941 resultados para Doenças mentais Aspectos genéticos Teses


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Sono e imunidade parecem apresentar uma relao de reciprocidade. A ativao do sistema imune altera o padro de sono e distrbios do sono podem afetar a funo imune. Alm disso, bem descrito que a privao de sono paradoxal (PSP) leva hiperalgesia e o tratamento com frmacos clssicos, como opiides ou antidepressivos tricclicos, no capaz de reverter este quadro. Neste trabalho, avaliamos se a PSP afetaria a resposta inflamatria e a sobrevida em ratos e se o tratamento com um anlogo sinttico de lipoxinas (ATL-1) seria capaz de reverter a hiperalgesia induzida pela PSP. Todos os protocolos experimentais foram previamente aprovados pelo Comit de tica para o Uso de Animais, da UERJ (CEUA/032/2010). Ratos Wistar machos foram submetidos a 96 h de PSP, induzidas pelo mtodo de plataforma nica (PU) ou de mltiplas plataformas modificado (MPM). Aps 96 h de PSP os animais foram submetidos ao modelo da bolha de ar ou pleurisia utilizando-se a carragenina como agente flogstico, ou ainda a PSP foi aplicada antes ou aps a induo de um modelo de ligao e perfurao do ceco (CLP). Quatro horas aps a injeo de carragenina os animais apresentaram um aumento no recrutamento de leuccitos para a cavidade da bolha, porm no houve diferena entre animais PSP e controles. O nmero total de leuccitos no plasma no se alterou aps a injeo de carragenina. Na pleurisia, os animais PSP apresentaram um aumento nos nveis de IL-6, IL-1β e TNF-α no plasma, enquanto apenas IL-1β e IL-6 estavam aumentados no exsudato pleural dos animais que receberam carragenina. O padro de recrutamento de leuccitos para o local da injria foi bastante semelhante entre os animais controle e PSP 2 h, 4 h e 24 h aps a injeo de carragenina. Houve um aumento progressivo com o tempo, apresentando um pico em 24 h, no entanto, no foi observada diferena significativa na resposta dos grupos PSP. A PSP aplicada antes ou aps a induo do CLP reduziu a sobrevida dos animais, mas no alterou o acmulo de neutrfilos, nos dois protocolos. Quando a PSP foi aplicada antes do CLP, os nveis sricos de IL-6 estavam aumentados nos grupos PSP e PSPCLP, porm quando a PSP foi aplicada aps o CLP, ambas IL-6 e IL-1β estavam aumentadas nos grupo PSPCLP. O efeito do tratamento com ATL-1 (10 g/kg, i.v.) na hiperalgesia induzida pela PSP foi determinado atravs do teste da formalina. O anlogo reduziu o nmero de comportamentos relacionados dor em animais PSP e controles na fase inflamatria do teste. Nossos resultados demonstraram que a PSP por 96 h aumentou os nveis plasmticos de citocinas, reduziu a sobrevida dos animais, contudo no foi capaz de alterar o recrutamento de leuccitos frente a um estmulo inflamatrio ou infeccioso. O aumento de mediadores inflamatrios observado nesses animais pode estar relacionado hiperalgesia em animais PSP, uma vez que o tratamento com o ATL-1 reverteu esse efeito, possivelmente atravs de mecanismos envolvendo sua ao anti-inflamatria.

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Hbitos inadequados no estilo de vida, pelo consumo exacerbado de dietas ricas em gorduras e acares (frutose e sacarose), correlacionam-se positivamente com o desenvolvimento da obesidade, da resistncia insulina (RI) e da esteatose heptica no alcolica (NAFLD). O estudo teve como objetivo avaliar a magnitude dos efeitos da administrao crnica de dietas ricas em gordura e/ou frutose, e ainda, comparar os efeitos dos acares isoladamente (frutose e sacarose) sob as alteraes bioqumicas, o perfil inflamatrio, as respostas morfofuncionais e as expresses proteicas e gnicas de fatores de transcrio envolvidos na lipognese, na beta-oxidao, na gliconeognese e no estresse oxidativo no fgado. Camundongos machos C57BL/6 foram divididos em dois experimentos: 1) Dieta controle/standard chow (SC), dieta high fat (HF 42%), dieta high frutose (HFr 34%) e dieta high fat + high frutose (HFHFr - 42% fat + 34% frutose) por 16 semanas; 2) Dieta controle/standard chow (SC), dieta high frutose (HFru 50%) e dieta high sacarose (HSu 50%) por 15 semanas. Ao final dos experimentos foram observados: 1) No houve diferena na massa corporal entre os animais HFr e SC, s foi observado ganho de peso nos grupos HF e HFHFr. Houve ainda aumento do colesterol total, dos triglicerdeos plasmticos e hepticos e RI nos grupos HF, HFr e HFHFr. No fgado, foi observado NAFLD com aumento na expresso de SREBP-1c e PPAR-γ, e reduo de PPAR-α. A gliconeognese mediada pelo GLUT-2 e PEPCK tambm foi aumentada nos grupos HF, HFr e HFHFr em relao ao grupo SC. reas de necroinflamao tambm foram observadas nos animais HFr e HFHFr; 2) No houve diferena na massa corporal entre os grupos SC, HFru e HSu. Porm, houve aumento do colesterol total, dos triglicerdeos plasmticos e hepticos, da RI, das adipocinas (IL-6, resistina, MCP-1 e leptina), e reduo da adiponectina. No fgado, abundante NAFLD com predominncia da expresso proteica e gnica de SREBP-1c, PPAR-γ e reduo de PPAR-α; e desequilbrio antioxidante com reduo da SOD, da Catalase e da GRx nos grupos HFru e HSu quando comparados ao SC. No houve diferena na GPx entre os trs grupos. Ainda foi observado aumento na expresso proteica de G6Pase, PEPCK e GLUT-2, envolvidos na gliconeognese heptica nos grupos HFru e HSu. reas de necroinflamao, caracterstico da transio NAFLD-NASH, tambm foram observados. Os resultados permitem concluir que, independente do aumento da massa corporal, a administrao crnica de dietas ricas em frutose e sacarose tem efeitos similares aos observados com o consumo de dieta hiperlipdica. Parece que a RI e a NAFLD sejam os precursores destas alteraes.

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A Neuropatia autonmica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doena cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalncia de NAC e seus indicadores clnicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associao com outras complicaes crnicas do diabetes, alm de avaliar a concordncia entre os critrios diagnsticos da NAC determinados pelos parmetros da anlise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, durao da doena ≥ 5 anos e com idade ≥ 13 anos foram submetidos a um questionrio clnico-epidemiolgico, a coleta de sangue e de urina para determinao da concentrao urinria de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clnico para pesquisa de neuropatia diabtica sensitivo motora alm da realizao de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com mdia de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnstico de 17.2 9.8 anos, durao de DM1 de 16.3 9.5 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e nveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Aps realizao dos testes para rastreamento das complicaes microvasculares, encontramos neuropatia diabtica sensitivo motora, retinopatia diabtica, nefropatia diabtica e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presena de NAC foi associada com idade (p=0.01), durao do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequncia cardaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uria (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtrao glomerular (p=0.000), concentrao urinria de albumina (p=0.000), nveis sricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presena de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabtica sensitivo motora (p=0.000), alm dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), nuseas ps alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfuno sexual (p=0.049) e sudorese gustatria (p=0.018). No modelo de regresso logstica binria, avaliando o diagnstico de NAC como varivel dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presena de neuropatia diabtica sensitivo motora e retinopatia diabtica foram consideradas variveis independentes significativamente. A NAC uma complicao crnica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada presena de outras complicaes da doena. Indicadores da presena de NAC nos pacientes avaliados incluram a idade, durao do diabetes, presena de HAS, frequncia cardaca de repouso e presena de sintomas sugestivos de neuropatia autonmica. O presente estudo ratifica a importncia do rastreamento sistemtico e precoce desta complicao.

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A obesidade um dos maiores problemas de sade pblica que cresce em todo o mundo, resultante de um desequilbrio entre ingesto alimentar e gasto energtico. Pode-se dizer que a obesidade o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças crnicas de maior prevalncia como dislipidemias, doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e esteatose heptica no alcolica, acarretando na reduo da qualidade e expectativa de vida. A Grelina um hormnio sintetizado pelo estmago, que atua em diferentes tecidos atravs de um receptor especfico (GHS-R1a), incluindo hipotlamo e tecidos perifricos, como o fgado. Esse hormnio est envolvido no comportamento alimentar e adiposidade, modulando o armazenamento ou utilizao dos substratos energticos no corao, msculo esqueltico, adipcitos e fgado, alm disso, revela-se de grande importncia na manuteno do metabolismo energtico heptico. Estes dados suportam a hiptese de que as vias de sinalizao responsivas grelina so um importante componente da regulao do metabolismo energtico heptico e da homeostase glicmica. O objetivo deste trabalho, foi estudar o metabolismo energtico heptico e a sinalizao da grelina em camundongos Swiss adultos obesos submetidos a dieta ocidental rica em gordura saturada e carboidratos simples. Avaliamos o efeito desta dieta a partir do 21 dia de idade (desmame) at o 133 dia destes animais, atravs de parmetros biomtricos e bioqumicos, avaliao histomorfolgica, respirometria de alta resoluo, contedo de glicognio heptico e contedo de algumas protenas envolvidas na sinalizao de insulina e grelina, alm do metabolismo energtico heptico. Baseado em nossos resultados observamos que o consumo de dieta ocidental rica em gordura saturada e carboidrato simples durante 16 semanas causa hiperfagia, levando ao quadro de obesidade na idade adulta e prejuzo nas vias de sinalizao dos hormnios insulina e grelina, que so importantes moduladores do metabolismo energtico heptico, favorecendo o desenvolvimento de esteatose heptica no alcolica.

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Marcadores genéticos presentes no cromossomo Y, como os microssatlites (Y-STRs) e polimorfismos de nico nucleotdeo (Y-SNPs) so utilizados na caracterizao de linhagens masculinas, visto que so transmitidos s geraes seguintes sem alteraes, a menos que ocorram mutaes (Singh et al., 2011; Mitchell & Hammer, 1996; Butler, 2009). Por isso, esses marcadores so amplamente empregados em diversas situaes, destacando-se o uso constante dos Y-STRs na gentica forense por apresentarem alta capacidade de discriminar linhagens. Recentemente, foram descritos 13 marcadores com taxas de mutao substancialmente superiores quelas verificadas para loci STR do cromossomo Y, denominados Rapidly Mutating (RM) Y-STRs (Ballantyne et al., 2010; Kayser et al., 2012). Devido s taxas de mutao elevadas, os RM-YSTRs apresentam maior eficincia na discriminao entre indivduos proximamente relacionados, pertencentes mesma linhagem patrilnea. O presente trabalho buscou aprofundar o conhecimento acerca das caractersticas populacionais e mutacionais dos loci RM-YSTRs em amostra do Rio de Janeiro, contribuindo com estudos desta natureza na populao brasileira. Realizou-se a anlise de 13 loci do cromossomo Y em 258 indivduos do sexo masculino, compondo 129 pares de pais e filhos, nascidos no estado do Rio de Janeiro. O DNA das amostras foi extrado, conforme os protocolos vigentes na rotina do LDD-UERJ. As sequncias genticas de interesse foram amplificadas pela tcnica de reao em cadeira da polimerase (PCR) atravs da realizao de trs PCR multiplex, cujos produtos de amplificao foram separados por eletroforese em sequenciador automtico ABI-3500 (Applied Biosystems). Para os pares pai/filho que apresentaram hapltipos mutados, empregou-se a tcnica de sequenciamento para confirmao das mutaes. Os loci RM-YSTR geraram um poder de discriminao de 1,0 na amostra analisada, o que significa que todos os 129 indivduos da amostra populacional apresentaram hapltipos diferentes para tais marcadores, com frequncias de 0,0077 e diversidade haplotpica igual a 1. Alm disso, foram obtidos valores elevados de diversidade gnica para os 13 marcadores. A anlise de distncia gentica e os resultados de AMOVA baseados nos valores de Fst demonstraram que os RM-YSTR no indicam subdiviso populacional e traos ancestrais comuns. Tais valores esto associados s elevadas taxas de mutao encontradas, cuja mdia foi de 2,11 x 10-2. Foi possvel observar que os loci RM-YSTR so muito discriminativos na amostra miscigenada analisada, alm de terem maior capacidade de diferenciar indivduos do que outros conjuntos de marcadores normalmente usados em estudos populacionais e anlises forenses. Sendo assim, possvel concluir que os marcadores RM-YSTR so promissores para discriminar indivduos da mesma linhagem patrilnea, visto que devido s suas elevadas taxas mutacionais e poder de discriminao, so capazes de diferenciar indivduos de maneira mais eficiente do que os outros conjuntos de STR. Porm, necessrio maior nmero de estudos para melhor caracterizao destes loci em diferentes populaes.

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&#945;.O objetivo deste estudo foi avaliar se a restrio alimentar materna durante a lactao altera a funo ovariana da prole na puberdade e na vida adulta. No dia do nascimento da ninhada, as ratas foram separadas aleatoriamente nos seguintes grupos: (C) controle = dieta com 23% de protena; (PER) restrio protica calrica = dieta com 8% de protena. Aps o desmame, as proles tiveram livre acesso a dieta com 23% protena e apenas os animais na fase diestro foram sacrificados com uma dose letal de pentobarbital aos 40 e 90 dias de idade. O sangue foi retirado por puno cardaca e o soro armazendo para posterior dosagem dos nveis hormonais por radioimunoensaio. O ovrio direito foi excisado, pesado e armazenado a 80C para subseqente avaliao do receptor de andrognio (AR), das isoformas dos receptores de estrognio (ER&#945;, ER&#946;1 e ER&#946;2), do receptor do hormnio folculo estimulante (FSHR), do receptor do hormonio luteinizante (LHR), das isoformas dos receptores de leptina (Ob-R, Ob-Ra and Ob-Rb), e da enzima aromatase pela tcnica de RT-PCR. O ovrio esquerdo foi incluido em parafina, seccionado em cortes de 5 &#956;m de espessura e processado por anlise histolgica de rotina, para classificao dos foliculos ovarianos. Na puberdade, o grupo PER apresentou um aumento significativo (p<0,05) no nmero dos folculos pr-antrais e antrais, enquanto o nmero de folculos primordiais, folculos de Graaf e corpo lteo foram reduzidos significativamente (p<0,05). As concentraes sericas de estradiol (pg/ml) foram significativamente aumentadas (p<0,05). Houve aumento significativo na expresso do RNAm dos FSHR (p<0.05) e LHR (p<0.05), e diminuio significativa na expresso do RNAm dos AR (p<0.05), ER&#945; (p<0.05), ER&#946;1 (p<0.05) e ER&#946;2 (p<0.05). Na vida adulta, a restrio alimentar causou uma diminuio no nmero total de folculos ovarianos, entretanto esta reduo s foi significativa no nmero dos folculos primordiais, primrios e de Graaf (p<0.05). Houve reduo significativa da expresso da enzima aromatase (p<0.01), do FSHR (p<0.05), LHR (p<0.05), Ob-R (p<0.05) e Ob-Rb (p<0.05). Podemos concluir que a restrio alimentar materna durante a lactao causa uma programao metablica no ovrio da prole, alterando a foliculognese, expresso das diferentes isoformas dos receptores de estrognio, leptina, andrognio e gonadotropinas e da enzima aromatase. Essa programao, possivelmente decorrente dos baixos nveis de leptina nos primeiros dias de vida, pode contribuir para uma senescncia precoce e reduo da fertilidade j descrita na literatura.

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A habitao de interesse social decorre da existncia do dficit habitacional que no passvel de ser enfrentado pela lgica do mercado imobilirio. Conforme aponta omainstreamda economia regional, a cidade foco do crescimento mundial devido ao fluxo de informaes e conhecimento; nas cidades que o dficit habitacional se concentra e por isso o acesso a ela se torna to relevante. O dficit habitacional urbano confirma a teoria de que habitar no centro urbano algo que se valorize, deste modo o acesso cidade significativo para a expanso da liberdade. No obstante, nossas observaes confirmam que a maioria dos investimentos do Minha Casa Minha Vida do municpio do Rio de Janeiro so nas periferias urbanas, com infraestrutura precria, o que dificulta o acesso cidade e ao trabalho, o pode ser um entrave para o desenvolvimento socioeconmico do Brasil. Desse modo, este trabalho analisa a moradia pela abordagem seniana das capacidades. Esta abordagem se faz relevante por considerar fatores sociolgicos importantes para a superao da condio de privao econmica e social dos cidados. A pesquisa consiste na mensurao do dficit habitacional com a utilizao dos dados do Censo Demogrfico 2010 do IBGE. O trabalho consiste num esforo para delinear a satisfao e do acesso a cidade dos moradores do Rio de Janeiro que foram beneficiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Este trabalho ressalta a importncia do acesso cidade bem como da moradia para a expanso das liberdades e para o desenvolvimento do pas.

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A vitamina D, atualmente, relacionada tambm ao metabolismo da glicose e o desenvolvimento de rgos. Fmeas de camundongos suos (F0) foram alimentadas por uma das dietas experimentais: SC (dieta padro) ou VitD- (dieta sem vitamina D). A prole de machos foi estudada nas idades: nascimento, 10 dias, desmame e seis meses, nas geraes F1 e F2. Avaliou-se a biometria [Massa Corporal (MC), Comprimento nasoanal (CNA) e Presso Arterial (PA)], urina de 24 horas, glicemia e Teste Oral de Tolerncia Glicose (TOTG). Durante a eutansia, o sangue foi coletado para anlise bioqumica e os tecidos foram removidos para anlise estereolgica, morfomtrica e Western blotting (WB). No houve diferena de MC ao nascimento. Ao desmame, o grupo F2-VitD- teve maior MC que F2-SC (P=0,03) e aos seis meses, os grupos F1 e F2-VitD- tiveram MC mais elevada (P<0,05 vs SC). A PA foi crescente na prole VitD-, sendo maior em F1-VitD- (P=0,001). A glicemia e TOTG foram alterados somente na F1-VitD-, seguida de esteatose heptica (+99%), hipertrofia da ilhota pancretica (+40%) e elevao do triglicerdeo sanguneo (P<0,01). O WB de fgado mostrou elevao de FAS (+18%, P<0,01), no grupo com esteatose. Curiosamente, embora a F2-VitD- tenha apresentado elevao de MC, somente o colesterol total fora alterado (P<0,05). Quanto nefrognese, houve 50% mais glomrulos imaturos em F1-VitD- que F1-SC (P<0,0001). Porm, na F2 houve aumento somente de 20% (P<0,001). Aos 10 dias, F1-VitD- teve 150% mais glomrulos imaturos e 25% mais glomrulos maduros que SC-F1 (P<0,0001). O WB de rim mostrou que a prole F1-VitD- apresentou maior expresso de renina, ao desmame e aos seis meses, enquanto que a expresso de podocina foi reduzida (P=0,0004). No houve diferena na anlise de WT1. A restrio materna em vitamina D altera a morfologia do pncreas e fgado, com resistncia insulina, altera a expresso renal de importantes fatores, assim como retarda a maturao glomerular estendendo o perodo da nefrognese, principalmente na gerao F1.

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A elaborao de um programa de treinamento fsico depende do controle de diferentes parmetros bioqumicos, que se relacionam com fatores como a intensidade do exerccio, imunidade e com o estado redox. Alm disso, estudos recentes tambm comearam a apontar a relevncia da funo executiva como componente determinante para o alcance de um alto nvel de desempenho esportivo. Por outro lado, poucos estudos foram realizados em atletas at o momento utilizando estes marcadores na saliva juntamente com os testes de funo cognitiva. O objetivo desse trabalho foi estudar a capacidade discriminatria das anlises bioqumicas realizadas em saliva para avaliao do desempenho fsico e sua relao com a funo cognitiva em atletas de futebol. Trinta e dois atletas foram submetidos ao Bangsbo Sprint Test (BST) para avaliao da capacidade fsica e 48 horas depois ao Teste de Stroop (TSt) e Torre de Hanoi (ToH) para avaliao da funo executiva. Os nveis de lactato na saliva aumentaram quando comparados aos valores Pr-BST (6,9 vezes; p<0,05). A protena total salivar seguiu o mesmo padro com aumento observado aps o BST (+34%; p<0,05). As concentraes de imunoglobulina-A salivar (IgA-s) no mostraram diferena significativa aps o BST. Os nveis de GSH e TBARs na saliva no mostraram diferena significativa, enquanto que a concentrao de cido rico diminuiu aps o BST (-26%; p<0,05). Interessantemente, a superxido dismutase (SOD) salivar aumentou (3,6 vezes; p<0,05), enquanto que os nveis de catalase (CAT) na saliva no alteraram significativamente. No houve correlao de nenhum dos parmetros analisados com o desempenho no TSt, entretanto atletas localizados no percentil superior (P90) de cortisol na saliva (11,2 ng/ mL 32,7 ng/ mL) apresentaram tempos mais longos para a resoluo do ToH. A eletroforese 2D mostrou que 215 spots s apareceram no momento Pr-BST, 63 spots aumentaram e 108 diminuram a sua expresso aps o BST. Concluindo, a saliva sensvel s modificaes induzidas pelo BST. A manuteno dos nveis salivares de TBARs aps o BST parece ocorrer em funo da diminuio dos nveis de cido rico, componente este que possui uma expressiva ao antioxidante. Neste sentido, o aumento de SOD ps-exerccio parece agir como uma segunda linha de defesa antioxidante contra a produo de ROS induzidas pelo BST. Alm disso, os resultados dos testes de funo executiva indicam que nveis elevados de cortisol salivar possuem um efeito deletrio no tempo de resoluo da ToH, que se refere memria de trabalho, o planejamento e soluo de problemas. No entanto o TSt, que envolve a ateno seletiva e a velocidade de processamento de informaes parecem no ser afetados pelos nveis de cortisol em repouso. E finalmente, a eletroforese 2D mostrou que o BST induziu a expresso diferencial de protenas, visto que no surgiram protenas novas aps o teste, e dezenas de protenas foram up-reguladas e down-reguladas aps o BST. Estes dados sugerem que aps uma anlise protemica, estas protenas possam ser candidatas a marcadores de desempenho fsico e/ou cognitivo em futuros estudos.

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Dissertao apresentada Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obteno do grau de Mestre em Psicologia, ramo de Psicologia Clnica e da Sade

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Atendendo conjuntura nacional e internacional que norteia a sade mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doena mental torna-se uma rea fundamental de investigao, tendo em conta a sua inquestionvel importncia na aferio de medidas de interveno. Um facto observvel relaciona-se com um interesse crescente nos ltimos anos na QDV da pessoa com doena mental como objeto de investigao. Estudos apontam para que as pessoas com doena mental percecionem a sua QDV inferior s pessoas sem doena mental e/ou com doenças fsicas. Esta investigao foi realizada com base em trs estudos. O Estudo I pretendeu estudar relaes entre variveis sociodemogrficas e clnicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depresso Major, Distimia, Doena Bipolar e Perturbaes Depressivas Sem Outra Especificao). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o ndice de Graffar, um Questionrio de Dados Sociodemogrficos e Clnicos e um Guia de Observao. Os dados foram recolhidos no domiclio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenas de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doena mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observao. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, verso 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doena mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Sade Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de sade mental (n = 42) que respondeu a um Questionrio sobre a RNCCISM construdo para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma varivel final: avaliao do conhecimento sobre a RNCCISM. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em funo da doena apresentada pelos sujeitos; encontraram-se tambm diferenas em relao idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenas entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doena do humor apresenta scores mas baixos em todos os domnios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doena mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexo que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatizao; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doena mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros so os que, em mdia, possuam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigao sugeriu que a QDV das pessoas com doena mental baixa, indicando algumas relaes entre algumas variveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos tambm reforar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da sade nas alteraes preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades srias de acesso amostra clnica, esta tese chama ainda a ateno para a importncia da investigao em sade mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em sade, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigao neste domnio e, por outro, e pelo conhecimento de que j dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de interveno, contribuindo para um plano teraputico mais amplo, pondo em prtica uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitrias e globais preconizadas para a prestao de cuidados em sade mental e psiquiatria.

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No presente trabalho apresentam-se dois estudos. O primeiro dos estudos teve como objetivo a adaptao ao portugus do Inventrio de Obsesses e Compulses de Vancouver (VOCI; Thordarson, Radomsky, Rachman, Shafran, Sawchuk & Hakstian, 2004). O segundo dos estudos teve como objetivo induzir, de forma experimental, a sensao de contaminao mental atravs da imaginao de uma situao de traio. No estudo de adaptao do VOCI participaram 180 indivduos da populao geral no-clnica com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos e 120 estudantes universitrios com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos que preencheram alm do VOCI, a Escala de sensibilidade de Contaminao (S-CTN; Rachman, 2006 cit in Coughtrey, Shafran, Knibbs & Rachman, 2012). Sessenta dos participantes completaram de novo o VOCI aps um intervalo de 8 semanas. A amostra final ficou constituda por 292 participantes. Para conhecer a estrutura interna do VOCI, foi realizada uma anlise fatorial exploratria. Obtiveram-se 6 fatores que explicaram 39% da varincia total. Os fatores obtidos replicaram a estrutura original do VOCI Contaminao, Verificao, Obsesses, Acumulao, Incerteza, Just Right. Quer o total do VOCI quer as seis subescalas obtidas mostraram excelentes nveis de consistncia interna, fiabilidade temporal e validade convergente. De acordo com os nossos resultados, podemos considerar que a verso portuguesa do VOCI apresenta garantias psicomtricas suficientes para que possa ser utilizada na populao Portuguesa. No segundo estudo, participaram 60 estudantes universitrios, 30 do gnero feminino e 30 do gnero masculino, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos. Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: um grupo de controlo (GC) e um grupo experimental (GE). Neste estudo recorreu-se a um desenho experimental 2x4 (2 condies x 4 momentos). Inicialmente os participantes preencheram um conjunto de questionrios e de seguida foram instrudos para ouvir uma gravao de voz relativa sua condio (controlo/experimental). Posteriormente foi-lhes dada uma pausa de 5 minutos e, no quarto e ltimo momento, os participantes foram submetidos a uma pequena entrevista final. Os resultados obtidos aps a manipulao experimental revelaram que o GE apresentou valores significativamente mais elevados de desconforto que o GC, ou seja, a manipulao experimental desencadeou emoes negativas (tais como a raiva ou a tristeza). No se verificou, no entanto, o efeito da manipulao experimental relativamente capacidade dos participantes para localizar a sujidade em alguma parte do interior ou exterior do corpo. Em suma, no presente estudo no foi possvel induzir contaminao mental atravs da imaginao de uma situao de traio bem como a localizao da sensao de sujidade, o aparecimento de emoes/sentimentos negativos, do impulso de se lavar, de evitamento e de estratgias de neutralizao e de lavagem.

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Atendendo emergncia da estatstica, como rea autnoma do conhecimento cientfico no sculo XIX, procuraremos avaliar a influncia desta disciplina no surgimento da psiquiatria portuguesa, utilizando para isso a contribuio filosfica de Ian Hacking. Tentaremos discutir se os marcos considerados importantes por Ian Hacking ocorreram igualmente no seio da psiquiatria portuguesa. Este apuramento far-se- tanto no que diz respeito anlise da bibliografia dos primeiros alienistas, como atravs da anlise da documentao dos arquivos do Hospital de Rilhafoles, o primeiro asilo psiquitrico do pas. Reflectiremos sobre a existncia de um eventual efeito de feedback que o pensamento estatstico possa ter operado sobre a produo cientfica e os relatrios daquela instituio, no sentido de influenciarem o desenvolvimento da psiquiatria portuguesa e a assistncia aos alienados no pas. No sendo histrica, a teoria de Hacking situa-se dentro na mesma janela temporal escolhida para o perodo do nosso estudo e recai principalmente sobre o aparecimento da estatstica em Frana, pas que data, era a mais determinante influncia cultural para o nosso pas. Assim, incidiremos a nossa investigao sobre a seguinte hiptese: ter-se-o os alienistas portugueses da poca, apetrechado em termos cientficos, de referncias estatsticas que, de acordo com o autor canadiano, j ento eram usadas noutros pases, sobretudo em Frana para, nomeadamente, aperfeioar os sistemas classificativos das doenças mentais que, ento, davam os primeiros passos na psiquiatria europeia? Com este trabalho pretende-se, alm de dar a conhecer e valorizar a importncia dos dados estatsticos no funcionamento do Hospital de Rilhafoles que cessou funes em 2012, preencher uma lacuna na histria da psiquiatria portuguesa do sculo XIX, apontando novas ferramentas o estudo da emergncia de novas reas disciplinares.

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RESUMO: Santa Lcia pequena ilha de pas em desenvolvimento com recursos limitados e confrontada com uma srie de desafios socioeconmicos que exigem solues criativas e inovadoras. comprovado que a combinao de recursos entre setores para estabelecer os determinantes social, econmico e ambiental da sade so uma estratgia til para melhorar a sade da populao, principalmente a sua sade mental. Este estudo, o primeiro do seu tipo em Santa Lcia, procurou examinar at que ponto a disponibilidade de uma poltica nacional de sade mental levou a ao intersetorial para o fornecimento de servios e promoo da sade mental. Alm disso, o estudo examinou o nvel de colaborao intersetorial que existe entre as agncias que prestam cuidados diretos e servios de suporte para pessoas com doenças mentais e problemas srios de sade mental. O estudo tambm teve como objetivo identificar os fatores que promovem ou dificultam a colaborao intersectorial e gerar recomendaes que possam ser aplicadas para pases muito pequenos e com perfis socioeconmicos semelhantes. Os dados gerados a partir de trs (3) fontes foram sintetizados para formar uma viso ampla das questes. Uma avaliao da poltica de sade mental de 2007, uma avaliao que identifica at que ponto a ao intersetorial atualmente deixa a prestao de servios de sade mental e a administrao de entrevistas semiestruturadas nas mos de gestores do programa de diferentes agncias em todos os setores. O estudo concluiu que, apesar da disponibilidade de uma poltica de sade mental, que articula clara e explicitamente a colaborao intersetorial como rea prioritria para ao, quase no existe no sistema de fornecimento atual do servio. Os provedores de servios em todos os setores reconhecem que h os benefcios da colaborao intersectorial e com entraves significativos em relao colaborao intersetorial, que por sua vez, impede uma abordagem nacional para o planejamento e o fornecimento do servio. A colaborao intersetorial no ser possvel se os prprios setores dependerem da abordagem direta do setor da sade ou se a atmosfera geral for ofuscada pela estigmatizao das doenças mentais.------------------------------------------------------------------------ABSTRACT: Saint Lucia a small island developing country with limited resources, is faced with a number of socio-economic challenges which require creative and innovative solutions to address. Combining resources across sectors to address the social, economic and environmental determinants of health has proven to be a useful strategy for improving population health in particular mental health. This study, the first of its kind for Saint Lucia sought to examine the extent to which the availability of a national mental health policy led to intersectoral action for mental health promotion and service delivery. In addition the study examined the level of intersectoral collaboration which actually exist between agencies which provide direct care and support services to people with mental illnesses and significant mental health problems. The study also aimed to identify the factors which promote or hinder intersectoral collaboration and generate recommendations which can be applied to extremely small countries with similar socio-economic profiles. Data generated from three (3) sources was synthesized to form a broad picture of the issues. An evaluation of the mental health policy of 2007, an assessment of the extent to which intersectoral action currently exist in mental health service delivery and the administration of semi-structured interviews with program managers from different agencies across sectors to identify implementation issues. The study concluded that despite the availability of a mental health policy which clearly and explicitly articulates intersectoral collaboration as a priority area for action, very little exists in the current service delivery system. Services providers across sectors acknowledge the benefits of intersectoral collaboration and that there are significant barriers to intersectoral collaboration, which in turn hinders a national approach to service planning and delivery. Intersectoral collaboration is not possible if sectors themselves are dependent on a top-down health sector driven and dominated approach, or if the general atmosphere is clouded by stigmatization of mental health illnesses.

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Experimental and epidemiological studies demonstrate that fetal growth restriction and low birth weight enhance the risk of chronic diseases in adulthood. Derangements in tissue-specific epigenetic programming of fetal and placental tissues are a suggested mechanism of which DNA methylation is best understood. DNA methylation profiles in human tissue are mostly performed in DNA from white blood cells. The objective of this study was to assess DNA methylation profiles of IGF2 DMR and H19 in DNA derived from four tissues of the newborn. We obtained from 6 newborns DNA from fetal placental tissue (n = 5), umbilical cord CD34+ hematopoietic stem cells (HSC) and CD34- mononuclear cells (MNC) (n = 6), and umbilical cord Wharton jelly (n = 5). HCS were isolated using magnetic-activated cell separation. DNA methylation of the imprinted fetal growth genes IGF2 DMR and H19 was measured in all tissues using quantitative mass spectrometry. ANOVA testing showed tissue-specific differences in DNA methylation of IGF2 DMR (p value 0.002) and H19 (p value 0.001) mainly due to a higher methylation of IGF2 DMR in Wharton jelly (mean 0.65, sd 0.14) and a lower methylation of H19 in placental tissue (mean 0.25, sd 0.02) compared to other tissues. This study demonstrates the feasibility of the assessment of differential tissue specific DNA methylation. Although the results have to be confirmed in larger sample sizes, our approach gives opportunities to investigate epigenetic profiles as underlying mechanism of associations between pregnancy exposures and outcome, and disease risks in later life.