857 resultados para Prisioneiras Narrativas pessoais


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Esta tese Comunidades: redutos de identidades culturais, narrativas e prticas afirmativas, problematiza e questiona as identidades culturais no momento contemporneo, refletindo em que medida o discurso sobre comunidades aglutinador das novas tentativas de afirmao das identidades. Subentende - se que partiu do pressuposto de que h novas formas de reinveno da identidade, ainda que os motivos para tal feito sejam os mais diversos. O presente projeto discute esta possibilidade atravs da investigao das prticas afirmativas e das narrativas elaboradas pelos sujeitos pertencentes a duas instituies distintas em duas regies brasileiras O Rio de Janeiro e a Bahia. Teve como foco de anlise o Centro Cultural Cartola na comunidade da Mangueira (RJ) e a Associao Sociocultural do Il Aiy na comunidade do Curuzu (BA). Mapeou os cenrios de tais instituies e identificou quais foram as lgicas histrico - culturais que serviram de lastro para o entendimento que os sujeitos fazem de si mesmos nesses locais e como pretendem atravs de re-interpretaes particulares serem reapresentados. Adentrou ao exame dos produtos culturais que as instituies elegem como representaes de seus movimentos e como elaboram novas formas de fazer-se sujeito e atingir sua emancipao. Compreendeu uma nova perspectiva para os movimentos que realizam e como avaliam suas potencialidades para enfrentar a condio de vulnerabilidade social. Vrias foram as categorias atravessadoras do descortinar da paisagem terica e dos cenrios que emolduram a problemtica desta pesquisa. Foi desenvolvida a partir do enfoque Fenomenolgico aliado Etnopesquisa, Microsociologia, Psicossociologia e os referenciais de Pierre Bourdieu e, especificamente os trabalhos do Laboratoire de Changement Sociale da Universidade de Paris VII, Denis Diderot. Por fim diferenciou-se as gramticas especficas de cada movimento e redimensionou-se os termos de suas construes

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Neste trabalho, procuramos conhecer as memrias da patrimonializao da viola de cocho nas cidades de Cuiab -Mato Grosso, e Corumb -Mato Grosso do Sul. Para a realizao desse estudo usamos como referncia terica os estudos de memria social sobretudo as discusses desenvolvidos por Bartlett (1932), Halbwachs (1990), Bosi (1994), Portelli (1997) e S (2005). Tomando como referncia essa abordagem terica e buscando um entendimento psicossocial das memrias da preservao e patrimonializao do modo de fazer a viola de cocho, buscamos desenvolver a pesquisa por meio de anlise documental, observaes de campo e entrevistas in loco com mestres pessoas idosas representantes desse saber-, jovens aprendizes e pessoas envolvidas com a patrimonializao desse modo de saber fazer. Revelar as memrias dos entrevistados foi revelar as histrias pessoais e tambm as memrias coletivas em uma interface com a histria narrada do modo de saber fazer a viola de cocho e o conjunto de prticas sociais ela associadas. Cada entrevistado, ao recordar o momento vivido com esse saber, fez uma reinterpretao pessoal e coletiva e inscreveu suas lembranas na histria desse saber ao mesmo tempo em que tambm traduziu o contexto e a histria desse saber em suas memrias de vida. Atravs das narrativas de mestres, aprendizes e pessoas ligadas a patrimonializao desse saber foi possvel conhecer os sentidos e significados atribudos em diferentes contextos, bem como, as experincias vivenciadas e traduzidas pelos grupos em suas prticas coletivas. Ao tecermos comparaes entre as narrativas de mestres e aprendizes foi possvel relacionar algumas modificaes que as tradies e todo o conjunto de conhecimentos associados ao modo de saber fazer a viola de cocho sofreu e relacionar alguns efeitos sociais dessas mudanas nas formas de ser, de se organizar e de viver destes grupos.

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Narrativas da favela, narrativas da cidade analisa como os relatos circulam na Candelria, uma das localidades do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro. Na favela, os veculos convencionais de comunicao comunitrios deixaram de existir. Dessa forma, as narrativas sobre o lugar so transmitidas apenas por meio da tradio oral e, agora, ganham tambm a internet. As narrativas analisadas aqui foram coletadas durante dois anos de pesquisa, em um trabalho de observao participante que envolveu entrevistas e a elaborao de dirios de campo. Esses relatos, formas de contar histrias, seriam o que Michel de Certeau chama de tticas do cotidiano, pois reivindicam novas formas de cidadania, brechas pelas quais podem insinuar um novo texto sobre a cidade. Como narradores, os habitantes da Candelria inventam uma cartografia invisvel e sempre provisria, modificando uma ordem supostamente dominante. Seus relatos, no entanto, no se resumem s histrias midas do dia-a-dia, mas tambm s narrativas que so usos, maneiras de representar o corpo, os itinerrios, os desvios e atalhos. So, tambm, formas de consumir os produtos e os recursos do contemporneo, e maneiras de tornar este consumo uma produo. So usos que reivindicam uma emancipao, mas no uma separao; rascunham uma nova escritura sobre a cidade, perscrutando a polifonia que instaura, sempre, uma cultura em permanente deslize. Neste espao de hibridismos e disporas que a cidade, as injustias persistem, apesar da emergncia de novos atores sociais, com suas astcias cotidianas. Boaventura de Sousa Santos reflete que preciso reinventar uma cidadania que seja ao mesmo tempo local e global; este trabalho leva em conta que h uma fora que, fazendo uso de diferentes linguagens, subverte a ordem tradicional em direo a esta nova cidadania. No entanto, essa fora carece de uma poltica que leve em conta os diferentes tipos de experincias, o fluxo de deslizes que marca nossa cultura. Por isso, esta dissertao aponta que no existem narrativas que sejam to-somente da favela, mas sim narrativas que, oriundas da favela, falam da cidade, de sua problemtica contempornea e de subjetividades amparadas em uma potica social essencialmente impura e polifnica.

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Esta dissertao surgiu a partir do desejo de contar a minha experincia como professora de Educao de Jovens e Adultos, como eu a vivi, o que aprendi e o que ainda quero descobrir. nesta medida que, atravs deste trabalho, pesquisei e ouvi os relatos dos professores, pensando em suas prticas cotidianas, suas subjetividades e suas relaes com os contedos escolares e com os saberes dos alunos, buscando identificar prticas emancipatrias em seus processos educativos cotidianos. As vozes dos alunos, tornam-se audveis tambm, atravs das narrativas de suas vivncias, que permitem, tambm, identificar atividades emancipatrias em meio aos seus processos de aprendizagem. Narrativas de alunos e narrativas de professores se entrelaam criando uma trama da memria cotidiana, sobre a qual Nilda Alves (2008) chama a ateno por ser uma narrativa no linear e sujeita a diversas interrupes e introdues de outras histrias paralelas. Dessa forma, busquei fazer um entrelaamento entre narrativas de professores e alunos, procurando tecer uma rede a partir da narrativa da vida e da literaturizao da cincia.

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A cibercultura, cultura contempornea mediada pelo digital em rede, potencializada pelos usos dos dispositivos mveis, delineia novas formas de relaes: econmicas, sociais, profissionais, polticas, educacionais, trazendo novos contornos sociedade. Neste contexto, esta dissertao buscou compreender em que medida, a mobilidade dada pelas redes telemticas sem fio podem ser utilizadas dentro de um contexto educativo, entendendo que esse contexto se d dentrofora da universidade, nos diversos espaostempos da cidade. Buscamos, para tanto, articular pesquisa-formao (Macedo, Santos e Josso) com abordagem multirreferencial (Ardoino), os pressupostos das pesquisas nos dos com os cotidianos (Alves) e criamos, no contexto formativo da disciplina de Didtica, da Licenciatura de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atos de currculo com os usos dos dispositivos mveis e do digital em rede, em dilogo com os estudos da cibercultura (Lvy, Lemos, Santaella, Santos). Analisando os usos do digital em rede e dos dispositivos mveis no contexto formativo dos estudantes de Didtica e suas narrativas, chegamos aos seguintes achados: a) as interfaces sociais definem a percepo do espao em que estamos assim como as possibilidades de interao comunicacional com os outros; b) a mobilidade dada pelo digital em rede e pelos usos dos dispositivos mveis imprime outras dinmicas ao como e quando aprenderensinar; c) expandir as estratgias de aprendizagemensino disponveis por meio do digital em rede aumenta a possibilidade de acesso a contedos, informaes, reconfigurando o papel da universidade; d) no que tange ao acesso livre rede, tanto dentro da universidade quanto na cidade, h necessidade de polticas pblicas efetivas para a incluso digital; e) no mbito da pesquisa-formao, nossa pesquisa contribuiu para a formao de docentes, criando as ambincias pedaggicas necessrias para o desenvolvimento de habilidades e competncias para uma gesto mais flexvel do conhecimento e dos processos de aprendizagemensino dentrofora da universidade.

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O presente estudo visa analisar os processos de transformaes econmicos, polticos e socioambientais decorrentes da instalao dos grandes empreendimentos em territrios tradicionais da pesca, mais especificamente, as experincias da comunidade pesqueira da Ilha da Madeira/baa de Sepetiba/Itagua-RJ, desde a instalao da Cia Ing Mercantil (1964) at os dias atuais, identificando, nos vrios ciclos de industrializao: os fatores endgenos e exgenos que contribuem para a vulnerabilidade ou sustentabilidade da pesca artesanal e do meio ambiente. Sinalizando, nesta experincia, alguns aspectos que possam servir de referncia para outras comunidades pesqueiras que vivenciam problemas similares. Introduzimos a problemtica a partir da contextualizao da pesca artesanal no Brasil, as polticas, a regulamentao da atividade, a organizao dos pescadores. Ao evidenciar a pesca artesanal no estado do Rio de Janeiro, destacamos os conflitos socioambientais decorrentes da instalao de complexos industriais em territrios tradicionalmente ocupados por pescadores, com destaque para os conflitos relativos instalao do Porto de Au, em So Joo da Barra/RJ e os gasodutos para a refinaria de petrleo na baa de Guanabara. Aprofundamos a temtica, a partir de um estudo de caso na Ilha da Madeira, baa de Sepetiba, Itagua/RJ. Esse territrio, tradicionalmente ocupado por pescadores, mergulhou em uma crise socioambiental a partir da dcada de 60 e, desde ento, vem passando por diversas transformaes: alterao radical da paisagem, degradao ambiental alm do sufocamento da atividade pesqueira. Os fatos so evidenciados por meio de pesquisas bibliogrficas, documentais, registros fotogrficos, sobretudo, histria de oral. Em entrevistas com informantes-chave resgatamos as memrias pessoais e, nesse percurso, fomos recuperando parte da histria do territrio. Caracterizando a paisagem, a vida e trabalho dos pescadores, a cultura local: tradies, costumes, valores, aspectos materiais e simblicos, em um perodo anterior a chegada das indstrias, quando a Ilha da Madeira era de fato, uma Ilha. Em suas narrativas os entrevistados foram pontuando as sucesses dos trgicos acontecimentos que ocorreram aps a instalao da Ing at os dias atuais. Esses fatos so demarcados em ciclos que compem a crise socioambiental no territrio. Um estudo que retrata a injustia ambiental, a vulnerabilidade de uma comunidade pesqueira, cuja experincia serve de alerta para outras comunidades tradicionais. Ressaltamos a importncia das articulaes entre os movimentos locais com instncias extras locais, sinalizando para a necessidade de democratizao dos processos decisrios e da gesto compartilhada dos recursos de uso comum. Tambm pontuamos a urgncia de superao do paradigma que dissocia desenvolvimento, natureza e sociedade, fortalecendo uma lgica de produo que, ao se impor como hegemnica sufoca todas outras formas de organizao do trabalho.

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Este trabalho tem como tema central autobiografias escritas por indivduos com autismo. A partir dos enredos que conduzem as narrativas, pretende-se mostrar como elas afetam e contribuem para vises existentes sobre autismo. O trao relevante e singular deste estudo sua proposta de sublinhar a narrativa em primeira pessoa, as maneiras pelas quais eles se identificam e redefinem as noes existentes sobre autismo como categoria psiquitrica. O objetivo compreender as diferentes formas como os autistas se adaptam, negociam, resistem ou at mesmo criam novas normas para lidar com sua condio. Como ferramenta terica, foram tomadas as ideias do filsofo canadense Ian Hacking, sobre tipos humanos e efeito looping, para analisar como as pessoas classificadas ou autoclassificadas ressignificam, atravs de suas experincias, as tipificaes sobre autismo. As narrativas selecionadas no s permitem que autistas compartilhem suas experincias com o mundo, mas tambm ampliem os sentidos que atribumos ao autismo como experincia e como diagnstico.

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Este estudo tem como proposta pensar questes acerca das narrativas, das identidades e das produes de conhecimentos na afro-dispora, tendo como foco os processos que se do na prtica cultural do jongo. Compreendo que as populaes afrodiaspricas historicamente sofreram e sofrem com as violncias cometidas pelo empreendimento colonial. O colonialismo instaurou regimes de verdades propagando perspectiva nica sobre a histria. Assim, a narrativa que prevalece sobre as populaes negras as que os representam sobre a condio de subalternidade. Ao elegermos o jongo- prtica cultural significada pelas populaes afrodiaspricas em diferentes tempos/espaos cotidianos- e ao nos colocarmos em um lugar de escuta atenta, visibilizamos outras narrativas, imagens e conhecimentos que confrontam e desestabilizam a perspectiva hegemnica divulgada pelo colonialismo. Este trabalho prope pensar o jongo no como historicamente foi representado pelas tradies colonialista, mas busca ampliar a compresso sobre essa cultura como outras possibilidade de pensar o mundo, outras bases explicativas e epistemolgicas.

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Esta dissertao enfoca o tema a partir da anlise de narrativas de jovens (homens e mulheres, entre 18 e 24 anos), residentes em trs capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador), acerca de experincias envolvendo sexo por constrangimento ou forado. Os relatos so examinados luz de uma produo internacional que discute a questo da coero sexual. Os dados analisados correspondem a uma sub-amostra de 46 entrevistas com jovens pertencentes a camadas mdias e populares, selecionadas do conjunto de 123 entrevistas que integraram a fase qualitativa da pesquisa GRAVAD (Gravidez na Adolescncia: Estudo Multicntrico sobre Jovens, Sexualidade e Reproduo no Brasil). A leitura do material emprico buscou situar os episdios narrados nas biografias individuais e refletir sobre as representaes dos sujeitos sobre gnero e sexualidade e os aspectos dessas trajetrias capazes de conduzir a um entendimento de tais eventos. Moas e rapazes relataram distintas experincias de sexo contra vontade, que variavam de acordo com o contexto e o tipo de coero utilizada e/ou sofrida. As dinmicas das relaes entre os gneros revelam que, na negociao sexual, consentimento e desejo nem sempre andam juntos. Em determinadas condies, certos modos de constrangimento so tidos como constitutivos dos jogos de seduo. A anlise das narrativas evidencia o carter relacional e contextual das interaes afetivo-sexuais entre os gneros e do que pode ser qualificado como violncia. Tal concluso, conduziu ao questionamento acerca da positividade atribuda a certas atitudes e comportamentos sexuais categorizados como violentos por diversos estudos dedicados ao tema.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratria que teve como objeto de estudo o desejo de amamentar na perspectiva das tecnologias no invasivas de cuidado de enfermagem. Objetivou: Descrever a vivncia da mulher em relao amamentao quanto ao seu desejo de amamentar. Identificar se o desejo da mulher de amamentar foi respeitado. Discutir os cuidados de enfermagem recebidos pela mulher durante o perodo de amamentao na perspectiva das tecnologias no invasivas de cuidado de enfermagem. Utilizou a Narrativa de Vida como mtodo, adotou o referencial metodolgico de Daniel Bertaux e realizou entrevista aberta com dezesseis mulheres em processo de amamentao, a partir do ps-parto imediato at os 06 meses de vida do beb em atendimento no alojamento conjunto, no alojamento de mes que possuem seus bebs internados na UTI neonatal e as Estratgias de Sade da Famlia com a seguinte pergunta norteadora: Fale a respeito de sua vida que tenha relao com a amamentao. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da Prefeitura Municipal de Sade do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada no perodo de fevereiro a julho de 2013, at atingir o ponto de saturao. Emergiram a partir de suas narrativas duas unidades de significao: Vivncia da mulher em relao sua amamentao e Cuidados de enfermagem na perspectiva da tecnologia no invasiva de cuidado de enfermagem. O referencial terico adotado foi Donald Woods Winnicott. As narrativas de vida das mulheres entrevistadas evidenciaram que entre dezesseis mulheres, onze queriam amamentar e cinco relataram que no queriam amamentar. Das mulheres que queriam, observa-se que algumas j possuam o desejo, por deciso prpria. Vivenciar ou ter vivenciado a amamentao; influncia familiar e relao me-filho so fatores que levam uma mulher a decidir ou no amamentar. O estudo evidenciou que a mulher se sente completamente responsvel pelo filho, julga as que no amamentam e amamenta mesmo com dificuldades. As que inicialmente, relataram o desejo de no amamentar na gravidez, no puerprio decidiram amamentar e algumas dessas, justificaram a mudana em funo da presso profissional. A Enfermagem no utiliza dos preceitos das Tecnologias No Invasivas de Cuidado de Enfermagem para cuidar da me e seu filho com relao ao desejo de amamentar. O relacionamento me-filho um fator que nos leva a uma reflexo considerada como uma das mais importantes quando se fala de amamentao na concepo de Donald Winnicott. A enfermagem deve incorporar possibilidades e concepes das tecnologias no invasivas de cuidado de enfermagem em sua prtica nas diversas reas de atuao. Na amamentao, as Tecnologias No Invasivas de Cuidado de Enfermagem so excelentes ferramentas para a enfermagem praticar no seu cotidiano assistencial com mulheres que esto amamentando. Uma vez que priorizam a no invaso, o respeito ao desejo, o empoderamento, a autonomia e a autoconfiana.

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Este estudo tem como propostas pensar os processos formativos que acontecem nos movimentos estudantis e como as experincias vivenciadas neste espaotempo influenciaram e influenciam prticas educacionais que busquem ser mais democrticas. Assim, neste texto, dedicar-me-ei a refletir um pouco mais sobre a noo de democracia que venho assumindo nesta pesquisa e meus caminhos formativos como pesquisadora e professora. Dialogo com Oliveira (2009) e Santos (2007) para pensar a democracia, partindo da noo de que uma sociedade seria realmente democrtica quando as relaes tecidas entre os diferentes conhecimentos, culturas e valores se darem de maneira horizontal, nas quais no sejam estabelecidas formas de inferiorizao e marginalizao entre as diferentes perspectivas de estar no mundo. Este trabalho parte da ideia de que as experincias vividas por ex-militantes/praticantes dos movimentos estudantis ajudam na promoo de subjetividades mais democrticas eo fortalecimento desta premissa se d atravs das narrativas de professores/professoras que tiveram experincias nos espaostempos dos movimentos estudantis. Assim, procuro tecer uma narrativa atravs do compartilhamento de diferentes experincias docentes, no como objetivo de qualificar ou quantificar o grau de democracia desenvolvida nessas prticas, mas sim, de apresentar que so mltiplas as prticas que partilham da noo de solidariedade entre os conhecimentos, valores e sentimentos, ocorrendo elas dentrofora do ambiente escolar.

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Esta dissertao trata de duas obras autobiogrficas escritas por autoras nativas que ganharam reconhecimento na dcada de 70: Bobbi Lee Indian Rebel (1975), da nativo-canadense Lee Maracle, e The Turquoise Ledge: a Memoir (2010), da nativo-americana Leslie Marmon Silko. A importncia destas autoras para a Renascena Nativo-Americana/Canadense inegvel, e cada uma delas contribuiu fazendo uso de estratgias diferentes: enquanto Maracle comeou sua carreira com Bobbi Lee Indian Rebel, de cunho autobiogrfico, Silko esperou mais de trinta anos para publicar The Turquoise Ledge. A problematizao de se ver estas obras pelo olhar estritamente ocidental, ou estritamente nativo, discutida, assim como o aparentemente inevitvel tom poltico dessas narrativas. Ainda que mais de trs dcadas separem a publicao das obras selecionadas, perguntas como: Estas obras podem ser consideradas literatura?, Elas tm como principal propsito engrandecer feitos pessoais das autoras?, ou Como essas narrativas contribuem para o empoderamento do povo Nativo? podem nunca chegar a serem respondidas, mas, de fato, incitaram a escrita desta dissertao e nortearam nossa anlise

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Estudo de natureza qualitativa utilizou o Mtodo de Narrativa de Vida, cujo objeto foi a motivao da mulher alcoolista para iniciar e aderir ao tratamento no Centro de Ateno Psicossocial de lcool e outras Drogas (CAPS ad). Os objetivos foram: a) conhecer os motivos que levam a mulher alcoolista a iniciar e aderir ao tratamento; b) descrever o itinerrio teraputico percorrido pela mulher alcoolista; c) identificar os fatores que favorecem a adeso da mulher alcoolista ao tratamento; d) discutir a contribuio das narrativas das mulheres alcoolistas para a prtica da enfermeira no CAPS ad. Foram entrevistadas 26 mulheres usurias de lcool em tratamento no CAPS ad, oriundas de dois cenrios distintos no Estado do Rio de Janeiro: um CAPS ad de uma cidade do interior do Estado na regio Sul Fluminense no Mdio Paraba e um CAPS ad na cidade do Rio de Janeiro. O arcabouo terico de sustentao do estudo baseou-se em dois pontos: A Reforma Psiquitrica no Mundo e no Brasil, a evoluo da Poltica Pblica, a Legislao Brasileira para atendimento de usurios de lcool e outras drogas, incluindo Itinerrios Teraputicos, a atuao da Equipe Interdisciplinar no CAPS ad e o papel da Enfermeira e da enfermagem na Sade Mental e no CAPS ad. O alcoolismo feminino, retratando a evoluo do papel da mulher contempornea na sociedade, questes de gnero e as implicaes biolgicas, culturais e sociais do alcoolismo onde Edwards e colaboradores discutem as questes biopsicosociais envolvidas na questo. A coleta de dados utilizou a entrevista aberta, com pergunta nica: Fale-me a respeito de sua vida que tenha relao com a sua motivao para iniciar e aderir ao tratamento de dependncia alcolica que realiza no CAPS ad. A anlise evidenciou: que um dos motivos que caracteriza o alcoolismo feminino refere-se ao prazer proporcionado pelo lcool como escape para as mulheres aliviarem o peso de suas vidas. Estas viveram e experimentaram a solido, a dor, o sofrimento, a vergonha, a discriminao, as perdas e os agravos fsicos e psicolgicos decorrentes do uso abusivo de bebida alcolica. Estas mulheres viveram seus conflitos e suas dores sozinhas com rarssimas excees, at chegarem ao fim do poo, quando ento decidiram procurar e aceitar ajuda. Os itinerrios teraputicos apresentados foram: Hospital Geral; Unidade Bsica de Sade; Pr-natal; Alcolicos Annimos (AA); CAPS; CAPS i; Ambulatrio de Psiquiatria; Hospital Psiquitrico e Clnica Especializada de Internao. A motivao para terem iniciado o tratamento foram: desejo de mudarem a realidade que viveram; a perda do poder familiar, ou seja, a perda da guarda dos filhos; a solido que viveram e a imposio de terceiros para iniciarem o tratamento. Como motivao para adeso ao tratamento foi encontrada na totalidade das narrativas a permanncia para conseguir ficar sem uso de bebida alcolica, e o apoio que receberam da equipe interdisciplinar. Na percepo das mulheres em relao atuao da equipe interdisciplinar do CAPS ad foi relatada sobre a ajuda que receberam, a escuta, o acolhimento, a pacincia, o relacionamento interpessoal entre usurios e profissionais, o cuidado, a fora para continuar e a valorizao delas como sujeitos essenciais de suas histrias.

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A proposta dessa pesquisa apontar possibilidades de escrita da histria do municpio de Queimados, na Baixada Fluminense, a partir das memrias das lideranas que defenderam sua emancipao poltica, durante a dcada de 1980. Essas memrias, coletadas por meio de narrativas orais, se constituem no documento chave para essa anlise, dado o carter recente da emancipao desse municpio. A partir do estudo da transcrio dessas narrativas, coloca-se em discusso o processo de construo das memrias das lideranas da emancipao. No decurso desse processo, evidenciam-se as estratgias adotadas no sentido de afirmar a legitimidade da narrativa e reivindicao do reconhecimento pelas aes realizadas no passado. Da mesma forma, identificam-se silncios, negaes e hiatos, como aspectos que perpassam os discursos dos oito lderes polticos da Associao dos Amigos para o Progresso de Queimados, a AAPQ, especialmente quando so convidados a abordar as questes poltico-partidrias subjacentes ao campo poltico local que se configurou no perodo. Nesse intrincado cenrio, evidencia-se o esforo pela construo das memrias da emancipao de Queimados, mais de duas dcadas decorridas desde a conquista de sua autonomia poltica. Tais constataes nos permitiu trilhar alguns caminhos que inserem essa pesquisa no mbito da Histria Pblica, possibilitando um retorno de nosso trabalho a essa comunidade, sem perder de vista a ancoragem nos referenciais tericos de Michael Pollak, de acordo com nossa prtica enquanto historiadores.