961 resultados para intimate partner violence


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O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) e o estado nutricional em mulheres adultas. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque da Caxias, entre abril e novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra incluiu 625 mulheres com idade entre 20 e 59 anos, em que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos últimos 12 meses e apresentaram critérios elegíveis para a realização da antropometria. As informações foram obtidas por meio de entrevista com mulher utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI e também por meio da aferição do peso e estatura para o cálculo do IMC (kg/m2).Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas?. As análises sugerem que amostra estudada seja representativa de uma população de baixa/média renda. A prevalência de sobrepeso foi de 36,5% [IC95%: 30,9-42,1%], de obesidade 29,9% [IC95%: 23,3-36,4%] e 27,1% [IC95%: 19,6-34,7%] das mulheres relataram alguma forma de VFPI. Refutando a hipótese central desta dissertação, após o controle das variáveis escolaridade da mulher, idade, cor da pele, estado civil, gravidez anterior, mal uso de álcool pelo companheiro e apoio social, a ocorrência de VFPI reduziu a probabilidade de sobrepeso (OR: 0,54; p-valor 0,093) e obesidade (OR: 0,35; p-valor 0,001), indicando que há uma tendência ao menor peso entre as mulheres que referiram a VFPI nos últimos doze meses. Estes resultados corroboram estudos anteriores que afirmam que tanto a violência entre parceiros íntimos, como o excesso de peso, são importantes problemas de saúde pública no Brasil, merecendo ser prontamente enfrentados. Os achados sobre as repercussões da VFPI no estado nutricional obtidos nesta pesquisa vão na mesma direção de duas pesquisas que estudaram as consequências do abuso físico na Índia, mas divergem dos encontrados no Egito e nos EUA que não encontraram esta associação. Em função da falta de consenso entre os achados e do reduzido número de estudos sobre o tema, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas.

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A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) tem sido reconhecida como um importante problema de saúde pública e um fator de risco para agravos a saúde de mulheres e crianças. Os serviços de saúde desempenham importante papel na detecção precoce da VPI, especialmente em momentos da vida nos quais se preconiza o atendimento sistematizado, como na gestação e primeira infância. Esta dissertação tem como objetivo principal estimar a probabilidade de ocorrência de Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) durante a gestação e/ou pós-parto em população atendida em Unidades Básicas de Saúde (UBS), segundo diferentes características sócio-econômicas e demográficas da clientela. Trata-se de um estudo transversal, realizado com usuárias de 5 UBS da cidade do Rio de Janeiro no ano de 2007. Foram entrevistadas 811 mães de crianças de até cinco meses de idade, que não possuíam nenhuma contra-indicação formal para a amamentação e que relataram ter tido pelo menos uma relação amorosa um mês ou mais durante a gestação ou no período do pós-parto. Condições socioeconômicas e demográficas e relativas aos hábitos de vida do casal foram consideradas como potenciais preditores de violência. Utilizou-se a versão em português da CTS2 para identificar as situações de VPI. A variável de desfecho foi analisada em três níveis: ausência de VFPI, presença de VFPI no período da gestação ou do pós-parto e presença de VFPI em ambos os períodos. Utilizou-se um modelo logito-multinomial para as projeções de prevalências segundo os descritores selecionados. Os fatores que mais aumentaram a probabilidade de ocorrência de violência durante a gestação e/ou nos primeiros cinco meses de vida da criança foram: idade materna < 20 anos, escolaridade materna inferior ao 2 grau completo, ter 2 ou mais filhos menores de cinco anos, tabagismo materno, uso inadequado de álcool pela mãe e/ou companheiro, uso de drogas pela mãe e/ou companheiro e percepção materna sobre a saúde do bebê aquém da esperada. Entre mães com todas estas características, a estimativa de prevalência projetada de VFPI na gestação e/ou no pós-parto chegou a 96,4%, sendo 59,4% a estimativa de ocorrência em apenas um dos dois períodos e 37% em ambos. Por outro lado, a probabilidade de ocorrência de VFPI cai a 3,6% em famílias sem estas características. Os resultados indicam que a presença de certas características da criança e de sua família aumenta enormemente a probabilidade de ocorrência de VFPI, devendo ser levadas em consideração ao se estabelecer estratégias de intervenção que visem à detecção precoce e uma efetiva intervenção.

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O primeiro objetivo da Tese consistiu na identificação e caracterização dos instrumentos de aferição epidemiológicos que vêm sendo propostos para a abordagem de IA domiciliar, bem como na síntese de suas propriedades psicométricas. Para tal, realizou-se busca sistemática em três bases de dados eletrônicas: MEDLINE, LILACS e SciELO. Não houve delimitação do período de publicação. Os resultados são apresentados no artigo intitulado Household food insecurity: a systematic review of the measuring instruments used in epidemiological studies. Foram identificados 24 instrumentos, todos breves e de fácil aplicação. A maioria foi desenvolvida nos Estados Unidos. O instrumento HFSSM apresentou o maior número de estudos de utilização e psicométricos, podendo ser recomendado sem hesitação. O segundo e principal objetivo desta Tese foi avaliar se a ocorrência de violência psicológica e física entre parceiros íntimos pode ser considerada um fator de risco para a ocorrência de Insegurança Alimentar (IA) domiciliar. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque de Caxias, entre abril a novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra do estudo incluiu 849 mulheres que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos 12 meses anteriores. As informações foram obtidas por meio de entrevista utilizando-se um questionário estruturado, contendo instrumentos previamente validados, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração das violências e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) para a IA domiciliar. Utilizou-se a análise de caminhos (Path Analysis) na análise de dados o que permitiu explorar as relações entre as violências, entre estas e o Transtorno Mental Comum (TMC), este último e a IA, bem como as relações mais distais do modelo teórico. Os resultados são apresentados no artigo intitulado Violência entre parceiros íntimos, transtornos mentais comuns e insegurança alimentar: modelagem de equações estruturais. A hipótese central deste estudo foi corroborada, na medida em que tanto a violência psicológica, como a violência física se mostraram importantes fatores de risco para a IA, via a ocorrência de TMC. Contrariamente ao esperado, notou-se um maior efeito da violência psicológica do que da violência física na ocorrência do desfecho. Espera-se que a divulgação dos resultados desta Tese auxilie os profissionais e gestores na área de segurança alimentar e nutricional, bem como pesquisadores da área na tomada de decisões em relação ao instrumento de aferição a ser utilizado para a caracterização das situações e ampliem o olhar sobre o problema, incorporando outros fatores de risco, tais como as violências entre parceiros íntimos, aqueles estritamente econômicos, habitualmente considerados no debate sobre os determinantes e estratégias de enfrentamento da IA.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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In spite of significant public concern, professional efforts and financial expenditure, there has been a perceived lack of progress in reducing the incidence of child abuse, and in improving the outcomes for children in both the short and longer term. In this article the authors reflect on recent policy developments in the United Kingdom relating to children and families experiencing multiple adversities, and argue that the current conceptualisation of child abuse is flawed. In adopting a rational technical approach to the management of child abuse, there is a tendency to focus on shorter term outcomes for the child, such as immediate safety, that primarily reflect the outputs of the child protection system. However, by viewing child abuse as a wicked problem, that is complex and less amenable to being solved, then child welfare professionals can be supported to focus on achieving longer term outcomes for children that are more likely to meet their needs. The authors argue for an earlier identification of and intervention with children who are experiencing multiple adversity, such as those living with parents misusing substances and exposed to intimate partner violence.

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Contexte : Environ 20 % des femmes enceintes présentent un risque élevé de dépression prénatale. Les femmes immigrantes présentent des symptômes dépressifs élevés pendant la grossesse, le début de la période suivant l'accouchement et comme mères de jeunes enfants. Tandis que les disparités ethniques dans la symptomatologie dépressive pendant la grossesse ont été décrites, la combinaison de la longueur du séjour dans le pays d’accueil et la région d'origine sont rarement évalués dans des études qui portent sur la santé des immigrants au Canada. En outre, les études auprès des femmes immigrantes enceintes ont souvent un échantillon de taille qui ne suffit pas pour démêler les effets de la région d'origine et de la durée du séjour sur la santé mentale. De plus, au Canada, presque une femme sur cinq est un immigrant, mais leur santé mentale au cours de la grossesse, les niveaux d'exposition aux facteurs de risque reconnus pour la dépression prénatale et comment leur exposition et la vulnérabilité face à ces risques se comparent à celles des femmes enceintes nés au Canada, sont peu connus. De plus, le processus d'immigration peut être accompagné de nombreux défis qui augmentent le risque de violence subie par la femme. Néanmoins, les preuves existantes dans la littérature sont contradictoires, surtout en ce qui concerne le type de violence évaluée, les minorités ethniques qui sont considérées et l'inclusion de l'état de santé mentale. Objectifs : Tout d'abord, nous avons comparé la santé mentale de femmes immigrantes et les femmes nées au Canada au cours de la grossesse en tenant compte de la durée du séjour et de la région d'origine, et nous avons évalué le rôle des facteurs socio-économiques et du soutien social dans la symptomatologie dépressive prénatale. Deuxièmement, nous avons examiné la répartition des facteurs de risque contextuels de la symptomatologie dépressive prénatale selon le statut d'immigrant et la durée du séjour au Canada. Nous avons ensuite évalué l'association entre ces facteurs de risque et les symptômes de dépression prénataux et ensuite comparé la vulnérabilité des femmes nés au Canada et les femmes immigrantes à ces facteurs de risque en ce qui concerne les symptômes de la dépression prénatale. En troisième lieu, nous avons décrit la prévalence de la violence pendant la grossesse et examiné l'association entre l'expérience de la violence depuis le début de la grossesse et la prévalence des symptômes de la dépression prénatale, en tenant compte du statut d’immigrant. Méthodes : Les données proviennent de l'étude de Montréal sur les différences socio-économiques en prématurité. Les femmes ont été recrutées lors des examens de routine d'échographie (16 à 20 semaines), lors de la prise du sang (8-12 semaines), ou dans les centres de soins prénatals. L’échelle de dépistage Center for Epidemiologic Studies (CES-D) a été utilisée pour évaluer la symptomatologie dépressive à 24-26 semaines de grossesse chez 1495 immigrantes et 3834 femmes nées au Canada. Les niveaux d'exposition à certains facteurs de risque ont été évalués selon le statut d'immigrant et la durée de séjour à l'aide des tests Chi-2 ou test- t. L'échelle de dépistage Abuse Assessment screen (AAS) a été utilisée pour déterminer la fréquence et la gravité de la violence depuis le début de la grossesse. La relation avec l'agresseur a été également considérée. Toutes les mesures d'association ont été évaluées à l'aide de régressions logistiques multiples. Des termes d'interaction multiplicative furent construits entre chacun des facteurs de risque et statut d'immigrant pour révéler la vulnérabilité différentielle entre les femmes nés au Canada et immigrantes. Résultats : La prévalence des symptômes de dépression prénatales (CES-D > = 16 points) était plus élevée chez les immigrantes (32 % [29,6-34,4]) que chez les femmes nées au Canada (22,8 % (IC 95 % [21.4-24.1]). Des femmes immigrantes présentaient une symptomatologie dépressive élevée indépendamment du temps depuis l'immigration. La région d'origine est un fort indice de la symptomatologie dépressive : les prévalences les plus élevées ont été observées chez les femmes de la région des Caraïbes (45 %), de l’Asie du Sud (43 %), du Maghreb (42 %), de l'Afrique subsaharienne (39 %) et de l’Amérique latine (33 %) comparativement aux femmes nées au Canada (22 %) et celle de l'Asie de l’Est où la prévalence était la plus faible (17 %). La susceptibilité de présenter une dépression prénatale chez les femmes immigrantes était attenuée après l’ajustement pour le manque de soutien social et de l'argent pour les besoins de base. En ce qui concerne la durée du séjour au Canada, les symptômes dépressifs ont augmenté avec le temps chez les femmes d’origines européenne et asiatique du sud-est, diminué chez les femmes venant du Maghreb, de l’Afrique subsaharienne, du Moyen-Orient, et de l’Asie de l'est, et ont varié avec le temps chez les femmes d’origine latine et des Caraïbes. Les femmes immigrantes étaient beaucoup plus exposées que celles nées au Canada à des facteurs de risques contextuels indésirables comme la mésentente conjugale, le manque de soutien social, la pauvreté et l'encombrement au domicile. Au même niveau d'exposition aux facteurs de risque, les femmes nées au Canada ont présenté une plus grande vulnérabilité à des symptômes de la dépression prénatale en l'absence de soutien social (POR = 4,14 IC95 % [2,69 ; 6.37]) tandis que les femmes immigrées ont présentées une plus grande vulnérabilité à des symptômes de la dépression prénatale en absence d'argent pour les besoins de base (POR = 2,98 IC95 % [2.06 ; 4,32]). En ce qui concerne la violence, les menaces constituent le type de la violence le plus souvent rapporté avec 63 % qui ont lieu plus d'une fois. Les femmes immigrantes de long terme ont rapporté la prévalence la plus élevée de tous les types de violence (7,7 %). La violence par le partenaire intime a été la plus fréquemment rapportées (15 %) chez les femmes enceintes les plus pauvres. Des fortes associations ont été obtenues entre la fréquence de la violence (plus d'un épisode) et la symptomatologie dépressive (POR = 5,21 [3,73 ; 7,23] ; ainsi qu’entre la violence par le partenaire intime et la symptomatologie dépressive (POR = 5, 81 [4,19 ; 8,08). Le statut d'immigrant n'a pas modifié les associations entre la violence et la symptomatologie dépressive. Conclusion: Les fréquences élevées des symptômes dépressifs observées mettent en évidence la nécessité d'évaluer l'efficacité des interventions préventives contre la dépression prénatale. La dépression chez les femmes enceintes appartenant à des groupes minoritaires mérite plus d'attention, indépendamment de leur durée de séjour au Canada. Les inégalités d’exposition aux facteurs de risque existent entre les femmes enceintes nées au Canada et immigrantes. Des interventions favorisant la réduction de la pauvreté et l'intégration sociale pourraient réduire le risque de la dépression prénatale. La violence contre les femmes enceintes n'est pas rare au Canada et elle est associée à des symptômes de la dépression prénatale. Ces résultats appuient le développement futur du dépistage périnatal de la violence, de son suivi et d'un système d'aiguillage culturellement ajusté.

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Desde la adopción de un significado integral de salud por la Organización mundial de la salud (OMS) donde esta es definida como “…un estado de completo bienestar físico, mental y social, y no solamente la ausencia de enfermedad… 1948”, ha sido fundamental entender las motivaciones colectivas e individuales que se involucran como determinantes del proceso de bienestar y enfermedad, estos mismos hacen que se torne el estado de salud en una compleja sinfonía de variables dinámicas que se transforman de lugar a lugar o de individuo a individuo. Desde allí, el entorno, en todos sus aspectos ha mostrado gran importancia imprimiendo patrones en las conductas comunes e individuales que se transfiguran finalmente sobre el individuo.

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El estudio se realizó en 2014 para establecer la prevalencia de los factores de riesgo psicosocial en el personal civil y militar en una unidad militar de Bogotá D.C. De una población universo de 632 funcionarios, se tomó por muestreo probabilístico aleatorio a 264 funcionarios a quienes se les aplicó los cuestionarios para la evaluación de Factores de Riesgo Psicosocial Intralaboral, extralaboral, síntomas de estrés y la ficha de datos sociodemográficos y ocupacionales, de la Batería de Instrumentos del Ministerio de Trabajo Colombia [1]. El estudio permitió establecer que los niveles de riesgo con síntomas de estrés son altos; el 61,74% presenta riesgo Muy alto y Alto, el 15,53% riesgo medio y 22.73% riesgo Bajo y Muy bajo. El riesgo más alto lo presentan los oficiales, seguido del personal civil y suboficiales. De mantenerse las condiciones actuales sin intervención fácilmente podrían incrementarse y de acuerdo con el modelo sistémico expuesto por Villalobos 2005, se podrían asociar a respuestas de estrés [2], por tanto se recomienda implementar un Sistema de Vigilancia Epidemiológica para riesgo psicosocial con base en los diagnósticos y sistema de gestión en seguridad y salud en el trabajo, donde se involucre personal con diagnóstico de patología mental.

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Interviews with women regarding their experiences of sexual desire informed the development of the Female Sexual Desire Questionnaire. A validation sample of 741 women completed this questionnaire, with six interrelated factors found. These components of sexual desire were labelled: Dyadic Desire, Solitary Desire, Resistance, Positive Relationship, Sexual Self-image, and Concern. The portfolio concludes that a standard evaluation process is needed to assess the effectiveness of men's behaviour change groups (MBCGs), and that such programs should comprise only one component of a comprehensive multifaceted intervention strategy against intimate partner violence (IPV). Four case studies are presented.

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Childhood cruelty to animals is associated with interpersonal violence in later life. The study for this thesis investigated risk factors for childhood cruelty to animals in China. For both boys and girls externalising problems, poor communication within families, and harsh parental discipline predicted animal cruelty, providing targets for intervention to prevent later violence. The portfolio presents four clinical case studies which demonstrate the complex and varied impact that intimate partner violence has on women, and the importance of psychological intervention in assisting women to manage their physical and mental health and well-being.

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Background
A large proportion of disease burden is attributed to behavioural risk factors. However, funding for public health programs in Australia remains limited. Government and non-government organisations are interested in the productivity effects on society from reducing chronic diseases. We aimed to estimate the potential health status and economic benefits to society following a feasible reduction in the prevalence of six behavioural risk factors: tobacco smoking; inadequate fruit and vegetable consumption; high risk alcohol consumption; high body mass index; physical inactivity; and intimate partner violence.
Methods
Simulation models were developed for the 2008 Australian population. A realistic reduction in current risk factor prevalence using best available evidence with expert consensus was determined. Avoidable disease, deaths, Disability Adjusted Life Years (DALYs) and health sector costs were estimated. Productivity gains included workforce (friction cost method), household production and leisure time. Multivariable uncertainty analyses and correction for the joint effects of risk factors on health status were undertaken. Consistent methods and data sources were used.
Results
Over the lifetime of the 2008 Australian adult population, total opportunity cost savings of AUD2,334 million (95% Uncertainty Interval AUD1,395 to AUD3,347; 64% in the health sector) were found if feasible reductions in the risk factors were achieved. There would be 95,000 fewer DALYs (a reduction of about 3.6% in total DALYs for Australia); 161,000 less new cases of disease; 6,000 fewer deaths; a reduction of 5 million days in workforce absenteeism; and 529,000 increased days of leisure time.
Conclusions
Reductions in common behavioural risk factors may provide substantial benefits to society. For example, the total potential annual cost savings in the health sector represent approximately 2% of total annual health expenditure in Australia. Our findings contribute important new knowledge about productivity effects, including the potential for increased household and leisure activities, associated with chronic disease prevention. The selection of targets for risk factor prevalence reduction is an important policy decision and a useful approach for future analyses. Similar approaches could be applied in other countries if the data are available.

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Homicide law reform surrounding the partial defences to murder currently animates legal stakeholders in Australia and the United Kingdom, particularly in relation to cases of lethal intimate partner violence. In 2005, the Victorian Government implemented a series of homicide law reforms, central to which was the abolition of the partial defence of provocation and the instatement of an offence of defensive homicide. This article, based on a larger qualitative research study with British, Victorian and New South Wales legal stakeholders, explores experiences and perceptions of reforms in Victoria. An analysis of the impact of homicide law reform, using Hudson's principles of discursiveness and reflectiveness as a framework for analysis, reveals some dissonance between the intent and outcomes of these legal reforms. This study concludes that reforms crafted to counter gender bias in the operation of homicide law have produced mixed results for female victims of intimate partner homicide and related case law.

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This poster presentation demonstrates the significant impact Intimate Partner Violence is having on health outcomes in Australia.  One in three Australian women will experience Intimate Partner Violence within their lifetime. Despite nurses and midwives being in an ideal position to care for women who have expereinced Intimate Partner Violence, they have not been trained to do so.  This poster outlines the issue of Intimate Partner Violence in Australia and highlights how imprtant it is that nurses and midwives are able to assess and care for women who have been victimised.  This poster also provides information about a national Australian study which commences in 2014 with the aim to promote the ability for Australian nurses and midwives to be able to assess and care for women experiencing Intimate Partner Violence

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Foi realizada uma pesquisa com mulheres de 15 a 49 anos moradoras de uma área de vulnerabilidade social da capital brasileira para conhecer os discursos femininos sobre suas vivências de violências praticadas por parceiros íntimos. Foi utilizada uma abordagem qualitativa e técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Durante entrevistas realizadas em seus domicílios no período de fevereiro a julho de 2007, 195 mulheres narraram, episódios de violências sofridas ao longo da vida. As entrevistas geraram 32 Discursos do Sujeito Coletivo que foram construídos a partir de 395 expressões-chaves agrupadas em sete blocos temáticos: i) Engenharia das VPI (N = 114; 58,5%); ii) Histórias de estupro de vulneráveis (N = 77; 39,5%); iii) Violências silenciosas ou silenciadas (N = 43; 22%); iv) Anos potenciais de vida sofrida (N = 43; 22%); v) Um novo tempo, apesar dos pesares (N = 39; 20%); vi) E por falar em violências (N = 35; 18%); vii) A violência é uma linguagem (N = 34; 17,4%). Três discursos do bloco de maior prevalência, intitulado "A engenharia das VPI", são apresentados integralmente neste trabalho. As narrativas das violências reveladas mostram a intensidade da vulnerabilidade e das agressões sofridas pelas mulheres e a existência de múltiplas dinâmicas violentas nos relacionamentos íntimo-afetivos.

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The aim of this study was to explore the experience of service providers in Spain regarding their daily professional encounters with battered immigrant women and their perception of this group’s help-seeking process and the eventual abandonment of the same. Twenty-nine in-depth interviews and four focus group discussions were conducted with a total of 43 professionals involved in providing support to battered immigrant women. We interviewed social workers, psychologists, intercultural mediators, judges, lawyers, and public health professionals from Spain. Through qualitative content analysis, four categories emerged: (a) frustration with the victim’s decision to abandon the help-seeking process, (b) ambivalent positions regarding differences between immigrant and Spanish women, (c) difficulties in the migratory process that may hinder the help-seeking process, and (d) criticisms regarding the inefficiency of existing resources. The four categories were cross-cut by an overarching theme: helping immigrant women not to abandon the help-seeking process as a chronicle of anticipated failure. The main reasons that emerged for abandoning the help-seeking process involved structural factors such as economic dependence, loss of social support after leaving their country of origin, and limited knowledge about available resources. The professionals perceived their encounters with battered immigrant women to be frustrating and unproductive because they felt that they had few resources to back them up. They felt that despite the existence of public policies targeting intimate partner violence (IPV) and immigration in Spain, the resources dedicated to tackling gender-based violence were insufficient to meet battered immigrant women’s needs. Professionals should be trained both in the problem of IPV and in providing support to the immigrant population.