86 resultados para Aliivibrio fischeri


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Atualmente no cenário mundial a qualidade da água tem gerado muitas preocupações, pois milhares de produtos sintéticos são produzidos para facilitar muitas práticas industriais, domésticas e pessoais e com isso diversas substâncias químicas utilizadas para esses fins são introduzidas no meio ambiente. Os parabenos são substâncias químicas utilizadas pelas indústrias farmacêuticas, de alimentos e cosméticos e que cuja função é a conservação, sendo que há muitos questionamentos em relação a sua segurança, pois alguns relatórios têm mostrado que a exposição a esses parabenos pode modular ou perturbar o sistema endócrino e com isso gerar consequências prejudiciais à saúde humana e aos ambientes aquáticos. Esse estudo teve como objetivo avaliar a presença dos Parabenos Metilparabeno e Propilparabeno no ambiente aquático e os seus potenciais estrogênicos e a toxicidade aguda. A metodologia se desenvolveu a partir do ensaio in vitro YES para a determinação da atividade estrogênica, ensaios de toxicidade aguda em Daphnia similis e em Aliivibrio fischeri e a quantificação dos parabenos na água do Rio Maracanã-RJ através da cromatografia líquida acoplada ao espectrômetro de massa. Os resultados obtidos para a CE50 dos MP e PP, a partir do ensaio in vitro YES, foi de 18,91 mgL-1 e 7 mgL-1 e a magnitude da resposta foi de 10-5 e 10-4 menos potente que 17ß-estradiol para o MP e o PP, respectivamente. A partir do ensaio de toxicidade aguda, os valores de CE50 obtidos em Daphnia similis, foi de 29,42 mgL-1 e 9,94 mgL-1e em Aliivibrio fischeri foi de 3,047 mgL-1 e 1,946 mgL-1, respectivamente, com isso observou-se que o PP é mais tóxicos em todos os organismos testados, sendo mais tóxicos para um e menos para outros. A água do Rio Maracanã não foi tóxica para a Daphnia similis em nenhum dos dois pontos, já para o Aliivibrio fischeri foi tóxica em apenas um ponto. As concentrações encontradas de MP e PP foram maiores no ponto onde, de acordo com os parâmetros físico-químicos, a qualidade da água não está dentro dos padrões exigidos pela legislação, sendo quantificados na ordem de ngL-1, contudo é válido ressaltar que os DEs não são encontrados no meio ambiente separados, eles interagem entre si e provocam efeitos aditivos ou sinérgicos, sendo muito difícil de prever qual o efeito, por isso é importante o conhecimento do potencial estrogênico das substâncias simples, pois em um estudo com uma matriz ambiental, pode-se observar se houve algum efeito aditivo ou sinérgico de outras substâncias.

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No Brasil, o tratamento do lixiviado, proveniente da disposição dos resíduos sólidos urbanos, ainda é um desafio, haja visto que atualmente não há indícios de tratamento economicamente viável que atenda aos padrões de lançamento da legislação brasileira. Além disso, os diversos tipos de efluentes, mesmo quando adequadamente tratados, apresentam níveis residuais de substâncias que podem conferir toxicidade aos mesmos. Devido a isso, tem-se uma preocupação com essas substâncias remanescentes e, sobretudo, com o seu possível potencial tóxico. Diante desse quadro, a incorporação da avaliação da toxicidade no tratamento dos efluentes é de grande importância na proteção dos ambientes aquáticos. É crescente o interesse pela toxicidade como um parâmetro de controle, que, contudo, é ainda pouco regulamentada. Este estudo tem como principal objetivo ampliar o conhecimento sobre o tratamento de lixiviados através da avaliação da toxicidade por meio de ensaios ecotoxicológicos. Foi avaliada a toxicidade aguda do lixiviado do Aterro Metropolitano de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias RJ após os processos de tratamento por wetland e nanofiltração utilizando-se dois organismosteste de diferentes níveis tróficos (Aliivibrio fischeri e Daphnia similis). Os ensaios de toxicidade aguda com a bactéria Aliivibrio fischeri apresentaram valores de CE50 (%) na faixa de 11,75 a 96,17 para o afluente do wetland e valores de CE50 (%) na faixa de 21,60 a 86,32 para o efluente do wetland. Tanto para o afluente, quanto para o efluente do wetland, foram obtidos valores de FT ≤ 8. Para o efluente da nanofiltração, dos 6 ensaios de toxicidade aguda com a bactéria Aliivibrio fischeri, com exceção de 1 amostra, não foi observada toxicidade. Para os ensaios de toxicidade com a Daphnia similis foram obtidos valores de CE50 (%) na faixa de 24,15 a 70,71 para o afluente do wetland e valores na faixa de 19,61 a 70,71 para o efluente do wetland.

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Uma das dificuldades a ser enfrentada na implantação de aterros sanitários é o tratamento adequado do lixiviado gerado e seu lançamento no meio ambiente dentro dos padrões estabelecidos pela legislação. O potencial poluidor do lixiviado está ligado principalmente aos altos valores de carga orgânica que promove a redução do oxigênio disponível (utilizado na degradação da matéria orgânica) em cursos dágua, prejudicando a fauna e a flora nesses meios. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o sistema de tratamento por wetland construído como unidade de polimento do efluente secundário de uma estação de tratamento de lixiviado de aterro de resíduos sólidos urbanos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Além dos parâmetros coletivos específicos e não específicos, também foram empregados o fracionamento pelo processo de separação por membranas e ensaios de toxicidade aguda. Os resultados mostram que o wetland tem uma ação positiva como unidade de polimento refletida na redução dos parâmetros turbidez (84%), DQO (19%), amônia (30%) e sólidos totais (3%) reduzindo, assim, os impactos ambientais do lançamento do lixiviado. Contudo, a qualidade do efluente final encontra-se acima dos parâmetros de referência de controle ambiental e mostra a necessidade de um efluente secundário de melhor qualidade. Os resultados mostraram também que altos valores de DQO inerte tanto no afluente (85% em média) quanto no efluente (93,5% em média) do wetland indicam que esses lixiviados apresentam natureza refratária confirmada pelos baixos valores de biodegradabilidade no afluente (20,5% em média) e no efluente (5% em média) do wetland. O fracionamento com membranas mostrou que o afluente e o efluente do wetland possuem maiores contribuições de moléculas na fração >1 kDa. Os ensaios de toxicidade com Aliivibrio fischeri mostraram que o afluente e o efluente do wetland possuem toxicidade aguda, sendo a mesma menor na faixa com moléculas menores.

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O presente trabalho tem o objetivo de avaliar a metodologia de construção, de plantio, de manutenção, de operação e a eficiência de um sistema de tratamento por wetland construído como etapa de polimento da Estação de Tratamento de Lixiviado (ETC) de Aterro já encerrado de Resíduos Sólidos Urbanos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Parte do efluente tratado por lodos ativados na ETC foi direcionado e tratado no wetland construído. Foi escolhido o projeto de Fluxo Horizontal Subsuperficial e a vegetação selecionada foi a taboa (Typha latifolia) que é nativa da área do aterro. Em média, foram feitas três amostragens mensais do afluente e do efluente do wetland, de maio a outubro de 2013. A eficiência do sistema foi avaliada por meio de parâmetros físico-químicos e de parâmetros coletivos específicos. A eficiência de remoção de Demanda Química de Oxigênio (DQO) foi de 60%, nitrogênio amoniacal de 67%, nitrito de 72% e nitrato de 57%. Outro parâmetro avaliado foi a toxicidade aguda, foram utilizados os organismos teste Danio rerio (peixe), a Daphnia similis (microcrustáceo) e a Aliivibrio fischeri (bactéria luminescente). Durante o período foram coletados diariamente as vazões de entrada e saída, a condutividade elétrica e o índice pluviométrico. Os resultados mostraram que o uso de wetland como etapa de polimento pode ser uma alternativa para o tratamento de lixiviado.

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O objetivo do estudo foi avaliar o processo de tratamento de lixiviados de aterros sanitários combinado com lodos de fossa séptica com o uso de geobags. Foram realizadas amostragens no Aterro Sanitário de Rio das Ostras, onde foram coletadas amostras do lixiviado bruto, da lagoa de mistura de lodo de fossa séptica e lixiviado que constitui o afluente dos geobags, do efluente dos geobags, da entrada do wetland e da saída do wetland. Todas as amostras foram submetidas a análises físico-químicas (pH, condutividade, DQO, COD, nitrogênio amoniacal, série de sólidos), e ensaio de toxicidade com organismos-teste pertencentes a três níveis tróficos diferentes (Danio rerio, Daphnia similis e Aliivibrio fischeri). Além disso, foi realizado teste de coagulação com o mesmo polímero utilizado no aterro e ensaio de equilíbrio em lote com o lodo do interior do geobag. Os resultados encontrados apontaram para uma eficiência de redução de 90% para o parâmetro DQO, 97% para sólidos suspensos totais e 52% para COD, após o tratamento pelo geobag. Foi observada uma redução na toxicidade para Danio rerio e Daphnia similis quando o lixiviado foi misturado com o lodo de fossa séptica. Para Aliivibrio fischeri, ocorreu redução na toxicidade no efluente do geobag. Esses resultados mostraram que o potencial de utilização do geobag como parte integrante de sistemas de tratamento de lixiviados, considerando-se a especificidade do estudo (tratamento combinado com lodo de fossa séptica), pode contribuir para a solução de um dos principais problemas ambientais oriundos dos aterros sanitários em municípios de médio e pequeno porte.

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Neste trabalho foi avaliada a qualidade das águas da Bacia do Rio Morto, localizado na Baixada de Jacarepaguá Rio de Janeiro, com base em análise físicoquímicas e ensaios ecotoxicológicos agudos com Danio rerio, Daphnia similis e Aliivibrio fischeri e ensaios ecotoxicológicos crônicos referentes à reprodução com Daphnia similis. Foram comparadas as sensibilidades dos organismos-teste, que pertencem a níveis tróficos diferentes, nos quatro pontos selecionados para coleta de amostras de água no Rio Morto e seus principais tributários: Rio Branco, Rio Sacarrão e canal do Morro do Bruno. Além disso, foi implementado no laboratório o método de ensaio crônico com o microcrustáceo Daphnia similis. As amostras, em sua maioria, apresentaram parâmetros físico-químicos dentro dos limites permitidos pela legislação nacional para a classe de águas doces em que a Bacia estudada está inserida. Não foram observados efeitos agudos nos organismos-teste, não sendo possível o cálculo da CE50 ou CL50, por conseqüência, o FT ficou fixado em 1. No teste agudo para Aliivibrio fischeri, para algumas amostras, foi constatado efeito Hormesis. O mesmo foi verificado em algumas amostras submetidas aos testes crônicos com Daphnia similis.

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Veterinary medicines (VMs) from agricultural industry can enter the environment in a number of ways. This includes direct exposure through aquaculture, accidental spillage and disposal, and indirect entry by leaching from manure or runoff after treatment. Many compounds used in animal treatments have ecotoxic properties that may have chronic or sometimes lethal effects when they come into contact with non-target organisms. VMs enter the environment in mixtures, potentially having additive effects. Traditional ecotoxicology tests are used to determine the lethal and sometimes reproductive effects on freshwater and terrestrial organisms. However, organisms used in ecotoxicology tests can be unrepresentative of the populations that are likely to be exposed to the compound in the environment. Most often the tests are on single compound toxicity but mixture effects may be significant and should be included in ecotoxicology testing. This work investigates the use, measured environmental concentrations (MECs) and potential impact of sea lice treatments on salmon farms in Scotland. Alternative methods for ecotoxicology testing including mixture toxicity, and the use of in silico techniques to predict the chronic impact of VMs on different species of aquatic organisms were also investigated. The Scottish Environmental Protection Agency (SEPA) provided information on the use of five sea lice treatments from 2008-2011 on Scottish salmon farms. This information was combined with the recently available data on sediment MECs for the years 2009-2012 provided by SEPA using ArcGIS 10.1. In depth analysis of this data showed that from a total of 55 sites, 30 sites had a MEC higher than the maximum allowable concentration (MAC) as set out by SEPA for emamectin benzoate and 7 sites had a higher MEC than MAC for teflubenzuron. A number of sites that were up to 16 km away from the nearest salmon farm reported as using either emamectin benzoate or teflubenzuron measured positive for the two treatments. There was no relationship between current direction and the distribution of the sea lice treatments, nor was there any evidence for alternative sources of the compounds e.g. land treatments. The sites that had MECs higher than the MAC could pose a risk to non-target organisms and disrupt the species dynamics of the area. There was evidence that some marine protected sites might be at risk of exposure to these compounds. To complement this work, effects on acute mixture toxicity of the 5 sea lice treatments, plus one major metabolite 3-phenoxybenzoic acid (3PBA), were measured using an assay using the bioluminescent bacteria Aliivibrio fischeri. When exposed to the 5 sea lice treatments and 3PBA A. fischeri showed a response to 3PBA, emamectin benzoate and azamethiphos as well as combinations of the three. In order to establish any additive effect of the sea lice treatments, the efficacy of two mixture prediction equations, concentration addition (CA) and independent action ii(IA) were tested using the results from single compound dose response curves. In this instance IA was the more effective prediction method with a linear regression confidence interval of 82.6% compared with 22.6% of CA. In silico molecular docking was carried out to predict the chronic effects of 15 VMs (including the five used as sea lice control). Molecular docking has been proposed as an alternative screening method for the chronic effects of large animal treatments on non-target organisms. Oestrogen receptor alpha (ERα) of 7 non-target bony fish and the African clawed frog Xenopus laevis were modelled using SwissModel. These models were then ‘docked’ to oestradiol, the synthetic oestrogen ethinylestradiol, two known xenoestrogens dichlorodiphenyltrichloroethane (DDT) and bisphenol A (BPA), the antioestrogen breast cancer treatment tamoxifen and 15 VMs using Auto Dock 4. Based on the results of this work, four VMs were identified as being possible xenoestrogens or anti-oestrogens; these were cypermethrin, deltamethrin, fenbendazole and teflubenzuron. Further investigation, using in vitro assays, into these four VMs has been suggested as future work. A modified recombinant yeast oestrogen screen (YES) was attempted using the cDNA of the ERα of the zebrafish Danio rerio and the rainbow trout Oncorhynchus mykiss. Due to time and difficulties in cloning protocols this work was unable to be completed. Use of such in vitro assays would allow for further investigation of the highlighted VMs into their oestrogenic potential. In conclusion, VMs used as sea lice treatments, such as teflubenzuron and emamectin benzoate may be more persistent and have a wider range in the environment than previously thought. Mixtures of sea lice treatments have been found to persist together in the environment, and effects of these mixtures on the bacteria A. fischeri can be predicted using the IA equation. Finally, molecular docking may be a suitable tool to predict chronic endocrine disrupting effects and identify varying degrees of impact on the ERα of nine species of aquatic organisms.

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This study reports on the influence of heat and hydrogen peroxide combination on the inactivation kinetics of two heat resistant molds: Neosartorya fischeri and Paecilomyces variotii. Spores of different ages (1 and 4 months) of these molds were prepared and D-values (the time required at certain temperature/hydrogen peroxide combination to inactivate 90% of the mold ascospores) were determined using thermal death tubes. D-values found for P. variotii ranged from 1.2 to 25.1 s after exposure to different combinations of heat (40 or 60 degrees C) and hydrogen peroxide (35 or 40% w/w) while for N. fischeri they varied from 2.7 to 14.3 s after exposure to the same hydrogen peroxide concentrations and higher temperatures (60 or 70 degrees C). The influence of temperature and hydrogen peroxide concentration on the d-values varied with the genus of mold and their ages. A synergistic effect of heat and hydrogen peroxide in reducing D-values of Paecilomyces variotti and N. fischeri has been observed. In addition to strict control of temperature, time and hydrogen concentration, hygienic storage and handling of laminated paperboard material must be considered to reduce the probability of package's contamination. All these measures together will ensure package's sterility that is imperative for the effectiveness of aseptic processing and consequently to ensure the microbiological stability of processed foods during shelf-life. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Many bacteria use acyl homoserine lactone signals to monitor cell density in a type of gene regulation termed quorum sensing and response. Synthesis of these signals is directed by homologs of the luxi gene of Vibrio fischeri. This communication resolves two critical issues concerning the synthesis of the V. fischeri signal. (i) The luxI product is directly involved in signal synthesis-the protein is an acyl homoserine lactone synthase; and (ii) the substrates for acyl homoserine lactone synthesis are not amino acids from biosynthetic pathways or fatty acid degradation products, but rather they are S-adenosylmethionine (SAM) and an acylated acyl carrier protein (ACP) from the fatty acid biosynthesis pathway. We purified a maltose binding protein-LuxI fusion polypeptide and showed that, when provided with the appropriate substrates, it catalyzes the synthesis of an acyl homoserine lactone. In V. fischeri, luxi directs the synthesis of N-(3-oxohexanoyl) homoserine lactone and hexanoyl homoserine lactone. The purified maltose binding protein-LuxI fusion protein catalyzes the synthesis of hexanoyl homoserine lactone from hexanoyl-ACP and SAM. There is a high level of specificity for hexanoyl-ACP over ACPs with differing acyl group lengths, and hexanoyl homoserine lactone was not synthesized when SAM was replaced with other amino acids, such as methionine, S-adenosylhomocysteine, homoserine, or homoserine lactone, or when hexanoyl-SAM was provided as the substrate. This provides direct evidence that the LuxI protein is an auto-inducer synthase that catalyzes the formation of an amide bond between SAM and a fatty acyl-ACP and then catalyzes the formation of the acyl homoserine lactone from the acyl-SAM intermediate.