were Insect larvae, Coleoptera and Orthoptera, while in the dry season the predominant prey were Insect larvae, Hemiptera, Araneae and Orthoptera. The degree of mobility of consumed prey during the rainy seasons was lower, mainly due to a greater consumption of larvae (highly sedentary prey) during these periods. Population niche breadth was higher in the dry season, confirming the theoretical prediction that when food is scarce, the diets tend to be more generalized. Considering the entire sample, Ameivula aff. ocellifera showed 61,0 ± 15,0% PTM, 2,03 ± 0,30 MPM, and captured 0,13 ± 0,14 per minute. Foraging mode was similar to that found for other whiptail lizards regarding PTM, but MPM was relatively superior. Seasonal differences were verified for PTM, which was significantly higher in the rainy season (66,4 ± 12,1) than in the dry season (51,5 ± 15,6). It is possible that this difference represents a behavioral adjustment in response to seasonal variation in the abundance and types of prey available in the environment in each season

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The foraging behavior of two White-backed stilts (Himantopus melanurus) was studied in a lake at the municipality of Santa Gertrudes, state of São Paulo, Brazil. The foraging strategies observed were classified in two categories: pluging (65.8% of total maneuvers) and pecking (34.3%). Only in 26.8% of the foraging maneuvers the individuals captured preys (72.9% by plunging and 27.1% by pecking). When comparing both strategies, plunging was successful 29.7% of the times, but pecking only 21.2%. At the study site, individuals foraged only up to 20 m away from the lake margin. The foraging area exploited by the White-backed stilts was estimated in about 720 m 2. Foraging activities lasted since before sunrise until after sunset. © 2006 Instituto de Ciências Biológicas - UFMG.

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Os meliponídeos são um táxon chave para a manutenção da biodiversidade por realizarem a polinização de diversas espécies. O padrão de coleta de recursos naturais é amplamente estudado e esta relacionado com a polinização, pois influencia tanto a coleta de recursos pelas abelhas quanto na fecundação cruzada das plantas. Néctar e pólen são recursos altamente disputados, tanto por outras espécies de meliponídeos quanto por outros animais. Dessa maneira, aprender a localização de um recurso, e a hora do dia que tal recurso é oferecido, é uma vantagem adaptativa importante. Nesse trabalho foi estudado se duas espécies de abelhas sem ferrão, Melipona fasciculata e Scaptotrigona postica, apresentam atividade alimentar antecipatória (AAA) como mecanismo importante para maximização da exploração de um recurso renovável. Em ambas ocorreu o fenômeno da antecipação, que deve ter evoluído para minimizar a competição com outras colônias, embora a precisão dessa antecipação varie entre as duas espécies.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA

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O joão-porca (Lochmias nematura) é uma ave pertencente à família Furnariidae. Tem coloração predominantemente marrom, com pintas brancas em seu peito e ventre, sua cauda é preta e apresenta o supercílio branco. Habita a margem de córregos e riachos, evitando áreas com maior intensidade de luz. Seu canto é um trinado agudo e forte, que tende a suplantar o ruído gerado pela movimentação da água nesses ambientes. Seu nome popular é decorrente de seus hábitos alimentares: caça artrópodes na margem dos corpos d’água e em poças lamacentas e lodosas. Sua dieta e seu comportamento de caça são pouco conhecidos, o que impulsionou a realização deste estudo. Para tanto realizamos buscas ativas por indivíduos desta espécie ao longo de leitos na Serra do Japi, município de Jundiaí, no entorno da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e no Sítio Esperança, município de Rio Claro. Estes locais foram escolhidos devido à facilidade de detecção da espécie. Para tornar as anotações em campo mais rápidas foram utilizadas planilhas com os parâmetros a serem analisados. Os parâmetros analisados foram manobra de captura, manipulação, item alimentar, tamanho em relação ao bicho da ave, distância da margem ao local de captura, substrato de captura e as características principais do substrato e do corpo d’água. Somando-se a isso foram levantadas todas as fotografias postadas no site WikiAves (www.wikiaves.com.br) que mostrassem Lochmias nematura com presas em seu bico, obtendo-se uma dieta mais completa. Isto mostrou que a dieta da espécie é muito mais diversificada do que o previsto pela literatura aferido através da dissecção estomacal. Seus principais itens alimentares são aranhas, oligoquetos, decápodes, larvas de tricópteros, larvas de odonatos, coleópteros, formigas, girinos e até mesmo anuros adultos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)