974 resultados para Estudantes de enfermagem


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A velhice enquanto fenómeno socialmente construído, deriva, entre outros, dos conceitos socioculturais vigentes e dos estereótipos do velho. Nos países ditos desenvolvidos consideram-se pessoas idosas as que têm idade igual ou superior a 65 anos, constituindo, em regra, a idade da reforma uma referência para a velhice (Spar e La Rue, 2005). Todavia, nestes países a idade da reforma tem vindo, nos tempos mais recentes, a ser aumentada. Como as representações sociais precisam de tempo para se adequarem às transformações que vão ocorrendo nas sociedades, ao continuarmos a utilizar conceitos como, atividade, reforma, velhice, podemos não nos aperceber que o seu conteúdo pode ter mudado. A Teoria das Representações Sociais é uma teoria científica sobre os processos através dos quais os indivíduos em interação social constroem explicações sobre objetos sociais (Vala, 1996). O uso desta teoria para o estudo de um objeto complexo, como o é a velhice, pode ser proveitoso, uma vez que permite apreender os sentidos que lhe são atribuídos pelos sujeitos que privam com o objeto e sobre o qual fazem recair ações e decisões (Tura, Silva, 2012). Partindo do pressuposto que a velhice poderá ser perspetivada de modo diferente por quem a vive e por quem a olha à distância, decidiu-se fazer um estudo com pessoas idosas e com jovens estudantes de enfermagem que se preparam para cuidar de pessoas entre as quais os idosos. Assim, com a finalidade contribuir para um maior esclarecimento acerca das representações sociais sobre a velhice, realizou-se o estudo, com os seguintes objetivos: - Identificar as representações sociais de velhice, construídas por estudantes e idosos. - Analisar a estrutura das representações sociais na perspetiva de estudantes e de idosos.

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O stress é um processo presente nas vivências do quotidiano dos indivíduos com implicações a nível do seu bem-estar e saúde. No caso específico dos estudantes de Enfermagem, o ensino clínico tem sido identificado como uma componente de formação geradora de elevados níveis de stress. O presente estudo tem como principal objectivo analisar as inter-relações que se estabelecem entre a percepção de situações de stress, saúde, coping, suporte social, auto-estima e optimismo-pessimismo. Pretende-se construir e validar dois instrumentos, um de avaliação das situações indutoras de stress em ensino clínico de Enfermagem (ECE) e outro de avaliação dos sintomas de stress. Outro objectivo consiste em traduzir e adaptar duas escalas, uma de avaliação da auto-estima e outra do optimismo-pessimismo. Pretende-se ainda estudar referidos constructos em função de variáveis sócio-demográficas e de caracterização do ensino clínico realizado. O estudo desenvolvido, de natureza quantitativo, correlacional e transversal, baseou-se numa amostra de 1283 estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem, de cinco Escolas Superiores de Saúde da Região Centro de Portugal. Foi utilizado um protocolo de investigação constituído por 7 instrumentos: Caracterização sócio-demográfica e do ECE, Escala de Stress em ECE, Escala de Sintomas de Stress, Questionário de Estratégias de Coping, Escala de Satisfação com o Suporte Social, Escala de Auto-Estima e Escala de Optimismo-Pessimismo. Os resultados obtidos sugerem que, ao nível das escalas, tanto as construídas no âmbito deste trabalho, como as traduzidas apresentam validade e valores satisfatórios ao nível da fidelidade, constituindo-se então como instrumentos adequados e úteis para o estudo dos constructos em questão. As situações percebidas como geradoras de maior stress referem-se à avaliação, aspectos pessoais e gestão do tempo e do trabalho. Em termos de sintomas de stress, os mais frequentes são de natureza física e cognitivoemocional. Em termos de estratégias de coping, os estudantes parecem recorrer com mais frequência às estratégias centradas nos problemas. Os estudantes da nossa amostra referem uma maior satisfação a nível do suporte social com a intimidade e evidenciam níveis positivos em termos de autoestima e optimismo. O sexo dos estudantes, o ano de frequência do curso e variáveis de caracterização do ECE exercem um efeito diferencial nas problemáticas em estudo. Consideramos que a identificação das situações indutoras de stress em ECE, bem como a avaliação dos seus efeitos na saúde dos estudantes e a compreensão dos mecanismos de coping podem contribuir para o desenvolvimento de programas de gestão e controlo do stress que os capacitem para transformar os desafios em potenciais situações de desenvolvimento pessoal, social, académico e profissional.

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O pensamento crítico implica raciocínio e critica e constitui uma ferramenta para a compreensão da realidade e do conhecimento. Para que o estudante se torne pensador crítico é necessário que incorpore um conjunto de habilidades. A análise, a interpretação e a avaliação, são algumas, de forma a poderem examinar os diferentes processos sociais humanos: ideias, princípios, argumentos, debates, intervenções, entre outros. O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolve o pensamento crítico nos estudantes de enfermagem. O estudo teve como população alvo todos os estudantes da licenciatura em enfermagem, a amostra foi constituída pelos estudantes que frequentaram a unidade curricular de pensamento crítico em enfermagem, 48 estudantes, oferecida no primeiro e segundo ano curricular. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados um texto-estímulo “Rebeldes Competentes” de Laborinho Lúcio e um questionário sociodemográfico. Foi realizada análise textual. Encontramos uma alteração significativa no léxico utilizado nos dois momentos. No primeiro momento os comentários dos estudantes vão no sentido de um pensamento crítico importante na tomada de decisão e consequente desenvolvimento de competências, centrado no ensino ministrado na escola no sentido de educar a pensar. No segundo momento os comentários dos estudantes introduzem um léxico mais direcionado, através da informação determinada pelo contexto que pode educar para o pensamento coerente utilizando o conhecimento científico, por sua vez, enunciam a ação que envolve reflexão para aprender a tomar decisões. Tais assunções leva-nos a atestar que a metodologia em sala de aula promoveu o desenvolvimento de habilidades de pensamento critico, das quais destacamos a interpretação, a análise e avaliação.

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O pensamento crítico implica raciocínio e critica e constitui uma ferramenta para a compreensão da realidade e do conhecimento. Para que o estudante se torne pensador crítico é necessário que incorpore um conjunto de habilidades. A análise, a interpretação e a avaliação, são algumas, de forma a poderem examinar os diferentes processos sociais humanos: ideias, princípios, argumentos, debates, intervenções, entre outros. O estudo teve como objetivo compreender como se desenvolve o pensamento crítico nos estudantes de enfermagem. O estudo teve como população alvo todos os estudantes da licenciatura em enfermagem, a amostra foi constituída pelos estudantes que frequentaram a unidade curricular de pensamento crítico em enfermagem, 48 estudantes, oferecida no primeiro e segundo ano curricular. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados um texto-estímulo “Rebeldes Competentes” de Laborinho Lúcio e um questionário sociodemográfico. Foi realizada análise textual. Encontramos uma alteração significativa no léxico utilizado nos dois momentos. No primeiro momento os comentários dos estudantes vão no sentido de um pensamento crítico importante na tomada de decisão e consequente desenvolvimento de competências, centrado no ensino ministrado na escola no sentido de educar a pensar. No segundo momento os comentários dos estudantes introduzem um léxico mais direcionado, através da informação determinada pelo contexto que pode educar para o pensamento coerente utilizando o conhecimento científico, por sua vez, enunciam a ação que envolve reflexão para aprender a tomar decisões. Tais assunções leva-nos a atestar que a metodologia em sala de aula promoveu o desenvolvimento de habilidades de pensamento critico, das quais destacamos a interpretação, a análise e avaliação.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida dos estudantes no curso de Enfermagem de uma faculdade privada. Realizou-se um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, utilizando a Escala de Qualidade de Vida de Flanagan e um instrumento de coleta de dados complementares, contendo questões estruturadas. Resultou numa amostra de 192 (cento e noventa e dois) estudantes. O diagnóstico evidenciou que a maioria dos estudantes está „Satisfeitos‟ e „Pouco satisfeitos‟ com a sua qualidade de vida, entretanto identificou a presença de vários problemas que necessitam de atenção dos educadores. Concluiu-se que se faz necessária a formação de um núcleo de estudos interdisciplinar, de pesquisa e extensão sobre Qualidade de Vida (QV), proporcionando apoio aos estudantes no que diz respeito aos aspectos imprescindíveis apresentados no estudo, para melhoria de suas QV. Isto pode preparar e adaptar o futuro profissional à nova etapa de vida que está apenas se iniciando.

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Comparar o desenvolvimento de profissionais e estudantes de enfermagem quanto à realização da técnica de curativo. Metodologia: estudo descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi escolhida através de amostragem por conveniência, tendo participado da pesquisa 14 profissionais de enfermagem, que foram observados no período de março a junho de 2009, e 24 estudantes de enfermagem, regularmente matriculados no último período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, os quais foram observados no período de março e maio de 2010. O procedimento de coleta de dados foi efetuado através da observação não participante e preenchimento de um roteiro semi-estruturado, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, sob Protocolo n. 011/09. Resultados: na maioria dos aspectos analisados, os estudantes se sobressaíram aos profissionais, principalmente com relação à lavagem das mãos, orientação do paciente e utilização de movimentos únicos para limpeza da ferida. Conclusão: os profissionais devem melhorar seu conhecimento, buscando atualização nessa área, e os estudantes devem ser supervisionados durante a realização do procedimento

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Understanding the meaning of death for student nurses is the subject of this research. The motivation for the meeting place of my difficulties as a person and especially as a teacher in the face of nursing students in dealing with death on a day-to-day hospital during the undergraduate course. Death became known that this evil looms before men and destabilizing, causing often irreversible mental disorders when faced with family loss. Therefore, it is appropriate to study it the possibility of making us reflect on our way of living life and dealing with human beings from the perspective of finitude. Aimed to understand the meaning of death for nursing students. For this purpose, it was based on the following guiding question: What is the meaning of death for you as a nursing student? From this perspective, the study was developed within a qualitative dimension of the phenomenological approach. To perform ten students were interviewed during the month of July 2009. Emerged from these interviews a variety of feelings such as fear, anxiety, insecurity, failure, sadness, as the sensory experience of each. To understand the meaning units that emerged from the empirical data which constitute the essence of this research were fundamental studies dealing with Heidegger about the death in a phenomenological perspective, as well as authors Bicudo, D'Assunção, Dastur, Morin, Boff, Kübler-Ross, Boemer, among others. From the understanding of the phenomenon, we can say that death produces mixed feelings in these students that lead to selfprotection, understood, often as a departure from the other, at the approach of death. However, it proved to be sensitive and receptive to the approach of death in other dimensions, beyond the highly technical aspects, pointing to a paradigm shift that has the yeast's own willingness to change. In addition, the research highlights the weaknesses in the education of nurses regarding the understanding of the whole human death and the need to overcome them.

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One of the Ministry of Health s attempts at contributing to making collective health more appealing to health students is the Experience and In-Service Training within the Reality of the Unified Health Service Project (VER-SUS). Hence, the object of this investigation is to survey learners views on the teaching of nursing based in the experiences they have lived through in the VER-SUS. Its purpose is to analyze the views and lived-through experiences of nursing students on how the VER-SUS contributed to their professional education. This is a study of the descriptiveexploratory type with a qualitative approach. Eighteen undergraduate students from the nursing program at the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), former VER-SUS participants, took part in this study, from 2006 to 2009. Information was collected using focus group techniques guided by a set of questions and semistructured interview with open and closed questions. The information collected was analyzed using content analysis technique, of the thematic analysis type. The UFRN Research Ethics Committee approved of the survey pursuant to Report Opinion number 223/2010 and CAAE number 0105.0.051.000-10. Lived-through experiences and in-service training gathered from the VER-SUS have contributed meaningfully to health education, as they helped understand the role of the university and of a health and nursing education within the hegemonic model of education. According to the views and lived-through experiences of nursing students who took part in the SUS project it was extremely relevant to use active methodologies in the teaching-learning process and have the facilitators act as liaisons for the SUS. It follows from this study that the VER-SUS does contribute to a health-nursing education and brings the students close to the reality of the community

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Trata-se de estudo clínico randomizado, simples cego, com o objetivo de avaliar a eficácia da auriculoterapia verdadeira e placebo na diminuição dos níveis de estresse em alunos de nível médio, da Escola de Enfermagem do Hospital Beneficência Portuguesa. Setenta e um estudantes com escores médio, alto e altíssimo, pela Lista de Sintomas de Estresse de Vasconcellos, foram divididos em 3 grupos: controle (25), auriculoterapia (24) e placebo/Sham (22). Foram avaliados, no início, com 8, 12 sessões e follow-up (15 dias) e receberam os pontos Shen Men, tronco cerebral (auriculoterapia) e punho e ouvido externo (placebo/Sham). Na análise de variância (Anova) constataram-se diferenças estatísticas significativas entre os grupos controle/auriculoterapia a partir de 8 sessões, mantendo-se após a terceira e a quarta avaliação (p=0,000) e entre controle/placebo (p<0,05), nas três avaliações. Concluiu-se que a auriculoterapia verdadeira obteve melhores respostas (45,39%) do que o placebo (34,18%) na redução do estresse, mas recomendam-se mais estudos para reavaliação de pontos Sham para estresse. ClinicalTrials.gov Identifier: NCT01420848.

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Esta investigação visou analisar o processo de construção das narrativas reflexivas em portfólios de estudantes de enfermagem. Trata-se de um estudo qualitativo, que analisou os portfólios da disciplina Promoção da Saúde na Educação Básica, ministrada no quarto semestre do curso de Licenciatura em Enfermagem. Os resultados indicaram a predominância inicial de registros descritivos, com a incipiente abordagem de aspectos teóricos articulados aos aspectos vivenciais. Com o transcorrer das discussões em grupo e das vivências foram apresentadas narrativas com elementos mais críticos e reflexivos, com justificativas das ações descritas e relações com aspectos teórico-práticos estudados na disciplina e no curso. O estudo conclui que há um processo de produção das narrativas crítico-reflexivas em portfólios que pode incluir descrição sintética, senso comum, idealização, e que, de modo singular, possibilita a inclusão do outro, das diferenças e de revisão teórica.

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Este Ensaio Clínico Randomizado simples-cego verificou níveis de ansiedade dos estudantes de Enfermagem de nível médio da Escola de Enfermagem São Joaquim, do Hospital Beneficência Portuguesa, e a eficácia da auriculoterapia na redução desses níveis. Foi aplicado o Inventário de Ansiedade Traço-Estado no início, após 8 e 12 sessões e no follow-up (quinze dias). A amostra foi composta por 71 indivíduos divididos em três grupos: Controle sem intervenção (25), Auriculoterapia (24), e Placebo (22). Resultados: Na análise de variância (ANOVA) houve diferença estatisticamente significativa pelo Post Hoc entre os grupos controle/auriculoterapia na segunda (p=0.000), terceira (p=0.012) e quarta avaliações (p=0.005); e entre grupos placebo/controle, somente na 2ª avaliação (p=0.003). A auriculoterapia com os pontos Shenmen e Tronco Cerebral foi mais eficaz para a diminuição dos níveis de ansiedade em estudantes de Enfermagem (20,97%), em comparação com os pontos sham (13,74%), porém, estudos com amostragem mais representativa se fazem necessários.

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O ensino dos processos de julgamento clínico e de raciocínio diagnóstico para estudantes de enfermagem torna-se cada vez mais importante para a qualificação dos cursos de graduação em enfermagem e alcance do compromisso com a formação clínica por excelência do enfermeiro, em uma realidade de saúde cada vez mais complexa. Os objetivos deste estudo foram identificar o julgamento clínico e o raciocínio diagnóstico de estudantes de enfermagem, correlacionar estes dois processos e identificar diferenças entre estudantes da fase intermediária e os concluintes do curso, de uma Escola do interior paulista. Para avaliar o julgamento clínico, construímos um cenário de simulação clínica de alta-fidelidade, representando uma paciente com anemia falciforme em crise de dor e, ainda, traduzimos e adaptamos à cultura brasileira o instrumento Lasater Clinical Judgment Rubric (LASATER, 2007); para avaliar o raciocínio diagnóstico, utilizamos o instrumento já adaptado por Rodrigues (2012) denominado de Inventário de Raciocínio Diagnóstico (BORDAGE; GRANT; MARSDEN, 1990). Os resultados demonstraram que os estudantes de enfermagem apresentaram, predominantemente, nível Proficiente na maioria das dimensões de julgamento clínico (66,7% dos estudantes do grupo concluinte e 56,5% dos estudantes do grupo intermediário). Já para o raciocínio diagnóstico, a maioria dos estudantes foi considerada com ampla habilidade para realizar diagnósticos de enfermagem (91,3% dos estudantes do grupo intermediário e 83,4% dos estudantes do grupo concluinte). Destaca-se que dos concluintes 11,1% apresentaram habilidade máxima. Os estudantes do último ano de graduação em enfermagem apresentaram desempenho superior na fase de interpretação do julgamento clínico (p=0,021). Não se observou diferença entre os grupos para o raciocínio diagnóstico (p=0,334). Houve moderada correlação entre julgamento clínico e raciocínio diagnóstico; e ainda, a fase de reconhecimento do julgamento clínico apresentou-se moderadamente correlacionada ao processo de raciocínio diagnóstico. Considerando que o raciocínio diagnóstico está presente no processo de julgamento clínico, principalmente no momento da investigação do caso clínico (fase Reconhecimento do julgamento clínico) e que as habilidades de raciocinio diagnóstico se manifestam predominantemente nesta fase, a compreensão e o desenvolvimento destes processos pelos estudantes devem ser valorizados nos currículos de graduação em enfermagem

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Introdução: Cuidar da pessoa com dor é imprescindível à excelência dos cuidados de enfermagem. Refletindo sobre a natureza desses cuidados pelos estudantes, é possível promover atitudes de abertura ao sofrimento, para que como futuros profissionais respondam à necessidade de alívio. O comportamento humano é intencional, reflete preferências e para o prever podemos simplesmente examinar atitudes. Objectivo: Estimar a validade e confiabilidade da escala e analisar a atitude dos estudantes de enfermagem ao cuidar da pessoa com dor. Material e Método: Estudo analítico, correlacional e transversal, realizado com 255 estudantes da ESSV. Os dados recolhidos através de questionário autoaplicado que integra a escala: Atitude dos Estudantes de Enfermagem ao Cuidar a Pessoa com Dor. Resultados: Após o estudo psicométrico, a escala apresenta 17 itens e 2 fatores, fator 1 “Aptidão Terapêutico-Curativa” e fator 2 “Aptidão Centrada na Pessoa”. Os estudantes apresentam uma média de idade de 21.91 anos, 77.3% do sexo feminino, maioritariamente solteiros e 40.8% frequentam o 4º ano. Todos avaliam a dor nos ensinos clínicos, 86.4% com a EN e 94.9% conjuga intervenções farmacológicas e não farmacológicas, mais de 55% emprega a diminuição do ruído e luminosidade, aplicação do frio e massagem, havendo 87.5% que usa posicionamentos. Os do sexo masculino que aplicam exercícios de relaxamento e os do sexo feminino com idade ≥21 anos, do 3º ano, apresentam uma atitude mais adequada. Conclusão: A formação no tema dor ao longo do curso é preponderante no desenvolvimento de competências, mas também na aquisição de conhecimento e promoção de atitudes. Palavras chave: Estudantes de Enfermagem, Atitude; Dor; Cuidar.

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As praxes académicas ocorrem anualmente no ensino superior português e pretendem, nas palavras dos seus principais promotores e atores, contribuir para a integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior. Contudo nos últimos anos a denúncia de praxes violentas e humilhantes e a revelação de acidentes graves, alegadamente decorrentes de atividades desenvolvidas no quadro das praxes, tem alertado a sociedade para a necessidade de compreender se de facto estas atividades contribuem para a integração e socialização dos estudantes ou se se limitam apenas a humilhações e abusos de natureza física e psicológica, aproximado-se mais de condutas de bullying do que de condutas de integração e convivência social. Esta investigação pretende identificar o grau de envolvimento nas praxes dos estudantes dos 3 primeiros anos dos cursos de enfermagem do Instituto Politécnico de Portalegre e da Universidade dos Açores; conhecer o modo como os estudantes caraterizam as praxes, de modo a clarificar se são de tonalidade predominantemente positiva, negativa ou ambivalente; e pretende ainda comparar o envolvimento nas praxes dos estudantes de Portalegre com os dos Açores, bem como o modo como as caraterizam.

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Enquadramento: As ciências forenses têm um papel na sociedade atual cada vez mais relevante, na articulação entre o papel dos profissionais de saúde na preservação de provas e vestígios forenses e a aplicação da justiça. Os enfermeiros são muitas vezes os primeiros a contactar com as vítimas. Numa perspetiva de cuidados globais à vítima, necessitam de conhecimentos adequados em ciências forenses. Objetivo: Avaliar a eficácia de uma intervenção estruturada de enfermagem forense realizada em estudantes de enfermagem na melhoria dos conhecimentos sobre práticas forenses e as práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses. Métodos: Estudo quasi-experimental, do tipo pré-teste e pós-teste, sem grupo controlo, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 84 estudantes do 3º e 4º ano do CLE. A amostra é constituída por 85,7% indivíduos do género feminino, com uma média de idades de 22,8±3,9 anos. Aplicou-se o QGEF e QCPEF, construídos por Cunha & Libório (2012) e o QPESF (Ribeiro & Dixe, 2016) baseado em três casos clínicos, construído pelos investigadores, antes e após a realização de um Curso Breve em Enfermagem Forense. Resultados: 98,8% dos participantes no estudo referem não ter recebido formação sobre enfermagem forense no CLE e 100% nunca realizou qualquer trabalho nesta área. Destes 97,6% não assistiram a situações que envolviam a colheita e preservação de provas forenses durante os estágios e 97,6% estudantes referem ser importante ou muito importante existência de enfermeiro forense em Portugal, bem como 96,4% referem a intervenção do enfermeiro forense como importante ou muito importante. Relativamente aos conhecimentos sobre práticas forenses num total de 74 questões verificamos que os valores após a formação (69,15±3,05) foram melhores que os obtidos antes da formação (62,95±4,47). Em relação aos conhecimentos sobre práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses, num total de 49 questões, verificase que se obtém resultados superiores à mediana tanto no T0 (32,19±3,45) como no T1 (39,01±3,14), podendo pois dizer-se que a intervenção estruturada foi eficaz na melhoria das duas variáveis em estudo. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram a importância da frequência de formação específica em Enfermagem Forense, tendo os estudantes participantes no estudo melhorado os seus conhecimentos em práticas forenses e nas práticas de enfermagem forense a realizar em situações forenses.