952 resultados para Carter, Angela, 1940- - Crítica e interpretação


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A presente pesquisa aspira desenvolver uma possibilidade de interpretação da modernidade através da perspectiva do último homem de Nietzsche e sua reverberação no tipo escravo. Tendo em vista que, segundo a assimilação de Nietzsche da modernidade, esta traduziria o momento de ininterruptas relações constituídas principalmente através dos juízos valorativos. Diante do exposto, coloca-se em foco a motivação para essa pesquisa: investigar de que forma o último homem apresentado em Assim falou Zaratustra efetiva uma linha filosófica que adota sua prática em um tipo moderno e, por isso mesmo gregário, tomando forma cabal na figura do escravo de Nietzsche, na A genealogia da moral?. Para tanto, pretende-se analisar a noção de modernidade enquanto processo de igualação (nivelamento) do homem, a partir de seus textos capitais, a saber, Para além do bem e do mal, cuja obra Nietzsche procura de modo detalhado mostrar o rosto da modernidade e sua constituição decadente. Do mesmo modo, na sua obra A genealogia da moral, faz todo um estudo da procedência e das forças que estão em jogo na fomentação e constituição dos valores. Dessa maneira, a pesquisa torna-se importante não só por desenvolver uma análise teórica conceitual do autor, que apresenta elementos teóricos e filosóficos que ajudam a pensar as questões da modernidade, mas também por querer aprender com Nietzsche que a tarefa do pensamento é um exercitar a crítica, bem como a criação de outras posturas interpretativas diante do mundo.

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Homens e caranguejos (1967), única narrativa ficcional de Josué Apolônio de Castro (1908-1973), a priori publicada em francês (1966), durante o forçoso exílio do autor em Paris, é sumariamente expressiva desde o prólogo que antecede a trama. Nomeando as páginas introdutórias deste romance como Prefácio um tanto gordo para um romance um tanto magro, Josué de Castro distende, ao retomar num tempo que já considerava anacrônico, o hábito pela escrita prefacial, a concepção de paratexto ampliada por Gerard Genette (1930), em Palimpsestes (1982). Apresentando a fome pelas recordações infantis que dela possui, o autor aguça no público-leitor a vontade de tatear, rente a seu olhar aparentemente ingênuo de criança e, de ficcionista de “primeira viagem”, o macrocosmo de memórias da fome que lhe serve como porto de partida para a criação de um microcosmo lúdico e faminto, pelo qual a imaginação e impossibilidade de re-apresentação total do vivido na linguagem, rearranjam a realidade da condição humana, reinventando-a pela articulação dramática dos elementos formais, sobretudo, tempo-espaço, narrador e personagem. A ficção se põe no ritmo fragmentado de aventuras e desventuras assumidas a partir dos intervalos da memória. Serão sumários nos estudos mnemônicos, as apreciações de Henri Bergson em Matéria e memória (1896), Jacques Le Goff em História e memória (1924) e Maurice Halbwachs, na publicação póstuma de A memória coletiva (1950), em face de serem fontes subsidiárias da aproximação entre os estudos da memória e a literatura. Lança-se mão da lembrança a fim de legendar os diálogos futuros entre o protagonista infantil, João Paulo, ávido pela liberdade sonhadora própria da criança, e as memórias de outros experientes personagens, nem tão esperançosos assim. Dá-se na narrativa o tom que oscila entre a transformação e a acomodação do eu e do outro, de espaços simbioticamente incertos e unidos por suas fomes. Fome que é, desde então, a personagem modeladora, que provoca o diálogo da presente pesquisa com o modo de apreensão que é dado por Angela Faria, na dissertação Homens e caranguejos: uma trama interdisciplinar. A literatura topofílica e telúrica (2008). Vislumbra-se no elemento famélico uma função que vai além da tematização social do subdesenvolvimento, como agente que apalpa com mãos-de-ferro o estrato formal e interno da obra.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Esta revisão crítica apresenta uma análise do conjunto de canções de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), publicado pela editora Max Eschig de Paris. As trinta canções publicadas formam um painel importante do estilo vocal e pianístico do compositor, pontuando praticamente toda sua vida criativa. O trabalho respeitou a ordem cronológica da criação das coleções de canções: de 1919 e 1946. Além das trinta canções publicadas, incluiu-se no trabalho as três canções não publicadas que fazem parte da série Canções Típicas Brasileiras. Tais obras estão depositadas nos arquivos do Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro, Brasil.

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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS

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The corpus of this study is the novel Mrs. Dalloway, by Virginia Woolf, published in 1925. According to the writer Harold Bloom, while writing Mrs. Dalloway, Woolf thought of an order structure such that each scene would establish the idea of the character of Clarissa. The heroine's subjective universe is constructed scene by scene through the hours that run in London one day apparently common. The day that begins at ten am and ends at 3 am the other, involves not only personal and important findings deepen the understanding of his own human condition. The objective of this paper is to show how, in Mrs. Dalloway, the progression of hours in the space of one day, get through the poetic narrative and the use of psychological and chronological time, clearing the mind of the characters - focusing on single Clarissa Dalloway's character - culminating in his personal growth and social, is to understand the reason for their existence or, after all, considered a key and important in the world, finding motivations for why they live

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Le conte “Villa Aurore” montre bien la mobilité et la duplicité qui caractérisent l’oeuvre de Le Clézio: en même temps que le titre de cet ouvrage, La ronde et autres faits divers, annonce la représentation de la réalité à partir des faits divers, la présence du mythe donne au récit un fort potentiel poétique, qui peut être constaté surtout dans le lyrisme du langage et dans les procédés poétiques que l’auteur utilise dans la création de ses récits. Tel que dans d’autres textes de La ronde et autres faits divers, le conte “Villa Aurore” montre la force d’un récit réaliste, attaché à la banalité quotidienne, mais qui se tourne vers le mythe, en configurant une structure circulaire, dont relève le doublement des catégories narratives du temps, de l'espace et du narrateur. Ainsi, ce travail a l’objectif de montrer comment les représentations du narrateur, du temps et de l’espace, doublées et opposées, contribuent-elles à déterminer cette structure et aussi comment semblent-elles converger pour l’expression du désir de l’évocation d’une quête sur les origines dans le corpus étudié

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Le champ littéraire est plein d’oeuvres qui remettent à des mythes. L’ensemble de récits Mujeres, de Eduardo Galeano, a comme thématique la femme et il est composé par des micro-contes, genre narratif qui promeut une condensation maximale d’eléments thématiques et structuraux. Il s’agit des descriptions littéraires où la synthèse est placée ou même niveau que le lyrisme. Ayant pour objectif d’analiser la nature archétypique des mythes sur la féminité, nous avons travaillé spécifiquement les contes de Mujeres où se reconstruisent poétiquement des mythes de la féminité. Méthodologiquement, notre notre étude a pour base la mythocritique et la théorie des structures anthropologiques de l’imaginaire ídéalisées par Gilbert Durand. En partant de ces bases, nous avons réalisé l’analyse des récits qui s’articulent en notre corpus, ayant pour but, celui d’identifier les divers artifices narratifs spécifiques qui y opèrent. Par le moyen des mythèmes présents dans les récits, nous avons révélé les structures archétypiques du texte et nous avons constaté comment elles s’édifient littérairement. En outre, nous avons élucidé la teneur de la représentativité archétypique de la feminité inhérente aux récits et finalement, nous avons rassemblé les situations et les combinatoires qui existent dans l’ensemble de microrécits, traçant les connexions possibles qui y existent. Ainsi, nous avons fait une étude proprement dite, d´analyse mythocritique

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Ce travail montre une étude sur l’oralité et l’interculturalité présentes dans l’ouvrage Le chercheur d’or, de J.-M. G. Le Clézio. Les sources des principaux mythes et légendes introduits dans le récit seront mis en évidence, afin de faire ressortir la façon par laquelle l’auteur propose un panorama culturel avec plusieurs faces, en mélangeant, d’une manière homogène, des éléments différents par rapport à ses origines. Ainsi, nous décrirons les éléments essentiels du récit pour que nous puissions comprendre comment Le Clézio transforme son texte en une mosaïque ethno-culturelle, dont l’aspect poliphonique a une grande importance pour que l’interculturalité proposée et l’unité du récit soient atteintes

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Dans ce texte on a étudié, afin de comprendre et d'analyser les contes réalistes de Guy de Maupassant, comment Erich Auerbach, dans Mimesis (2009), parcourt les sentiers de la littérature occidentale pour dresser un tableau des traits communs qui existent entre les grandes oeuvres réalistes de l'Occident. L'auteur a réalisé des recherches et des commentaires sur les caractéristiques les plus récurrentes du réalisme littéraire dans les oeuvres d'écrivains tels que Homero, Shakespeare, Voltaire, Flaubert, parmi d'autres. Notre recherche vise, dans sa première étape, à présenter, à expliquer ou à identifier dans les contes de Guy de Maupassant, écrivain de la fin du XIXe siècle, les tendances réalistes discutées par ce théoricien et par d'autres au fil du temps, comme, par exemple, Roland Barthes, dans Crítica e verdade (2007), Bersani, dans Le réalisme et la peur du désir (1975) et Philippe Hamon, dans Un discours contraint (1973, p. 411-445). À partir de ces chercheurs, on essaie d'expliciter et d'affirmer le caractère réaliste d'un des maîtres du récit court - sûrement un représentant du réalisme parmi les grands écrivains de cet art - car dans Mimesis (2009) Zola est considéré par Auerbach comme le dernier des grands réalistes français. En plus, pour la deuxième partie de ce travail, on a l'intention de traiter l'émergence de l'impressionnisme artistique en France, et de présenter les concepts et les thèmes qui ont influencé ce mouvement et se présentent dans la construction des récits de Maupassant. Pour le faire, O impressionismo (1962) de Balzi, O impressionismo (1965) de Serullaz, Impressionniste et symboliste devant la presse (1959) de Jacques Lethève, Impressionismo (2010) de Lobstein e autres, mentionnés dans la bibliographie de cette recherche, ont ouvert la voie aux analyses... (Completo abstract click electronic access below)