5 resultados para Carditis


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A Febre Reumática (FR) é uma doença com significativa prevalência na população de pacientes em idade escolar. Constitui-se na principal causa de cardiopatia crônica em adultos jovens em países em desenvolvimento. A prevenção é de fácil manejo terapêutico, embora com reduzido índice de adesão. Até o momento, a melhor forma de evitarmos as seqüelas cardíacas é através da identificação e tratamento precoces e a manutenção de uma adequada profilaxia secundária. São raras as publicações referentes ao acompanhamento da profilaxia secundária após a alta hospitalar. O objetivo deste trabalho é avaliar a adesão ao acompanhamento dos pacientes com FR internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de janeiro de 1977 a junho de 1999. A coorte foi constituída de 112 indivíduos com FR que tinham indicação de retorno ao ambulatório após a alta. Quarenta pacientes (35,7%) foram atendidos no primeiro episódio de FR. A maioria apresentou seqüelas cardíacas (52,7%), ocorrendo registro de casos a partir de 8 anos de idade. As manifestações clínicas nos 40 pacientes atendidos no primeiro episódio de FR foram: 21 (52,5%) com cardite, 30 (75%) com artrite e 14 (35%) com coréia. Apenas 77 (68,7%) retornaram ao ambulatório após a alta e somente 13 (21% pelo método de Kaplan-Meier) mantiveram acompanhamento por no mínimo 5 anos. A idade menor ou igual a 16 anos foi fator preditivo de maior tempo de acompanhamento. Local de procedência, presença de seqüelas e renda familiar não mostraram associação significante. A interrupção do acompanhamento pela maioria dos pacientes e a verificação do pior prognóstico cardíaco nos pacientes com recidivas sugere a necessidade da adoção de um programa de orientação e busca para garantir a efetividade da profilaxia secundária.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Passive and active immunization against outer surface protein A (OspA) has been successful in protecting laboratory animals against subsequent infection with Borrelia burgdorferi. Antibodies (Abs) to OspA convey full protection, but only when they are present at the time of infection. Abs inactivate spirochetes within the tick and block their transmission to mammals, but do not affect established infection because of the loss of OspA in the vertebrate host. Our initial finding that the presence of high serum titers of anti-OspC Abs (5 to 10 μg/ml) correlates with spontaneous resolution of disease and infection in experimentally challenged immunocompetent mice suggested that therapeutic vaccination with OspC may be feasible. We now show that polyclonal and monospecific mouse immune sera to recombinant OspC, but not to OspA, of B. burgdorferi resolve chronic arthritis and carditis and clear disseminated spirochetes in experimentally infected C.B.-17 severe combined immunodeficient mice in a dose-dependent manner. This was verified by macroscopical and microscopical examination of affected tissues and recultivation of spirochetes from ear biopsies. Complete resolution of disease and infection was achieved, independent of whether OspC-specific immune sera (10 μg OspC-specific Abs) were repeatedly given (4× in 3- to 4-day intervals) before the onset (day 10 postinfection) or at the time of fully established arthritis and carditis (days 19 or 60 postinfection). The results indicate that in mice spirochetes constitutively express OspC and are readily susceptible to protective OspC-specific Abs throughout the infection. Thus, an OspC-based vaccine appears to be a candidate for therapy of Lyme disease.