282 resultados para Artrite-encefalite caprina


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Cultivos celulares podem ser utilizados para isolamento viral, caracterização de novas amostras virais e produção de imunobiológicos. Podem ser empregados cultivos celulares primários, secundários ou de linha. Estes últimos podem ser obtidos pela transformação física, química ou biológica de cultivos primários ou secundários. Para verificar a interação entre células transformadas com o Ag T do vírus símio 40 (SV40) e os Lentivírus de Pequenos Ruminantes (SRLV), amostras brasileiras de SRLV foram utilizadas para inoculação em cultivos celulares de membrana sinovial ovina transformados pelo Ag T e comparadas à amostras inoculadas em cultivos não transformados. Inicialmente, as células transformadas pelo Ag T foram caracterizadas e observou-se um aumento na cinética de crescimento e alterações no cariótipo, provavelmente induzidas pela presença do Ag T. Este foi detectado por PCR no núcleo e no citoplasma das células transformadas e sua expressão, confirmada através de RT-PCR. A fim de avaliar a permissividade e a possível seleção de populações virais em células transformadas, dois isolados, um de maedi-visna dos ovinos e um de artrite-encefalite caprina, foram inoculados em células MSO e TMSOpSV1. Através da análise de sequências dos genes gag e env e LTR obtidos por PCR, procurou-se avaliar a variabilidade viral em função do tipo de célula utilizada. Analisando-se as seqüências obtidas pelo método de Maximum Likelihood, embora tenha sido observada variabilidade viral, esta não estava associada ao tipo celular utilizado para inoculação viral.

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Objetivou-se estudar a influência da artrite encefalite caprina no hemograma de cabras durante a lactação. Para tanto, 38 matrizes F1 Anglo-Nubiana x Saanen, com idade entre 14 e 38 meses e escore corporal entre dois e três, foram previamente testadas por IDGA e Western Blot para a divisão em grupo soropositivo (n = 19) e soronegativo (n = 19). Os grupos foram mantidos em piquetes distintos, sem contato físico, recebendo o mesmo manejo nutricional e sanitário. O sangue foi coletado por venipunção da jugular, mensalmente, desde o parto até o fim da lactação. Foram determinados os valores do eritrograma e do leucograma. em dados momentos, os soropositivos apresentaram alterações morfológicas nas hemácias, com diminuição significativa do VCM, aumento significativo do HCM e CHCM. Não houve diferença significativa entre grupos na contagem de hemácias e volume globular. Os valores absolutos de monócitos e eosinófilos dos soropositivos, em algumas ocasiões, encontraram-se significativamente superiores aos dos soronegativos e acima da faixa de normalidade para a espécie caprina.

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Este estudo teve como objetivo produzir um antígeno (Ag) a partir de cultura de células de membrana sinovial caprina (MSC) infectadas com o vírus de artrite encefalite caprina (CAEV), pela técnica de microfiltração seriada, substituindo a ultracentrifugação em colchão de sacarose (UCCS) para utilização em ELISA indireto (ELISA-i). Amostras de 188 soros caprinos, que previamente foram testados pelo Western blot (WB) com Ag UCCS, foram submetidas à análise pelo ELISA-i com o novo antígeno produzido, que mostrou concordância de 92% em relação ao antígeno UCCS. A sensibilidade e a especificidade do ELISA em relação ao WB foram de 95,6% e 88,5%, respectivamente. A nova técnica, criada a partir de microfiltrações, mostrou-se efetiva e de baixo custo para o diagnóstico sorológico de anticorpos para CAEV em comparação ao antígeno ultracentrifugado, e constitui uma alternativa viável para produção de antígeno purificado de lentivírus de pequenos ruminantes.

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CAE is caused by a lentivirus. The animals are mainly infected when taking contaminated colostrums and/or milk. This study proposed a CAE control strategy without sacrificing contaminated mothers. Thirty-nine female kids, born to CAE seropositive mothers were isolated from their mothers at birth and fed heat-treated colostrums and pasteurized milk from seronegative goats up to two months of age. All kids were submitted to three-monthly serological tests from birth to 12 months; seropositives were segregated from the herd. The control group consisted of 12 kids born to seropositive mothers that remained with their mothers. Diagnosis was the same, but seropositve animals were not segregated. At the end of 12 months, 34 (87%) animals from the experimental group remained seronegative with 76% to 98% confidence limits; in control group animals, the accumulated negativity rate was 17%, with 0% and 38% confidence limits. These results show that the proposed plan is viable to assure disease control in contaminated herds and that without it contamination can pass to animals born to infected goats.

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This study aimed at assessing the occurrence of antibodies against the caprine arthritis-encephalitis virus (CAEV), Toxoplasma gondii and Neospora caninum, as well as the associations between the presence of antibodies and the occurrence of reproductive failures in goats. Serum samples were collected from 923 goats of both sexes, over 3 months of age, from 17 dairy farms located in different municipalities of São Paulo State, Brazil. Infections by T. gondii, N. caninum and CAEV were evaluated by indirect methods of diagnosis based on indirect fluorescence antibody test (IFAT), Neospora agglutination test (NAT), and agar gel immunodiffusion (AGID), respectively. A survey was conducted on the farms to obtain information about reproduction dates (abortions, stillbirths and births of weak and premature kids) and zoosanitary management. Antibodies against CAEV, T. gondii and N. caninum was found in 37.81%, 23.62% and 17.23% respectively. There was no significant association between the presence of anti-CAEV antibodies and CAEV/T. gondii or CAEV/N. caninum co-infection, suggesting that CAEV does not predispose goats to infection by these agents. However, when CAEV/T. gondii (p<0.01) or CAEV/N. caninum (p<0.001) co-infection was present, the occurrence of reproductive failures was significantly higher what could indicate that CAEV-induced immunosuppression may predispose goats to develop the clinical symptoms of toxoplasmosis and neosporosis increasing the risks of the reproductive failures.

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ

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Pesquisou-se a frequência da ocorrência de anticorpos anti-Brucella abortus, Toxoplasma gondii e vírus da artrite encefalite caprina (CAEV) em caprinos de 14 unidades produtoras localizadas dos Estados do Pará e Maranhão. No Estado do Pará foram analisados animais dos municípios de Benevides, Castanhal, Santa Izabel do Pará e Moju e no Estado do Maranhão, o município de Chapadinha. Os testes sorológicos realizados para o diagnóstico da brucelose foi o teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT), como teste de triagem, e o 2- Mercaptoetanol (2-Me), como teste confirmatório. Para as análises de toxoplasmose foi utilizado a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) e para CAEV Imunodifusão de Gel de Agarose (IDGA). O resultado das análises de brucelose mostrou-se negativo para 100,0% das amostras analisadas. Para toxoplasmose e CAEV a frequência obtida foi 23,5% (97/412) e 21,6% (85/393), respectivamente. Foi observada diferença estatística na relação entre a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e a faixa etária dos caprinos, mostrando que animais com idade superior a 24 meses tiveram mais risco de estarem infectados quando comparados com animais mais novos OR= 2,15 (IC 95% 1,19 – 3,88). Já os fatores de risco encontrados para CAEV foram: falta de conhecimento da doença OR=6,45 (IC 95% 2,88-14,47); a não utilização de material descartável, OR=10,85 (IC 95% 4,85-24,28); sistema de criação extensivo OR=10,85 (IC 95% 4,85-24,28); sistema de criação semi-extensivo OR=3,71(IC 95% 1,64-8,39) e manejo OR=11,4 (IC 95% 5,51-23,60). Conclui-se que as unidades produtoras de caprinos dos Estados do Pará e Maranhão apresentam positividade em seus rebanhos para toxoplasmose e CAEV.

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Caprine arthritis-encephalitis (CAE) is routinely diagnosed with the Agarose Gel Immunodiffusion (AGID) technique, which is considered to have low sensitivity. The objective of this study was to standardize testing i-Elisa and Western Blot for early detection of antibodies against CAEV in goats and compare the results obtained in these tests with proof of AGID. For standardization of i-Elisa and WB, different concentrations and dilutions of antigen, sera and conjugate were used. In the i-Elisa, rigid microplate with 96 wells was adopted, and the combination that showed the best result was a concentration of 0.5µg/ well of antigen and dilutions of the serum of 1:100 and conjugate of 1:1500. In the WB nitrocellulose membranes were used, and the dilutions of the serum were defined at 1:50 and conjugate at 1:15000. To evaluate the performance of the techniques, 222 goat serum samples were tested and the data were compared with the AGID. The sensitivity and specificity of Elisa-i/IDGA, WB/AGID and WB/Elisa-i were 70% and 91%, 100% and 72.6%, 84.6% and 76.5%, concomitantly. The Kappa index of these tests was 0.35, 0.2 and 0.36, respectively. The i-Elisa and WB techniques were more sensitive than the AGID and can be used as tools for early diagnosis of CAE.

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The arthritis-encephalitis caprine vírus is found at mostly areas of the world, especially at the countries that milk goats is strongly tecnific, and already was found in many brasilian states. The illness causes greats econimics prejudice, influencing badly the productive life time of the flock, related with the low production, decrease of the reproductive performance and lost of the genetic potential, determining constants flock’s renew. Many authors calls the atention for the probable dissemination of the illness and reinforce the necessity of the adoption strong sanitary politics for the illnes control. The controls programs, basically, based on knowledeg of the target-cells, that keep and distribute the virus on the guests organisms; on the transmition way; on sensibility and specificity of the sorologics tests, as well as your frequency of realitation in the flock; and after all on the management that the flock is submeted

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Este comunicado descreve os procedimentos de coleta, processamento do líquido céfalo-raquidiano, para a extração de RNA genômico viral, e de detecção do vírus através da técnica de RT-nested PCR, potencial método de diagnóstico molecular da CAE.

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Este comunicado descreve os procedimentos de coleta e processamento de líquido sinovial e sangue seguido pela extração de RNA genômico e, finalmente, o diagnóstico molecular do vírus pela técnica de RT-nested PCR.

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O presente comunicado descreve os procedimentos necessários para a coleta e processamento de amostras de sêmen de caprinos infectados pelo CAEV para posterior extração do RNA viral por meio de um método baseado em centrifugação em coluna de sílica. A avaliação da presença de RNA no sêmen será feita, diretamente, por meio da reação de RT-nested PCR, portencial método de diagnóstico molecular da CAE.

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A Artrite Encefalite Caprina (AEC) e a Linfadenite Caseosa (LC) possuem alta incidência e transmissibilidade em pequenos ruminantes. Como ambas possuem tropismo por monócitos-macrófagos e afetam mecanismos da resposta inata do hospedeiro, acredita-se que a AEC predispõe o animal a infecções por Corynebacteruim pseudotuberculosis, agente etiológico da LC. Para confirmar esta hipótese, avaliou-se a fagocitose de células da série monócito-macrófago de cabras naturalmente infectadas pelo vírus da AEC (VAEC). Para tanto, foram utilizadas 30 cabras da raça Saanen, alocadas em dois grupos distintos, com 15 animais cada, conforme a sororreatividade de anticorpos séricos antivírus da AEC. Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas por gradiente de densidade e plaqueadas para isolamento de células da série monócito-macrófago. Posteriormente, o ensaio de fagocitose de C. pseudotuberculosis foi realizado, após incubação por duas horas a 37ºC a 5% de CO2, e a visualização da fagocitose foi identificada por microscopia óptica. O presente estudo não encontrou diferença na porcentagem de monócito-macrófagos que realizaram fagocitose entre os diferentes grupos (P = 0,41). Todavia, a análise quantitativa de bactérias fagocitadas, demonstrou maior capacidade fagocítica pelos macrófagos-monócitos do grupo sororreagente ao vírus da AEC. Correlação entre monócitos fagocitando e macrófagos que fagocitaram mais de 12 bactérias foi observado neste grupo (r = 0,488; P = 0,006), não sendo o mesmo encontrado no grupo de animais sorroreagentes negativos. Os dados demonstram aumento na intensidade da fagocitose de macrófagos de animais infectados com o vírus da AEC.