895 resultados para Ácidos graxos Teses


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As protenas ligadoras de cidos graxos (Fatty Acid Binding Proteins, FABPs) de parasitos tm um papel importante no processo de infeco por estes organismos. Por este motivo, estas protenas so antgenos candidatos para vacina contra a infeco por Schistosoma mansoni e Fasciola hepatica. No presente trabalho foram caracterizadas FABPs de F. hepatica e comparadas com a protena Sm14 de S. mansoni, a FABP de parasito melhor caracterizada, mediante anlise de sequncias e estruturas modeladas. Tambm foram clonadas, expressas e purificadas as FABPs tipo 1 e tipo 3 de F. hepatica. Os resultados do presente estudo indicam que a FABP tipo 3 de F. hepatica relacionada estrutural, imunolgica e funcionalmente com a Sm14, um candidato vacinal amplamente estudado. Devido importncia da Sm14 como alvo para o desenvolvimento de vacina para a esquistossomose, as caractersticas apresentadas pela FhFABP3 de F. hepatica apontam esta protena como um candidato importante tambm para o desenvolvimento de uma vacina contra a fasciolose

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Indivduos obesos apresentam maior risco de morbidade e mortalidade atribuda s doenas cardiovasculares. A composio da dieta um fator que prediz o fentipo cardaco em resposta a obesidade e, o tipo de cido graxo pode afetar de forma diferencial a estrutura e a funo do miocrdio. Estudos tm mostrado que a disfuno mitocondrial exerce um papel chave na patognese da insuficincia e hipertrofia cardaca, e as alteraes mitocondriais observadas em falhas cardacas apontam para defeitos em stios especficos da cadeia transportadora de eltrons. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a funo contrtil ventricular em camundongos, alimentados com dieta hiperlipdica, rica em cidos graxos poliinsaturados, buscando elucidaes atravs da bioenergtica mitocondrial. Aps desmame, camundongos machos C57Bl/6 passaram a receber dieta manipulada contendo 7% (C) ou 19% (HF) de leo de soja, at os 135 dias de idade. A ingesto alimentar e a massa corporal foram monitoradas e foi realizado teste de tolerncia glicose. No final do perodo experimental, os animais foram anestesiados e submetidos avaliao da composio corporal por Absortimetria de Raios X de Dupla Energia (DXA), e em seguida, sacrificados por exsanguinao. No plasma foram determinados o perfil lipdico e a insulina. O corao, o tecido adiposo intra-abdominal e o subcutneo foram coletados, pesados, processados para anlise histomorfolgica. Fibras cardacas do ventrculo esquerdo foram utilizadas para anlise da respirao mitocondrial atravs de oxgrafo. O corao tambm foi utilizado para a tcnica de perfuso de corao isolado de Langendorff, e para anlise da expresso de protenas relacionadas bioenergtica de cardiomicitos, atravs de Western Blotting. O ndice de HOMA e de adiposidade foram calculados. O grupo HF apresentou maior adiposidade, sem alterao na ingesto alimentar. Foi observada intolerncia a glicose, hiperinsulinemia e resistncia insulina, alm de alteraes desfavorveis no perfil lipdico. Foi observado alterao na morfologia cardaca e quadro de cardiomiopatia hipertrfica, refletindo em alterao hemodinmica, determinando maior contratilidade, maior presso ventricular e funo diastlica prejudicada. Em relao atividade mitocondrial dos cardiomicitos foi observada menor oxidao de carboidratos (-47%) e de cidos graxos (-60%). Porm, sem alterao na expresso de protenas relacionadas bioenergtica de cardiomicitos, CPT1, UCP2, GLUT1, GLUT4, AMPK e pAMPK. A partir desses resultados, conclumos que o tipo e a quantidade de cidos graxos predizem o fentipo cardaco na obesidade, promovendo alterao na capacidade oxidativa mitocondrial, na morfologia e na hemodinmica cardaca

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O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatrio associado melhora de diversas doenas de natureza inflamatria. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influncia do leo de peixe sobre a inflamao pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em leo de peixe (Px) durante 8 semanas. Aps 4 semanas do incio da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A funo pulmonar (resistncia e elastncia) foi avaliada atravs de pletismografia invasiva, na condio de aerolizao ou no com metacolina 24 horas aps o ltimo desafio antignico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leuccitos e quantificao de eotaxina-2. A deposio de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinfilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 atravs de imunohistoqumica e NFκB, GATA-3 e PPARγ, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltrao de eosinfilos, elevada produo de citocinas inflamatrias, remodelamento pulmonar, produo de muco e hiper-reatividade das vias areas. Detectou-se aumento na expresso dos fatores de transcrio NFκB e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparao aos controles. Todas essas alteraes foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com leo de peixe. Expresso elevada de PPARγ foi detectada nos pulmes dos camundongos dos grupos alimentados com leo de peixe. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe atenuou as caractersticas clssicas do quadro asmtico atravs da modulao da sntese de mediadores inflamatrios, via regulao negativa de NFκB e GATA-3 e regulao positiva de PPARγ. O leo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

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O tecido adiposo um grande reservatrio de mediadores biologicamente ativos, tais como as adipocinas.As principaissoa leptina, a resistina e a adiponectina,que esto presentes em processos inflamatrios e podem estar diretamente ligadas doena periodontal. Os cidos graxos teriam um papel regulador sobre essas adipocinas. O objetivo do trabalho foicomparar as concentraes de leptina, resistina e adiponectina e de cido docosahexaenoico (DHA), cido docosapentaenoico(DPA), cido eicosapentaenoico(EPA) e cido araquidnico (AA),no sangue dos pacientes com periodontite crnica generalizada e com gengivite. Como objetivo secundrio, avaliar a razo entreessas substncias no soro desses pacientes.Participaram do estudo 15 pacientes sistemicamente saudveis com periodontite crnica generalizada (grupo teste, idade mdia: 45.7 9.4 anos) e 15 com gengivite (grupo controle, idade mdia 32.1 7.8 anos). Foram registrados os parmetros mdicos e periodontais e amostras sanguneas foram coletadas. As concentraesno soro de cidos graxos foram analisadas por cromatografia gasosa e as adipocinas foram analisadas pelo mtodo multiensaio multiplex. Ascomparaes entre as variveis foram analisadas pelo teste Mann-Whitneye as correlaes pelo teste de Spearman. No houve diferena significante entre os nveis de adipocinas entre os grupos. Quanto aos nveis de DHA, DPA, EPA e AA, houve diferena significativamente maior para o grupo de pacientes com periodontite comparado ao grupo com gengivite.As razes entre res/DHA, res/AA, adipon/DHA, adipon/AA e adipon/DPA foram significantemente menores para o grupo periodontite. No houve correlao entre as adipocinas e os parmetros clnicos analisados e entre os nveis de adipocinas e cidos graxos. Conclumos que aperiodontite crnica generalizada apresenta diferenas significativamente maiores nos nveis dos cidos graxos quando comparada gengivite.As adipocinas, resistina e adiponectina,apresentaram uma tendncia a valores menores no grupo periodontite. Os resultados das razes sugerem uma menor proporo de resistina e adiponectina em relao aos cidos graxos na periodontite.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Objetivou-se avaliar a suplementao diettica de cidos graxos saturados e insaturados sobre o metabolismo, e desempenhos produtivo e reprodutivo no perodo de transio e incio de lactao de vacas leiteiras. Foram utilizadas 36 vacas da raa holandesa distribudas aleatoriamente para receber uma das trs dietas experimentais. No perodo pr-parto as dietas foram: Controle (CON), sem adio de gordura e 2,8% de extrato etreo baseado na matria seca; Gordura Saturada (SAT), com incluso de 2,4% de MAGNAPAC (Tectron Ltda.) com 4,7% de EE baseado na MS; Gordura Insaturada (INS), com incluso de 11% de gro de Soja, com 4,7% de EE baseado na MS. No perodo ps-parto, Controle (CON), sem adio de gordura e com 2,8% de EE baseado na MS; Gordura Saturada (SAT), com incluso de 2,6% de MAGNAPAC (Tectron Ltda.) com 5,0% de EE baseado na MS; Gordura Insaturada (INS), com incluso de 13% de Gro de Soja, com 5% de EE baseado na MS. As dietas foram fornecidas 35 dias da data prevista do parto at 90 dias de lactao. No perodo pr-parto foi utilizada silagem de milho como volumoso, em uma relao volumoso:concentrado de 70:30, enquanto que no perodo ps-parto foram utilizados 5% de feno de tifton e 45% de silagem de milho como fontes de volumoso, com uma relao entre volumoso:concentrado de 50:50. A produo de leite foi mensurada diariamente durante todo o perodo experimental. As amostras utilizadas para anlise da composio e o perfil de cidos graxos do leite foram coletadas semanalmente, sendo provenientes das duas ordenhas dirias. As amostras de sangue para anlise dos metablitos sanguneos foram coletadas semanalmente. Do dia 14 ao dia 90 ps-parto foi realizado avaliao da dinmica folicular por ultrassonografia. Nos dias 30, 60 e 90 foram realizadas aspiraes foliculares, com posterior fertilizao in vitro dos ocitos. Todas as variveis mensuradas foram avaliadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS (2004) utilizando-se os seguintes contrastes ortogonais: Controle vs Fontes de Lipdeo (C1); Fonte de cidos graxos saturados x Fonte de cidos graxos insaturados (C2). Foi utilizado nvel de 5% de significncia. No perodo ps-parto, a suplementao de lipdeos aumentou as concentraes de AGNE quando comparada a dieta CON. O tratamento INS reduziu as concentraes de protenas totais e de BHB quando comparado ao SAT. Houve interao entre tempo e dieta paras as variveis colesterol total, LDL e BHB. Houve reduo da produo de leite corrigida para 3,5% de gordura, na produo total de gordura e de protena, e no teor de gordura do leite quando comparado o tratamento INS com o SAT. A suplementao de lipdeo reduziu as concentraes do somatrio dos cidos graxos saturados (Σ A.G. Saturados), dos cidos graxos com menos de 16 carbonos (>C16), e da relao entre cidos graxos saturados com insaturados (Σ SFA/(MUFA+PUFA)); e aumentou as concentraes de cidos graxos acima de 16 carbonos (>C16), de cidos graxos insaturados com 18 carbonos, da somatria dos cidos graxos insaturados e dos cidos graxos poli-insaturados (Σ A.G. Poli-insaturados). O tratamento INS aumentou a concentrao de cidos graxos poli-insaturados totais (Σ A.G. poli-insaturados), e reduziu o total de cidos graxos de 16 carbonos (C16) em relao ao tratamento SAT. Houve reduo no nmero de folculos classe 1, e folculos totais (NC1 e NTFol) com suplementao de lipdeo. O tratamento SAT aumentou o nmero de folculos classe 5 (NC5), em relao ao INS. No houve alterao na qualidade oocitria e embrionria com a suplementao de lipdeo e entre as duas fontes de lipdeo. A suplementao de lipdeos insaturados atravs da suplementao via gro de soja cru e integral, quando comparada suplementao de lipdeos saturados, para vacas no perodo de transio e incio de lactao, no interferiu na dinmica folicular e qualidade oocitria e embrionria; e reduziu o desempenho produtivo, devido s redues na produo de gordura do leite a na produo de leite corrigida para 3,5% dos animais suplementados

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INTRODUO: As doenas cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passveis de preveno e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentrao elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificveis mais monitorados na prtica clnica, embora no sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenes farmacolgicas e nutricionais podem modular parmetros oxidativos, fsicos e estruturais das lipoprotenas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados s DCV, os lipdeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os cidos graxos insaturados (mega-3, mega-6 e mega-9) tm sido foco de inmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementao com mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos em indivduos adultos com mltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prvio. MATERIAL E MTODOS: Estudo clnico, randomizado, duplo-cego, baseado em interveno nutricional (3,0 g/dia de cidos graxos) sob a frmula de cpsulas contendo: mega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou mega-6 (65 por cento de cido linoleico) ou mega-9 (72 por cento de cido oleico). A amostra foi composta por indivduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertenso Arterial Sistmica. Aps aprovao do Comit de tica, os indivduos foram distribudos nos trs grupos de interveno. No momento basal, os indivduos foram caracterizados quanto aos aspectos demogrficos (sexo, idade e etnia) e clnicos (medicamentos, doenas atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e aps 8 semanas de interveno, amostras de sangue foram coletadas aps 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipdico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoprotenas AI e B, cidos graxos no esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, cidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuio percentual da LDL (7 subfraes e fentipo A e no-A) e HDL (10 subfraes). O efeito do tempo, da interveno e associaes entre os cidos graxos e aspectos qualitativos das lipoprotenas foram testados (SPSS verso 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira anlise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da anlise de tendncia linear ajustada pelo nvel de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmtico de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se tambm que o maior tercil plasmtico de cido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associao no foi observado quando foram avaliados os parmetros dietticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivduos tabagistas suplementados com mega-6 e mega-3, observou-se que mega-3 modificou positivamente o perfil lipdico e as subfraes da HDL. Nos modelos de regresso linear ajustados pela idade, sexo e hipertenso, o DHA plasmtico apresentou associaes negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do mega-3 em indivduos tabagistas e no tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmtico de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfraes de HDL mais aterognicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos. O mega-3 promoveu reduo no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e reduo de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do mega-3 foi reforado pelo aumento na incorporao de EPA e DHA, no qual indivduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adio, observou-se tambm que o elevado percentual plasmtico de mega-9 se associou com partculas de LDL menos aterognicas (fentipo A). CONCLUSO: Ácidos graxos plasmticos, mas no dietticos, se correlacionam com parmetros cardiometablicos. A suplementao com mega-3, presente no leo de peixe, promoveu reduo no TG e melhoria nos parmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefcios do mega-3 foram particularmente relevantes nos indivduos tabagistas e naqueles com menor contedo basal de EPA e DHA plasmticos. Observou-se ainda que o mega-9 plasmtico, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfraes da LDL.

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Resumo no disponvel.

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A hipercolesterolemia um importante fator de risco para o desenvolvimento da nefropatia diabtica em pacientes com diabete melito tipo 2 (DM2). Tm sido descritas alteraes na composio dos cidos graxos (aumento na proporo de cidos graxos saturados e monoinsaturados e reduo da famlia n-6) em pacientes com DM2 e hiperlipidemia. No entanto, a composio de cidos graxos nas lipoprotenas de pacientes DM2, particularmente naqueles com microalbuminria, no conhecida. O objetivo deste trabalho foi analisar a composio dos cidos graxos sricos nas fraes fosfolipdeos, triglicerdeos e steres de colesterol, e o perfil lipdico srico de pacientes DM2 micro- e normoalbuminricos. Foi realizado um estudo caso-controle com 72 pacientes DM2: 37 normoalbuminricos (excreo urinria de albumina [EUA] < 20g/min: imunoturbidimetria) e 35 microalbuminricos (EUA entre 20 e 200g/min). Os pacientes receberam orientao nutricional de acordo com as recomendaes da Associao Americana de Diabete e foram acompanhados por 4 semanas. Aps este perodo foi analisada a composio dos cidos graxos nas fraes fosfolipdeo, triglicerdeo e steres de colesterol, determinada por cromatografia gasosa. O colesterol total e triglicerdeos sricos foram dosados por mtodo enzimtico colorimtrico; o colesterol HDL e fraes HDL2 e HDL3 por dupla precipitao com heparina, MnCl2 e sulfato de dextran; a apolipoprotena B por imunoturbidimetria; e o colesterol LDL foi calculado pela frmula de Friedewald. A aderncia orientao da dieta foi avaliada por registro alimentar com pesagem de alimentos e dosagem de uria urinria de 24h (mtodo cintico) para clculo da ingesto protica. Nos pacientes microalbuminricos, a proporo de cidos graxos poliinsaturados na frao triglicerdeo (24,8 11,0%) foi menor do que nos pacientes normoalbuminricos (34,1 11,3%; P = 0,001), principalmente na famlia n-6 (21,7 10,5 vs. 31,4 11,5%; P < 0,001). Pacientes com microalbuminria tambm apresentaram nveis maiores de cidos graxos saturados na frao triglicerdeo (43,4 18,0%, vs. 34,7 13,1%; P = 0,022). Feita a regresso logstica mltipla, somente a proporo de cidos graxos poliinsaturados na frao triglicerdeo permaneceu significativa quando associada com microalbuminria (OR = 0,92; 95% IC = 0,85-0,98; P = 0,019). Na frao steres de colesterol, os pacientes microalbuminricos apresentaram menor proporo de cidos graxos poliinsaturados n-3 (3,44 3,39% vs. 5,98 6,56%; P = 0,044). No se observou diferena na composio de cidos graxos na frao fosfolipdeo entre os dois grupos de pacientes. Os nveis de colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL, triglicerdeos e apolipoprotena B no foram diferentes entre os pacientes normo- e microalbuminricos. Pacientes com DM2 e microalbuminria apresentam nveis menores de cidos graxos poliinsaturados, principalmente na famlia n-6 na frao triglicerdeo. Esta associao pode representar um fator de risco para a doena cardiovascular e pode contribuir para a progresso da nefropatia diabtica.

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Introduo: Pirose e regurgitao so manifestaes da Doena do Refluxo Gastresofgico (DRGE) que ocorrem freqentemente no terceiro trimestre da gravidez, porm seu impacto na qualidade de vida de gestantes pouco conhecido. Objetivos: 1. Mensurar a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre da gravidez com Pirose e Regurgitao; 2. Avaliar a relao entre Pirose e Regurgitao e a dieta. Pacientes e Mtodos: Gestantes no terceiro trimestre acompanhadas ambulatorialmente foram entrevistadas para colher dados referentes histria obsttrica, freqncia, intensidade e passado de P e R, qualidade de vida (mensurada a partir do questionrio genrico SF-36), ingesto alimentar (avaliada por recordatrio de 24h) e medidas antropomtricas; Resultados: Foram estudadas consecutivamente 82 gestantes: 62 com pirose e/ou regurgitao e 20 assintomticas. Pirose foi relatada por 62 (76%) gestantes e regurgitao por 58 (71%). A idade gestacional mdia foi 33,83,7 semanas, 35 (43%) apresentavam histria familiar positiva de pirose e/ou regurgitao e 57 (70%) no apresentavam tais sintomas fora da gravidez. Houve reduo estatisticamente significativa na qualidade de vida das gestantes sintomticas nos seguintes domnios: Para pirose, em Limitao Fsica e Aspectos Sociais; para regurgitao, em Limitao Fsica, Aspectos Sociais, Aspectos Emocionais e Dor. Houve concordncia entre presena de pirose em gestaes passadas e a atual. Gestantes com pirose apresentaram-se significativamente com maior peso corporal. Ácidos graxos poli e monoinsaturados, cafena, cido ascrbico e sulfato ferroso foram significativamente associados com pirose e/ou regurgitao. Concluses: 1.Pirose e / ou regurgitao diminuram a qualidade de vida em gestantes no terceiro trimestre; 2. cidos graxos, cafena, cido ascrbico e sulfato ferroso estiveram associados com pirose e/ou regurgitao.

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Os polmeros do tipo poli-hidroxialcanoatos (PHAs) so polisteres bacterianos que apresentam as propriedades de termoplsticos e elastmeros biodegradveis. A sntese deste polmero em plantas de interesse agroindustrial tem sido vista como uma rea promissora dentro da biotecnologia de polmeros para a produo em grande escala com baixos custos. Contudo, esta tarefa requer o aprimoramento de diferentes metodologias bioqumicas e moleculares, alm de maximizar os processos de extrao destes polmeros biolgicos. A produo de PHAs em peroxissomos ou no citoplasma de Saccharomyces cerevisiae, por meio da expresso de uma PHA-sintase bacteriana, pode servir como indicador e modulador do fluxo de carbonos que percorre vias biossintticas como a sntese de novo de cidos graxos e a -oxidao. Esta levedura tem sido usada como eucarioto modelo para manipular as rotas envolvidas na sntese de PHAs do tipo MCL (PHA com um nmero mdio de carbonos), um polmero menos cristalino e com menor ponto de fuso quando comparado ao PHA-SCL (PHA com um nmero pequeno de carbonos). A enzima PhaG (3-hidroxidecanoil-ACP-CoA transacilase) responsvel pela conexo entre a sntese de cidos graxos e a produo de PHA-MCL em bactrias do gnero Pseudomonas, em meios de cultura contendo uma fonte de carbono norelacionada como gliconato, etanol ou acetato. Para tentar estabelecer esta rota metablica em S. cerevisiae, o presente trabalho avaliou a coexpresso de PhaGPa e PhaC1Pa (PHA-sintase) de P. aeruginosa para a sntese de PHA-MCL a partir de uma fonte de carbono no-relacionada em leveduras. Contudo, a presena de PhaGPa no alterou a composio ou a quantidade de PHA-MCL em relao cepa controle contendo apenas PhaC1Pa citoplasmtica ou direcionada ao peroxissomo, independentemente da fonte de carbono utilizada (rafinose ou cido olico). Este resultado permite sugerir que a ligao entre a sntese de cidos graxos e a produo de PHA-MCL em S. cerevisiae no foi estabelecida, provavelmente devido ausncia de algum passo enzimtico que limita o desvio de substratos da sntese de cidos graxos para a produo de PHA-MCL em organismos que no so capazes de acumular naturalmente este polmero quando cultivados em fontes de carbono no-relacionadas.A levedura S. cerevisiae tem sido usada como um sistema modelo para estudar a -oxidao de cidos graxos insaturados em peroxissomos. A produo de PHA-MCL pela expresso de PhaC1Pa em peroxissomos de cepas selvagens e mutantes nulos de S. cerevisiae para as enzimas auxiliares da -oxidao (Eci1p, Sps19p e Dci1p), multiplicadas em meio de cultivo contendo um cido graxo insaturado como fonte de carbono, permitiu monitorar o fluxo de carbonos que percorre as vias dependente de isomerase, redutase e di-isomerase. Desta forma, o presente estudo permitiu avaliar a - oxidao in vivo dos cidos graxos linolico conjugado, 9-cis,11-trans-CLA (cido rumnico) ou 10-cis,13-cis-nonadecadienico, para determinar a contribuio das vias alternativas na degradao destes substratos pela utilizao de cepas selvagens, mutantes nulos e linhagens contendo um plasmdio multicpia para os genes ECI1 (3- 2-enoil-CoA isomerase), SPS19 (2,4-dienoil-CoA redutase) e DCI1 (3,5-2,4-dienoil- CoA isomerase). As linhagens selvagens foram capazes de sintetizar PHA-MCL quando cultivadas em cido rumnico, mas a atividade da enzima Eci1p foi essencial para a degradao deste CLA, indicando que a via dependente de isomerase a nica rota in vivo necessria para a -oxidao do cido rumnico em peroxissomos de S. cerevisiae. A contribuio da enzima di-isomerase (Dci1p) para a degradao do cido 10- cis,13-cis-nonadecadienico foi avaliada em cepas selvagens, mutantes nulos dci1 e linhagens de S. cerevisiae contendo os plasmdeos multicpia. De acordo com o contedo e a quantidade de PHA formado, a -oxidao de cidos graxos cisinsaturados em um carbono mpar , in vivo, independente da di-isomerase. Embora este resultado possa indicar o mesmo padro de envolvimento de Dci1p na degradao de cidos graxos cis-insaturados em um carbono mpar em mitocndrias de mamferos, esta via alternativa deve ser mais bem investigada em eucariotos superiores.

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Diversion colitis is a chronic inflammatory process affecting the dysfunctional colon, after a colostomy. It is postulated that nutritional deficiency of the colonic epithelium by the absence of short-chain fatty acids (SCFA) is one of the factors responsible for the appearance of DC and that their employment could reverse the morphological changes of the mucosa. The treatment of choice for fecal diversion colitis (DC) is the reconstruction of the intestinal tract, although they suggested therapeutic options using enemas. This study evaluates the effect of SCFA in atrophy and inflammation in excluded colonic segments before and after the installation DC. Forty Wistar rats were divided into four groups (n = 10 for each group), submitted colostomy with distal colon exclusion. Two control groups (A1 and B1) received rectally administered physiological saline, whereas two experimental groups (A2 and B2) received rectally administered short-chain fatty-acids. The A groups were prophylactically treated (5th to 40th days postoperatively), whereas the B groups were therapeutically treated (after postoperative day 40), for 07 days. Histological sections stained with HE were used for histological analysis of the thickness of the colonic mucosa excluded (t- Student p &#8804;0.05). Inflammatory reaction of the lamina propria and mucosa were measured with scores previously established (Mann Whitney p &#8804; 0.05). There was a significant thickness recovery of the colonic mucosa in group B2 animals (p = 0.0001), which also exhibited a significant reduction in the number of eosinophilic polymorphonuclear cells in the lamina propria (p = 0.0126) and in the intestinal lumen (p = 0.0256). Group A2 did not prevent the mucosal atrophy and significant increases in the numbers of lymphocytes (p=0.0006) and 50 eosinophilic polymorphonuclear cells in the lamina propria of the mucosa (p = 0.0022). Therapeutic use of short-chain fatty-acids significantly reduced eosinophilic polymorphonuclear cell numbers in the intestinal wall and in the colonic lumen; it also reversed the atrophy of the colonic mucosa. Prophylactic use did not impede the development of mucosal atrophy

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O objetivo neste trabalho foi avaliar as caractersticas qumicas e a composio em cidos graxos do contrafil (msculo Longissimus) de tourinhos, novilhos e novilhas da raa Canchim. Os animais foram terminados em confinamento com duas dietas experimentais, uma com silagem de milho e concentrado e outra com cana-de-acar e concentrado contendo gros de girassol. Os teores de umidade, protena e minerais no msculo no diferiram entre as dietas e as condies sexuais dos animais. A carne de novilhos terminados com a dieta com gros de girassol apresentou maior teor de lipdios (3,31%) em comparao dos animais de outras categorias. Os animais que receberam a dieta com gros de girassol apresentaram maiores concentraes de cido linolico conjugado (18:2 cis9, trans-11) (0,73%) e cidos graxos poliinsaturados (8,12%) no msculo, e tambm relaes mais elevadas de cidos graxos insaturados:saturados (0,93) e cidos graxos poliinsaturados:saturados (0,16) em comparao queles que receberam a dieta convencional, base de silagem de milho (0,34%; 6,31%; 0,86; e 0,11, respectivamente). A composio em cidos graxos da carne de bovinos pode ser melhorada com a utilizao de cana-de-acar e gros de girassol na dieta dos animais terminados em confinamento.