94 resultados para Folin-Ciocalteu


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O presente trabalho teve como principal objetivo caracterizar os metabolitos secundários, compostos lipofílicos e compostos mais polares, de três macroalgas existentes na costa portuguesa, nomeadamente da H. elongata, L. ochroleuca e U. pinnatifida, de forma a contribuir para a sua valorização. Foram realizadas extrações Soxhlet com diclorometano para extrair os compostos lipofílicos, enquanto as frações mais polares foram obtidas por extrações convencionais sólido-líquido, usando diferentes misturas de solventes (acetona:H2O e metanol:H2O:AcOH). Os extratos foram analisados por GC-MS e HPLC-MS. Os extratos polares foram ainda avaliados quanto à sua atividade antioxidante e quanto ao teor de fenóis totais (método de Folin-Ciocâlteau) e florotaninos (método DMBA). A fração lipofílica das três macroalgas estudadas é composta principalmente por ácidos gordos, álcoois alifáticos de cadeia longa e esteróis. O ácido hexadecanóico mostrou ser o composto maioritário das três espécies de algas, seguido dos ácidos octadeca-9-enóico e tetradecanóico. O fucosterol foi o esterol mais abundante encontrado para a H. elongata, enquanto que na L. ochroleuca e na U. pinnatifida foi o 24-metilenocolesterol. Os extratos polares obtidos a partir das duas metodologias de extração apresentaram rendimentos de extração elevados, tendo os extratos acetona:H2O apresentado rendimentos de extração superiores (88.73-92.33 %). Estes extratos mostraram ainda teores de fenóis e florotaninos totais mais elevados, com valores entre 524.03-635.69 g EAG/kg de peso seco e 1.48-1.55 g EFG/kg de peso seco, respetivamente. Os extratos de acetona:H2O no ensaio DPPH apresentaram valores de IC50 entre 6.57-7.64 μg/mL. Estes valores, apesar de serem inferiores ao IC50 do ácido ascórbico, são superiores ao determinado para o antioxidante sintético butil-hidroxitolueno (BHT). O extrato da acetona:H2O da L. ochroleuca foi o que apresentou melhor atividade antioxidante, com um IC50 de 6.57 ± 0.71 μg/mL. A análise por HPLC-DAD-MSn não permitiu até ao momento detetar compostos fenólicos nos extratos obtidos. Estes resultados são uma contribuição relevante para a valorização destas espécies de macroalgas como fonte de fitoquímicos valiosos.

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A contaminação fúngica acarreta alterações na qualidade nutricional e no valor econômico de produtos alimentícios podendo causar danos patológicos em plantas, animais e humanos. A identificação da atividade antioxidante, antifúngica e antimicotoxinas, em extratos de microalgas com propriedade de inibir a multiplicação de fungos e subseqüente produção de micotoxinas abre a perspectiva de empregar substâncias mais eficientes e com maior ação específica contra estes microorganismos. Entre os compostos com propriedades inibidoras de radicais livres, de crescimento fúngico e produção de micotoxinas, destacam-se os compostos fenólicos, que podem inibir a atividade metabólica microbiana, dificultando a atividade de enzimas. Neste estudo foram avaliados o poder de inibição de multiplicação fúngica de Rhizopus oryzae e Aspergillus flavus pelos extratos fenólicos de Chlorella sp. e Spirulina platensis, bem como sua atividade antioxidante, e a atividade antimicotoxinas da última microalga contra Aspergillus flavus. O conteúdo de fenóis totais foi em média 1000 µgfenóis/g Spirulina platensis e 600 µgfenóis/g Chlorella sp., sendo que o acido gálico e o cafeíco foram identificados como compostos majoritários na Spirulina platensis. As determinações de glicosamina (parede celular) e ergosterol (membrana celular) mostraram-se bons indicativos do desenvolvimento microbiano permitindo uma boa estimativa da inibição dele. O extrato fenólico de Spirulina platensis apresentou capacidade de inibir cerca de 50% a formação da parede e da membrana celular para ambos os fungos estudados e de 100% a produção de aflatoxina B1 até o 10º dia de cultivo do Aspergillus flavus. Além disso, o extrato metanólico de Spirulina platensis inativou 53,5% o DPPH reativo, limitou o escurecimento enzimático ocasionado pela peroxidase em 55% e inibiu a peroxidação lipídica em 46% após 14 dias de armazenamento sob luz. Estes resultados mostram que a ação antifúngica, antimicotoxinas e antioxidante está naturalmente presente em alguns tecidos microbianos e que encontrar a forma de extraí-los e aplicá-los como conservantes alimentícios é muito promissor para substituição aos antifúngicos e outros conservantes químicos.

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Background: Vernonia cinerea (L.) Less is used in folk medicine as a remedy for various diseases. Objectives: The present study reports antioxidant and antimicrobial activities of solvent fractions of Vernonia cinerea. Methods: The antioxidant properties of solvent fractions of V. cinerea were evaluated by determining radicals scavenging activity, total flavonoid and phenolic contents measured with the 2,2-diphenyl-1-picryl hydrazyl (DPPH) test, the aluminum chloride and the Folin-ciocalteau methods, respectively. Antimicrobial activities were tested against human pathogenic microorganisms using agar diffusion method. The minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum bactericidal concentration (MBC) of each active extract were determined. Results: The ethyl acetate fraction having the IC50 value of 6.50 μg/mL demonstrated comparable DPPH radical-scavenging activity with standard antioxidants, gallic acid and quercetin included in the study. All fractions displayed moderate antimicrobial potential against the tested pathogens with the zone of inhibition that ranged from 9.0 to 13.5 mm. The MIC (1.56 mg/mL) and MBC (3.13 mg/mL) indicated highest susceptibility of Candida albicans in all fractions. Conclusion: The results of this study showed that the solvent fractions of V. cinerea possess antioxidant and antimicrobial activities, hence justifying the folkloric use of the plant for the treatment of various ailments in traditional medicine.

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Purpose: To evaluate the cytotoxic, anti-inflammatory and antioxidant activities of four different solvent extracts obtained from the aerial parts of Galega officinalis L Methods: The hexane, DCM, methanol and water extracts of G. officinalis were successively obtained by soxhlet extraction method. The cytotoxic activity of the extracts was assessed against human lung carcinoma (A-549), human colorectal adenocarcinoma (HT-29), human brain glioblastoma (U-87), and colon adenocarcinoma (DLD-1) by Resazurine test. The antioxidant activity of extracts were determined by Folin-Ciocalteau, oxygen radical absorbing capacity (ORAC), and 2’.7’-dichlorofluorescin-diacetate (DCFH-DA) cell-based assay while their anti-inflammatory activity was determined by nitric oxide (NO) assay. Results: DCM extract showed strong cytotoxic activity against lung adenocarcinoma and brain glioblastoma cell lines, with IC50 (concentration inhibiting 50 % of cell growth) values of 11 ± 0.4 and 16 ± 3 μg/mL, respectively. The hexane extract showed moderate anticancer activity against the same cell lines (59 ± 13 and 63 ± 16 μg/mL, respectively). DCM extract also showed significant anti-inflammatory activity, inhibiting NO release by 86.7 % at 40 μg/mL in lipopolysaccharide (LPS) - stimulated murine RAW 264.7 macrophages. Of all test extracts, the methanol extract of G. officinalis showed the highest antioxidant activity with 2.33 ± 0.09 μmol Trolox/mg , 7.10 ± 0.9 g tannic acid equivalent (TAE), and IC50 of 44 ± 4 μg/mL. Conclusion: The findings of this study suggest that DCM extract may possess anticancer effect against lung adenocarcinoma and brain glioblastoma, as well as serve as an anti-inflammatory agent.