362 resultados para serotype


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Streptococcus pneumoniae é um importante agente etiológico de infecções invasivas e não invasivas, incluindo meningite, pneumonia e otite média. A cápsula polissacarídica é o principal fator de virulência desse microrganismo, sendo também considerada um importante marcador em estudos epidemiológicos. Dentre os mais de 90 tipos capsulares conhecidos, o sorotipo 14 se destaca pela prevalência elevada em várias regiões, inclusive no Brasil. A avaliação da diversidade genética desse microrganismo também inclui a aplicação de métodos moleculares, como PFGE e MLST. Entretanto, essas metodologias são relativamente onerosas, consomem muito tempo e os resultados obtidos com a técnica de PFGE são de difícil comparação entre diferentes laboratórios. A técnica de análise do polimorfismo numérico de segmentos repetitivos em múltiplos loci [MLVA, do inglês Multiple Loci VTNR (Variable-Number Tandem Repeat) Analysis] se apresenta como uma alternativa, embora ainda necessite de padronização e avaliação mais ampla para a espécie em questão. No presente estudo, 60 amostras de Streptococcus pneumoniae pertencentes ao sorotipo 14, isoladas de diversas fontes clínicas, em diferentes locais e períodos de tempo, foram caracterizadas pelas técnicas de MLVA (baseada na análise de 18 loci distintos), MLST, PFGE e tipagem do gene pspA. O gene pspA2 predominou entre as amostras analisadas, seguido pelo gene pspA1. Os tipos de MLVA, perfis de PFGE, e STs encontrados apresentaram resultados, em geral, concordantes, indicando o elevado poder discriminatório da versão da técnica de MLVA empregada. Cinco complexos clonais (CC) de MLVA e cinco singletons puderam ser definidos. O CC de MLVA denominado de L7 foi o predominante, compreendendo 36,7% da amostragem estudada. O CC L7 mostrou-se relacionado com genes pspA da família 2, com o CC1 de MLST, com o CC Pen14-H de PFGE, e com a não susceptibilidade à penicilina, Entre os complexos clonais de MLST, o CC1 foi o prevalente e incluiu predominantemente o ST156, pertencente ao clone internacional Spain9V-3. O CC L3 e o singleton L17 de MLVA apresentaram-se associados ao CC de PFGE Eri14-A, a família 1 de PspA e ao CC2 de MLST, que por sua vez também estava relacionado com o clone internacional England14-9. O CC L15 de MLVA esteve associado ao CC de PFGE Pen14-A, ao gene pspA2, aos CC3 e CC4 de MLST e ao clone internacional do PMEN Tennessee14-18. A técnica de MLVA revelou-se significativamente mais discriminatória que as técnicas de PFGE e MLST, conforme exemplificado pela detecção de 21 perfis de MLVA, 13 perfis de PFGE e cinco STs, entre as 22 amostras pertencentes ao CC de MLVA L7. Uma versão de MLVA, compreendendo um painel com os oito loci de maior poder discriminatório, pôde ser proposta a partir da análise dos resultados obtidos. Estes aspectos, aliados ao menor tempo e custo de execução, indicam que a técnica de MLVA constitui uma alternativa importante e satisfatória para uso em estudos sobre a diversidade genética de S. pneumoniae.

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Streptococcus agalactiae, ou Streptococcus do grupo B (GBS), é um importante patógeno oportunista que causa pneumonia, sepse e meningite em recém-nascidos e infecções em adultos imunocomprometidos. O pulmão aparentemente é o portal de entrada para o EGB na corrente sanguínea o que pode evoluir para uma septicemia. Os mecanismos de virulência relevantes envolve a habilidade do EGB em penetrar e sobreviver intracelularmente em células hospedeiras. Neste trabalho, foram analisados os mecanismos moleculares da apoptose epitelial induzida pelo EGB, e a produção de óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS) em células epiteliais respiratórias A549 durante a infecção por EGB. Todas as amostras de EGB exibiram a capacidade de aderir e invadir células A549. A sobrevivência intracelular do EGB em células A549 ocorreu durante 24 h de incubação sem replicação do patógeno. No entanto, a amsotra 88641-V isolada de vagina não sobreviveu após 0,5 h de interação. O EGB promoveu a perda de viabilidade do epitélio durante a infecção. As alterações morfológicas em células A549 infectadas com o EGB incluem arredondamento celular, condensação nuclear, encolhimento celular e perda de contato célula-célula e célula-substrato. A dupla marcação AV/IP revelou que amostras de EGB sorotipo III induziram apoptose enquanto amostras do sorotipo V induziram morte celular semelhante a necrose em células A549. Caspase-3 foi ativada durante a apoptose induzida por EGB em células epiteliais. No entanto, a ativação de caspases-8 e -9 foi detectada apenas para a amostra 88641-V e as amostras EGB do sorotipo III, respectivamente. Experimentos comparativos de Immunoblotting revelaram que o EGB induziu um aumento da expressão Bim, uma proteína pró-apoptótica e diminuiu a expressão de Bcl-2 e Bcl-xL, proteínas anti-apoptóticas. As células A549 apresentaram perda de potencial de membrana mitocondrial Δψm e co-localização com o Bax. Ensaio de espectrometria de massa identificou a proteína PI-2a, uma proteína estrutural de pili, que exibe atividade carboxipepdidase. Descobrimos que os dois sorotipos (III e V) induziram a produção ROS e NO em células A549. Em conclusão, a apoptose induzida pelo EGB em células A549 é um mecanismo importante de virulência, resultando na destruição de tecidos, escape do sistema imune do hospedeiro com espalhamento bacteriano e, em consequência, a doença invasiva ou uma infecção sistémica.

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Aggregatibacter actinomycetemcomitans (Aa) é uma bactéria associada à Periodontite Agressiva (PA). Ela invade tecidos moles, com ocorrência de lisogenia e bacteriófagos presentes em até 69% das subespécies. Estudos in vitro sugerem que a indução do bacteriófago (Aa17) ocorre numa co-cultura de Aa lisogênico com fibroblastos humanos. Se esta interação ocorre in vivo, com liberação do vírus, uma reação imunológica contra o Aa17 aconteceria. O objetivo deste estudo é constatar se anticorpos (AC) contra proteínas do Aa17 existem e estão associados à doença periodontal. Um objetivo adicional foi testar a resposta de AC contra os sorotipos do Aa. 52 indivíduos participaram: 31 com PA, 5 com Periodontite Crônica (PC) e 16 com Periodonto Saudável (PS). Soro foi coletado após a classificação clínica. As proteínas do Aa17 foram obtidas de preparações purificadas. As subespécies do Aa utilizadas para amostras de proteínas através de sonicação foram: 43717(American Tissue Culture Collection - ATCC) sorotipo A, 43718 (ATCC) sorotipo B, 33384 (ATCC) sorotipo C, IDH781 sorotipo D, NJ9500 sorotipo E and CU1000 sorotipo F. As proteínas foram separadas em géis de poliacrilamida e transferidas para membranas de nitrocelulose. As reações de Western-blotting ocorreram com o AC primário sendo o soro de cada indivíduo. Todas as membranas foram lidas pelo sistema Odyssey que captura sinais no AC secundário (antihumano). A resposta de AC contra ao menos uma proteína do Aa17, assim como pelo menos um sorotipo do Aa foi observado em todos, com exceção de dois indivíduos (com PS), participantes. Um indivíduo do grupo PC e três do PA tiveram resposta de AC contra alguns, mas não todos os sorotipos do Aa. A resposta de AC contra todos os sorotipos foi o achado mais comum nos grupos PA (28/31), PS (14/16) e PC (4/5). A resposta de AC contra o complexo de proteínas do Aa17 foi observado em 7 indivíduos com PA, 2 com PC e 6 com PS. A presença de AC contra qualquer proteína do Aa17 tem significância estatística (p= 0,044), assim como a resposta de AC contra o sorotipo C (p= 0,044). Reações intensas foram vistas quando o soro reagiu contra proteínas do sorotipo C; em alguns casos um sinal tão forte que cobriu a maioria da faixa. Essa resposta intensa esteve presente em 17, 3 e 1 dos indivíduos com PA, PC e PS e tem significância estatística entre os grupos PA e PS (p= 0,001). A resposta de AC contra uma proteína do Aa17 ou seu complexo foi observado em todos os grupos. Esse achado sugere que a indução in vitro do Aa17 poderia também ocorrer in vivo, embora não sendo necessariamente associada à periodontite. A resposta de AC contra vários sorotipos do Aa foi um achado comum e não associado com a doença. Entretanto, a presença e a intensidade da resposta de AC contra o sorotipo C está associada à PA.

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Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrágica (EHEC) pode causar diarréia sanguinolenta, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crítico da sua virulência é a toxina Shiga, capaz de interromper a síntese proteica da célula eucariótica. São conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiológicos sugerem que cepas com os perfis toxigênicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Além da expressão de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formação de lesões denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produção da lesão A/E, é necessária a presença de uma ilha de patogenicidade cromossômica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 são codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual é translocado por um sistema de secreção tipo III (SSTT) e em LEE 4 são codificadas as proteínas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 são descritos muitos fatores de virulência, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmídio pO157. Bovinos são o principal reservatório deste patógeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos são causadores de surtos epidêmicos. Em nosso país EHEC O157:H7 é isolada do reservatório animal mas é muito rara a sua ocorrência em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interação com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idêntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das células Caco-2. No entanto, em comparação com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir lesões A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrição de três diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infecção de células Caco-2. Verificamos diferenças na expressão dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expressão para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Através de clonagem e expressão de proteínas recombinantes, purificamos as proteínas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos específicos, empregados para acompanhar a sua expressão ao longo da infecção de células Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as três proteínas são detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcação é precoce e torna-se mais intensa com o avanço da infecção. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatório bovino em nosso país apresentam diferenças importantes em relação ao perfil toxigenico e a capacidade de indução de lesões A/E, características apontadas na literatura como relevantes para a virulência do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de enterócitos pode explicar a persistência do patógeno no reservatório animal e a sua capacidade de transmissão horizontal.

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Estreptococos do grupo B (EGB), principalmente sorotipo III são a principal causa de pneumonia neonatal, sepse e meningite. O potencial de virulência das amostras de EGB pode determinar a colonização ou a infecção do hospedeiro. Como o pulmão constitui uns dos primeiros órgãos durante o processo de invasão sistêmica por EGB, nós decidimos investigar os mecanismos de adesão e invasão de amostras do sorotipo III (90356-líquor e 80340-vagina) com linhagem de células epiteliais do pulmão humano (A549). Desta forma, o principal objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de aderência e invasão de duas amostras de EGB sorotipo III com células de epiteliais pulmonares A549, a persistência bacteriana intracelular, a fusão com compartimentos acídicos, potencial citotóxico e indução de apoptose. As amostras mostraram capacidade de aderir e invadir o epitélio pulmonar A549, onde a amostra 90356-líquor isolada de paciente a que apresentou maior propriedade adesiva e invasiva que a amostra 80340-vagina (p<0,05). Ambas as cepas mostraram persistência intracelular sem replicação no interior do epitélio respiratório até 24h de incubação. Além disso, verificamos que os EGB são capazes de promover vacuolização celular permanecendo viáveis dentro de vacúolos acídicos, sugerindo a ocorrência de fusão lisossomo-fagossomo. A amostra 90356-líquor também mostrou maior citotoxidade quando comparada com a amostra 80340-vagina. A análise por citometria de fluxo demonstrou, pela primeira vez, que o EGB induz apoptose em epitélio respiratório, podendo representar um mecanismo importante para o desenvolvimento da lesão celular aguda e a patogênese bacteriana.

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The isolation of a new serotype, S. larochelle (6, 7: eh:1, 2), is reported in this communication. This serotype has not so far been reported from any source in this country. The serotype was isolated on November 27th, 1979 at Bombay from a market sample of frozen frog legs intended for domestic consumption.

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Details are given of the morphological, biochemical and serological characteristics of a specimen of Salmonella agona isolated from a sample of frozen boiled clam meat (Villorita cyprinoides) processed in a factory at Cochin. Possible association of this serotype with human salmonellosis is considered briefly.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Specific anti-polysaccharide antibody deficiency (SPAD) is an immune disorder. Diagnostic criteria have not yet been defined clearly. One hundred and seventy-six children evaluated for recurrent respiratory tract infections were analysed retrospectively. For each subject, specific anti-pneumococcal antibodies had been measured with two enzyme-linked immunosorbent assays (ELISAs), one overall assay (OA) using the 23-valent pneumococcal polysaccharide vaccine (23-PPSV) as detecting antigen and the other purified pneumococcal polysaccharide serotypes (serotype-specific assay, SSA) (serotypes 14, 19F and 23F). Antibody levels were measured before (n = 176) and after (n = 93) immunization with the 23-PPSV. Before immunization, low titres were found for 138 of 176 patients (78%) with OA, compared to 20 of 176 patients (11%) with the SSA. We found a significant correlation between OA and SSA results. After immunization, 88% (71 of 81) of the patients considered as responders in the OA test were also responders in the SSA; 93% (71 of 76) of the patients classified as responders according to the SSA were also responders in the OA. SPAD was diagnosed in 8% (seven of 93) of patients on the basis of the absence of response in both tests. Thus, we propose to use OA as a screening test for SPAD before 23-PPSV immunization. After immunization, SSA should be used only in case of a low response in OA. Only the absence of or a very low antibody response detected by both tests should be used as a diagnostic criterion for SPAD.

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BACKGROUND: Persistent polyclonal B cell lymphocytosis (PPBL) is a rare condition characterized by increased IgM and large excess of B cells with an IgD(+) CD27(+) phenotype. In normal individuals, these cells play a central role in the defense against pneumococcal infection. So far, few studies have characterized humoral immune responses in PPBL patients. We therefore measured IgG directed against S. pneumoniae antigens in a 51 yr-old woman with PPBL before and after vaccination with a pneumococcal 23-valent polysaccharide vaccine. METHODS: Antibodies against pneumococcal antigens were measured first with an overall immunoassay using microplates coated with the 23-valent pneumococcal vaccine. A serotype-specific test was also performed according to the WHO consensus protocol. RESULTS: Despite a large number of IgD(+) CD27(+) cells, our patient had low baseline titers of IgG directed against pneumococcal antigens and did not significantly respond to a 23-valent polysaccharide vaccine against S. pneumoniae. On the contrary, she had good titers of IgG directed against tetanus toxoid. CONCLUSION: IgM(+) IgD(+) CD27(+) cells which accumulate in this patient with typical PPBL patient failed to perform IgG isotype switch after a polysaccharide vaccine. The potential mechanisms and relationships with the main features of PPBL are discussed. Further studies on a larger number of similar patients are needed.

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BACKGROUND: Immunization with recombinant carboxyl-terminal domain of the heavy chain (Hc domain) of botulinum neurotoxin (BoNT) stimulates protective immunity against native BoNT challenge. Most studies developing a botulism vaccine have focused on the whole Hc; however, since the principal protective epitopes are located within beta-trefoil domain (Hcbetatre), we hypothesize that immunization with the Hcbetatre domain is sufficient to confer protective immunity. In addition, enhancing its uptake subsequent to nasal delivery prompted development of an alternative vaccine strategy, and we hypothesize that the addition of targeting moiety adenovirus 2 fiber protein (Ad2F) may enhance such uptake during vaccination. RESULTS: The Hcbetatre serotype B immunogen was genetically fused to Ad2F (Hcbetatre/B-Ad2F), and its immunogenicity was tested in mice. In combination with the mucosal adjuvant, cholera toxin (CT), enhanced mucosal IgA and serum IgG Ab titers were induced by nasal Hcbetatre-Ad2F relative to Hcbetatre alone; however, similar Ab titers were obtained upon intramuscular immunization. These BoNT/B-specific Abs induced by nasal immunization were generally supported in large part by Th2 cells, as opposed to Hcbetatre-immunized mice that showed more mixed Th1 and Th2 cells. Using a mouse neutralization assay, sera from animals immunized with Hcbetatre and Hcbetatre-Ad2F protected mice against 2.0 LD50. CONCLUSION: These results demonstrate that Hcbetatre-based immunogens are highly immunogenic, especially when genetically fused to Ad2F, and Ad2F can be exploited as a vaccine delivery platform to the mucosa.

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A preclinical safety study was conducted to evaluate the short- and long-term toxicity of a recombinant adeno-associated virus serotype 8 (AAV2/8) vector that has been developed as an immune-modulatory adjunctive therapy to recombinant human acid α-glucosidase (rhGAA, Myozyme) enzyme replacement treatment (ERT) for patients with Pompe disease (AAV2/8-LSPhGAApA). The AAV2/8-LSPhGAApA vector at 1.6 × 10(13) vector particles/kg, after intravenous injection, did not cause significant short- or long-term toxicity. Recruitment of CD4(+) (but not CD8(+)) lymphocytes to the liver was elevated in the vector-dosed male animals at study day (SD) 15, and in group 8 animals at SD 113, in comparison to their respective control animals. Administration of the vector, either prior to or after the one ERT injection, uniformly prevented the hypersensitivity induced by subsequent ERT in males, but not always in female animals. The vector genome was sustained in all tissues through 16-week postdosing, except for in blood with a similar tissue tropism between males and females. Administration of the vector alone, or combined with the ERT, was effective in producing significantly increased GAA activity and consequently decreased glycogen accumulation in multiple tissues, and the urine biomarker, Glc4, was significantly reduced. The efficacy of the vector (or with ERT) was better in males than in females, as demonstrated both by the number of tissues showing significantly effective responses and the extent of response in a given tissue. Given the lack of toxicity for AAV2/8LSPhGAApA, further consideration of clinical translation is warranted in Pompe disease.

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Yersinia enterocolitica is an important human pathogen. Y. enterocolitica must adapt to the host environment, and temperature is an important cue regulating the expression of most Yersinia virulence factors. Here, we report that Y. enterocolitica 8081 serotype O:8 synthesized tetra-acylated lipid A at 37 degrees C but that hexa-acylated lipid A predominated at 21 degrees C. By mass spectrometry and genetic methods, we have shown that the Y. enterocolitica msbB, htrB, and lpxP homologues encode the acyltransferases responsible for the addition of C(12), C(14) and C(16:1), respectively, to lipid A. The expression levels of the acyltransferases were temperature regulated. Levels of expression of msbB and lpxP were higher at 21 degrees C than at 37 degrees C, whereas the level of expression of htrB was higher at 37 degrees C. At 21 degrees C, an lpxP mutant was the strain most susceptible to polymyxin B, whereas at 37 degrees C, an htrB mutant was the most susceptible. We present evidence that the lipid A acylation status affects the expression of Yersinia virulence factors. Thus, expression of flhDC, the flagellar master regulatory operon, was downregulated in msbB and lpxP mutants, with a concomitant decrease in motility. Expression of the phospholipase yplA was also downregulated in both mutants. inv expression was downregulated in msbB and htrB mutants, and consistent with this finding, invasion of HeLa cells was diminished. However, the expression of rovA, the positive regulator of inv, was not affected in the mutants. The levels of pYV-encoded virulence factors Yops and YadA in the acyltransferase mutants were not affected. Finally, we show that only the htrB mutant was attenuated in vivo.

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Antimicrobial peptides (APs) are important host weapons against infections. Nearly all APs are cationic and their microbicidal action is initiated through interactions with the anionic bacterial surface. It is known that pathogens have developed countermeasures to resist these agents by reducing the negative charge of membranes, by active efflux and by proteolytic degradation. Here we uncover a new strategy of resistance based on the neutralization of the bactericidal activity of APs by anionic bacterial capsule polysaccharide (CPS). Purified CPSs from Klebsiella pneumoniae K2, Streptococcus pneumoniae serotype 3 and Pseudomonas aeruginosa increased the resistance to polymyxin B of an unencapsulated K. pneumoniae mutant. Furthermore, these CPSs increased the MICs of polymyxin B and human neutrophil alpha-defensin 1 (HNP-1) for unencapsulated K. pneumoniae, Escherichia coli and P. aeruginosa PAO1. Polymyxin B or HNP-1 released CPS from capsulated K. pneumoniae, S. pneumoniae serotype 3 and P. aeruginosa overexpressing CPS. Moreover, this material also reduced the bactericidal activity of APs. We postulate that APs may trigger in vivo the release of CPS, which in turn will protect bacteria against APs. We found that anionic CPSs, but not cationic or uncharged ones, blocked the bactericidal activity of APs by binding them, thereby reducing the amount of peptides reaching the bacterial surface. Supporting this, polycations inhibited such interaction and the bactericidal activity was restored. We postulate that trapping of APs by anionic CPSs is an additional selective virulence trait of these molecules, which could be considered as bacterial decoys for APs.

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An experimental oral pig model was used to assess the pathogenic and immunogenic potential of Yersinia enterocolitica serotype O:8 wild-type strain 8081-L2 and its lipopolysaccharide (LPS) mutant derivatives: a spontaneous rough mutant 8081-R2, strain 8081-DeltawzzGB expressing O-antigen with uncontrolled chain lengths, and strain 8081-wbcEGB expressing semirough LPS with only one O-unit. Microbiological and immunological parameters of the infected pigs were followed from day 7 to 60 postinfection. The wild-type and all LPS mutant strains persisted in the lymphoid tissue of tonsils and small intestines, causing asymptomatic infection without any pathological changes. Although the pig is known as a reservoir of Yersiniae, a precise analysis of pathogenic and immunogenic parameters based on different in vitro tests (hematological response, killing ability of leukocytes and blood sera, antibody response, hydrogen peroxide production by macrophages, classical and alternative pathways of complement activation), revealed significant attenuation in the pathogenicity of the LPS mutant strains but not the loss of immunogenic potential. In comparison with the other strains, strain 8081-DeltawzzGB demonstrated more continuous leucocytosis with monocytosis, higher invasive potential, significant activation of hydrogen peroxide production by macrophages and an effective immunoglobulin G immune response accompanied by relevant histological immunomorphological rearrangements.