968 resultados para Colasanti, Marina, 1937- . Crítica e interpretação


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O livro Contos de amor rasgados, de Marina Colasanti, foi publicado em 1986, dcada de consolidao das conquistas do movimento feminista (Pinto, 2003). O feminismo almejava uma mudana de mentalidade, mudana nas prticas sociais e nos discursos sobre a mulher (ibid.). Entretanto, a mulher nos contos representada de forma peculiar, frustrando as expectativas de uma imagem positiva esperada de uma literatura produzida por uma autora feminista. Este estudo prope a anlise dos contos de Marina Colasanti, destacando algumas questes acerca da representao dos atores sociais em textos-contos que pretendem veicular um discurso de liberao da mulher. Para tanto, dez contos representativos do todo foram selecionados para compor o corpus e utilizou-se o sistema sociossemntico para a representao dos atores sociais proposto por van Leeuwen (1997) e a Lingustica Sistmico Funcional de Halliday (2004) como ferramentas de anlise. Nosso enfoque o da Anlise Crtica do Discurso de Fairclough (1995), que tem dedicado seus estudos s mudanas sociais atravs dos discursos. Consideramos que o movimento feminista se inscreve em algumas mudanas. Nessa perspectiva, Bourdieu (2005) afirma que, apesar do movimento feminista, muito pouco mudou, prevalecendo, ainda, a dominao masculina e a violncia simblica. As categorias de van Leeuwen (op. cit.) da excluso e incluso dos atores sociais no discurso servem de instrumental para uma anlise mais detalhada das relaes homem-mulher, permitindo desvelar algumas questes feministas tematizadas nos contos, questes descritas por Pinto (op. cit.) e apontadas por Bourdieu (op. cit.). Os resultados da anlise dos contos demonstram que a mulher ora est totalmente excluda, ora representada como um pano de fundo (encobrimento), ora enfraquecida (apassivada) em favor de seu marido/amante. Assim, os conflitos gerados a partir das aes do homem sobre a mulher nos contos confirmam certas preocupaes do discurso feminista

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Essa dissertao tem como objetivo a leitura comparativa dos contos de fadas da escritora inglesa Angela Carter, contidos no livro O quarto do Barba Azul, e os da talo-brasileira Marina Colasanti, presentes em livros como Uma ideia toda azul, Entre a rosa e a espada, Doze reis e a moa no labirinto do vento. Foram analisadas os modos pelo quais as duas autoras, atravs da reescrita dos contos de fadas, resistem a morte do narrador tradicional descrita por Walter Benjamin e criticam a sociedade patriarcal, revelando, naturalmente, uma postura feminista. Identificou-se, ainda, como estratgias poticas comuns escrita de ambas as autoras, aspectos intertextuais como a pardia, o palimpsesto e o pastiche

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Como base de estudo para esta pesquisa, buscaremos a comparao dos contos de fadas Pele de Asno de Charles Perrault, e sua retomada na modernidade em Entre a Espada e a Rosa por Marina Colasanti. O qual proveniente da cultura oral vem a encantar crianas e adultos por toda as geraes. Esses to conhecidos contos sempre tiveram, como objetivo, desde seu nascimento, no sculo XVII, a perpetuao de valores e condutas a serem seguidas. E que hoje vem sendo utilizada como um instrumento superficial e didtico, reduzindo as grandes obras clssicas em meras historinhas para passar o tempo. Recebendo ainda a critica direta que tal gnero vem determinar valores nas crianas, trataremos de analisar esses contos atravs das consideraes apontadas por Propp em seus estudos. Assim tem-se como objetivos norteadores desta pesquisa, a comparao entre as caractersticas dessas narrativas, mantendo seus contextos histrico; as funes atribudas pelo estruturalista russo em ambas as narrativas e suas representaes na vida, contrapondo as criticas apontadas a cerca desse gnero literrio

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Ps-graduao em Letras - FCLAR

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Esta dissertao um estudo sobre a expressividade dos contos de fadas da obra Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti. Torna-se inovadora por se tratar de textos curtos, valorizando o fantstico e pelos desfechos de seus contos, diferentes dos tradicionais. Trabalhando com reis, rainhas, prncipes, princesas e unicrnios, a autora utiliza figuras de linguagem que valorizam o texto, tornando cada vez mais encantador e instigante o seu bordado de palavras. Apresentam-se no decorrer do trabalho reflexes acerca das narrativas orais, as teorias referentes aos contos populares, a compreenso de literatura infantil, os contos de fadas, Marina Colasanti na cultura brasileira e a narrativa fantstica, um resumo da obra Uma ideia toda azul, a estilstica como base da pesquisa e a essncia das figuras de linguagem. Busca-se descrever e analisar as figuras mais produtivas: metfora, personificao, hiprbole, sinestesia e eufemismo. So recursos lingusticos que conferem aos contos de Colasanti a expressividade que seduz o leitor de todas as idades. A realidade e a fantasia se articulam harmoniosamente em um texto que, ao ressaltar o fantstico, desvela os sentidos universais inerentes ao ser humano de todas as pocas

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Este trabalho prope uma discusso sobre a relao entre vida e poesia na obra do poeta Roberto Piva, cujas influncias provm em especial do movimento surrealista e da beat generation que, na obra do poeta, abrange a potica do caos urbano da cidade de So Paulo, as questes relacionadas ao erotismo e, na ltima etapa, a incurso na esfera sagrada da poesia que conferiu a Piva a designao de poeta-xam. Situam-se tambm o autor e a sua obra na literatura brasileira contempornea, ressaltando-se os aspectos autobiogrficos e o dilogo com a Periferia Rebelde

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Esta tese trata da ficcionalizao das questes de identidades, lugares e imaginrios judaicos e brasileiros nos romances contos e novelas de temtica judaica escritos pelo gacho Moacyr Scliar. Na introduo, apresento os objetivos e pressupostos gerais do trabalho, bem como proponho uma diviso da obra em questo em duas fases. No primeiro captulo, analiso os romances A Guerra no Bom Fim (1972) e O Exrcito de um Homem S (1973), sob o ponto de vista da testagem de lugares judaicos clssicos enquanto fontes de inspirao para a resoluo dos dilemas que emergem na dispora brasileira e o incio de um processo de dotao de legitimidade ao viver judaico na dispora sul-americana. No segundo captulo, analiso o conto A Balada do Falso Messias (1976) e o romance Os Voluntrios (1979), sob o ponto de vista da tematizao do Messianismo, do Sionismo e do papel que Jerusalm exerce no imaginrio judaico moderno e de sua adequao ou no para alimentar o imaginrio judaico na contemporaneidade. No terceiro captulo, trato da ficcionalizao das construes identitrias das personagens judias da primeira fase da obra scliariana (1972 a 1980), sob o ponto de vista das noes de hibridismo, aculturao e assimilao. Neste captulo, analiso as personagens centrais dos romances A Guerra no Bom Fim, O Exrcito de um Homem S, Os Deuses de Raquel (1975), (O Ciclo das guas) (1975), Os Voluntrios e O Centauro no Jardim (1980). No quarto captulo, analiso o romance A Estranha Nao de Rafael Mendes (1983), tentando demonstrar que esta narrativa representa um divisor de guas na obra do autor, por tematizar as razes judaicas da cultura brasileira atravs dos marranos, cristos-novos e cripto-judeus que aqui aportaram com os portugueses em 1500. No quinto e ltimo captulo, analiso os romances da Segunda fase scliariana: Cenas da Vida Minscula (1991), A Majestade do Xingu (1997) e A Mulher que Escreveu a Bblia (1999). Neste captulo, tento demonstrar que nestas narrativas d-se o incio de uma tentativa de construo de um imaginrio judaico-brasileiro prprio, formado por uma fuso de motivos tipicamente brasileiros e outros especificamente judaicos, o que seria o corolrio do j mencionado processo de dotao de legitimidade e viabilidade da dispora judaico-brasileira frente concretude e a reificao do Israel moderno. Na concluso, teo algumas consideraes sobre o todo do trabalho e levanto algumas questes relativas construes de imaginrios coletivos nas disporas judaicas, mais especificamente na brasileira

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Esta dissertao percorre as linhas bsicas da narrativa de Joo Antnio, confrontando perspectivas crticas e ao mesmo tempo propondo a valorizao do ponto de vista do narrador malandro como elemento fundamental da esttica do autor. Busca analisar, tambm, no pano de fundo dos anos 60 e 70, noes ligadas a um novo realismo a partir do confronto com a questo da identidade nacional, muito presente no perodo em que produz o autor

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Paulicia Desvairada, de Mrio de Andrade e Parania, de Roberto Piva, carregam o aspecto revolucionrio de estreias (estreia modernista de Mrio) que chegam para derrubar o estabelecido. Ambos encontram um ambiente hostil e combatem o padro de suas respectivas pocas com versos calcados na concepo de confronto. Muito deste mpeto, por vezes, pode esconder outras caractersticas aparentemente menos relevantes e mais trabalhadas em obras posteriores. O conceito solidrio de Joo Luiz Lafet (1986) uma solidariedade tambm reforada por Giorgio Agamben (1993) e que estaria nas entranhas de um posicionamento claramente mais radical o caminho percorrido nesta dissertao, trazendo tona o eu solidrio para alm do pano de fundo em Paulicia Desvairada e Parania. A complexidade polissmica na poesia de Mrio de Andrade e o agressivo desregramento dos sentidos na potica de Roberto Piva unem-se na semelhana e na diferena, incitando e proporcionando esta pesquisa. Uma vez descortinada, a primeira pessoa solidria uma espcie de embrio a ser explorado revela-se maior, com uma fora que atravessa o tempo e convida o leitor a no se entregar ao comodismo

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Este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento discursivo na obra de Elomar Figueira de Mello, observando a identidade sertaneja elomariana como uma construo discursiva, produzida por relaes interdiscursivas e por dizeres institucionalizados na memria discursiva. A discusso passa pelos conceitos de identidade, em Stuart Hall e Tomaz Tadeu da Silva e a resistncia em Michel Foucault e Durval Muniz de Albuquerque Junior, com quem abordamos a inveno do nordeste. Buscamos embasamento terico-metodolgico na Anlise do Discurso de linha francesa (AD) a partir do proposto por Dominique Maingueneau no que se refere anlise de textos literrios com enfoque discursivo. Institumos quatro instncias para anlise, todas baseadas no contraste entre o dito de um e o dito do outro. A primeira destas instncias o embate entre a descrio do lugar. As quatro personagens tm vises distintas do serto elomariano, que chamamos de bolha ou de Reino Encantado do Serto Elomariano; a segunda instncia de nossa anlise recorta os enunciados sobre a protagonista Dassanta. O que dizem dela e o que ela diz de si mesma; nossa terceira instncia trata do embate entre o bem e o mal contido no texto de Elomar; finalizando, fazemos um estudo sobre o Quinto Canto, que um desafio entre cantadores, apontando um hibridismo nas cenas genricas e o embate de Ethos e Simulacros

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)