921 resultados para Etiologia viral


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Além de muito freqüente, a desnutrição associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A avaliação do estado nutricional em hepatopatas é difícil pela sobrecarga hídrica e pela alteração na síntese protéica, fatores que alteram os parâmetros tradicionalmente usados na avaliação nutricional. Os objetivos são:a)avaliar o estado nutricional, através da AGS, antropometria, do escore de Mendenhall e da combinação de todos os instrumentos, em pacientes com doença hepática crônica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença hepática crônica; c)determinar a contribuição da dinamometria do aperto de mão para a avaliação do estado nutricional. Foram incluídos 305 pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatório de doenças hepatobiliares do Hospital Universitátio Pedro Ernesto. A gravidade da doença hepática foi avaliada pela classificação de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea triciptal, circunferência do braço, circunferência muscular do braço), parâmetros bioquímicos (albumina e contagem total de linfócitos), Avaliação Global Subjetiva, escore de Mendenhall e força do aperto de mão pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequação dos parâmetros foram utilizados para a classificação da desnutrição. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequação abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrição que se caracterizou pela alteração em qualquer um dos parâmetros da avaliação nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose hepática, 80% com etiologia viral e média de idade de 54 12 anos. Houve relação estatisticamente significativa entre a classificação funcional da doença hepática e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrição. A avaliação isolada da antropometria não se correlacionou com a classificação funcional. Segundo a AGS, a prevalência de desnutrição foi de 10% na hepatopatia não cirrótica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma redução estatisticamente significativa da força muscular com o agravamento do estado nutricional, não foi possível estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A análise do desempenho do percentual de adequação da força muscular como critério diagnóstico de pacientes sob risco de desnutrição revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variação na prevalência de desnutrição em pacientes com doença hepática depende do instrumento de avaliação nutricional usado e da classificação funcional da doença hepática. Não surpreendentemente, os escores combinados detectaram as maiores taxas de prevalência de desnutrição. Houve associação significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença hepática. O aumento das taxas de prevalência de desnutrição trazido pela dinamometria ocorreu às custas de resultados falso-positivos.

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As infecções respiratórias de etiologia viral constituem um problema alarmante de Saúde Pública, sendo responsáveis pelo elevado e constante aumento dos índices de morbimortalidade registados no Mundo associados ao vírus influenza. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência dos anticorpos IgG e IgM em soros de utentes com requisições para análises serológicas ao vírus influenza A e B. Os utentes foram atendidos entre 1 de Abril de 2009 e 30 de Abril de 2011. Outro objectivo foi determinar a epidemiologia do vírus pandémico A (H1N1) 2009 nos indivíduos com sintomatologia de gripe durante o período entre Julho de 2009 e Julho de 2010 utilizando a técnica de RT-PCR em amostras de exsudado (ou aspirado) nasofaríngeo. Tendo por base o universo de amostragem de 981 indivíduos, constatou-se que 10,7 e 8,2% da população analisada apresenta valores positivos de anticorpos IgM e IgG indicativos de infecção pelo vírus influenza A e B, respectivamente. Constatou-se, também, que entre os 1934 indivíduos submetidos a procedimentos de diagnóstico laboratorial para a detecção de infecção pelo vírus pandémico A (H1N1) 2009, cerca de 747 (38,6%) estavam infectados. Verificou-se que, a população mais jovem foi mais susceptível à infecção pelo vírus influenza A (H1N1) 2009. Isto difere da típica época de gripe sazonal, na qual as pessoas mais idosas estão mais propensas a tornarem-se infectadas e a desenvolver doença grave por influenza A e/ou B. A prevalência de gripe na RAM é reduzida – um dos aspectos plausíveis que justifiquem esta afirmação poderá dever-se às características genéticas da população da RAM estudada. Embora seja de elevada relevância salientar que o Programa Regional de Vacinação (PRV) da RAM tem alcançado reconhecimento nacional e internacional devido às excelentes taxas de cobertura vacinal, fruto da atitude entre cidadãos e profissionais de saúde.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Para avaliar os benefícios da comunicação rápida ao clínico do diagnóstico de vírus respiratórios, foi analisado a viabilidade econômica de 2 testes, com o tempo de entrega de resultado em 2 horas para teste rápido e 48 horas para Biologia Molecular. As amostras coletadas foram processadas utilizando técnicas convencionais e os testes disponíveis no mercado local. Foram escolhidos dois testes rápidos pelo método de imunocromatografia para quatro parâmetros analíticos: Influenza A, Influenza H1N1, Influenza B e Vírus Sincicial Respiratório (RSV) e em Biologia Molecular um teste de RT-PCR multiplex com 25 patógenos entre vírus e bactérias. O tipo de amostra utilizada foi swab e lavado de nasofaringe. A população escolhida para o estudo foi paciente adulto, em tratamento de câncer, que necessita de uma resposta rápida já que a maioria se encontra com comprometimento do sistema imune por doença ou por tratamento. O estudo foi transversal, realizado entre os anos de 2012 e 2013, para avaliar a viabilidade econômica da introdução de testes de diagnóstico da infecção respiratória aguda de etiologia viral a partir de amostras de nasofaringe em pacientes com câncer atendidos no Centro de Atendimento de Oncologia Intercorrência (CAIO ), do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), hospital público que atende exclusivamente Sistema Único de Saúde (SUS) e Hospital A.C. Camargo, que atende tanto a pacientes do SUS como da rede privada. O estudo incluiu 152 pacientes em tratamento para qualquer tipo de câncer, predominantemente do sexo feminino (81 mulheres e 70 homens) com idades entre 18-86 anos. Para participar do estudo o paciente era consultado e o critério para escolha do paciente foi ser portador de câncer, com história de febre (ainda que referida) acompanhada de tosse ou dor de garganta, tosse e sintomas respiratórios agudos, atendidos por protocolo padronizado que inclui avaliação na admissão, seguimento e manejo antimicrobiano. Para a avaliação econômica os pacientes foram classificados de acordo com o estado geral de saúde, se apresentavam bom estado de estado de saúde poderiam receber alta e faziam uso da medicação em casa evitando 5 dias de internação se recebessem algum resultado para Influenza ou RSV, no entanto os pacientes que apresentavam outro vírus, resultado negativo ou o estado geral era ruim permaneciam internados por 7 dias em observação e cuidados com medicação adequada. Foram realizadas análises econômicas em dois âmbitos: o sistema de saúde publico e o privado considerando o fator diminuição de dias de internação. A analise de Custo-benefício foi eficiente no Sistema privado mas inadequada para o SUS assim como, qualquer outra medida monetária já que os valores de reembolso do SUS estão defasados do custo de qualquer internação. A análise de Custo-efetividade que olha para outros fatores além do monetário foi efetiva nos dois sistemas que enfrentam falta de leitos além da condição de saúde do paciente de evitar a ingestão desnecessária de antibióticos, evitar os gastos do acompanhante, perda de dias de trabalho e estudo. Não houve correspondência de resultados dos testes rápidos com o multiplex de Biologia Molecular

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O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas durante o estágio final do Mestrado Integrado em Medicina Veterinária da Universidade de Évora. O trabalho está dividido em duas componentes. A primeira consiste na descrição das atividades desenvolvidas na área da sanidade, profilaxia e clínica médica e cirúrgica de espécies pecuárias. A área da sanidade animal foi, em termos percentuais, aquela que registou uma maior atividade. A segunda componente visa uma revisão bibliográfica da língua azul ou febre catarral ovina, complementada pelo relato e discussão de dois surtos, um numa vacada e outro num rebanho de ovinos. A língua azul é uma doença epizoótica, infeciosa, de etiologia viral, transmitida por insetos do género Culicoides que afeta ruminantes domésticos e silvestres; Abstract: This report refers to the activities developed during the final stage of the Master‘s Degree in Veterinary Medicine of the University of Évora. The work is divided into two components. The first is the description of the activities in the area of sanity, prophylaxis and medicine and surgery in livestock species. The area of sanity was, percentually, the one with most accounted cases. The second component of this work aims to a literature review of bluetongue, complemented with the presentation and discussion of two outbreaks, one in a cattle herd and the other in a sheep herd. Bluetongue is a viral, epizootic and infectious disease transmitted by insects of the genus Culicoides which affects domestic and wild ruminants.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Tese de Doutoramento, Ciências Biomédicas, Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina, Universidade do Algarve, 2016

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This study examines consumers' emotional responses to receiving viral mobile marketing communications in comparison to receiving mobile marketing communications where permission has not been given. The study also examines the relationship between these experienced emotions and what action tendencies consumers might consider as a result of these emotions, as well as how they attribute causality for their emotions. Using scenarios in an experimental design, the findings show that there are differences in consumer emotions as a result of the two marketing approaches. The findings also identify relationships between consumers' causal attributions and action tendencies in relation to themselves, the friend sending the viral m-marketing communication and the company involved.

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While much of the genetic variation in RNA viruses arises because of the error-prone nature of their RNA-dependent RNA polymerases, much larger changes may occur as a result of recombination. An extreme example of genetic change is found in defective interfering (DI) viral particles, where large sections of the genome of a parental virus have been deleted and the residual sub-genome fragment is replicated by complementation by co-infecting functional viruses. While most reports of DI particles have referred to studies in vitro, there is some evidence for the presence of DI particles in chronic viral infections in vivo. In this study, short fragments of dengue virus (DENV) RNA containing only key regulatory elements at the 3' and 5' ends of the genome were recovered from the sera of patients infected with any of the four DENV serotypes. Identical RNA fragments were detected in the supernatant from cultures of Aedes mosquito cells that were infected by the addition of sera from dengue patients, suggesting that the sub-genomic RNA might be transmitted between human and mosquito hosts in defective interfering (DI) viral particles. In vitro transcribed sub-genomic RNA corresponding to that detected in vivo could be packaged in virus like particles in the presence of wild type virus and transmitted for at least three passages in cell culture. DENV preparations enriched for these putative DI particles reduced the yield of wild type dengue virus following co-infections of C6-36 cells. This is the first report of DI particles in an acute arboviral infection in nature. The internal genomic deletions described here are the most extensive defects observed in DENV and may be part of a much broader disease attenuating process that is mediated by defective viruses.

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An assay for the bovine viral diarrhoea virus (BVDV) replicase was developed using extracts from BVDV-infected cells. The replicase activity was maximal approximately 8 h post-infection as measured by the generation of a genomic length radiolabelled RNA. Using a semi-denaturing gel system, three virus-specific in vitro radiolabelled nascent RNA species were identified. A fast-migrating RNA was demonstrated to be the double-stranded replicative form (RF). A second form was shown to be a partially single-stranded/partially doublestranded RNA, characteristic of the replicative intermediate (RI). A third form, which was often undetectable, migrated between the RF and RI and was probably genomic viral RNA. The optimal replicase activity was dependent on 5–10mM Mg2+ and although it was also active in 1–2mM Mn2+ it was inhibited at higher concentrations. The optimum KCl concentration for labelling of the RI and RF were different, suggestive of at least two distinct replicase activities. These results are supportive of a semi-conservative model of BVDV RNA replication.

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Circoviruses lack an autonomous DNA polymerase and are dependent on the replication machinery of the host cell for de novo DNA synthesis. Accordingly, the viral DNA needs to cross both the plasma membrane and the nuclear envelope before replication can occur. Here we report on the subcellular distribution of the beak and feather disease virus (BFDV) capsid protein (CP) and replication-associated protein (Rep) expressed via recombinant baculoviruses in an insect cell system and test the hypothesis that the CP is responsible for transporting the viral genome, as well as Rep, across the nuclear envelope. The intracellular localization of the BFDV CP was found to be directed by three partially overlapping bipartite nuclear localization signals (NLSs) situated between residues 16 and 56 at the N terminus of the protein. Moreover, a DNA binding region was also mapped to the N terminus of the protein and falls within the region containing the three putative NLSs. The ability of CP to bind DNA, coupled with the karyophilic nature of this protein, strongly suggests that it may be responsible for nuclear targeting of the viral genome. Interestingly, whereas Rep expressed on its own in insect cells is restricted to the cytoplasm, coexpression with CP alters the subcellular localization of Rep to the nucleus, strongly suggesting that an interaction with CP facilitates movement of Rep into the nucleus. Copyright © 2006, American Society for Microbiology. All Rights Reserved.

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Background Cervical cancer and infection with human immunodeficiency virus (HIV) are both important public health problems in South Africa (SA). The aim of this study was to determine the prevalence of cervical squamous intraepithelial lesions (SILs), high-risk human papillomavirus (HR-HPV), HPV viral load and HPV genotypes in HIV positive women initiating anti-retroviral (ARV) therapy. Methods A cross-sectional survey was conducted at an anti-retroviral (ARV) treatment clinic in Cape Town, SA in 2007. Cervical specimens were taken for cytological analysis and HPV testing. The Digene Hybrid Capture 2 (HC2) test was used to detect HR-HPV. Relative light units (RLU) were used as a measure of HPV viral load. HPV types were determined using the Roche Linear Array HPV Genotyping test. Crude associations with abnormal cytology were tested and multiple logistic regression was used to determine independent risk factors for abnormal cytology. Results The median age of the 109 participants was 31 years, the median CD4 count was 125/mm3, 66.3% had an abnormal Pap smear, the HR-HPV prevalence was 78.9% (Digene), the median HPV viral load was 181.1 RLU (HC2 positive samples only) and 78.4% had multiple genotypes. Among women with abnormal smears the most prevalent HR-HPV types were HPV types 16, 58 and 51, all with a prevalence of 28.5%. On univariate analysis HR-HPV, multiple HPV types and HPV viral load were significantly associated with the presence of low and high-grade SILs (LSIL/HSIL). The multivariate logistic regression showed that HPV viral load was associated with an increased odds of LSIL/HSIL, odds ratio of 10.7 (95% CI 2.0 – 57.7) for those that were HC2 positive and had a viral load of ≤ 181.1 RLU (the median HPV viral load), and 33.8 (95% CI 6.4 – 178.9) for those that were HC2 positive with a HPV viral load > 181.1 RLU. Conclusion Women initiating ARVs have a high prevalence of abnormal Pap smears and HR-HPV. Our results underscore the need for locally relevant, rigorous screening protocols for the increasing numbers of women accessing ARV therapy so that the benefits of ARVs are not partially offset by an excess risk in cervical cancer.