100 resultados para Cestrum laevigatum


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Com base no histórico e em dados clínico-patológicos, bem como a inspeção das pastagens, foi estabelecido o diagnóstico de intoxicação por Cestrum laevigatum Schlecht. em uma mortandade de búfalos no município de Itaguaí, RJ. A intoxicação foi reproduzida em dois búfalos. Amostras de folhas dessecadas de C. laevigatum foram administradas manualmente por via oral a quatro bubalinos da raça Murrah, em doses únicas correspondentes a 20g/kg e 40g/kg da planta fresca. A dose correspondente a 40g/kg provocou o aparecimento dos sinais clínicos que consistiram principalmente em apatia, anorexia, ausência dos movimentos ruminais, dismetria, excitação e agressividade, e levaram à morte os dois animais em até 65 horas após a administração da planta. Dos outros dois bufalos que receberam a dose correspondente a de 20g/kg da planta fresca, um apresentou sinais clínicos, caracterizados principalmente por diminuição dos movimentos ruminais, e recuperou-se em 97h22min após a administração da planta; o outro não apresentou sinais clínicos. Os exames laboratoriais para avaliação bioquímica indicaram lesão hepática. Em um búfalo que morreu, as principais alterações macroscópicas foram fígado de cor alaranjada, com superfície externa e de corte com nítido aspecto de noz moscada; no outro, o fígado tinha a superfície externa e de corte de cor alaranjada, sem aspecto de noz moscada. Outras alterações encontradas nos dois búfalos foram leve edema da parede da vesícula biliar, endocárdio do ventrículo esquerdo com equimoses extensas e endocárdio do ventrículo direito com algumas petéquias; mucosa do abomaso levemente avermelhada e conteúdo levemente ressecado; intestino grosso com pouco conteúdo, levemente ressecado e envolto por muco. Os exames histopatológicos revelaram no fígado, acentuada necrose de coagulação dos hepatócitos nas zonas centrais e intermediárias dos lóbulos. Na periferia dessas regiões necrosadas observou-se um halo de hepatócitos com vacuolização.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a toxicidade de Cestrum laevigatum para bubalinos e caracterizar o quadro clínico-patológico da intoxicação. Foram utilizados 4 bubalinos da raça Murrah, divididos em dois grupo. O Grupo 1 (búfalos 1 e 2) recebeu 20g/Kg de folhas dessecadas de Cestrum laevigatum, via oral; enquanto que o Grupo 2 (búfalos 3 e 4) recebeu 40g/Kg de peso vivo. O búfalo 1 (grupo 1), apresentou sinais clínicos discretos, caracterizados por diminuição dos movimentos ruminais e recuperou-se 60 horas após o início dos sinais clínicos. O búfalo 2 (grupo 1) não apresentou sinais clínicos. Os búfalos 3 e 4 (Grupo 2) apresentaram os primeiros sinais clínicos 26h 05min. e 37 h 22 min. após o fim da administração da planta, respectivamente. Os sinais clínicos da intoxicação foram apatia, anorexia, diminuição ou ausência dos movimentos ruminais, sialorreia, dificuldade respiratória, andar cambaleante, dismetria, excitação, agressividade, constipação, com fezes ressecadas contendo muco e sangue, gemidos, focinho seco, sonolência, decúbito lateral, movimentos de pedalagem e morte em 44h11min. (búfalo 3) e 60h 39min (búfalo 4) após a administração da planta. Na necropsia o búfalo 3 revelou superfície capsular e de corte do fígado de coloração marrom/laranja, leve edema da parede da vesícula biliar; endocardio do ventrículo esquerdo com equimoses extensas e endocardio do ventrículo direito com algumas petéquias; mucosas do abomaso levemente avermelhada; conteúdo do abomaso levemente ressequido; intestino grosso com pouco conteúdo levemente ressequido e envolto por muco. No búfalo 4 foi observado superfície capsular e de corte do fígado de coloração alaranjado, com nítido aspecto de noz moscada ; leve edema da parede da vesícula biliar; discreta esplenomegalia; mucosas do abomaso levemente avermelhada; intestino delgado com conteúdo catarral-mucoso; e meninges levemente congestas. Histologicamente, no fígado dos dois animais, observou-se acentuada necrose de coagulação dos hepatócitos nas zonas centro-lobulares e intermediária e vacuolização dos hepatócitos próximos às zonas de necrose.

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Embryological studies indicate Eupatorium laevigatum to have Antennaria type diplospory with precocious embryony. The embryo sac is of the Polygonum type and the polar nuclei fuse before anthesis (maturation of the stamens). Endosperm development is autonomous and the central cell divides only after the initial stages of embryo formation. It is estimated that about 10% of the florets in anthesis contain an undivided egg which can be used for sexual reproduction. The study of microsporogenesis revealed abnormalities in chromosome pairing which result in the formation of univalents, bivalents, trivalents and higher polyvalents, with the consequent production of lagging chromosomes, unbalanced nuclei, micronuclei and sterile pollen. We found that, as represented by the material studied, E. laevigatum is an autohexaploid (2n = 6x = 60) in which each chromosome of a basic set of ten chromosomes is repeated six times and that E. laevigatum is an essentialy obligate apomictic.

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A distribuição e a abundância das macrófitas aquáticas são determinadas por diversos fatores que limitam a ocorrência e o crescimento destes vegetais. Vários estudos sobre ecologia de macrófitas aquáticas têm sido realizados na bacia hidrográfica do Rio Itanhaém devido à grande abundância e riqueza de espécies de macrófitas aquáticas de água doce e salobra com diferentes formas de vida nos trechos de rios localizados na planície costeira, A macrófita aquática alvo deste estudo é a Limnobium laevigatum (Humb. & Bonpl. Ex Willd.) Heine que pode crescer enraizada nas margens dos rios ou flutuantes livres em locais com maior profundidade.Os objetivos deste trabalho são: (a) gerar um mapa de distribuição de L. laevigatum na planície costeira da bacia do rio Itanhaém; (b) verificar a existência de diferenças na abundância de L. laevigatum nos diferentes bancos desta espécie; (c) identificar quais são as variáveis abióticas responsáveis pela distribuição e a abundância de L. laevigatum na planície costeira. Para gerar o mapa de distribuição os principais rios da planície costeira foram percorridos em fevereiro de 2013 e em abril de 2015 e os locais de ocorrência foram georreferenciados. Nos locais de ocorrência foram coletadas amostras do vegetal para determinação da biomassa e teores de nitrogênio e fósforo na biomassa. Além disso foram feitas medidas de temperatura, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e turbidez e coletas de água e sedimento para a determinação de nitrogênio e fósforo totais. Aos valores de biomassa foi aplicada uma Análise de Variância para verificar a existência de diferenças significativas entre os locais de ocorrência. Aos valores das variáveis abióticas foi aplicada uma Análise de Componentes Principais e aos dados bióticos uma Análise de Componentes Principais. Os resultados obtidos mostraram maior quantidade de locais de ocorrência em 2015 (10) em...

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A distribuição e a abundância das macrófitas aquáticas são determinadas por diversos fatores que limitam a ocorrência e o crescimento destes vegetais. Vários estudos sobre ecologia de macrófitas aquáticas têm sido realizados na bacia hidrográfica do Rio Itanhaém devido à grande abundância e riqueza de espécies de macrófitas aquáticas de água doce e salobra com diferentes formas de vida nos trechos de rios localizados na planície costeira, A macrófita aquática alvo deste estudo é a Limnobium laevigatum (Humb. & Bonpl. Ex Willd.) Heine que pode crescer enraizada nas margens dos rios ou flutuantes livres em locais com maior profundidade.Os objetivos deste trabalho são: (a) gerar um mapa de distribuição de L. laevigatum na planície costeira da bacia do rio Itanhaém; (b) verificar a existência de diferenças na abundância de L. laevigatum nos diferentes bancos desta espécie; (c) identificar quais são as variáveis abióticas responsáveis pela distribuição e a abundância de L. laevigatum na planície costeira. Para gerar o mapa de distribuição os principais rios da planície costeira foram percorridos em fevereiro de 2013 e em abril de 2015 e os locais de ocorrência foram georreferenciados. Nos locais de ocorrência foram coletadas amostras do vegetal para determinação da biomassa e teores de nitrogênio e fósforo na biomassa. Além disso foram feitas medidas de temperatura, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e turbidez e coletas de água e sedimento para a determinação de nitrogênio e fósforo totais. Aos valores de biomassa foi aplicada uma Análise de Variância para verificar a existência de diferenças significativas entre os locais de ocorrência. Aos valores das variáveis abióticas foi aplicada uma Análise de Componentes Principais e aos dados bióticos uma Análise de Componentes Principais. Os resultados obtidos mostraram maior quantidade de locais de ocorrência em 2015 (10) em...

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Sugar cane is a major source of food and fuel worldwide. Biotechnology has the potential to improve economically-important traits in sugar cane as well as diversify sugar cane beyond traditional applications such as sucrose production. High levels of transgene expression are key to the success of improving crops through biotechnology. Here we describe new molecular tools that both expand and improve gene expression capabilities in sugar cane. We have identified promoters that can be used to drive high levels of gene expression in the leaf and stem of transgenic sugar cane. One of these promoters, derived from the Cestrum yellow leaf curling virus, drives levels of constitutive transgene expression that are significantly higher than those achieved by the historical benchmark maize polyubiquitin-1 (Zm-Ubi1) promoter. A second promoter, the maize phosphonenolpyruvate carboxylate promoter, was found to be a strong, leaf-preferred promoter that enables levels of expression comparable to Zm-Ubi1 in this organ. Transgene expression was increased approximately 50-fold by gene modification, which included optimising the codon usage of the coding sequence to better suit sugar cane. We also describe a novel dual transcriptional enhancer that increased gene expression from different promoters, boosting expression from Zm-Ubi1 over eightfold. These molecular tools will be extremely valuable for the improvement of sugar cane through biotechnology.

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Temnoplectron Westwood is revised and five new species described, four from North Queensland: cooki, finnigani, lewisense, monteithi, one from New Guinea: wareo. Temnoplectron reyi Paulian is removed from synonymy with T. politulum Macleay, Temnoplectron laevigatum Matthews is placed in synonymy with T. boucomonti Paulian, T. heurni Paulian and Z howdeni Paulian are synonymised with Z atropolitum Gillet, and T. major Paulian is recognised in Australia for the first time. All known species are redescribed. A key is provided for the 19 species of Temnoplectron and new distribution records are noted. A cladistic analysis of the genus is presented, the results of which suggest at least two origins for flightlessness in the genus. The biogeography of Temnoplectran is discussed with reference to isolation of rainforest blocks during periods of maximum aridity.

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Rph20 is the only reported, simply inherited gene conferring moderate to high levels of adult plant resistance (APR) to leaf rust (Puccinia hordei Otth) in barley (Hordeum vulgare L.). Key parental genotypes were examined to determine the origin of Rph20 in two-rowed barley. The Dutch cultivar 'Vada' (released in the 1950s) and parents, 'Hordeum laevigatum' and 'Gull' ('Gold'), along with the related cultivar 'Emir' (a derivative of 'Delta'), were assessed for APR to P. hordei in a disease screening nursery. The marker bPb-0837-PCR, co-located with Rph20 on the short arm of chromosome 5H (5HS), was used to screen genotypes for the resistance allele, Rph20.ai. Results from phenotypic assessment and DNA analysis confirmed that Rph20 originated from the landrace 'H. laevigatum' (i.e., Hordeum vulgare subsp. vulgare). Tracing back this gene through the pedigrees of two-rowed barley cultivars, indicated that Rph20 has contributed APR to P. hordei for more than 60 years. Although there have been no reports of an Rph20-virulent pathotype, the search for alternative sources of APR should continue to avoid widespread reliance upon a single resistance factor.

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The Rufous Bristlebird (Dasyornis broadbenti) is a sedentary, ground-dwelling passerine of southern Australia, which is listed as nationally vulnerable, and as near-threatened (lower risk) in Victoria. The species inhabits a variety of vegetation, including shrub thickets in coastal gullies to heathlands on limestone cliffs. This study aimed to assess the size, distribution and habitat use of a population of the subspecies D. b.  broadbenti at Portland in south-western Victoria. Monthly surveys (2002–03) were conducted on foot for 1 h after official sunrise and 1 h before official sunset, and presence of Bristlebirds recorded using vocalisations and sightings. Observations outside of the survey times were also recorded to estimate the size of territories and core area of occupancy. To quantify habitat preferences, vegetation composition and structure were measured in areas where Bristlebirds were present, as well as surrounding areas where they were not detected. The population in the survey areas was estimated at between 70 and 86 individuals in the 170-ha survey area. The estimated size of territories of eight selected pairs of Bristlebirds ranged from 0.5 to 3 ha, with core areas of occupancy ranging from 0.2 to 0.6 ha. During the nesting season (August November) Bristlebirds were detected at greater frequencies in the core area of occupancy within each territory. Significant associations were found between the presence of Bristlebirds and floristic associations dominated by the native environmental weeds Acacia sophorae and Leptospermum laevigatum. Bristlebird presence was significantly positively correlated with increasing vegetation density in the mid-canopy level (80–120 cm) indicating that vegetation structure is a key factor in habitat use.

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Dasineura tomentosa is a gall midge inducing distinctive galls on Leptospermum laevigatum. An efficient way of determining the geographic distribution of a gall midge is to examine herbarium specimens for the presence of galls inadvertently collected with the plant specimen. Of the 446 herbarium specimens of L. laevigatum examined 40 had galls caused by D. tomentosa, and two of the three galls examined in detail contained a parasitoid wasp. Despite some limitations, herbarium collections are an invaluable resource for insect taxonomists.

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Nas últimas décadas o conhecimento florístico e taxonômico sobre a família Solanaceae no Rio Grande do Sul tem recebido incremento significativo de informações. Dos gêneros com espécies nativas, Bouchetia, Calibrachoa, Nicotiana, Nierembergia, Petunia e Solanum já foram alvo de revisões. Visando complementar o estudo desta família no Estado, foram estudados os gêneros Acnistus, Athenaea, Aureliana, Brunfelsia, Capsicum, Cestrum, Dyssochroma, Grabowskia, Lycianthes, Solandra e Vassobia, além das espécies do gênero Solanum seção Pachyphylla (Cyphomandra sensu lato). Foram catalogadas 22 espécies nativas, sendo três destas, novas citações de ocorrência. Para os onze primeiros gêneros foram identificados 19 espécies, dos quais cinco são de ocorrência restrita (Athenaea picta, Dyssochroma longipes, Grabowskia duplicata, Lycianthes rantonnei e Solandra grandiflora). A seção Pachyphylla do gênero Solanum está representada por três espécies. Dessa forma, foram atualizados os dados quali e quantitativos sobre a participação da família Solanaceae na flora sul-riograndense. Para cada gênero e para cada táxon específico foram elaboradas descrições, e acrescentados dados sobre fenologia, hábitat, comentários pertinentes e mapas de ocorrência. Chaves analíticas para identificação das espécies, quando mais de uma, também foram elaboradas. A revisão de doze herbários regionais possibilitou a elaboração de uma sinopse taxonômica e de uma chave analítica para identificação dos gêneros presentes no Estado. Dos 27 gêneros confirmados, 22 têm espécies nativas. O número de espécies nativas é de 114 e o de introduzidas, cultivadas ou assilvestradas, é até o momento 26.

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Foram estudados os grãos de pólen de 12 gêneros e 41 espécies de Solanaceae ocorrentes na Reserva do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga: Acnistus arborescens (L.) Schlecht., Athenaea picta (Mart.) Sendtn., Brunfelsia latifolia Benth., Brunfelsia pauciflora (Cham. & Schlecht.) Benth., Capsicum flexuosum (L.) Sendtn., Capsicum villosum (L.) Sendtn., Cestrum amictum (L.) Schlecht., Cestrum corymbosum (L.) Schlecht., Cestrum lanceolatum (L.) Miers, Cestrum schlechtendalii (L.) G. Don, Cestrum sendtnerianum (L.) Mart. ex Sendtn., Cyphomandra diploconos Sendtn., Cyphomandra velutina Sendtn., Dyssochroma viridiflora (Sims) Ducke, Nicotiana langsdorffii (Weinm.) Roem. & Schult., Physalis peruviana L., Physalis viscosa L., Sessea brasiliensis Tol., Solandra grandiflora Sw, Solanum americanum Mill., Solanum atropurpureum Schrank., Solanum bullatum Vell., Solanum capsicoides Allion., Solanum cernuum Vell., Solanum concinnum Schott ex Sendtn., Solanum didynum Dun., Solanum diflorum Vell., Solanum excelsum St. Hil. ex Dun., Solanum granuloso-leprosum Dun., Solanum hoehnei Morton, Solanum inaequale Vell., Solanum inodornum Vell., Solanum lycocarpum St. Hil. ex Dun., Solanum mauritianum Scop., Solanum paniculatum L., Solanum rufescens Sendtn., Solanum sisymbriifolium Lam., Solanum swartzianum Roem. & Schult., Solanum vaillantii Dun., Solanum variabile Mart., Solanum viarum Dun. São apresentadas descrições para todas as espécies estudadas, ilustrações, observações e seis chaves polínicas.