959 resultados para occupational stress


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A introdução das tecnologias duras no setor saúde transformou o processo de trabalho, e, apesar dos inestimáveis benefícios, deve ser vista com cautela pelos trabalhadores devido a problemas relativos à confiabilidade, à fidedignidade dos dados e à necessidade de manutenção preventiva e corretiva de aparelhos por especialistas. Por outro lado, há exigências impostas em termos de conhecimentos e habilidades para a sua utilização, pois há riscos de erros e iatrogenias que devem ser identificados e trabalhados pela organização com vistas à segurança no desempenho, satisfação e bem estar do trabalhador. Nesse sentido, a sua utilização acarreta o aumento do número de tarefas, a intensificação do ritmo de trabalho, devido à necessidade de controle extenuante por parte do trabalhador no intuito de manter o equilíbrio das demandas advindas da máquina e do paciente. Tais exigências repercutem na saúde do trabalhador e acarreta problemas de ordem física e psíquica. Objetivou-se neste estudo: identificar a percepção do trabalhador de enfermagem sobre a utilização da tecnologia dura em Unidade de Terapia Intensiva (UTI); descrever os fatores intervenientes em relação ao uso da tecnologia dura pelo trabalhador de enfermagem em UTI e analisar as repercussões da utilização da tecnologia dura para o processo de trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem em UTI. Estudo qualitativo descritivo, cujos dados foram obtidos em uma UTI de um hospital público situado no município de Niterói-RJ no período de dezembro 2011 a fevereiro 2012 com 25 trabalhadores (11 enfermeiros e 14 técnicos de enfermagem), a partir dos critérios de inclusão adotados. Trabalhou-se com a técnica de entrevista semiestruturada, mediante um roteiro contendo questões sobre a problemática do estudo. O projeto atendeu as exigências presentes na Resolução 196/96, do Ministério da Saúde (MS), tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob n CAAE: 2063000025811. Na categorização dos depoimentos utilizou-se a técnica de análise do conteúdo de Bardin e os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Identificou-se que a incorporação da tecnologia dura em UTI, na visão dos trabalhadores de enfermagem é um instrumento de trabalho por proporcionar maior segurança, rapidez na execução das tarefas, confiabilidade e controle em relação ao estado clínico do paciente e minimizar atividades repetitivas. Por outro lado há problemas relativos à manutenção preventiva e corretiva dos aparelhos que acarretam incômodo, interrupções e sobrecarga mental e física devido à necessidade de ajustes frequentes dos alarmes e parâmetros estabelecidos, troca de aparelhos e reposição de peças; fatores limitantes e que exigem a intervenção de especialistas. Diante desta situação de trabalho, as tecnologias duras utilizadas em UTI configuraram-se como fatores de risco psicossocial por acarretarem estresse ocupacional e cujos recursos internos e externos utilizados pelos trabalhadores mostraram-se insuficientes para o seu enfrentamento. Cabe a organização do trabalho, juntamente com os trabalhadores realizar ações que minimizem os fatores de riscos apontados com vistas à satisfação, a motivação e a saúde dos trabalhadores de enfermagem e demais membros da equipe.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objeto de estudo foi o estresse no trabalho e os níveis de cortisol salivar. O objetivo geral foi avaliar a associação entre estresse no trabalho e variações de cortisol salivar de trabalhadores de Enfermagem inseridos na assistência hospitalar no Rio de Janeiro. A hipótese do estudo foi que existe associação entre trabalhadores expostos à alta exigência no trabalho e as variações de cortisol salivar. Trata-se de estudo epidemiológico observacional analítico seccional, realizado em hospital estadual localizado no Rio de Janeiro com amostra de 103 trabalhadores. Para avaliação dos aspectos psicossociais do trabalho, utilizou-se o questionário Job Content Questionnaire. O cortisol salivar foi medido através da coleta de 04 amostras de cada participante em um dia do plantão: ao acordar, 30 minutos depois, às 12h e 18 h. A coleta de dados foi realizada entre março e abril de 2012. Utilizou-se o programa SPSS 18.0 para análise dos dados. As dimensões demanda psicológica e controle e a subtração foram utilizadas sob a forma contínua nas análises de correlação com as covariáveis e desfecho. Os níveis de cortisol foram quantificados por meio de cinco índices: o cálculo da área sob a curva em relação ao zero ou base (AUCg), área sob a curva em relação ao aumento (AUCi), o aumento médio (MnInc), a excreção do cortisol no período pós acordar (AUCtrab) e a área sob a curva em relação ao zero ou base do ciclo diurno (AUCCD). Para avaliar a associação entre as covariáveis e exposição e desfecho utilizou-se os testes de Mann Whitney e Kruskall-Wallis. As covariáveis associadas à exposição ou ao desfecho com nível de significância de 20% (p≤0,20) foram testadas no modelo de regressão linear. Realizada análise de correlação utilizando-se o coeficiente de correlação de Spearmans. Como resultado encontrou-se que os trabalhadores de Enfermagem obtiveram médias para demanda psicológica e controle que tendem para o limite superior, bem como para a subtração, caracterizando alta demanda e alto controle, ou seja, trabalho ativo. O valor médio de cortisol observado ao acordar, 30 minutos após, 12h e 18h foi de 5,82 nmol/L) (4,86), 16,60 nmol/L ( 8,31), 7,49 nmol/L ( 6,97) e 3,93 nmol/L ( 3,15), respectivamente. O aumento do cortisol entre o acordar e 30 minutos após foi em média de 64%. Já para os índices de cortisol adotados observa-se o valor médio da MnInc, AUCg, AUCi, AUCtrab e AUCCD foi de 10,78 nmol/L (6,99), 5,61 nmol/L ( 2,92) 2,69 nmol/L ( 1,75), 32,51 nmol/L ( 21,99) e 107,99 nmol/L ( 61,63), respectivamente. Este estudo demonstrou que os níveis de cortisol salivar livre não estão associados à alta exigência no trabalho, mesmo quando ajustadas pelas possíveis variáveis de confusão ou modificadoras de efeito. A hipótese do estudo não foi confirmada. Os dados obtidos neste estudo revelaram aspectos importantes dos riscos psicossociais a que estão expostos os trabalhadores de Enfermagem durante o processo de trabalho, oferecendo subsídios para que sejam implementados programas de orientação e promoção à saúde do trabalhador e fornecem um contributo para entender os caminhos biológicos pelos quais o estresse no trabalho influencia a saúde.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho em um submarino submete os profissionais a diversas situações geradoras de estresse. É necessário, portanto, que o militar seja capaz de lidar com os estressores presentes de forma a não comprometer seu desempenho profissional, sua saúde e bem-estar. Diversas pesquisas sugerem que as deficiências em habilidades sociais também podem contribuir para o desenvolvimento do estresse. Este estudo buscou identificar as possíveis relações entre habilidades sociais e estresse em submarinistas na Marinha do Brasil. A amostra constituiu-se de 106 militares do sexo masculino, trabalhando em submarinos. Os seguintes instrumentos foram utilizados: (1) Ficha para obtenção de dados demográficos; (2) Inventário de Habilidades Sociais (IHS); (3) Inventário de Empatia (I.E.); e (4) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Os dados foram analisados utilizando o Teste-t de Student, o Qui-quadrado e a Correlação de Pearson. Os resultados indicam que os submarinistas apresentaram repertório elaborado de habilidades sociais (assertividade e empatia), além de incidência de estresse compatível com a população em geral. Verificou-se também que não foram identificadas diferenças importantes em habilidades sociais (assertivas e empáticas) nos indivíduos com e sem estresse. Por outro lado, o fato de apresentar deficiências em habilidades sociais (assertivas e empáticas) parece não estar relacionado a maiores níveis de estresse, assim como um bom repertório de habilidades sociais parece não estar relacionado a menores níveis de estresse. Conclui-se, portanto, que as habilidades sociais (assertividade e empatia) parecem não apresentar um papel relevante para o desencadeamento do estresse nos submarinistas. Os resultados aqui obtidos, embora contrariem a literatura, são de grande utilidade na medida em que instigam a realização de novas pesquisas, visando obter melhor compreensão acerca das relações entre estresse e habilidades sociais, especialmente em contextos de trabalho extremos, como o de um submarino.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Apesar do crescente reconhecimento do potencial dos diagramas causais por epidemiologistas, essa técnica ainda é pouco utilizada na investigação epidemiológica. Uma das possíveis razões é que muitos temas de investigação exigem modelos causais complexos. Neste trabalho, a relação entre estresse ocupacional e obesidade é utilizada como um exemplo de aplicação de diagramas causais em questões relacionadas a confundimento. São apresentadas etapas da utilização dos diagramas causais, incluindo a construção do gráfico acíclico direcionado, seleção de variáveis para ajuste estatístico e a derivação das implicações estatísticas de um diagrama causal. A principal vantagem dos diagramas causais é tornar explícitas as hipóteses adjacentes ao modelo considerado, permitindo que suas implicações possam ser analisadas criticamente, facilitando, desta forma, a identificação de possíveis fontes de viés e incerteza nos resultados de um estudo epidemiológico.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O objeto de estudo foi os níveis de demanda psicológica e controle sobre o trabalho de enfermeiros que atuam em hospitais privados. O objetivo geral avaliar os níveis de demanda psicológica e controle sobre o trabalho de enfermeiros que atuam em hospitais privados de acordo com o Modelo Demanda-Controle. Trata-se de um estudo transversal realizado com 69 enfermeiros (n=69) que atuam em diversos hospitais privados. Para caracterização da amostra utilizou-se o Questionário Sociodemográfico e para avaliar os aspectos psicossociais do trabalho o Job Content Questionnaire. A coleta de dados foi entre os meses de setembro e outubro de 2014. Para análise dos dados utilizou-se o programa SPSS 18.0 e o programa Microsoft Excel Office 2010. Os principais resultados encontrados na amostra estudada foram a predominância do sexo feminino (78,3%), com idade entre 24 e 47 anos de idade sendo maioria com a idade entre 20 e 29 anos, 50,7% relataram ser casados. Quanto à exposição ao estresse o estudo demonstrou que a amostra possui trabalho de alta exigência (56,5%) e trabalho ativo (53,6%). Diante do exposto, conclui-se que a amostra é de trabalhadores que possuem Alta exigência e Alto controle caracterizando trabalho ativo, o que seria o ideal no trabalho do enfermeiro, embora nem todos os âmbitos de atuação deste profissional permita tal liberdade, dado a aspectos inerentes da profissão, por exemplo, a fragmentação dos processos de trabalho, a burocratização, rotinização, hierarquia rígida dentre outros. Entende-se que novos estudos utilizando este modelo de instrumento podem contribuir para o conhecimento das reais condições de trabalho dos enfermeiros, com foco nos aspectos psicossociais, que são potenciais estímulos para o estresse no trabalho. Este conhecimento nos remete a uma reflexão mais aprofundada da saúde do trabalhador de enfermagem no âmbito hospitalar, além de nos permitir refletir sobre as mudanças necessárias para a redução das demandas psicológicas no trabalho permitindo maior autonomia e versatilidade na execução das tarefas, que podem contribuir para melhoria da qualidade de vida no trabalho, consequentemente melhoria na assistência prestada.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Job Burnout has been a focus of the Occupational Stress Research. As a typical,helping occupation, teacher has attracted widely attention and researches in the areas of pedagogy and psychology. The special subgroup of teacher, headmasters who are the elites of the Basic Education, is ignored. The research about principals’ Job Burnout is nearly blank after analyzing related documents and information. With the development of the society, people pay more and more attention to the education and put more demands on the headmasters, especially middle-school principals. They are required not only to be good educators, who are equipped with all the inner qualities as a teacher, but also good managers. So the main purpose of this research was to compare the principal group with ordinary teacher group, and reveal underling factors, such as background variables and psychological protection variables. A representative sample of Wenzhou middle school principals sized 192 and a sample of middle school teacher sized 302 were sampled from various schools. The educational version of burnout inventory, self consistency scale, and interpersonal trust scale were administrated to the two samples, together with some demographic variables of interest. The applicability and equivalence of the three instruments used in this study were checked. Based on well-established reliability and cross-sample congruence of measures, the difference between principals and teachers was test. Then the contributing factors were analysis gradually. The five background variables were examined one by one in the two samples separately. A multiple covariance analysis was conducted to test whether there remained any difference between these two samples on the variables of interest. Regression analysis was used to further control the effect of self harmony and interpersonal trust to test the difference between two samples. Mediating analysis was conducted to build the relationship among the three constructs. The main results of the research were stated as following: 1. The internal consistency coefficients of all the scales were good, and no difference exited between the two groups. The measurement equivalence of three instruments was established well. The measures could be applied to and comparing the two samples. 2. The self-harmony, and interpersonal trust of principals were better than the ordinary middle-school teachers. Job Burnout of principals was significant lower than teachers. 3. Demographic variables like the gender, age groups, income levels, disricts, and the type of school, were important influencing factors. The difference patterns of the variables on these five variables in two samples had similarity and distinction. 4. After controlling the background variables, there remained significant difference between principals and teachers on the variables of interest. 5. Job Burnout negatively correlated with self-harmony and interpersonal trust. That is to say,the lower the degree of self-harmony and interpersonal are, the serious of the Job Burnout is, The correlation between the self-harmony and the interpersonal trust was positive. 6. After statistically controlling the background variables and psychological variables, there still exited significant difference between two groups of this study. Also, self harmony and interpersonal trust were significant protection predictors to different aspect of job burnout. 7. Mediating analysis was conducted to the residual score of the three constructs after controlling the five variables and group membership. Self harmony partially mediated the relationship between interpersonal trust and job burnout. That is, interpersonal trust had indirect effect to burnout mediated by self harmony, also had direct effect to burnout.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Aim/Background Psychological models of behaviour change have been found to be useful in predicting health-related behaviour in patients but have rarely been used in relation to the health behaviour of staff. This study explored the association between a range of psychological variables and self-reported handwashing in a sample of nurses who work in a large general hospital. Method A questionnaire-based cross-sectional, correlational study was used. Questionnaires examining demographics, self-efficacy, perceived importance of handwashing, perception of risk, occupational stress and training related to handwashing were administered to an opportunity sample (n = 76) of nurses drawn from an acute hospital. ANOVAs, correlation and regression analyses were performed to determine significant covariates of handwashing behaviour. Findings There was a weak relationship between demographic variables and self-reported handwashing. The degree to which employees perceived their workplace to assist handwashing and perceived importance of handwashing were related to self-reported handwashing. Accordingly further covariates of these variables were sought. Training received and occupational stress both covaried with nurses’ perceptions of the degree to which their workplace assisted handwashing. Nurses’ beliefs regarding the transmission of infections covaried with perceived importance of handwashing. Conclusion Occupational stress was observed to reduce the perception of having a supportive employer: organisations need to facilitate handwashing and protect staff from factors that have a detrimental impact, such as work-related stress. Nurses’ perceived importance of the potential for poor handwashing practice to contribute to the transmission of infections should be highlighted in interventions.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Psychological models of behaviour change are used to predict patients’ health behaviours but have rarely been used to explore healthcare professionals’ health-related behaviour. Aim: To explore the association between self-reported handwashing and a range of psychological variables in a sample of nurses in a large acute hospital. Results and discussion: Nurses in this study were more likely to wash their hands if they perceived it to be important and if they thought their workplace helped them in doing so. The best predictor of perceived importance was how strongly a nurse believed that poor handwashing practice contributes to spreading infection. Conclusion: In this study, psychological variables such as perception of importance, perception of workplace support, occupational stress and perception of risk were important predictors of handwashing behaviour.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

It is widely documented that nurses experience work-related stress [Quine, L., 1998. Effects of stress in an NHS trust: a study. Nursing Standard 13 (3), 36-41; Charnley, E., 1999. Occupational stress in the newly qualified staff nurse. Nursing Standard 13 (29), 32-37; McGrath, A., Reid, N., Boore, J., 2003. Occupational stress in nursing. International Journal of Nursing Studies 40, 555-565; McVicar, A., 2003. Workplace stress in nursing: a literature review. Journal of Advanced Nursing 44 (6), 633-642; Bruneau, B., Ellison, G., 2004. Palliative care stress in a UK community hospital: evaluation of a stress-reduction programme. International Journal of Palliative Nursing 10 (6), 296-304; Jenkins, R., Elliott, P., 2004. Stressors, burnout and social support: nurses in acute mental health settings. Journal of Advanced Nursing 48 (6), 622-631], with cancer nursing being identified as a particularly stressful occupation [Hinds, P.S., Sanders, C.B., Srivastava, D.K., Hickey, S., Jayawardene, D., Milligan, M., Olsen, M.S., Puckett, P., Quargnenti, A., Randall, E.A., Tyc, V., 1998. Testing the stress-response sequence model in paediatric oncology nursing. Journal of Advanced Nursing 28 (5), 1146-1157; Barnard, D., Street, A., Love, A.W., 2006. Relationships between stressors, work supports and burnout among cancer nurses. Cancer Nursing 29 (4), 338-345]. Terminologies used to capture this stress are burnout [Pines, A.M., and Aronson, E., 1988. Career Burnout: Causes and Cures. Free Press, New York], compassion stress [Figley, C.R., 1995. Compassion Fatigue. Brunner/Mazel, New York], emotional contagion [Miller, K.I., Stiff, J.B., Ellis, B.H., 1988. Communication and empathy as precursors to burnout among human service workers. Communication Monographs 55 (9), 336-341] or simply the cost of caring (Figley, 1995). However, in the mental health field such as psychology and counselling, there is terminology used to captivate this impact, vicarious traumatisation. Vicarious traumatisation is a process through which the therapist's inner experience is negatively transformed through empathic engagement with client's traumatic material [Pearlman, L.A., Saakvitne, K.W., 1995a. Treating therapists with vicarious traumatization and secondary traumatic stress disorders. In: Figley, C.R. (Ed.), Compassion Fatigue: Coping with Secondary Traumatic Stress Disorder in Those Who Treat the Traumatized. Brunner/Mazel, New York, pp. 150-177]. Trauma not only affects individuals who are primarily present, but also those with whom they discuss their experience. If an individual has been traumatised as a result of a cancer diagnosis and shares this impact with oncology nurses, there could be a risk of vicarious traumatisation in this population. However, although Thompson [2003. Vicarious traumatisation: do we adequately support traumatised staff? The Journal of Cognitive Rehabilitation 24-25] suggests that vicarious traumatisation is a broad term used for workers from any profession, it has not yet been empirically determined if oncology nurses experience vicarious traumatisation. This purpose of this paper is to introduce the concept of vicarious traumatisation and argue that it should be explored in oncology nursing. The review will highlight that empirical research in vicarious traumatisation is largely limited to the mental health professions, with a strong recommendation for the need to empirically determine whether this concept exists in oncology nursing.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho tem como principal objetivo, estudar a relação entre a presença de vulnerabilidade para a manifestação de sintomatologia psiquiátrica e a sua relação com a capacidade para o trabalho e, como objetivo secundário, estudar o impacto da função cognitiva executiva na capacidade para o trabalho. Os problemas de saúde mental são comuns na população em geral, sendo estimado que uma em cada cinco pessoas pode apresentar sintomatologia de algum distúrbio mental ao longo de um ano. Por seu lado, a doença mental apresenta um impacto bastante significativo ao nível do absentismo laboral, tendo como consequência um custo bastante significativo ao nível do desempenho laboral (produtividade), bem como ao nível da saúde física e mental (Wu, Chi, Chen, Wang & Jin, 2009). O excessivo Stress Ocupacional experienciado pelos trabalhadores tem sido fortemente associado com o aparecimento de doenças e prejuízo da saúde mental interferindo na sua capacidade para o trabalho, produtividade, bem estar e qualidade de vida. A uma amostra de 125 trabalhadores foram aplicadas as escalas WAI (escala de índice de capacidade para o trabalho), BSI (Inventário de sintomas psicopatológicos) e o ESI (Inventário de Externalização versão reduzida) e, numa subamostra de 30 trabalhadores, foram aplicados os testes neuropsicológicos pela seguinte ordem: CAT (Halstead Category Test), WCST (Wisconci Card Sort), e a TH (Tower of Hanoi). Foram confirmadas todas as hipóteses do estudo o que sugere que existe, de facto, uma relação entre a presença de vulnerabilidade para manifestação de sintomatologia psiquiátrica com a capacidade para o trabalho e, também, que as funções executivas manifestam grande impacto na capacidade para o trabalho. Assim, a implementação de um programa de promoção para o trabalho e prevenção de risco nos trabalhadores torna-se crucial para o aumento da produtividade dos trabalhadores e, consequentemente, da própria organização.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This study was an investigation of individual and organizational factors, as perceived by front-line vocational service workers from Adult Rehabilitation Centres (ARC Industries) for mentally retarded adults. The specific variables which were measured included role conflict/role ambiguity (role factors), internal/external locus of control (individual differences), job satisfaction with work and supervision (job attitudes) and participation in deci~ion making (organizational factor). The exploration of these constructs was conducted by means of self-report questionnaires which were completed by sixty-nine out of a total of ninety front-line employees. The surveys were distributed in booklet form to nine distinct rehabilitation facilities from St. Catharines, West Lincoln, Greater Niagara, Port Colborne, WeIland, Fort Erie, Hamilton, Guelph and Brantford. The survey data was evaluated by the statisti.cal Package for the Social Sciences (SPSS) which used the Pearson Product Moment Correlation procedure and a compar~son of means test. A comparison of correlation coefficients test was also conducted. This statistical procedure was calculated mathematically. The results obtained from the statistical evaluation confirmed the prediction that self-reported measures of participation in decision making and satisfaction (work and supervision) would be negatively correlated with role conflict and role ambiguity. As well, the speculation that perceived satisfaction (work and supervision) would be positively correlated with participation in decision making was empirically supported. Internal and external locus of control did not contribute to a significant difference in r~sponses to role perceptions (conflict and ambiguity) , satisfaction (work and supervision) or the correlational relationship between participation in decision making and satisfaction (work and supervision). Overall, the findings from this study substantiated the importance of examining employee perceptions in the workplace and the interrelationships among individual and organizational variables. This research was considered a contribution to the general area of occupational stress and to the study of individuals in work organizations.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

L’objectif principal du présent mémoire réside dans l’exploration des liens concomitants existant entre les trois dimensions de l’épuisement professionnel telles que définies par Maslach (1981) et la consommation de substances psychoactives, plus précisément au niveau de la consommation épisodique excessive et hebdomadaire à risque d’alcool et de la consommation de médicaments psychotropes. À partir d’un échantillon composé de 1809 travailleurs provenant de 83 milieux de travail québécois, des profils-types correspondant à des formes particulières de comorbidité de santé mentale au travail sont identifiés grâce à la méthode d’analyse en classes latentes. Ainsi quatre profils-types sont dégagés: un premier regroupant les individus dits «sains», dont les scores aux différentes dimensions de l’épuisement professionnel sont faibles et dont la consommation de substances psychoactives est modérée; deux autres correspondant à des formes intermédiaires de risques; et un quatrième rassemblant des travailleurs dits «fragiles» dont les scores pour chacune des dimensions de l’épuisement professionnel se situent dans le quintile le plus élevé et dont les probabilités de consommation de substances psychoactives sont grandes. De plus, cette recherche s’est penchée sur l’identification de facteurs de risque et de protection associés à chacun des profils-types. À cet effet, les résultats des analyses corroborent la plupart des associations retrouvées au sein de la littérature quant aux facteurs du travail (composantes des modèles du stress professionnel de Karasek et Theorell (1990) ainsi que de Siegrist (1990)), hors travail (statut matrimonial, obligations parentales, revenu du ménage) et certaines caractéristiques individuelles (âge et genre). De faibles récompenses et un fort degré de surinvestissement de la part de l’individu se révèlent être des facteurs de risque particulièrement significatifs pour les formes intermédiaires et à risque de comorbidité de la santé mentale au travail. Dans une moindre mesure, une faible utilisation des compétences, des demandes psychologiques élevées, un soutien social inadéquat et le jeune âge expliquent une part de la variation observée entre les différents profils-types. Enfin, les résultats soutiennent une conceptualisation tridimensionnelle de l’épuisement professionnel.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Cette thèse doctorale poursuit l’objectif de mieux comprendre le rôle joué par la culture organisationnelle en tant que déterminant des problèmes de santé mentale dans la main-d’œuvre. Ceci, dans un contexte où les organisations font face à plusieurs défis importants pouvant affecter leur survie et pérennité, mais surtout face aux coûts directs et indirects reliés à ce type de problèmes qui ne cessent d’augmenter. Cette thèse fut également inspirée par les nombreuses limites constatées à la suite d’une revue de la littérature sur la santé mentale au travail, alors que les principaux modèles sur le stress professionnel (e.g. modèle demandes-contrôle de Karasek (1979), modèle demandes-contrôle-soutien de Karasek et Theorell (1990), le modèle du Déséquilibre Efforts-Récompenses de Siegrist (1996) et le modèle Demandes-Ressources de Demerouti et al., (2001)) et guidant la recherche sur le sujet, ne tiennent pas compte du contexte organisationnel élargi dans lequel se vit le travail. Un élément bien précis du contexte organisationnel est le cœur de cette thèse soit la culture organisationnelle. En effet, la culture organisationnelle joue-t-elle un rôle dans le développement et/ou l’aggravation de problèmes de santé mentale dans la main-d’œuvre? Si oui ce rôle existe, alors comment et sous quelles conditions la culture organisationnelle est-elle susceptible de protéger ou de fragiliser la santé mentale des individus? Dans le but de mieux comprendre le rôle joué par la culture organisationnelle en matière de santé mentale au travail, nous avons eu recours à un modèle théorique intégrateur exposant les relations entre la culture organisationnelle, les conditions de l’organisation du travail et la santé mentale. Cette articulation théorique est présentée sous forme d’article dans le cadre de cette thèse. De ce modèle découle deux grandes hypothèses. La première est à l’effet que les conditions de l’organisation du travail sont associées à la détresse psychologique et à l’épuisement professionnel une fois tenu en compte la culture organisationnelle. La seconde hypothèse induite par le modèle proposé, pose que les conditions de l’organisation du travail médiatisent la relation entre la culture organisationnelle et les problèmes de santé mentale au travail. Ces hypothèses de recherche furent testées à partir de données transversales obtenues dans le cadre du projet de recherche SALVEO de l’Équipe de Recherche sur le Travail et la Santé Mentale (ERTSM) de l’Université de Montréal. Les résultats obtenus sont présentés sous forme de deux articles, soumis pour publication, lesquels constituent les chapitres 5 et 6 de cette thèse. Dans l’ensemble, le modèle théorique proposé obtient un soutient empirique important et tend à démontrer que la culture organisationnelle joue indirectement sur la détresse psychologique de par son influence sur les conditions de l’organisation du travail. Pour l’épuisement professionnel, les résultats démontrent que la culture organisationnelle influence directement et indirectement les problèmes de santé mentale au travail. Les résultats corroborent l’importance de développer de nouveaux modèles théoriques pour mieux inclure des facteurs reliés à l’organisation et au contexte organisationnel plus large afin d’avoir un portrait complet de la problématique de la santé mentale au travail. Cette thèse conclue sur les implications de ces résultats pour la recherche, et pour les retombées pratiques pour la gestion des ressources humaines.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

In a leading service economy like India, services lie at the very center of economic activity. Competitive organizations now look not only at the skills and knowledge, but also at the behavior required by an employee to be successful on the job. Emotionally competent employees can effectively deal with occupational stress and maintain psychological well-being. This study explores the scope of the first two formants and jitter to assess seven common emotional states present in the natural speech in English. The k-means method was used to classify emotional speech as neutral, happy, surprised, angry, disgusted and sad. The accuracy of classification obtained using raw jitter was more than 65 percent for happy and sad but less accurate for the others. The overall classification accuracy was 72% in the case of preprocessed jitter. The experimental study was done on 1664 English utterances of 6 females. This is a simple, interesting and more proactive method for employees from varied backgrounds to become aware of their own communication styles as well as that of their colleagues' and customers and is therefore socially beneficial. It is a cheap method also as it requires only a computer. Since knowledge of sophisticated software or signal processing is not necessary, it is easy to analyze