979 resultados para Ave Grande, Ilha (RJ)


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O presente trabalho teve como objetivo principal comparar dois mtodos de extrao de elementos-trao em sedimentos que so assistidos por radiao micro-ondas. Foram coletadas amostras de sedimentos superficiais em um manguezal localizado na baa da Ilha Grande e em trs manguezais localizados na baa de Sepetiba, RJ. As amostras de sedimentos coletadas foram secas, destorroadas e peneiradas. Sub-amostras foram submetidas a anlises de caracterizao fsica e qumica. Os mtodos de extrao de elementos-trao comparados foram o EPA-3051A e o mtodo gua rgia assistido por micro-ondas. Os elementos-trao analisados foram: Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn. As concentraes dos elementos-trao nos extratos produzidos foram determinadas por FAAS (Espectrometria de absoro atmica com chama). Foram encontradas nos sedimentos dos manguezais estudados concentraes acima dos nveis estabelecidos pela Resoluo CONAMA 344/2004 para os elementos-trao: Cd, Ni, Pb e Zn. Os resultados mostraram que as capacidades de extrao de elementos-trao dos mtodos EPA-3051A e gua rgia assistido por micro-ondas variam em funo das caractersticas fsico-qumicas dos sedimentos. A anlise estatstica pela tcnica de regresso linear simples mostrou que as duas metodologias so estatisticamente similares apenas para o Cr e os valores dos coeficientes de determinao (R2) obtidos obedeceram seqncia: Cu > Pb > Zn > Ni > Cr > Cd. Na anlise pela tcnica estatstica de regresso linear mltipla ocorreram melhorias estatisticamente significativas nos coeficientes de determinao quando foram includas as seguintes variveis independentes: potencial redox e fsforo total para o Cd, argila para o Cr, areia para o Ni e fsforo total para o Pb e para o Zn

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Muitos programas de coleta seletiva e Usinas de Triagem e Compostagem (UTC) brasileiras tem se mostrado problemticos, ineficientes ou, at mesmo, inviveis. Apesar disso, continua a ser uma soluo visada por parte de rgos gestores e da populao. Observando que a coleta seletiva e a instalao e operao de UTC so peas importantes para a prtica da reciclagem, dentro do contexto de Gerenciamento Integrado de Resduos Slidos (GIRS), verifica-se a necessidade de melhor entendimento dos problemas a elas associados para que haja um melhor planejamento e minimizao destes problemas. O presente trabalho tem por objetivo principal a recomendao de diretrizes para um estudo de viabilidade e implantao de coleta seletiva e Unidade de Triagem e Compostagem na Vila do Abrao (Angra dos Reis, RJ), observando as caractersticas locais e as dificuldades normalmente existentes em programas de coleta seletiva e em operaes de UTCs. A anlise, que foi feita atravs de reviso bibliogrfica de artigos cientficos sobre estudos de casos brasileiros acerca de coleta seletiva, UTC e compostagem, mostrou que as principais dificuldades associadas a estes programas esto relacionadas: aos custos de operao e manuteno dos programas e das UTCs; s falhas administrativas e operacionais das UTCs; capacitao inadequada dos trabalhadores; falta de conscientizao ambiental da populao; ao desenvolvimento de solues isoladas (fora do contexto de gerenciamento integrado) e que desconsideram os fatores locais. Tambm foi feito um levantamento das caractersticas locais da Vila atravs de observaes in loco, entrevistas e trabalhos de campo. Sobre a Vila do Abrao constatou-se que ainda so necessrios entendimentos entre os gestores locais (subprefeitura, Parque Estadual da Ilha Grande), a populao e a municipalidade em Angra dos Reis, assim como, faz-se necessrio um estudo mais aprofundado sobre a operao da UTC, incluindo a as parcerias necessrias (cooperativas, catadores, prefeitura, ONGs etc) e sobre um programa de educao ambiental, para a efetiva participao da comunidade local. Alm das recomendaes feitas aos gestores locais, so indicados estudos que podem complementar o presente trabalho

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A variao espacial das caractersticas biticas e abiticas de um ambiente influencia na distribuio de mdios mamferos, sobre diferentes escalas. O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) possui ambiente bastante heterogneo e abriga uma mastofauna de mdio porte ainda pouco estudada. O objetivo deste estudo avaliar o efeito das variveis fsicas, do micro-habitat, da estrutura da vegetao e dos impactos antrpicos na comunidade e nas espcies de mamferos de mdio porte do PEIG. O registro das espcies foi por armadilhas fotogrficas e as variveis do ambiente mensuradas por diferentes mtodos nas 49 estaes de cmeras. Com os resultados desse estudo inferimos que a riqueza de nove espcies de mamferos de mdio porte nativos, corresponde a esperada para um ambiente insular. As espcies mais abundantes foram Dasyprocta leporina, Agouti paca, Dasypus novemcinctus e Didelphis aurita, a mais rara foi o Leopardus wiedii. A composio da mastofauna difere entre as vertentes norte e sul da Ilha Grande (ANOVA, p=0,01). O maior nmero de indivduos foi registrado na vertente sul, onde h o efeito da variao da altitude, menor variao do micro-habitat e menor densidade da populao humana. Contudo a estrutura da vegetao no difere entre as vertentes e no afeta as espcies mais abundantes. Essas espcies so sensveis s variveis fsicas. H impacto da densidade populacional nas vilas sobre a composio e abundncia das espcies de mdios mamferos, apesar da caa no ter efeito nas reas amostradas. Os mamferos de mdio porte so sensveis s variveis de maior escala e podem ter sua comunidade estruturada em funo do impacto antrpico. A complexidade de habitat e o controle de habitantes no PEIG so importante para manter a comunidade de mamferos de mdio porte.

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A Ilha Grande situa-se na chamada Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, tem a totalidade de seu territrio protegido legalmente e vem sendo alvo de especuladores e investidores cujos interesses so, principalmente, explorar o potencial natural do bioma de Mata Atlntica. Observa-se um processo de transformao local em diversos aspectos que englobam o meio ambiente e a sociedade, como a degradao ambiental e o deslocamento da comunidade tradicional. O Poder Pblico manteve-se distante ou mesmo ausente por dcadas, o que possibilitou a instalao de problemas ambientais e a configurao de conflitos na esfera do planejamento e gesto. Considerando-se a relevncia socioambiental deste territrio insular e, em especial, com a implantao do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentvel (CEADS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) na Enseada de Dois Rios, o presente estudo tem como objetivo identificar a dinmica ambiental estabelecida na ilha. Os aspectos relacionados ao uso e ocupao do solo e fragilidade ambiental so fundamentais para a anlise integrada, para a compreenso da configurao atual do territrio e para a formulao de diretrizes de desenvolvimento adequadas complexa realidade da Ilha Grande, cuja atividade econmica est pautada no turismo. Identificou-se como as principais causas dos problemas ambientais e dos conflitos de gesto: o catico ordenamento do territrio, a falta de infraestrutura de servios, a dificuldade de mobilizao social, a falta de integrao entre as polticas pblicas e competncias administrativas, a precariedade da fiscalizao, a impunidade aos que no cumpriram a normatizao em vigor e, a no observncia da fragilidade ambiental do geossistema Ilha Grande.

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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A preveno ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico so claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados so gerados.

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Este estudo tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre a flora da Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, atravs da avaliao florstica e fitossociolgica da comunidade arbustivoarbrea, com Circunferncia Altura do Peito &#8805; 15,7 cm (CAP &#8805; 5,0 cm) em trechos de Floresta Atlntica montana. Foram alocadas 34 parcelas retangulares e permanentes de 10x30 m, totalizando uma rea amostral de 1,02 ha. Foram amostrados todos os indivduos arbustivoarbreos vivos, que tiveram aferidas a circunferncia do caule, estimada a altura total, altura do fuste e realizada a coleta de material botnico. A identificao dos espcimes foi realizada atravs da anlise das estruturas vegetativas e reprodutivas, comparao em herbrios, consultas a literatura especializada e, quando possvel, com auxlio de especialistas. O material botnico coletado est sendo incorporado coleo do Herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Procedeu-se a avaliao do status de conservao das espcies determinadas para identificar o grau de ameaa. A estrutura da comunidade inventaria foi analisada atravs do pacote estatstico FITOPAC 2.1. Inventariou-se 1.847 indivduos arbustivo-arbreos vivos, subordinados a 225 espcies ou morfo-espcies de 27 gneros e 53 famlias botnicas. Este estudo constatou que a Ilha Grande uma nova rea de ocorrncia para 53 espcies fanerogmicas. As famlias mais abundantes foram: Myrtaceae (391 indivduos), Rubiaceae (337), Euphorbiaceae (100), Fabaceae (84) e Sapotaceae (72). Myrtaceae (69 spp.), Rubiaceae (14), Fabaceae (13), Lauraceae e Sapotaceae (11) foram as famlias que apresentaram as maiores riquezas. O ndice de diversidade de Shannon & Weaver (H) obtido foi de 4,609 nats/indvs. e o de equabilidade (J) de 0,851. Os parmetros fitossociolgicos calculados indicaram que Amaioua intermedia Mart. (5,17%), Eriotheca pentaphylla (Vell.) A. Robyns (4,84%), Qualea glaziovii Warm. (2,74%), Vochysia bifalcata Warm. (2,69%), Xylopia brasiliensis Spreng. (2,48%), Heisteria silvianii Schwacke (2,43%), Coussarea nodosa (Benth.) Mll. Arg. (2,38%), Guapira opposita (Vell.) Reitz (2,37%), Manilkara subsericea (Mart.) Dubard (2,02%) e Inga lanceifolia Benth. (1,86%) so as espcies com maiores Valores de Importncia (VI). Entre as txons inventariados foi possvel identificar 69 espcies raras, representadas na comunidade por um nico indivduo, e nove espcies com problemas de conservao, dais quais Chrysophyllum flexuosum Mart., Micropholis crassipedicellata (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre e Manilkara subsericea (Mart.) Dubard esto categorizadas como dependentes de conservao; Eugenia prasina O. Berg como vulnervel; Myrceugenia myrcioides (Cambess.) O.Berg como futuramente ameaada de extino; Ocotea odorifera Rohwer como ameaada de extino e/ou vulnervel a extino; Pradosia kuhlmannii Toledo como ameaada de extino; Solanum carautae Carvalho como espcie rara e Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer em perigo de extino. A distribuio dos indivduos em classes diamtricas apresentou uma tendncia exponencial negativa, sugerindo que a comunidade possui capacidade de autoregenerao. Os resultados da composio florstica e da estrutura da vegetao montana do PEIG evidenciaram expressiva riqueza e diversidade de espcies arbreas, cuja preservao fundamental para o funcionamento e o equilbrio desta formao. Palavras-chave: Mata Atlntica. Floresta montana. Fitossociologia. Parque Estadual da Ilha Grande.

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A vegetao da Ilha Grande faz parte do Bioma Floresta Atlntica, que possui altos ndices de biodiversidade e cobre amplas regies de zonas climticas e formaes vegetacionais tropicais a subtropicais. No Brasil, estende-se numa estreita faixa ao longo de quase toda a costa atlntica e interioriza-se atingindo parte da Argentina e do Paraguai. Asteraceae a terceira maior famlia em nmero de espcies na Floresta Atlntica. Assim, buscou-se conhecer a representatividade dessa famlia na Ilha Grande, objetivando contribuir com a poltica de preservao e manuteno de seus ecossistemas. Nesse contexto, promoveu-se um levantamento bibliogrfico, consultas a herbrios e excurses peridicas de coleta em campo. O material coletado foi depositado no herbrio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HRJ). Registrou-se na rea de estudo 67 espcies subordinadas a 37 gneros. Os gneros so a seguir denominados: Achyrocline (3 spp.), Adenostemma (1sp.), Ageratum (1 sp.), Austrocritonia (1 sp.), Astroeupatorium (1 sp.), Baccharis (8 spp.), Bidens (1 sp.), Blainvillea (1 sp.), Centratherum (1 sp.), Chaptalia (1 sp.), Chromolaena (3 spp.), Conyza (1 sp.), Cosmos (1 sp.), Eclipta (1 sp.), Elephantopus (2 spp.), Emilia (1 sp.), Erechtites (1 sp.), Galinsoga (1 sp.), Gamochaeta (1 sp.), Grazielia (1 sp.), Heterocondylus (2 spp.), Mikania (13 spp.), Piptocarpha (2 spp.), Pluchea (1 sp.), Praxelis (1 sp.), Pseudogynoxys (1 sp.), Pterocaulon (1 sp.), Sphagneticola (1 sp.), Sonchus (1 sp.), Steymarkina (1 sp.), Struchium (1 sp.), Synedrella (1 sp.), Tilesia (1 sp.), Tithonia (1 sp.), Trixis (1 sp.), Verbesina (1 sp.) e Vernonia (5 spp.). Estes gneros esto abrigados sob nove tribos. So citadas pela primeira vez para o Estado do Rio de Janeiro as espcies Mikania campanulata e Struchium sparganophorum.

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Espcies invasoras tm transformado muitos ecossistemas atravs de mudanas na estrutura das comunidades, cadeia trfica, ciclagem de nutrientes e sedimentao. A competio interespecfica ocorre frequentemente entre espcies nativas e introduzidas, e constitui um processo determinante na eficincia da invaso. Essa competio pode acarretar em alteraes no papel das espcies dentro da comunidade e alterar os processos ecossistmicos. Os corais Tubastraea coccinea e T. tagusensis invadiram o Brasil na dcada de 80, e so favorecidos pela carncia de predadores na biota local, sendo a esponja Desmapsamma anchorata o nico organismo identificado como inibidor do crescimento e desenvolvimento desses corais. O presente estudo tem como objetivo: 1) Quantificar e classificar em cinco categorias de interao: sobrecrescimento, contorno, contato perifrico, encontro com at cinco cm de distncia e encontro de cinco ate dez cm de distncia entre as esponjas e Tubastraea spp. na Baa de Ilha Grande, temporalmente; 2) Descrever os mecanismos utilizados na competio entre a esponja D. anchorata e os corais Tubastraea (fsicos ou qumicos?); 3) Descrever a dinmica do crescimento da esponja D. anchorata com relao a fatores abiticos. Foram encontradas 37 espcies de esponjas interagindo com Tubastraea spp, sendo que apenas 12 dessas espcies interagiram mais de 10 % no total de interaes. O contato perifrico e a interao de at 5 cm de distncia foram os tipos de interao mais encontrados. D. anchorata foi a esponja que mais teve o contato de sobreposio. No foi observado efeitos significativos dos extratos de Tubastraea spp. sobre D. anchorata e nem dos extratos de D. anchorata sobre o metabolismo dos corais. A sobreposio foi a principal ferramenta utilizada na defesa contra o competidor, enquanto que os corais Tubastraea spp. utilizaram defesa fsica e provavelmente qumica. D. anchorata no apresentou relao entre seu crescimento e os fatores abiticos medidos e mostrou crescimento em taxas diferentes durante os meses analisados, com um pico no ms de setembro diminuindo at a sua morte, no ms de dezembro. No caso da competio entre os invasores Tubastraea spp. e a esponja D. anchorata, a hiptese de controle bitico no pode ser levada em considerao, j que os corais Tubastraea spp. tm demonstrado capacidade de se expandir e colonizar novos locais muito rapidamente. Porm, como observado no presente estudo, e em outros trabalhos, pontualmente a esponja vence na competio com os corais invasores

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O presente trabalho visa contribuir para a valorizao e conservao dos cursos dgua e biodiversidade em rea de Mata Atlntica no Estado do Rio de Janeiro, atravs da caracterizao ambiental preliminar do sistema rio - esturio Crrego Andorinhas, localizado no Parque Estadual da Ilha Grande (RJ), utilizando indicadores abiticos e biticos. As amostragens ocorreram de 20/10/11 a 22/10/11, pela manh e tarde, em duas profundidades de trs estaes. O fitoplncton e protozooplncton foram coletados com frascos de polipropileno (500 ml), fixados com formaldedo 2% neutralizado com brax e analisados em cmaras de sedimentao de Utherml. O zooplncton foi coletado com rede de 68 &#956;m de malha, fixado com formaldedo 4% neutralizado com brax e analisado em subamostras. Variveis abiticas foram analisadas in situ com sondas. Os nutrientes foram coletados com garrafa de Van Dorn e frascos de polipropileno, congeladas e levadas para anlise no laboratrio de Geoqumica da UFF. A estao AN-01 apresentou menores valores de temperatura da gua (19 C), condutividade (2,3 &#956;S/cm) e turbidez (1,1 UNT), mas com maiores valores de OD (9,6 mg/L). Maiores valores de turbidez (6,9 UNT) e pH (7,7) foram registrados na estao AN-02, enquanto a estao AN-03 apresentou maiores valores de temperatura da gua (23,7 C) e condutividade (1951 &#956;S/cm). O fitoplncton apresentou valores mximos nas estaes AN-02 manh em 22/10/11 (4,28 x 103 ind/L) e AN-03 tarde em 20/10/11(3,4 x 103 ind/L). O zooplncton apresentou valores mximos na estao AN-03 manh (421,2 x 103 ind/L) e tarde (45,8 x 103 ind/L). Os valores mximos registrados para protozooplncton foram registrados nas estaes AN-02 manh em 22/10/11 (35,1 x 103 ind/L) tarde em 21/10/11 (12,6 x 103 ind/L). A partir dos dados abiticos, caracterizou-se o sistema como oligo-mesotrfico, com caractersticas distintas em seus pontos de coleta: A dominncia de sarcodinos, diatomceas e calanides, em riqueza e densidade, demonstram o carter estuarino, pois protozorios so indicadores de ambientes lticos continentais, calanides de ambientes marinhos e diatomceas representantes de ambos os ambientes. Este estudo preliminar demonstrou a integridade ambiental do esturio, fato que reflete em sua preservao e da Mata Atlntica em seu entorno.

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Inserida no bioma Mata Atlntica, a Ilha Grande est protegida atualmente por unidades de conservao ambiental definidas por leis, uma vez que parte importante no cenrio ambiental brasileiro. Durante sculos, a Ilha Grande sofreu alteraes de diferentes nveis. A desativao do presdio abriu portas para o crescimento descontrolado do turismo, que afetou negativamente as bacias hidrogrficas estudadas, deixando-as em evidncia. Nesse cenrio, o estudo de trs bacias de drenagem da Ilha Grande, localizadas na Costa Verde do estado do Rio de Janeiro, buscou compreender a morfologia e a dinmica dos canais fluviais, por meio de anlises das caractersticas ambientais, da interferncia antrpica e da aplicao do uso do primeiro estgio da metodologia de pesquisa Estilos Fluviais, apontando as partes mais sensveis s aes antrpicas. Cinco estilos fluviais foram identificados. Os dois primeiros so denominados canais florestados e rochosos, estilos menos frgeis por estarem localizados em reas de difcil acesso; os trechos com canais mendricos so reas sensveis, no entanto, permanecem em boas condies devido pouca interferncia humana, esse estilo foi identificado apenas nos trechos finais dos canais principais das duas bacias da Vila Dois Rios. Os ltimos estilos esto presentes na Vila Abrao: os canais assoreados cascalhoarenosos e assoreados arenosos, que apresentam trechos mais crticos por sofrerem interferncias antrpicas e por apresentarem uma rea com mais sensibilidade. As informaes obtidas aps esse estudo serviro como base para a elaborao de projetos e pesquisas que visem reabilitar os rios avaliados, assim como seu entorno, e tambm promover o monitoramento da conservao de reas ainda preservadas.

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Estudos de longo prazo so essenciais para avaliar efeitos que em pouco tempo no seriam possveis observ-los. Moluscos lmnicos so parte importante dos ecossistemas aquticos, alm se serem vetores de parasitos de importncia mdica. A comunidade de moluscos do riacho da Vila do Abrao j havia sido estudada, havendo registro de sete espcies, incluindo a extica Melanoides tuberculata. O objetivo geral do trabalho foi acompanhar a dinmica das populaes de moluscos lmnicos, com nfase em M. tuberculata durante sete anos. Avaliamos as variaes na comunidade de moluscos lmnicos em um riacho na Vila do Abrao Ilha Grande, Angra dos Reis, RJ, Brasil. Foram realizadas 42 coletas bimestrais no perodo de julho/2006 a novembro/2013. O trecho estudado foi dividido em oito pontos de coleta, com trs coletores em cada, realizando buscas de 15 minutos, totalizando 45 minutos por ponto. Foram mensurados os fatores abiticos: luminosidade, temperatura do ar e da gua, umidade, pH, condutividade, profundidade e oxignio dissolvido. Para o acompanhamento da comunidade, foi calculada a abundncia, abundncia relativa, constncia, ndices de diversidade Simpson e Shannon, assim como equitabilidade e uniformidade, para cada espcie em cada expedio de coleta. Para investigar a associao dos moluscos com a helmintofauna, realizou-se o teste de exposio a luz. Para biomassa, de M. tuberculata foi calculado o peso seco da parte mole, e os valores de abundncia foram convertidos para densidade. No total do estudo, foram coletados 90.718 espcimes: oito gastrpodes (M. tuberculata, Heleobia australis, Potamolithus sp., Physa acuta, Biomphalaria tenagophila, Gundlachia ticaga, Ferrissia fragilis e Omalonyx matheroni) e um bivalve (Pisidium punctiferum). As duas espcies mais abundantes foram: M. tuberculata, com 80% e P. acuta, com 8% do total dos indivduos. Melanoides tuberculata foi a espcie mais constante do estudo, j que aps Fevereiro/2009 foi encontrada em todos os pontos de coleta, exceto nas ltimas expedies. Os ndices de diversidade apresentaram valores diferentes entre Simpson e Shannon, mas com variaes semelhantes. A equitabilidade e a uniformidade foram muito baixas, indicando uma dominncia de M. tuberculata. Apenas M. tuberculata se apresentou parasitado por Centrocestus formosanus, com a maior prevalncia em Abril/2013, quando mais de 50% da populao estava parasitada. A biomassa foi calculada em 8155 g durante o estudo, e a produo secundria foi estimada em 423 g m-2year-1 no ltimo ano estudado, sofrendo diminuio de acordo com a queda populacional de M. tuberculata que por sua vez, foi possivelmente influenciada pelo parasitismo. Podemos concluir que a riqueza da comunidade aumentou de sete para nove espcies, sendo seis exticas e trs nativas. A comunidade de moluscos da Vila do Abrao encontra-se dominada por M. tuberculata, este sobrepujando as demais, em abundncia e biomassa. Tendo em vista o perigo das introdues, reforamos a importncia dos estudos de longo prazo para o acompanhamento de comunidades, sendo importantes para subsidiar estratgias de conservao principalmente em unidades de conservao.

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Visando minimizar os impactos causados pelas aes antrpicas sobre o meio ambiente, mais especificamente sobre os recursos hdricos, torna-se imprescindvel a busca por fontes alternativas para suprir as crescentes demandas de gua para os mais diversos fins. Medidas como o reuso da gua e a captao e aproveitamento de gua das chuvas so fundamentais no contexto atual de busca por modelos sustentveis de gesto dos recursos hdricos. No presente trabalho foi realizada extensa pesquisa bibliogrfica sobre como o uso de telhados verdes pode contribuir para o uso racional da gua potvel e para a reduo da ocorrncia de enchentes. A rea de estudo em questo foi Ilha Grande, localizada no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, uma rea de Preservao Permanente que, dentre outras Unidades de Conservao da Natureza, abriga o Parque Estadual de Ilha Grande. Para se analisar a viabilidade de implantao de um telhado verde na regio, mais especificamente na Vila Dois Rios (23o11S, 44o12W), foi realizado o levantamento das sries histricas de chuvas da ltima dcada na regio. Espcies vegetais compatveis para uso em telhado verde foram encontradas na Ilha e, alm disso, foram identificadas as premissas construtivas e operacionais relevantes. Para promover a conscientizao dos visitantes e moradores locais foi elaborada uma cartilha informativa ilustrativa. Por fim, concluiu-se que existe a viabilidade de implantao de um telhado verde para captao e aproveitamento das guas das chuvas em Ilha Grande.

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Em vrias regies do mundo, assim como no Brasil, um alto percentual da populao e at comunidades inteiras no tm acesso a um sistema de tratamento de esgoto centralizado, sendo comum o uso das fossas spticas e/ou sumidouros e, em muitos casos, os esgotos so lanados in natura diretamente nos corpos hdricos. Com o objetivo de oferecer uma alternativa tecnolgica de baixo custo de implantao e operao com vistas minimizao dos impactos ambientais e em atendimento a pequenas comunidades isoladas e de interesse social, o presente projeto desenvolveu com base em sistemas apresentados na literatura, um ecossistema engenheirado compacto para o tratamento de esgoto domiciliar de pequenos geradores. O sistema composto por tratamento preliminar (caixa controladora de vazo e caixa de gordura), primrio (fossa sptica), secundrio (filtro aerado submerso e decantador secundrio) e um conjunto de tanques vegetados por macrfitas aquticas (Eichhornia crassipes, Schoenoplectus sp., Panicum cf. racemosum) intercalados por um tanque de algas para remoo da carga poluidora remanescente e nutrientes. O sistema foi instalado no CEADS/UERJ na Vila de Dois Rios, Ilha Grande, litoral Sul do Rio de Janeiro, operado e monitorado desde Abril de 2009, sendo que o presente estudo referese aos primeiros 200 dias de monitoramento. A remoo da carga poluidora foi monitorada na vazo de 200 L/h, posteriormente corrigida para 52 L/h, almejando alcanar os padres de lanamento da Resoluo CONAMA 357 e a NBR 13969 da ABNT, para os parmetros de OD, pH, Temperatura, Nitrato, N amoniacal, DBO5, DQO, SSD, Cloreto e, leos e Graxas e outros parmetros no includos na Resoluo (Cond. Eltrica, COT, Alcalinidade, Dureza, Nitrito, Fsforo total e demais Slidos (ST, SST, SSV, SSF e SDT ). Os resultados obtidos indicam que o sistema foi mais eficiente quando operado na vazo de 52 L/h, quando apresentou as seguintes taxas de remoo: 96 % (Nitrito); 71 % (Nitrato); 47 % (N amoniacal); 96,7 % (DQO); 95,7 % (DBO5); 10 % (Fsforo total). O sistema apresentou uma evoluo ao longo do tempo de operao e aps a reduo na vazo, garantiu o enquadramento de 12 dos 14 parmetros analisados (exceto N amoniacal e Fsforo total), nos padres de lanamento contemplados pela Legislao Federal, CONAMA 357 e Legislao Estadual do RJ, SP, MG e GO. Para aumento da eficincia de tratamento, recomenda-se redimensionamento do filtro aerado submerso-decantador e tanques vegetados, com base nas recomendaes do PROSAB 2.

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Os SIG Sistemas de Informao Geogrfica vm sendo cada vez mais estudados como ferramentas facilitadoras de anlises territoriais com o objetivo de subsidiar a gesto ambiental. A Ilha Grande, que pertence ao municpio de Angra dos Reis, localiza-se na baa de Ilha Grande no sul do estado do Rio de Janeiro e constitui-se no recorte espacial de anlise. Apresenta uma dinmica ambiental complexa que se sobrepem principalmente aos usos de proteo ambiental e de atividade turstica em uma poro do territrio em que as normatizaes legais so difceis de serem aplicadas, pois so reflexos de interesses que se manifestam em trs esferas do poder a municipal, a estadual e a federal. O objetivo principal desta pesquisa a realizao do processamento digital de imagem para auxiliar a gesto territorial da Ilha Grande. Em foco, a estrada Abrao - Dois Rios, que liga Abrao (local de desembarque dos turistas, principal ncleo da Ilha) a Dois Rios (local de visitao por estudantes e pesquisadores, ncleo que abrigava o presdio, atualmente abriga sede do centro de pesquisa e museu da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), ambos protegidos por diferentes categorias de unidades de conservao. A metodologia fundamenta-se no processamento digital de imagem atravs da segmentao e da classificao supervisionada por pixel e por regio. O processamento deu-se a partir da segmentao (diviso de uma imagem digital em mltiplas regies ou objetos, para simplificar e/ou mudar a representao de uma imagem) e dos processos de classificaes de imagem, com a utilizao de classificao por pixel e classificao por regies (com a utilizao do algoritmo Bhattacharya). As segmentaes e classificaes foram processadas no sistema computacional SPRING verso 5.1.7 e tm como objetivo auxiliar na anlise de uso da Terra e projetar cenrios a partir da identificao dos pontos focais de fragilidade encontrados ao longo da estrada Abrao-Dois Rios, propensos a ocorrncias de movimentos de massa e que potencializam o efeito de borda da floresta e os impactos ambientais. A metodologia utilizada baseou-se em anlise de campo e comparaes de tecnologias de classificao de imagens. Essa estrada eixo de ligao entre os dois ncleos tem significativa importncia na histria da Ilha, nela circulam veculos, pesados e leves, de servio, pedestres e turistas. Como resultados da presente foram gerados os mapas de classificao por pixel, os mapas de classificao por regio, o mapa fuzzy com a interseco dos mapas de classificao supervisionada por regio e os mapas com os locais coletados em campo onde so verificadas ocorrncias de movimentos de massa nas imagens ALOS, 2000, IKONOS, 2003 e ortofotografias, 2006. Esses mapas buscam servir de apoio tomada de decises por parte dos rgos locais responsveis.

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Os esturios so ambientes costeiros semifechados, que atuam como um stio de troca de gua e de matria. De acordo com suas caractersticas, esturios podem exportar ou importar matria orgnica (MO). A MO um complexo bioqumico formado por diversos compostos orgnicos, e sua quantificao normalmente traduzida pela quantidade de carbono orgnico total (COT), seu elemento mais abundante, tanto na forma de carbono orgnico dissolvido (COD), quanto carbono orgnico particulado (COP). Determinar a origem do carbono orgnico pode auxiliar na compreenso da dinmica da MO, podendo ser feita com auxlio de istopos estveis de carbono (&#61540;13C) e de nitrognio (&#61540;15N). Vila Dois Rios, um vilarejo localizado ao sul da Ilha Grande, onde se localiza o rio Barra Grande, que possui pouca interveno antrpica. Esse um rio de porte pequeno, com uma mata ciliar bem preservada, representada por espcies de Mata Atlntica, com presena de manguezal, ao lado est localizado o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentvel (CEADS). Foram realizadas amostragens sazonais, todas em mar de sizgia, ao longo do ano de 2012, totalizando quatro coletas trimestrais. Todas as campanhas ocorreram em uma estao fixa, na foz do rio Barra Grande. A amostragem de gua foi realizada em duas profundidades, superfcie e fundo, coletadas em intervalos de 30 minutos, ao longo de 25 horas, para as seguintes determinaes: carbono orgnico particulado (COP), carbono orgnico dissolvido (COD) e istopos estveis de carbono (&#61540;13C) e de nitrognio (&#61540;15N). Concomitantemente, foram medidos in situ: pH, salinidade, temperatura, oxignio dissolvido (OD), profundidade do Disco de Secchi e medidas de fluxo. Ao fim da amostragem na Ilha Grande, o material coletado foi transportado para o Laboratrio de Geoqumica Orgnica Marinha (LaGOM), na UERJ, onde foi analisado posteriormente. Durante todas as campanhas, foi observada uma mar mista, predominantemente semidiurna com desigualdade. Os resultados de temperatura e salinidade evidenciaram uma estratificao vertical em todas as campanhas. Os valores medianos de MPS foram sempre maiores no fundo em relao s amostras coletadas na superfcie. O carbono orgnico apresentou maiores concentraes sob a forma dissolvida do que na particulada, variando entre as profundidades e as campanhas, sendo observadas maiores concentraes medianas, tanto de COD quanto de COP, em superfcie e no fundo, na campanha de vero. As concentraes medianas de Nt observadas ao longo das trs campanhas foram baixas, estando relacionadas s baixas concentraes de COP. A razo molar C/N e as isotpicas indicaram que o manguezal demonstrou ser a fonte mais abundante de COP nesse esturio. Os clculos de fluxo indicaram que o esturio tanto importou, quanto exportou material, e apenas o COD foi importado em todas as campanhas.