925 resultados para Bainha de mielina Doenças - Teses


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O envelhecimento populacional um fenmeno mundial, assim como o predomnio de mortes por doenças cardiovasculares. Estudos demonstram que o envelhecimento acarreta aumento da rigidez vascular e perturbaes na reatividade macrovascular. O presente estudo comparou a microcirculao deste processo com adultos jovens atravs da pletismografia de ocluso venosa (POV) e da videocapilaroscopia do leito periungueal (VC). Para isto, desenvolveu-se um estudo transversal com dois grupos: idade entre 18 e 30 anos (n=16) e outro grupo com idade igual ou superior a 60 anos (n=21), alm da subdiviso deste grupo em trs subgrupos: idosas saudveis (n=8), idosas em tratamento de hipertenso arterial (IDHAS,n=6) e idosas em tratamento de dislipidemia (IDDIS,n=6). Foram realizadas avaliaes clnica, antropomtrica, bioqumica e microcirculatria. Como resultados, a VC mostrou aumento dos dimetros capilares aferente, apical e eferente e reduo da relao velocidade mxima/ velocidade basal de deslocamento de hemcias para grupo de idosas e todos os subgrupos. A POV revelou diminuio da vasodilatao endotlio-dependente em todos os grupos estudados e a vasodilatao endotlio-independente alterou-se apenas em IDHAS e IDDIS. Como concluses houve, no envelhecimento, alteraes estruturais e funcionais da microcirculao assim como reduo da vasodilatao endotlio-dependente. A vasodilatao endotlio-independente manteve-se inalterada, indicando que a clula muscular lisa da parede vascular permanece preservada, porm sofre alteraes nos grupos IDHAS e IDDIS.

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Esta dissertao tem como objeto a formao dos Agentes Comunitrios de Sade de Duque de Caxias. Com a aprovao da Lei Federal N 11.350 de 2002 que institui como um dos requisitos para o exerccio da atividade haver concludo, com aproveitamento, curso introdutrio de formao inicial e continuada, e com base no Referencial para Curso Tcnico de Agente Comunitrio de Sade esta pesquisa tem a finalidade de analisar como se encontra a formao dos ACS de Duque de Caxias-RJ. Para tanto foram entrevistados 17 Agentes Comunitrios de Sade, representante da Secretaria Municipal de Sade, representante do SINDSPREV-RJ Sindicato dos Trabalhadores em Sade, Trabalho e Previdncia Social no Estado do Rio de Janeiro, representante do MUB Federao Municipal de Associaes de Moradores e representante dos Conselhos Municipal e Estadual de Sade. Desta forma, pretende-se atravs da anlise dos diversos segmentos envolvidos no processo de construo da sade no municpio perceber como realizada a formao dos ACS e de que forma esta formao colabora (ou no) para a implementao plena da Estratgia da Sade no referido municpio. Como resultado chegou-se a concluso que a Lei foi cumprida parcialmente, pois em 2007 a Secretaria Municipal de Sade disponibilizou a formao inicial em um curso de 400 horas finaciado pelo governo federal, porm depois desta data a referida secretaria no deu continuidade a formao tcnica e adotou a capacitao com fim em si mesma e com carter de treinamento para combater agravos e doenças. Atravs da anlise da fala dos movimentos e instituies sociais, percebe-se que o fato da maioria dos ACS serem nomeados por indicao poltica e atravs de contratos de trabalho frgeis e a ausncia de uma formao slida e consistente estes trabalhadores no se organizam e assim deixam de lutar por direitos e melhores condies de trabalho.

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As leishmanioses esto entre as mais importantes endemias brasileiras e encontram-se entre as doenças mais negligenciadas no mundo. O arsenal teraputico disponvel restrito, txico, caro e em algumas situaes ineficazes, devido ao surgimento de cepas resistentes do parasito. No Brasil so registrados anualmente mais de 20 mil casos de leishmaniose tegumentar e a Leishmania braziliensis a principal espcie causadora das formas clnicas cutnea e mucosa. Portanto tornam-se importantes estudos que conduzam ao desenvolvimento de novas alternativas teraputicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade da pterocarpanoquinona denominada LQB118 sobre Leishmania braziliensis in vitro e in vivo usando hamsters como modelo experimental. O efeito antiparasitrio foi avaliado sobre o crescimento in vitro das formas promastigotas e sobre amastigotas intracelulares em macrfagos peritoneais de camundongos. Para avaliar o modo ao in vitro foi investigada a induo de apoptose usando marcao por TUNEL e Anexina V-FITC. O efeito sobre a modulao da ativao de macrfagos murinos foi analisada pela dosagem de xido ntrico (reagente de Griess) e de citocinas IL-12, TNF-alfa e IL-10 (por ELISA) nos sobrenadantes de macrfagos. In vivo a atividade teraputica da LQB 118 foi estudada em grupos de hamsters infectados com L.braziliensis na pata, tratados com a LQB118 pelas vias intralesional (100M/3x/semana) ou oral (0,5mg/5x/semana) aps 7 dias de infeco durante oito semanas. A ao teraputica foi analisada atravs do tamanho da leso. A resposta imune foi avaliada durante o tratamento, pela resposta de hipersensibilidade tardia (DTH) ao antgeno total de L. braziliensis. A ao da LQB118 in vitro foi dose-dependente tanto na forma promastigota inibindo 45%, 64,7% e 99,95%, quanto nas amastigotas intracelulares 22%, 72% e 81% nas concentraes de 5M, 10M e 20M, respectivamente para ambas as formas evolutivas. A LQB118 foi capaz de induzir a externalizao de fosfatidilserina em promastigotas (18,57% das clulas incubadas por 24 h e em 25,79% de clulas tratadas por 48h) e tambm promoveu aumento da fluorescncia nas duas formas evolutivas da Leishmania quando comparadas aos controles, demonstrando a induo de fragmentao do DNA do parasito. Esta substncia tambm foi capaz de modular a resposta dos macrfagos infectados por 24 horas aumentando de forma dose-dependente a IL-12 e NO, mantendo constante TNF-&#945;. In vivo, na stima semana de tratamento, observamos uma reduo significativa do tamanho das leses nos animais tratados com LQB 118 intralesional (p<0, 001) e no grupo tratado pela via oral (p<0,05) quando comparado com o controle. Estes resultados demonstram que a atividade anti-Leishmania da LQB118 direta sobre o parasito pela induo de morte por apoptose, apresentando tambm uma ao moduladora da resposta dos macrfagos contribuindo para ao leishmanicida, sem alterar a morfologia da clula hospedeira e que a LQB 118 apresenta uma atividade teraputica no modelo hamster e pode ser uma importante molcula para o desenvolvimento de um novo frmaco.

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Esta dissertao pretende estimar a prevalncia de sintomas depressivos em idosos segundo trs nveis de complexidade de ateno sade e estudar a co-ocorrncia de sintomas depressivos e incapacidade funcional. No Brasil, a transio demogrfica ocorreu de forma rpida e explosiva. medida que o nmero de idosos cresce ocorre o aumento da prevalncia de doenças crnicas e suas complicaes. A habilidade funcional pode ser vista como uma medida de resumo do impacto geral das condies mdicas no contexto do ambiente e do sistema de apoio social do indivduo, e deve ser uma considerao importante em qualquer planejamento de sade. Uma enfermidade associada a elevado grau de incapacidade funcional a depresso. Entre os agravos de sade mental, a depresso um dos mais comuns e importantes problemas psiquitricos entre indivduos idosos. Trata-se de estudo transversal com tamanho amostral de 643 idosos com idade de 65 ou mais anos selecionados aleatoriamente e usurios de trs servios pblicos de sade com nveis crescentes de complexidade (primrio, secundrio e tercirio). A prevalncia de sintomas depressivos foi estimada a partir da EDG-15, j traduzida e validada para uso no Brasil. O nvel de estado funcional foi definido conforme os escores dos instrumentos SF-36 e HAQ. A prevalncia de sintomas depressivos na amostra total foi de 45,2% (IC=41,1 49,3). Estratificando por unidade, a prevalncia foi de 35,3% no nvel primrio, 47,6% no nvel secundrio e 51,7% no nvel tercirio (p=0,004). As prevalncias encontradas foram altas nos trs nveis de complexidade de atendimento, inclusive na populao de idosos da unidade bsica de sade, apesar de serem idosos mais independentes e mais saudveis. A prevalncia geral de sintomas depressivos aumentou medida que o grau de incapacidade funcional tambm aumentou. A busca ativa por idosos com sintomas depressivos importante em todos os nveis de complexidade de atendimento do sistema de sade.

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Nas ltimas dcadas, a disposio final de lixo tornou-se um srio problema a ser enfrentado por todos os pases, em funo da escassez crescente de terrenos disponveis para aterros sanitrios e distncia cada vez maior dos centros geradores e a disposio final, assim como do aumento substancial da gerao per capita. A acumulao de lixo nos grandes centros populacionais estimula a proliferao de macro e microvetores (ratos, baratas, moscas, vrus, bactrias, parasitos) e conseqentemente, a disseminao de doenças. Em particular, com relao ao lixo gerado em ilhas e comunidades isoladas, de alta relevncia estratgias baseadas na descentralizao do tratamento da frao orgnica de lixo domiciliar, com fim do transporte atravs de barcas para o continente, gerando mau cheiro e riscos de poluio ambiental. O presente projeto teve por objetivo: Testar o mesmo reator de compostagem descentralizada sob condies do vero sueco, alimentando-o com resduos de restaurantes da cidade costeira Kalmar e sob condies brasileiras, alimentando-o com resduos de cozinha da escola municipal de Abrao-Ilha Grande, RJ; propor modificaes mecnicas e/ou operacionais para otimizao dos processos; avaliar a qualidade e o grau de maturao do composto de diferentes fases atravs do mtodo respiromtrico Specific Oxygen Uptake Rate (SOUR)o mtodo respiromtrico NBR 14283 da ABNT. Em resumo, concluiu-se que a composio do lixo e pH inicial do material estruturante adicionado so fatores determinantes do tempo requerido para degradao dos cidos orgnicos gerados e subseqente elevao do pH; dependendo das caractersticas dos resduos orgnicos, necessria a incluso de inoculante (ex: composto) para melhor desenvolvimento de bactrias e fungos e, conseqentemente, otimizao do processo; as anlises fsico-qumicas e microbiolgicas confirmaram que o processo de degradao aerbia ocorre no interior do corpo principal do reator e que a qualidade do composto gerado satisfatria; entretanto, melhorias considerveis no sistema de triturao e alimentao so requeridas para que o reator testado possa se usado em sua capacidade plena. Os testes respiromtrico atrves do Specific Oxygen Uptake Rate(SOUR) e da norma NBR 14283 da ABNT mostraram-se ambos eficazes na identificao do grau de maturao do composto e do avano do processo de compostagem. Uma vez removidos os problemas mecnicos de triturao e alimentao, o reator testado poder ser utilizado como uma tecnologia inovadora do tratamento de lixo orgnico in situ para pequenos e mdios geradores de lixo orgnico domiciliar.

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O presente estudo descreve e analisa o aprendizado dos mdicos residentes para a prtica da assistncia s pessoas que vivem com HIV/Aids desenvolvida em um servio de Doenças Infecciosas e Parasitrias de um Hospital Universitrio no Estado do Rio de Janeiro. uma pesquisa de cunho etnogrfico, com a observao do processo de treinamento em consulta em ato da ateno, realizada por mdico residente, sob superviso de staffs do servio. Os aspectos multicausais da Aids suscitam demandas tanto nos pacientes quanto nos profissionais de sade envolvidos na assistncia a essas pessoas. O processo de ensino/aprendizado na medicina prioriza a doena, relegando a segundo plano, o doente com suas questes subjetivas, sociais, culturais e econmicas. Entretanto, ao lidarem com estas pessoas, os mdicos entram em contato com aspectos objetivos e subjetivos do processo de adoecimento individual. neste momento, que fica evidente as lacunas deixadas neste processo de aprendizado. Paulatinamente, os mdicos vo aprendendo a cuidar do vrus e seus efeitos. Eventualmente aprendem a cuidar tambm da pessoa. Para o alcance de uma ateno integral e humanizada ainda necessrio ampliar e aprofundar as reformulaes no processo de ensino/aprendizagem dos mdicos. Mudanas essas que permitam o aprendizado de cuidar bem tanto da carga viral, do CD4 e dos anti-retrovirais quanto da pessoa que porta o vrus.

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Este estudo teve por objetivo investigar a relao trabalho / sade em trabalhadores de cozinhas industriais, focalizando o aspecto socioeconmico e outras dimenses da vida social (estresse no trabalho e eventos de vida produtores de estresse), incluindo-se morbidade (obesidade, doenças crnicas e transtornos mentais comuns), condio laboral (incmodos ambientais e acidentes de trabalho) e comportamentos relacionados sade (consumo alimentar, tabagismo e lcool). Utilizando dados coletados nos nove Restaurantes Populares do Estado do Rio de Janeiro, apresentam-se trs artigos. O primeiro descreve a populao de estudo, considerando trs grupos ocupacionais: Administrativos, Cozinheiros e Copeiros, e os Auxiliares de Servios Gerais. O segundo artigo investiga a associao entre as caractersticas psicossociais e o impedimento laboral por motivos de sade, considerando uma anlise hierarquizada e, finalmente, o terceiro artigo discute a certificao da reprodutibilidade, na populao de estudo, do questionrio sueco da verso para o portugus do Demand-Control Questionnaire (DCQ), utilizado para avaliar estresse no ambiente de trabalho. Os homens representaram 62,7% do total de trabalhadores. A idade mdia dos funcionrios foi de 35,1 anos, (DP=10,3). A renda familiar lquida foi de at dois salrios mnimos para 60% dos trabalhadores. Obteve-se para o tempo de trabalho em cozinhas, uma mdia de 59,8 meses, tendo variado de um mnimo de 2 meses e mximo de 30 anos. A prevalncia de doenças que tinham diagnstico mdico foi de 15,0% para Doena Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); 14,3% para Hipertenso Arterial Sistmica; 12,7% para Gastrite; e, 2,1% para Diabete Mellitus tipo II. O acidente de trabalho corte foi relatado por 20,2% dos trabalhadores, seguido de contuso com 16,0%. A prevalncia de acidentes de trabalho foi mais expressiva entre os ASG. A prevalncia de impedimento laboral por motivos de sade foi de 10,8%. Os modelos resultantes das anlises multivariadas de associao entre impedimentos das atividades laborais e as variveis que permaneceram no modelo final aps o ajustes das variveis indicaram que aqueles que referiram estado geral de sade regular e ruim tiveram uma razo de prevalncia de trs para impedimento das atividades laborais comparados aos de muito bom e bom estado geral de sade (RP: 3,59; IC:1,44-8,97). Os trabalhadores que exerciam suas atividades nos restaurante localizados na rea 2 (Bangu, Central do Brasil, Maracan e Niteri) apresentaram RP:2,38; IC:1,15-4,91) para ausncias no trabalho quando comparados aos da rea 1 (Barra Mansa, Campos, Itabora, Duque de Caxias e Nova Iguau). A confiabilidade da escala do DCQ, teste-reteste, produziu um Coeficiente de Correlao Intraclasse para as dimenses: demanda psicolgica, controle do trabalho e apoio social no trabalho de 0,70, 0,68 e 0,80, respectivamente, sendo considerados bom. Este estudo refora a importncia dos aspectos psicossociais na ocorrncia do impedimento por motivos de sade e contribui para o conhecimento dessas relaes. Sugere-se realizar estudos com desenho longitudinal, que permitam aprofundar o conhecimento sobre os determinantes psicossociais do trabalho e o absentesmo.

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O sculo XX foi marcado por significativa transformao social, que se refletiu em rpido aumento da expectativa de vida da populao mundial. Nesse contexto, cada vez mais significativa a parcela de mulheres que atingem a menopausa. Doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte entre os adultos, e a osteoporose, apresentam uma relao ntida com a antecipao da menopausa, isto , aquela que ocorre abaixo da mdia esperada para uma populao. As pesquisas na rea, antes praticamente relacionadas ao tratamento dos efeitos causados pelo climatrio, se voltam cada vez mais para entender como os hbitos ou estilos de vida podem influenciar a fisiologia ovariana e, conseqentemente, alterar o momento da menopausa. A relao com alguns destes hbitos, como o fumo, j apresenta forte embasamento na literatura. Entretanto, a correlao com o nvel socioeconmico, seja pelas dificuldades de se medir adequadamente esse constructo, ou talvez pela quantidade insuficiente de trabalhos de qualidade, no se apresenta de forma to evidente. O nvel de escolaridade, considerado um dos melhores indicadores do nvel socioeconmico, tanto pela maior facilidade de obteno da informao, como pelo j demonstrado grau de associao com diversos desfechos em sade, foi avaliado nesta reviso sistemtica como fator de exposio para a antecipao da idade da menopausa. Este trabalho se alinha com a crescente tendncia de se entender como os determinantes sociais podem influenciar nos desfechos em sade, e de se buscar estratgias eficazes em prol da diminuio das desigualdades em sade. A estratgia de busca eletrnica foi desenvolvida de forma especfica para as diferentes bases (MEDLINE [PubMed] e LILACS) e atravs de consulta a referncias cruzadas. Somente foram includos estudos observacionais pela natureza da questo, j que no seria possvel, neste caso, a realizao de estudos experimentais. Aps a identificao inicial de 776 artigos, 40 deles foram selecionados para apreciao do texto completo. No final, esta reviso sistemtica englobou 30 artigos, relatando resultados de 32 estudos. Como resultado, verificou-se que estudos que no demonstram associao significativa do nvel de educao com a idade da menopausa formaram a maioria da amostra. A forma como nvel de escolaridade foi medida e a metodologia para comparao entre os estratos se mostraram largamente heterogneas. No se encontraram evidncias inequvocas sobre a existncia de associao entre o nvel de escolaridade e a idade da menopausa atravs desta reviso.

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Durante minha trajetria profissional experenciando o cuidar de clientes portadores de doena onco-hematolgica percebi a luta destes seres humanos pela vida e como a relao enfermeiro-cliente era vital para a realizao do cuidado. O enfermeiro interage grande parte do tempo com esta clientela a qual percorre uma trajetria de re-internaes e longos perodos de tratamento. Nesse sentido, entendendo que a relao interpessoal como uma condio importante para que o enfermeiro compreenda o outro em sua totalidade e preste um cuidado singular, delimitei como objeto de estudo as relaes interpessoais do enfermeiro na ao de cuidar do cliente internado para tratamento onco-hematolgico. Para tanto, o objetivo foi compreender o significado das relaes interpessoais na ao de cuidar do enfermeiro junto ao cliente internado para tratamento onco-hematlgico. Trata-se de estudo de natureza qualitativa, cujo referencial terico pautou-se nas concepes da fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz. O cenrio de realizao do estudo foi a enfermaria de Hematologia de um Hospital Universitrio Federal do estado do Rio de Janeiro e os sujeitos foram todos os seis enfermeiros lotados nessa unidade. Antes da etapa de campo e em cumprimento aos princpios ticos da Resoluo 196/96 do CNS que trata da pesquisa com seres humanos, o projeto foi submetido ao Comit de tica dessa instituio cenrio do estudo, sendo aprovado com o Parecer n 092/11. A captao das falas deu-se por meio de entrevista com a utilizao das seguintes questes orientadoras: fale para mim sobre as aes que voc desenvolve junto ao cliente internado para tratamento onco-hematolgico; o que significam as relaes interpessoais na ao de cuidar do cliente internado para tratamento onco-hematolgico?; e o que voc faz para que esta relao acontea? A anlise compreensiva das falas possibilitou a apreenso das categorias: cuidar atravs de procedimentos tcnicos e cientficos, orientando para o enfrentamento da doena e atender o paciente na perspectiva de suas necessidades estabelecendo a relao interpessoal entre enfermeiro e o cliente. O enfermeiro descreve as aes desenvolvidas junto ao cliente em tratamento onco-hematolgico como um fazer tcnico, rico em procedimentos, que tem em vista apoiar o cliente para enfrentar o tratamento difcil de uma doena grave, a partir de suas necessidades, estabelecendo uma relao ntima, transparente e forte, ocorrendo de forma espontnea e natural. Para estabelecer esta relao os enfermeiros utilizam estratgias como: a empatia, a brincadeira, o carinho, a confiana e a disponibilidade para promover o cuidado de enfermagem. As relaes interpessoais se mostraram inerentes ao de cuidar desse enfermeiro, ator social da equipe de sade, o qual possui a disponibilidade para interagir com o cliente, transcendendo o aspecto tecnicista, fazendo parte de sua identidade profissional o constituinte relacional.

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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um hospital especializado em oncologia, no qual me deparei com crianas internadas e consideradas fora de possibilidade de cura atual acompanhadas de um familiar. considerado fora de possibilidade de cura atual, o paciente para o qual foram esgotados todos os recursos atuais conhecidos para sua cura, a incorporao dessa concepo de cuidar, possibilitou o desenvolvimento do cuidado paliativo. Cuidados paliativos so os cuidados ativos totais de pacientes cuja doena no responde a um tratamento curativo. O objetivo do cuidado paliativo alcanar a melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famlias. O objeto de estudo desta pesquisa foi ao de cuidado do enfermeiro criana hospitalizada portadora de doena oncolgica e fora de possibilidade de cura atual. Tendo como objetivo: analisar compreensivamente o cuidado do enfermeiro criana hospitalizada portadora de doena oncolgica fora de possibilidade de cura atual. Estudo de natureza qualitativa, desenvolvido com o apoio da fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz por possibilitar a apreenso da ao desse cuidar, como uma conduta humana, num processo contnuo a partir de um projeto pr-concebido. Os sujeitos do estudo foram 12 enfermeiros que trabalham nas enfermarias de oncologia e hematologia do setor de internao peditrica de um hospital pblico federal especializado em oncologia, localizado no municpio do Rio de Janeiro. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comit de tica (n 43-11). A apreenso das falas deu-se por meio de entrevista fenomenolgica guiada pela seguinte questo orientadora: Quando voc cuida da criana em tratamento oncolgico fora de possibilidade de cura atual, O que voc tem em vista? A anlise compreensiva mostrou duas categorias concretas do vivido emergidas das falas dos sujeitos da pesquisa. So elas: conforto e minimizar a dor. O estudo possibilitou entender que ao cuidar da criana considerada fora de possibilidade de cura atual o enfermeiro desenvolve suas aes na perspectiva de confortar e minimizar a dor da criana. Neste contexto, tambm direciona o seu cuidar para o familiar ali presente, promovendo apoio e ajuda, estabelecendo uma relao de confiana construda em funo do longo perodo de hospitalizao que ocorre nas doenças oncolgicas. Nesse sentido, o enfermeiro se volta para o familiar como foco central de sua ao de cuidar, com o intuito de apoi-lo nesse momento especial de sofrimento pela doena de sua criana. A criana deixa de ser o centro das atenes de cuidar que passa, ento, a ser o familiar de cada criana.

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Vulnerabilidade e empoderamento apresentam-se como elementos presentes na vida profissional e pessoal dos enfermeiros. Delimitou-se como objeto de estudo as representaes sociais elaboradas por enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidar em enfermagem. O objetivo geral foi analisar as representaes sociais construdas por enfermeiros acerca de sua vulnerabilidade no contexto do cuidado que exercem. Trata-se de pesquisa qualitativa, descritiva e exploratria, orientada pelo referencial terico-metodolgico das Representaes Sociais em sua abordagem processual. Participaram do estudo trinta enfermeiros de um hospital pblico municipal do Rio de Janeiro. Como tcnicas de coleta de dados foram utilizados o questionrio sociodemogrfico e a entrevista semiestruturada em profundidade. Como tcnica de anlise de dados adotou-se a anlise de contedo temtico-categorial proposta por Bardin, sistematizada por Oliveira e operacionalizada pelo software QSR NVivo 9.0. Entre os sujeitos, h predomnio do gnero feminino, da faixa etria de 41 a 45 anos, da realizao de ps-graduao lato sensu e de tempo de atuao mnimo de 16 anos em HIV/Aids. Sete categorias emergiram na segmentao do material discursivo: 1) O acesso a informaes, a formao profissional e o desenvolvimento da naturalizao da aids atravs da experincia: elementos de vulnerabilidade e de empoderamento; 2) A instituio hospitalar e sua infraestrutura como polo de vulnerabilidade e de empoderamento nas construes simblicas de enfermeiros que cuidam de pacientes com HIV/Aids; 3) Entre o risco e a preveno: a vulnerabilidade e o empoderamento no contexto dos acidentes ocupacionais biolgicos e as prticas preventivas adotadas por enfermeiros frente ao HIV/Aids no cotidiano hospitalar; 4) Relaes interpessoais entre enfermeiro e paciente soropositivo para o HIV enquanto mediadoras da vulnerabilidade e do empoderamento de ambos; 5) As limitaes psquicas enfrentadas por enfermeiros no vivenciar do trabalho junto a portadores do HIV/Aids; 6) A busca pela espiritualidade e pela religiosidade como bases de apoio para a vida profissional contextualizada na aids; e 7) O HIV e a aids no contexto de diferentes modalidades de relacionamento: a presena do risco como elemento organizador da discursividade. Na vida profissional, as representaes sociais da vulnerabilidade so compostas pela fragilidade, pelo risco e pela dificuldade. O empoderamento, por sua vez, emerge sustentado por um tripformado pela proteo, suporte e satisfao como elementosdo bem-estar. Na vida pessoal, o risco possui centralidade nas representaes. J o empoderamento se mostra oriundo do bem-estar e da proteo. Conclui-se que a reconstruo sociocognitiva da vulnerabilidade e do empoderamento permitiu o acesso ao arsenal simblico do qual o grupo dispe para a superao do que o ameaa. Vulnerabilidade e empoderamento so, portanto, diversificados e mutveis em suas bases e produtos e, em movimentos de balano e contrabalano, corporificam a dade vulnerabilidade-empoderamento.

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Objetivo: Avaliar o efeito da interveno diettica individualizada sobre o diagnstico nutricional e controle metablico em diabticos tipo 2 sedentrios Casustica e Mtodos: Trata-se de um ensaio clnico controlado e prospectivo com 80 adultos, de ambos dos sexos, com Diabetes Mellitus tipo 2 divididos em GI (grupo interveno: 40 indivduos submetidos interveno diettica e a utilizao de hipoglicemiante) e GC (grupo controle: 40 indivduos submetidos medicao hipoglicemiante). Foi realizada interveno diettica individualizada por trs meses baseando-se nas recomendaes da American Diabetes Association (2002). Foram analisadas as variveis antropomtricas: massa corporal total (MCT), estatura com determinao do ndice de Massa Corporal (IMC) e permetro da cintura (PC); as variveis bioqumicas glicemia, colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicerdeos (TG) e hemoglobina glicada (HbA1c) e as variveis dietticas energia, protenas, carboidratos, lipdeos, colesterol e fibras alimentares. Para estatstica inferencial foi utilizado o Anova two-way com nvel de significncia de 95%. Resultados: Na anlise intergrupos, o GC apresentou aumento nas variveis: MCT (&#916;%=0,78; p=0,014), IMC (&#916;%=0,76; p=0,012), PC (&#916;%=0,75; p=0,019) enquanto que o GI apresentou reduo nas variveis: MCT (&#916;%=-3,71; p<0,001), IMC (&#916;%=-3,77; p<0,001), PC (&#916;%=-3,98; p<0,001). Na comparao da mdia do IR intergrupos, observou-se diferena nas variveis: energia (p<0,001), lipdeos (p=0,012), gorduras saturadas (p<0,001); colesterol diettico (p=0,006); fibras alimentares (p=0,001); glicemia (p<0,001), colesterol total (p<0,001), LDL-colesterol (p<0,001) e HbA1c (p<0,001).Concluso: A interveno diettica foi eficiente em melhorar o perfil antropomtrico e o controle metablico dos diabticos tipo 2 sedentrios.

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O estudo das causas mltiplas de bitos permite conhecer a extenso real das estatsticas de mortalidade, minimizando a subestimao dos dados de mortalidade por asma. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a tendncia das taxas de mortalidade por asma informada em qualquer linha ou parte do atestado mdico da declarao de bito, no municpio do Rio de Janeiro, no perodo de 2000-2009. Os dados foram obtidos no Sistema de Informaes de Mortalidade (SIM), no perodo de 2000 a 2009, nas Declaraes de bitos (DO) registradas com CID-10 J45 e J46, de residentes do municpio do Rio de Janeiro, com um ano ou mais de idade. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizadas por idade, nas seguintes faixas etrias: 1-4 anos, 5-34 anos, 35-59 anos, 60 e mais anos, considerando-se asma como causa bsica e como causas mltiplas, segundo gnero para cada ano do perodo. Para anlise de dados foi utilizado a tcnica de regresso linear. No perodo de 10 anos a asma foi causa bsica em 67,2% dos bitos que mencionaram asma. A subestimao da mortalidade por asma como causa bsica, foi igual a 48,7%. A taxa de mortalidade padronizada por asma como causa bsica declinou de 2000 a 2009 de 2,22 para 1,72/100.000 habitantes em 2009, (&#946;= -0.06, p=0.017) e como causas mltiplas passou de 3,45 para 2,82/100.000 habitantes (&#946;= -0.11, p=0.005). A anlise segundo gnero evidenciou um declnio mais acentuado entre os homens, cuja taxa de mortalidade por asma como causa bsica padronizada passou de 1,58/100.000 em 2000 para 0,59/100.000 em 2009 (&#946;= -0.08, p=0.007); como causa mltipla a taxa diminuiu de 2,49/100.000 em 2000 para 1,11/100.000 em 2009 (&#946;= -0.14, p<0.00001). Entre as mulheres a taxa de mortalidade passou de 2,79/100.000 em 2000 para 2,72/100.000 em 2009 como causa bsica e de 4,29/100.000 em 2000 para 4,32/100.000 em 2009. A regresso linear segmentada, realizada em dois perodos, de 2000 a 2004 e 2004 a 2009, no foi estatisticamente significativa (2000 a 2004: &#946;= -0,16, p=0,131 e 2004 a 2009: &#946;= 0,04, p=0,630). Do total de bitos nos quais a asma foi mencionada como causa mltipla 2,8% ocorreram na idade de 1 a 4 anos e 61% na faixa de 60 anos e mais. Quando a asma foi causa bsica, as causas associadas mais frequentes foram as doenças do aparelho respiratrio e nos bitos em que foi classificada como causa associada destacaram-se como causas bsicas as doenças do aparelho respiratrio e circulatrio. A magnitude das taxas de mortalidade por asma foi sempre maior nas mulheres comparado aos homens. A srie histrica mostrou tendncia ao declnio nas taxas de mortalidade, segundo causas bsicas e mltiplas, com declnio entre os homens e estabilidade entre as mulheres. A mortalidade por asma foi subestimada quando considerada apenas como causa bsica, o que poderia ser evitado com a utilizao da metodologia de causas mltiplas nas estatsticas de mortalidade da asma.

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A partir da publicao, em 1994, de um relatrio que afirmava que a presena de leos aromticos pesados, com altos teores de compostos policclicos, em formulaes de borrachas estaria relacionada ao desenvolvimento de doenças como o cncer, associado ao fato da crescente conscientizao ambiental na fabricao de produtos elastomricos, foi iniciado um estudo sobre a substituio do leo aromtico de origem do petrleo por leos vegetais de menor risco. Nessa Dissertao de Mestrado foi proposta a substituio do leo aromtico derivado do petrleo por leos vegetais como o de tungue, palma e linhaa, em composies de borracha natural (NR) contendo diferentes teores do copolmero de butadieno-estireno (0, 10 e 50 phr) e diferentes tipos de carga (negro de fumo N330 e negro de fumo N375). As composies obtidas foram avaliadas quanto a propriedades reomtricas, mecnicas e fractogrficas. Foi observado que no houve variao significativa na viscosidade Mooney, na resistncia trao, no alongamento na ruptura e na dureza Shore das composies de NR SBR1502 quando o leo aromtico foi substitudo pelos leos vegetais, quando diferentes negros de fumo foram utilizados como carga reforante e quando foram utilizados teores crescentes de SBR1502. Por outro lado, a resistncia ao rasgamento das composies de NR SBR1502 apresentaram melhores resultados quando o negro de fumo N375 foi utilizado. A adio de teores crescentes de SR 1502 levou diminuio dos valores de rasgo. A natureza do leo utilizado influenciou esse resultado e melhores valores foram obtidos com o leo de tungue. Os resultados obtidos foram corroborados pela morfologia do material, avaliadas por microscopia eletrnica de varredura

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A doena Inflamatria Intestinal (DII) uma desordem caracterizada pela inflamao crnica do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII so a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doena de Crohn (DC) e ambas cursam com importantes alteraes no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi identificar as diferenas na composio corporal entre pacientes com DC, RCU e indivduos saudveis, alm de comparar o estado nutricional dos trs grupos de pacientes, ajustando para fatores que podem interferir no EN, como o uso atual de corticosterides, a atividade fsica, a atividade de doena, a idade e o sexo. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 101 pacientes com DII (50 com DC e 51 com RCU) e 35 indivduos saudveis, selecionados no Ambulatrio do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foram colhidas informaes scio-demogrficas e pessoais, tais como: prtica de atividade fsica, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirrgicos prvios. Outras informaes necessrias pesquisa foram coletadas em pronturio mdico. A avaliao antropomtrica foi realizada por meio das seguintes medidas: peso corporal; altura; circunferncias do brao, da cintura (CC) e do quadril; dobras cutneas do trceps, subescpula, supra-ilaca e da coxa; e circunferncia muscular do brao (CMB). A anlise da composio corporal foi realizada por meio da bioimpedncia eltrica (BIA), utilizando-se o aparelho Biodynamics modelo 450. As variveis laboratoriais analisadas foram: glicose, hemograma completo, perfil lipdico, protenas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentao e protena C reativa. O peso, o ndice de massa corporal, a CC e o percentual de gordura corporal calculado a partir da aferio das dobras cutneas, foram menores nos pacientes com DC, quando comparados aos indivduos saudveis e/ou aos pacientes com RCU. A CMB foi menor nos pacientes com DC e RCU quando comparados aos indivduos saudveis, porm sem apresentar diferenas entre os dois grupos de pacientes. Por BIA, verificou-se que os pacientes com DC apresentaram valores de massa magra, massa celular corprea, massa extracelular, gua corporal total e gua extracelular menores quando comparados aos indivduos saudveis. Os nveis sricos de colesterol total, protenas totais e albumina, e a contagem total de hemcias foram menores nos indivduos com DC quando comparados aos indivduos do grupo controle e/ou aos indivduos do grupo da RCU. Os pacientes com RCU exibem composio corporal semelhante da populao saudvel. Em contraposio, os pacientes com DC apresentam EN amplamente comprometido com depleo de gordura corporal e massa magra em relao aos demais indivduos