436 resultados para FARMACOLOGIA


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Evidências têm mostrado que as espécies reativas de oxigênio (ROS) geradas pela NAD(P)H oxidase são importantes moduladores de diversas funções celulares como migração, crescimento, proliferação e sobrevivência. Estudos recentes demonstraram o envolvimento da atividade da NAD(P)H oxidase no crescimento e sobrevivência de células de melanoma. Neste trabalho, investigamos o efeito da inibição da NAD(P)H oxidase por difenileneiodônio (DPI) sobre o crescimento das células de melanoma humano MV3 e observamos que este composto reduziu o crescimento destas células em aproximadamente 50%. A inibição da NAD(P)H oxidase induziu mudanças no formato celular, com arredondamento, diminuição do espraiamento e descolamento celular. Esta redução foi acompanhada por um rearranjo do citoesqueleto de actina, diminuição da fosforilação no resíduo Tyr397 da quinase de adesão focal (FAK) e redução na associação de FAK com actina e com a tirosina quinase c-Src. Isto indica que a inibição da geração de ROS está modulando negativamente vias de sinalização ativadas por integrinas, o que freqüentemente conduz a um tipo particular de morte celular conhecida por anoikis. Comprovando a ocorrência deste fenômeno, observamos que a inibição da atividade da NAD(P)H oxidase aumentou a apoptose das células de melanoma e induziu a ativação da caspase-3. Nossos resultados mostram ainda que a inibição da viabilidade celular por DPI foi revertida com o pré-tratamento das células MV3 com um inibidor de tirosina fosfatases (ortovanadato de sódio). Em resumo, este estudo mostra que a geração de ROS por NAD(P)H oxidase está envolvida nos mecanismos de sobrevivência em células de melanoma, uma vez que afetam as vias de sinalização dependentes de FAK-Src, através da inibição da atividade de proteína tirosina fosfatases.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Alguns trabalhos demonstraram que a planta, Euterpe oleracea Mart. (açaí) é rica em polifenóis e que uma dieta rica em polifenóis pode estar envolvida na proteção contra o risco cardiovascular. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento com o extrato hidroalcoólico do caroço do açaí (ASE) (200mg/Kg/dia), sobre as alterações renais, cardiovasculares, metabólicas, morfológicas e o estresse oxidativo na prole adulta com dezesseis semanas, cujas mães foram submetidas a uma dieta hipoprotéica durante a gestação. Quatro grupos de ratas foram alimentados com dietas experimentais: controle (20% de proteínas); controle + ASE (20% de proteína + ASE); hipoprotéica (6% de proteína); hipoprotéica + ASE (6% de proteína + ASE) durante a gestação. Após o desmame, todos os filhotes passaram a ser alimentados com uma dieta controle e foram sacrificados com 4 meses de idade. A pressão arterial sistólica (PAS) foi medida por pletismografia de cauda e o efeito vasodilatador da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foi avaliado em leito arterial mesentérico (LAM) perfundido. Foram determinados o peso corporal, níveis séricos de colesterol total, triglicerídeos, lipoproteína de alta densidade (HDL), albumina, uréia, creatinina, glicose, insulina, resistência à insulina (índice de Homa IR), sódio, potássio e a renina plasmática. Foi avaliada a depuração de creatinina, volume de urina, excreção fracionada de sódio (EFNa) e o número de glomérulos renais. O dano oxidativo, níveis de nitrito e a atividade das enzimas antioxidantes: superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase foram dosados no plasma e homogenato de rim. O peso corporal foi menor no grupo hipoprotéico e recuperado com ASE. A PAS foi aumentada no grupo hipoprotéico e revertida pelo tratamento com ASE. Os níveis de renina plasmática foram aumentados no grupo hipoprotéico e reduzidos com ASE. A resposta vasodilatadora à ACh em LAM estava reduzida no grupo hipoprotéico com ASE houve uma melhora dessa resposta.O efeito vasodilatador da NG não foi diferente entre os grupos. No grupo hipoprotéico também foi observado o aumento dos níveis de triglicerídeos, colesterol total, uréia, creatinina, glicose e insulina, os mesmos foram reduzidos pelo ASE. Não houve diferença nos níveis de HDL, sódio, potássio, depuração de creatinina e volume urinário nos grupos estudados. Os níveis de malondialdeído e carbonilação de proteínas estavam aumentados e os níveis de nitrito reduzidos no grupo hipoprotéico e foram revertidos pelo ASE. As atividades das enzimas antioxidantes no plasma e no rim foram reduzidas no grupo hipoprotéico e aumentadas pelo ASE, com exceção da catalase que não apresentou diferença entre os grupos. Os animais hipoprotéicos apresentaram redução no número de glomérulos renais e aumento da EFNa e o tratamento com ASE preveniu as alterações renais encontradas neste modelo. Em conclusão, o ASE parece proteger a prole, cujas mães foram expostas a uma dieta com pouca proteína durante a gestação, através do efeito anti-hipertensivo, vasodilatador e antioxidante observado neste trabalho.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Vários estudos sugerem que a desnutrição materna no período pós-natal poderia causar alterações na homeostase glicêmica da prole na vida adulta. Neste trabalho objetivamos investigar a interferência da programação metabólica induzida pela desnutrição protéica materna durante o início da lactação sobre a homeostase glicêmica e a sinalização da insulina nos tecidos muscular e adiposo. Animais desnutridos (D-dieta da mãe contendo 0% de proteína nos primeiros 10 dias de lactação) ou controle (C-dieta da mãe contendo 22% de proteína) foram estudados do nascimento até a vida adulta. Em resumo, observamos uma diminuição na insulina plasmática acompanhada de normoglicemia nos animais adultos desnutridos. A ativação do receptor de insulina (IR), após a estimulação com o hormônio apresentou-se diminuída durante o período de restrição protéica em músculo isolado destes animais experimentais. Durante o período da lactação, observamos uma diminuição na captação de glicose, na fosforilação do substrato para o receptor de insulina (IRS 1) e na translocação do GLUT 4 no tecido muscular. Na idade adulta, entretanto, houve aumento significativo na captação de glicose e translocação do GLUT 4 no músculo, associado com o aumento na expressão da PI3 quinase associada ao IRS 1. No tecido adiposo de ratos desnutridos adultos observamos menor fosforilação em tirosina tanto do IR quanto do IRS 1, que foi compensada pela maior ativação do IRS 2 e da PI3 quinase. Os níveis basais de pAkt e de GLUT 4 na membrana estavam aumentados, culminando em um aumento na captação de glicose. Observamos também uma redistribuição do citoesqueleto de actina e maior resistência aos efeitos da Ltrunculina B nos adipócitos dos ratos desnutridos. Em conclusão, este estudo demonstrou que a desnutrição materna no início da lactação é capaz de causar alterações na prole na vida adulta, o que parece estar relacionado com a expressão e ativação de proteínas chave na cascata da sinalização da insulina nos tecidos periféricos, importantes na regulação do metabolismo da glicose.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Sementes de árvores do gênero Pterodon, conhecidas principalmente pelo nome Sucupira, são utilizadas popularmente para o tratamento de doenças reumáticas. Na presente dissertação, temos como objetivo estudar a possível ação do extrato hidroalcoólico de sementes de Pterodon polygalaeflorus (EHPp) no tratamento de Artrite Induzida por Colágeno tipo II (CIA) em camundongos DBA/1J. Verificou-se a distribuição de Linfócitos T CD4+ com fenótipo de memória em linfonodos de animais com CIA; a possível interferência do tratamento no segundo aumento de células mielóides (Mac-1+) esplênicas gerado pela segunda injeção de colágeno tipo II (CII) para indução da CIA e confirmou-se o fenótipo granulocítico dessas células mielóides. Além disso, através de outro modelo experimental de 10 dias de duração, objetivou-se estudar as células mielóides Mac-1+: se o tratamento com EHPp interfere na mielopoese esplênica induzida somente pela injeção de Adjuvante de Freund Completo (AFC) em camundongos DBA1/J e avaliar uma eventual diferença entre o grau de ativação dessas células em animais primados com AFC tratados ou não com EHPp. A CIA foi induzida em camundongos DBA/1J machos, por injeção intradérmica (i.d.) de CII em AFC com reforço intraperitonial de CII três semanas após a primeira injeção. O tratamento oral, diário, com EHPp por cerca de 30 dias foi iniciado no dia do reforço com CII. No modelo de curta duração, com o intuito de verificar o possível aumento de células Mac-1+ no baço, os animais foram tratados oralmente com EHPp, por 9 dias, sendo o AFC injetado, i.d., no 5o dia do tratamento e os animais sacrificados no 10o. Os resultados obtidos foram: o tratamento com EHPp interfere na distribuição de Linfócitos T com fenótipo de memória em animais com indução de CIA; resultados preliminares sugerem que o tratamento com EHPp não interfere no segundo aumento de células mielóides no baço no modelo CIA; a maioria das células mielóides presentes no baço de animais sadios ou de animais com CIA apresenta fenótipo granulocítico (GR.1+); o tratamento com EHPp reduz significantemente a mielopoese esplênica induzida pela injeção de AFC; a fração significante de células Mac-1+ no baço de animais primados com AFC apresenta aumento de produção de Espécies Reativas de Oxigênio em relação aos animais sadios ou tratados com EHPp. Em conjunto, estes resultados permitem identificar uma possível ação anti-inflamatória do EHPp ao impedir o aumento de células inflamatórias no baço de animais primados com AFC, bem como uma atividade imunossupressora, evidenciada pela redução de Linfócitos com perfil de recém ativação e de Linfócitos com perfil de memória nos LNs em relação aos animais com CIA, sugerindo o seu envolvimento nos processos de ativação e de migração linfocitários.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Descrição das áreas de estudos; Descrição dos métodos; Descrição botânica, fitoquímica e farmacológica; Ecologia e biologia reprodutiva; Estrutura da população; forma de exploração e rendimento de casca; Baneficiamento do produto; Cronograma e ciclo da exploração; Monitoramento e mitigação do impacto ambiental.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The gonadal steroids, in particular estradiol, exert an important action during perinatal period in the regulation of sexual dimorphism and neuronal plasticity, and in the growth and development of nervous system. Exposure of the developing female to estrogens during perinatal period may have long-lasting effects that are now regarded as “programming” the female neuroendocrine axis to malfunction in adulthood. The purpose of this study was to describe the effect of a single administration of a low dose (10 μg) of β-estradiol 3-benzoate (EB) to female rats on the day of birth on brain and plasma concentrations of the neuroactive steroid allopregnanolone, general behaviours and behavioral sensitivity to benzodiazepines. Neonatal administration of EB induces a dramatic reduction in the cerebrocortical and plasma levels of allopregnanolone and progesterone that were apparent in both juvenile (21 days) and adult (60 days). In contrast, this treatment did not affect 17β-estradiol levels. Female rats treated with β-estradiol 3-benzoate showed a delay in vaginal opening, aciclicity characterized by prolonged estrus, and ovarian failure. Given that allopregnanolone elicits anxiolytic, antidepressive, anticonvulsant, sedative-hypnotic effects and facilitates social behaviour, we assessed whether this treatment might modify different emotional, cognitive and social behaviours. This treatment did not affect locomotor activity, anxiety- and mood-related behaviours, seizures sensitivity and spatial memory. In contrast, neonatal β-estradiol 3-benzoate-treated rats showed a dominant, but not aggressive, behaviour and an increase in body investigation, especially anogenital investigation, characteristic of male appetitive behaviour. On the contrary, neonatal administration of β-estradiol 3-benzoate to female rats increases sensitivity to the anxiolytic, sedative, and amnesic effects of diazepam in adulthood. These results indicate that the marked and persistent reduction in the cerebrocortical and peripheral concentration of the neuroactive steroid allopregnanolone induced by neonatal treatment with β-estradiol 3-benzoate does not change baseline behaviours in adult rats. On the contrary, the low levels of allopregnanolone seems to be associated to changes in the behavioural sensitivity to the positive allosteric modulator of the GABAA receptor, diazepam. These effects of estradiol suggest that it plays a major role in pharmacological regulation both of GABAergic transmission and of the abundance of endogenous modulators of such transmission during development of the central nervous system.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The putative 5-HT6 receptor agonist ST1936 has been shown to increase extracellular dopamine (DA) in the n.accumbens (NAc) Shell and in the medial prefrontal cortex (PFCX). These observations suggest that 5-HT6 receptors modulate DA transmission in mesolimbic and mesocortical terminal DA areas. To investigate the behavioral counterpart of this interaction I studied in rats the effect of 5-HT6 receptor blockade on cocaine stimulated overflow of DA in dialysates from the PFCX and from the NAc Shell and on cocaine i.v. selfadministration. Pretreatment with the 5-HT6 antagonist SB271046 reduced cocaine-induced increase of dialysate DA in the NAc Shell but not in the PFCX and impaired i.v. cocaine selfadministration. These suggest that 5-HT6 receptors play a role in cocaine reinforcement via their facilitatore interaction with DA projections to the NAc Shell. This 5-HT/DA interaction might provide the basis for a new pharmacotherapeutic strategy of cocaine addiction. Caffeine is one of the psychoactive substances most widely used as adulterant in illicit drugs, such as cocaine. Animal studies have demonstrated that caffeine is able to potentiate cocaine actions, although the enhancement of the cocaine reinforcing property by caffeine is less reported, and the results depend on the paradigms and experimental protocols used. In the present study I examined the ability of caffeine to enhance the motivational and rewarding properties of cocaine using the intravenous self-administration paradigm in rats. Additionally, the role of caffeine as a primer cue during extinction was evaluated. To this end, we assessed in naïve rats: 1) the ability of the combination of cocaine (0,125 mg/kg/infusion) and caffeine (0,0625 mg/kg/infusion) to maintain self-administration in fixed ratio (FR) and progressive ratio (PR) schedules of reinforcement compared with cocaine and caffeine alone; 2) the effect of caffeine in the maintenance of responding in the animals exposed to the combination of the drugs during cocaine extinction. Cocaine and the combination of cocaine and caffeine were self-administered on a FR and PR schedules of reinforcement, and the responding for the combination of the drugs was higher than cocaine alone. Caffeine was not reliably self-administered, but was able to maintain a drug-seeking behavior in rats previously exposed to cocaine plus caffeine. These findings suggest that the presence of caffeine enhances the reinforcing effects of cocaine and the motivational value of the drug. Our results highlight the role of active adulterants commonly used in illicit street drugs.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neuroinflammation is a key component of Parkinson’s disease (PD) neuropathology. Skewed microglia activation with pro-inflammatory prevailing over anti-inflammatory phenotypes may contribute to neurotoxicity via the production of cytokines and neurotoxic species. Therefore, microglia polarization has been proposed as a target for neuroprotection. The peroxisome proliferator-activated receptor gamma (PPARγ) is expressed in microglia and peripheral immune cells, where it is involved in macrophages polarization and in the control of inflammatory responses, by modulating gene transcription. Several studies have shown that PPARγ agonists are neuroprotective in experimental PD models in rodents and primates. however safety concerns have been raised about PPARγ agonists thiazolidinediones (TZD) currently available, prompting for the development of non-TZD compounds. Aim of this study was to characterize a novel PPARγ agonist non TZD, MDG548, for its potential neuroprotective effect in PD models and its immunomodulatory activity as the underlying mechanism of neuroprotection. The neuroprotective activity of MDG548 was assessed in vivo in the subacute MPTP model and in the chronic MPTP/probenecid (MPTPp) model of PD. MDG548 activity on microglia activation and phenotype was investigated in the substantia nigra pars compacta (SNc) via the evaluation of pro- (TNF-α and iNOS) and anti-inflammatory (CD206) molecules, with fluorescent immunohistochemistry. Moreover, cultured murine microglia MMGT12 were treated with MDG548 in association with the inflammagen LPS, pro- and anti-inflammatory molecules were measured in the medium by ELISA assay and phagocytosis was evaluated by fluorescent immunohistochemistry for CD68. MDG548 arrested dopaminergic cells degeneration in the SNc in both the subacute MPTP and the chronic MPTPp models of PD, and reverted MPTPp-induced motor impairment. Moreover, MDG548 reduced microglia activation, iNOS and TNF-α production, while induced CD206 in microglia. In cultured unstimulated microglia, LPS increased TNF-α production and CD68 expression, while decreased CD206 expression. MDG548 reverted LPS effect on TNF-α and CD206 restoring physiological levels, while strongly increased CD68 expression. Results suggest that the PPARγ agonist MDG548 is neuroprotective in experimental models of PD. MDG548 targets microglia polarization by correcting the imbalance between pro- over antiinflammatory molecules, offering a novel immunomodulatory approach to neuroprotection.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction: Parkinson‟s disease (PD) is characterized by a chronic progressive loss of nigrostriatal dopaminergic neurons that is associated with chronic neuroinflammation. Current treatments for PD can significantly improve symptoms but do not cure the disease or slow its progression. An approach used in existing therapies is based on the inhibition of monoamine oxidase (MAO), enzyme involved in the metabolic degradation of dopamine. Although, preclinical studies showed that MAO-B inhibitors have neuroprotective activity in cellular and animal models of PD, clinical trials did not completely confirm this result. Therefore a large number of new molecules, with more potent MAO-B inhibitory activity and a possible neuroprotective effect, have been proposed to replace the pre-existing MAO-B inhibitors. The profile of the recent MAO inhibitor, SZV558, appears to be particularly interesting because of its pharmacodynamic, favorable for disease-modifying properties and its irreversible MAO-B enzyme bind. The enhancement of adult neurogenesis could be of great clinical interest in the management of neurodegenerative disorders. In line with this, the metformin, a well-known antidiabetic drug, has recently been proposed to promote neurogenesis and to have a neuroprotective effect on the neurodegenerative processes induced by the dopaminergic neurotoxin 1-methyl-4-phenyl-1,2,3,6-tetrahydropyridine (MPTP) in a mice PD model. Although, PD has multiple origins, one hypothesis is that amphetamine-related drugs may be part of the wide array of factors leading to the dopaminergic neuron degeneration that causes the disease. These hypothesis are supported by different results that showed a persistent, long-term dopaminergic toxicity induced by 3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA) in mice. Moreover, the MDMA, altering the dopaminergic transmission, may affect neurogenesis and synaptogenesis. On these basis, considering that the young brain is particularly sensitive to drug-induced neurotoxicity, the consumption of MDMA during the adolescence might increase the vulnerability of dopaminergic neurons. However, the use of amphetamine-related drugs by adolescent and young people is often combined with caffeinated energy drinks in order to amplify their stimulant actions. Although caffeine use is safe, the combined treatment of caffeine and MDMA increases not only the DA release but also the microglia and astroglia activation. Aims: During my Ph.D. I studied the influence of neuroprotective drugs, such as MAO inhibitors and metformin, or substances, such as caffeine, on the neurodegenerative effects of two dopaminergic toxins, MDMA and MPTP, in mice. 1. In the first phase of my study, I evaluated the neuroprotective activity of the new MAO-B inhibitor SZV558, compared with well-known rasagiline, in a chronic mouse model of MPTP plus probenecid (MPTPp), which induces a progressive loss of nigrostriatal dopaminergic neurons. 2. Previous results showed that when MDMA is associated with caffeine, a more pronounced degeneration in adolescent compared with adult mice was observed. To better clarify the molecular mechanism at the base of the different neurotoxic effect of this drug association at different ages, I evaluated the neuronal nitric oxide synthase (nNOS) expression, which plays a critical role in the integration of dopaminergic and glutamatergic transmissions, in the CPu of adolescent or adult mice treated with MDMA, alone or in combination with caffeine. 3. Finally, I investigated the neuroprotective effect of metformin against dopaminergic neurotoxicity induced by MDMA in the CPu and SNc of adult mice. Conclusions: These results demonstrated that the dopaminergic neurodegenerative process may be induced or conditioned by environment stressors or substances which influence, through different ways, the development of neurodegenerative mechanisms. In the present study I evaluated the effects of 3 substances, known as potentially neuroprotective, in combination with two different neurotoxins that affect the nigrostriatal dopaminergic system. The SZV558 MAO-B inhibitor and the metformin protected the nigrostriatal pathway, usually affected in PD, by MPTP- and MDMA- induced neurotoxicity, respectively. On the other hand, caffeine, administrated with MDMA, showed a neurotoxic potential depending on the age of consumers, confirming the vulnerability of adolescent brain to consumption of drug and substances that affected the dopaminergic system. In conclusion, the study of neurodegenerative processes may be relevant to understand the human pharmacology, the origin and development of neurodegenerative disease and to predict the neurotoxic effect of drug abuse.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO: A hipertensão arterial (HA) é uma patologia altamente prevalente, embora claramente subdiagnosticada, em doentes com síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS). Estas duas patologias apresentam uma estreita relação e a monitorização ambulatória da pressão arterial (MAPA), por um período de 24 horas, parece ser o método mais preciso para o diagnóstico de hipertensão em doentes com SAOS. No entanto, esta ferramenta de diagnóstico para além de ser dispendiosa e envolver um número acrescido de meios técnicos e humanos, é mais morosa e, por conseguinte, não é utilizada por rotina no contexto do diagnóstico da SAOS. Por outro lado, apesar da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP – Continous Positive Airway Pressure) ser considerada a terapêutica de eleição para os doentes com SAOS, o seu efeito no abaixamento da pressão arterial (PA) parece ser modesto, exigindo, por conseguinte, a implementação concomitante de terapêutica anti-hipertensora. Acontece que são escassos os dados relativos aos regimes de fármacos anti-hipertensores utilizados em doentes com SAOS e, acresce ainda que, as guidelines terapêuticas para o tratamento farmacológico da HA, neste grupo particular de doentes, permanecem, até ao momento, inexistentes. A utilização de modelos animais de hipóxia crónica intermitente (CIH), que mimetizam a HA observada em doentes com SAOS, revela-se extremamente importante, uma vez que se torna imperativo identificar fármacos que promovam um controle adequado da PA neste grupo de doentes. No entanto, estudos concebidos com o intuito de investigar o efeito anti-hipertensor dos fármacos neste modelo animal revelam-se insuficientes e, por outro lado, os escassos estudos que testaram fármacos anti-hipertensores neste modelo não foram desenhados para responder a questões de natureza farmacológica. Acresce ainda que se torna imprescindível garantir a escolha de um método para administração destes fármacos que seja não invasivo e que minimize o stress do animal. Embora a gavagem seja uma técnica indiscutivelmente eficaz e amplamente utilizada para a administração diária de fármacos a animais de laboratório, ela compreende uma sequência de procedimentos geradores de stress para os animais e, que podem por conseguinte, constituir um viés na interpretação dos resultados obtidos. O objectivo global da presente investigação translacional foi contribuir para a identificação de fármacos anti-hipertensores mais efectivos para o tratamento da HT nos indivíduos com SAOS e investigar mecanismos subjacentes aos efeitos sistémicos associadas à SAOS bem como a sua modulação por fármacos anti-hipertensores. Os objectivos específicos foram: em primeiro lugar,encontrar novos critérios, baseados nas medidas antropométricas, que permitam a identificação de doentes com suspeita de SAOS, que erroneamente se auto-classifiquem como nãohipertensos, e desta forma promover um uso mais criterioso do MAPA; em segundo lugar, investigar a existência de uma hipotética associação entre os esquemas de fármacos antihipertensores e o controle da PA (antes e após a adaptação de CPAP) em doentes com SAOS em terceiro lugar, avaliar a eficácia do carvedilol (CVD), um fármaco bloqueador β-adrenérgico não selectivo com actividade antagonista α1 intrínseca e propriedades anti-oxidantes num modelo animal de hipertensão induzida pela CIH; em quarto lugar, explorar os efeitos da CIH sobre o perfil farmacocinético do CVD; e, em quinto lugar, investigar um método alternativo à gavagem para a administração crónica de fármacos anti-hipertensores a animais de laboratório. Com este intuito, na primeira fase deste projecto, fizemos uso de uma amostra com um número apreciável de doentes com SAOS (n=369), que acorreram, pela primeira vez, à consulta de Patologia do Sono do CHLN e que foram submetidos a um estudo polissonográfico do sono, à MAPA e que preencheram um questionário que contemplava a obtenção de informação relativa ao perfil da medicação anti-hipertensora em curso. Numa segunda fase, utilizámos um modelo experimental de HT no rato induzida por um paradigma de CIH. Do nosso trabalho resultaram os seguintes resultados principais: em primeiro lugar, o índice de massa corporal (IMC) e o perímetro do pescoço (PP) foram identificados como preditores independentes de “auto-classificação errónea” da HA em doentes com suspeita de SAOS; em segundo lugar, não encontramos qualquer associação com significado estatístico entre os vários esquemas de fármacos anti-hipertensores bem como o número de fármacos incluídos nesse esquemas, e o controle da PA (antes e depois da adaptação do CPAP); em terceiro lugar, apesar das doses de 10, 30 e 50 mg/kg de carvedilol terem promovido uma redução significativa da frequência cardíaca, não foi observado qualquer decréscimo na PA no nosso modelo animal; em quarto lugar, as razões S/(R+S) dos enantiómeros do CVD nos animais expostos à CIH e a condições de normóxia revelaram-se diferentes; e, em quinto lugar, a administração oral voluntária mostrou ser um método eficaz para a administração diária controlada de fármacos anti-hipertensores e que é independente da manipulação e contenção do animal. Em conclusão, os resultados obtidos através do estudo clínico revelaram que o controle da PA, antes e após a adaptação do CPAP, em doentes com SAOS é independente, quer do esquema de fármacos anti-hipertensores, quer do número de fármacos incluídos num determinado esquema. Os nossos resultados salientam ainda a falta de validade da chamada self-reported hypertension e sugerem que em todos os doentes com suspeita de SAOS, com HA não diagnosticada e com um IMC e um PP acima de 27 kg/m2 e 39 cm, respectivamente, a confirmação do diagnóstico de HA deverá ser realizada através da MAPA, ao invés de outros métodos que com maior frequência são utilizados com este propósito. Os resultados obtidos no modelo animal de HA induzida pela CIH sugerem que o bloqueio do sistema nervoso simpático, juntamente com os supostos efeitos pleiotrópicos do CVD, não parece ser a estratégia mais adequada para reverter este tipo particular de hipertensão e indicam que as alterações farmacocinéticas induzidas pela CIH no ratio S/(R+S) não justificam a falta de eficácia anti-hipertensora do CVD observada neste modelo animal. Por último, os resultados do presente trabalho suportam ainda a viabilidade da utilização da administração oral voluntária, em alternativa à gavagem, para a administração crónica de uma dose fixa de fármacos anti-hipertensores.---------------------------- ABSTRACT: Hypertension (HT) is a highly prevalent condition, although under diagnosed, in patients with obstructive sleep apnea (OSA). These conditions are closely related and 24-hour ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) seems to be the most accurate measurement for diagnosing hypertension in OSA. However, this diagnostic tool is expensive and time-consuming and, therefore, not routinely used. On the other hand, although continuous positive airway pressure (CPAP) is considered the gold standard treatment for symptomatic OSA, its lowering effect on blood pressure (BP) seems to be modest and, therefore, concomitant antihypertensive therapy is still required. Data on antihypertensive drug regimens in patients with OSA are scarce and specific therapeutic guidelines for the pharmacological treatment of hypertension in these patients remain absent. The use of animal models of CIH, which mimic the HT observed in patients with OSA, is extremely important since it is imperative to identify preferred compounds for an adequate BP control in this group of patients. However, studies aimed at investigating the antihypertensive effect of antihypertensive drugs in this animal model are insufficient, and most reports on CIH animal models in which drugs have been tested were not designed to respond to pharmacological issues. Moreover, when testing antihypertensive drugs (AHDs) it becomes crucial to ensure the selection of a non-invasive and stress-free method for drug delivery. Although gavage is effective and a widely performed technique for daily dosing in laboratory rodents, it comprises a sequence of potentially stressful procedures for laboratory animals that may constitute bias for the experimental results. The overall goal of the present translational research was to contribute to identify more effective AHDs for the treatment of hypertension in patients with OSA and investigate underlying mechanisms of systemic effects associated with OSA, as well as its modulation by AHDs. The specific aims were: first, to find new predictors based on anthropometric measures to identify patients that misclassify themselves as non-hypertensive, and thereby promote the selective use of ABPM; second, to investigate a hypothetical association between ongoing antihypertensive regimens and BP control rates in patients with OSA, before and after CPAP adaptation; third, to determine, in a rat model of CIH-induced hypertension, the efficacy of carvedilol (CVD), a nonselective beta-blocker with intrinsic anti-α1-adrenergic activity and antioxidant properties; fourth, to explore the effects of CIH on the pharmacokinetics profile of CVD and fifth, to investigate an alternative method to gavage, for chronic administration of AHDs to laboratory rats. For that, in the first phase of this project, we used a sizeable sample of patients with OSA (n=369), that attended a first visit at Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE Sleep Unit, and underwent overnight polysomnography, 24-h ABPM and filled a questionnaire that included ongoing antihypertensive medication profile registration. In the second phase, a rat experimental model of HT induced by a paradigm of CIH that simulates OSA was used. The main findings of this work were: first, body mass index (BMI) and neck circumference (NC) were identified as independent predictors of hypertension misclassification in patients suspected of OSA; second, in patients with OSA, BP control is independent of both the antihypertensive regimen and the number of antihypertensive drugs, either before or after CPAP adaptation; third, although the doses of 10, 30 and 50 mg/Kg of CVD promoted a significant reduction in heart rate, no decrease in mean arterial pressure was observed; fourth, the S/(R+S) ratios of CVD enantiomers, between rats exposed to CIH and normoxic conditions, were different and fifth, voluntary ingestion proved to be an effective method for a controlled daily dose administration, with a define timetable, that is independent of handling and restraint procedures. In conclusion, the clinical study showed that BP control in OSA patients is independent of both the antihypertensive regimen and the number of antihypertensive drugs. Additionally, our results highlight the lack of validity of self-reported hypertension and suggest that all patients suspected of OSA with undiagnosed hypertension and with a BMI and NC above 27 Kg/m2 and 39 cm should be screened for hypertension, through ABPM. The results attained in the rat model of HT related to CIH suggest that the blockade of the sympathetic nervous system together with the putative pleiotropic effects of carvedilol is not able to revert hypertension induced by CIH and point out that the pharmacokinetic changes induced by CIH on S/(R+S) ratio are not apparently responsible for the lack of efficacy of carvedilol in reversing this particular type of hypertension. Finally, the results here presented support the use of voluntary oral administration as a viable alternative to gavage for chronic administration of a fixed dose of AHDs.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Màster Oficial en Enginyeria Biomèdica

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El dolor neuropático es un tipo de dolor crónico, patológico, que ha perdido el carácter adaptativo del dolor agudo para convertirse en una enfermedad incurable, en un gran porcentaje de los casos, que afecta al paciente, a su familia y a la sociedad. Durante muchos años el Centro Interdisciplinario para Estudio y Alivio del Dolor de la Universidad del Rosario, ha analizado enfermos con neuropatía diabética dolorosa, neuralgia post-herpética, dolor fantasma, neuralgia del trigémino, síndrome doloroso regional complejo, y dolores centrales de diversas etiologías: y las incógnitas más recurrentes han sido: ¿Se estarán haciendo las cosas bien? Y ¿por qué unos pacientes mejoran y otros no? La búsqueda de las respuestas a estos cuestionamientos ha sido la motivación para la presentación de esta obra colectiva en donde se analizan diferentes aspectos del dolor neuropático, como son: la neurobiología del dolor neuropático, los medicamentos para el manejo del dolor, las neuropatías por tratamiento y los distintos síndromes relacionados con el dolor , entre otros.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUCCION : Una de las prioridades del manejo en cuidado crítico pediátrico es la prevención y tratamiento del dolor y la ansiedad del paciente que requiere ventilación mecánica, utilizando diferentes alternativas farmacológicas, la más usada en pediatría es la basada en hipnosis que utiliza un opiáceo y una benzodiacepina , usualmente fentanyl y midazolam , pero con un riesgo reportado de producir síndrome de abstinencia cuando es usado de manera prolongada y su suspensión es abrupta1, sin embargo medicamentos como la dexmedetomidina, un alfa dos adrenérgico, pueden disminuir el riesgo de presentación de síndrome de abstinencia cuando esta se asocia al método convencional; si se logra disminuir su presentación se contribuye a la reducción de estancia hospitalaria y a su vez las complicaciones relacionadas, entre otros beneficios para los pacientes y las instituciones. MATERIALES Y MÉTODOS: Se realizó un estudio retrospectivo analítico de casos y controles en una población de 55 casos y 55 controles para buscar la probable asociación de síndrome de abstinencia a la sedación basada en hipnosis convencional ( opiáceo y benzodiacepina) y la posible disminución del mismo cuando se uso hipnosis convencional combinada con un alfa dos adrenérgico como la dexmedetomidina en niños de 1 mes a 18 años que requirieron ventilación mecánica en la unidad de cuidados intensivos pediátricos de la Fundación Cardio Infantil, los casos fueron los pacientes que presentaron síndrome de abstinencia y los controles quienes no lo presentaron. RESULTADOS: La media de la edad de los 110 sujetos fue de 4,9 años con una desviación estándar de 4,6 años, la talla y la edad de toda la población se comporto coherentemente con la edad. (Media del peso 17,52 kg y talla 94,5 Cms). Los pacientes que usaron dexmedetomidina tuvieron una menor probabilidad de desarrollar síndrome de abstinencia comparado con pacientes que no la recibieron con un OR: 0.2527174 un IC valido (0.0916363-0.6638842) y una p significativa de 0,002. CONCLUSIONES: Se encontró diferencia significativa entre el uso de dexmedetomidina y la menor probabilidad de presentación de síndrome de abstinencia en pacientes que requirieron sedación para ventilación mecánica en la unidad de cuidados intensivos pediátricos de la Fundación Cardio Infantil.