979 resultados para Ave Grande, Ilha (RJ)


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Nas ltimas dcadas, a disposio final de lixo tornou-se um srio problema a ser enfrentado por todos os pases, em funo da escassez crescente de terrenos disponveis para aterros sanitrios e distncia cada vez maior dos centros geradores e a disposio final, assim como do aumento substancial da gerao per capita. A acumulao de lixo nos grandes centros populacionais estimula a proliferao de macro e microvetores (ratos, baratas, moscas, vrus, bactrias, parasitos) e conseqentemente, a disseminao de doenas. Em particular, com relao ao lixo gerado em ilhas e comunidades isoladas, de alta relevncia estratgias baseadas na descentralizao do tratamento da frao orgnica de lixo domiciliar, com fim do transporte atravs de barcas para o continente, gerando mau cheiro e riscos de poluio ambiental. O presente projeto teve por objetivo: Testar o mesmo reator de compostagem descentralizada sob condies do vero sueco, alimentando-o com resduos de restaurantes da cidade costeira Kalmar e sob condies brasileiras, alimentando-o com resduos de cozinha da escola municipal de Abrao-Ilha Grande, RJ; propor modificaes mecnicas e/ou operacionais para otimizao dos processos; avaliar a qualidade e o grau de maturao do composto de diferentes fases atravs do mtodo respiromtrico Specific Oxygen Uptake Rate (SOUR)o mtodo respiromtrico NBR 14283 da ABNT. Em resumo, concluiu-se que a composio do lixo e pH inicial do material estruturante adicionado so fatores determinantes do tempo requerido para degradao dos cidos orgnicos gerados e subseqente elevao do pH; dependendo das caractersticas dos resduos orgnicos, necessria a incluso de inoculante (ex: composto) para melhor desenvolvimento de bactrias e fungos e, conseqentemente, otimizao do processo; as anlises fsico-qumicas e microbiolgicas confirmaram que o processo de degradao aerbia ocorre no interior do corpo principal do reator e que a qualidade do composto gerado satisfatria; entretanto, melhorias considerveis no sistema de triturao e alimentao so requeridas para que o reator testado possa se usado em sua capacidade plena. Os testes respiromtrico atrves do Specific Oxygen Uptake Rate(SOUR) e da norma NBR 14283 da ABNT mostraram-se ambos eficazes na identificao do grau de maturao do composto e do avano do processo de compostagem. Uma vez removidos os problemas mecnicos de triturao e alimentao, o reator testado poder ser utilizado como uma tecnologia inovadora do tratamento de lixo orgnico in situ para pequenos e mdios geradores de lixo orgnico domiciliar.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presena e a distribuio de hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPAs) em mexilhes coletados em 23 estaes, divididas em trs regies: (i) cultivos localizados no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e em Ubatuba/SP (1 estao); (ii) reas costeiras no Estado do Rio de Janeiro (7 estaes) e (iii) na Baa de Guanabara/RJ (8 estaes). Os HPAs foram determinados em triplicata de cada estao, sendo cada rplica formada por uma mdia de 10 indivduos, atravs de cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrometria de massas (GC/MS), totalizando 38 compostos entre parentais e alquilados. A concentrao mdia do total de HPAs nos cultivos, excluindo o cultivo de Mombaa (Ilha Grande), foi de 24,7 22,3 ng g-1, para as reas costeiras foi de 89,7 25,8 ng g-1 e para a Baa de Guanabara, 760,9 456,3 ng g-1. Esses resultados indicam que os cultivos (exceto Mombaa) e as reas costeiras selecionadas apresentam baixos nveis de contaminao. J na Baa de Guanabara, os resultados foram comparveis a dados pretritos e confirmam o estado de degradao ambiental da baa. Na amostra coletada no cultivo de Mombaa, a alta concentrao do total de HPAs (584 ng g-1) e a predominncia de compostos alquilados sobre parentais sugerem contaminao relativamente alta por hidrocarbonetos petrognicos. A anlise de agrupamento, considerando o total de HPAs, confirmou a separao entre as trs reas coletadas, mas com algumas excees: (i) o cultivo de Mombaa assemelha-se ao grupo da Baa de Guanabara; (ii) a estao da Praia Vermelha, na sada da Baa de Guanabara, se assemelha com reas costeiras fora da baa; (iii) as estaes Ilha Redonda, Ilha Comprida e Pontal, distantes mais de 5 km da costa, se agruparam com os cultivos. Somente nas amostras da Baa de Guanabara foi possvel avaliar a origem dos HPAs atravs da anlise de componentes principais (PCA). A maioria das amostras da baa apresenta contaminao por fontes mistas de hidrocarbonetos, e apenas na praia Vermelha o aporte piroltico mais significativo. Por fim, ressalta-se que os nveis de HPAs nos mexilhes das trs reas ficaram abaixo de valores de referncia exigidos internacionalmente para o consumo humano. No entanto, necessrio uma anlise de risco especfica para melhor compreender a qualidade do mexilho para consumo humano, particularmente os da Baa de Guanabara.

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As atividades de controle da dengue no municpio de Pira RJ, incorporadas s atividades da Estratgia de Sade da Famlia (ESF) desde 2005, experimentaram avanos relacionados s aes de Vigilncia Ambiental em Sade, envolvidos na vigilncia da dengue. O novo modelo promoveu a integrao das aes, a vinculao e responsabilidade do setor sade com a populao adscrita, fortalecendo o cuidado com o territrio na preveno de doenas e agravos transmitidos por vetores. Esta pesquisa teve como objetivo a anlise do processo de implantao da integrao das aes de vigilncia da dengue nas unidades da Estratgia de Sade da Famlia de Pira tendo como eixo norteador a construo da integralidade nas prticas em sade. Realizou a contextualizao do processo poltico gerencial que motivou e garantiu a integrao das aes e buscou identificar como so as percepes, significados e os desafios pelos Agentes Comunitrios de Sade (ACS) no dia a dia das aes de vigilncia e da integrao delas com suas prticas cotidianas. Os resultados dos indicadores de controle do vetor, obtidos aps a integrao das aes no municpio de Pira, mostram que ela tem sido efetiva. No grupo focal os agentes de sade expressaram a dificuldade da populao em perceber e entender esse novo papel desempenhado pelos ACS. Por outro lado, eles tm grande preocupao com a possibilidade desta nova atividade vir a interferir no vnculo deles com a comunidade. Tambm foi identificado que os agentes ainda distanciam a ao de educao em sade da vigilncia ambiental. Esta dificuldade parece estar relacionada a prpria concepo, ainda medicalizada e individualista, do papel da educao e promoo em sade a serem desenvolvidas no territrio. Apesar do grande sucesso alcanado na integrao das aes, preciso entender que este um processo dinmico e em constante transformao. Ele implica em um exerccio constante de avaliao e dilogo sobre as questes envolvidas no cotidiano desta prtica.

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A captao de guas pluviais no constitui nova estratgia ou tecnologia. No entanto, recentemente tem sido proposta em regies bem desenvolvidas ou em desenvolvimento (peri-urbanas) em resposta a grandes perodos de estiagens, aumento da demanda por gua, maior conscientizao pblica das enchentes urbanas e sua gnese e, aumento do interesse em prticas de construes sustentveis, que integram tambm o uso racional da gua. As escolas constituem uma importante fundao da nao, e tem influncia no desenvolvimento da sociedade e da sensibilizao/ conscientizao sobre as questes ambientais. Muitos dos usos da gua nas escolas envolvem usos menos nobres da gua. Neste contexto, nessa dissertao de mestrado alm da anlise de marcos legais nesse assunto, foi realizada pesquisa de opinio (entrevista e questionrio) junto a atores que interferem no processo decisrio da utilizao das guas pluviais nas escolas para fins no potveis. Foram observadas as condies fsicas-construtivas das escolas do municpio do Rio de Janeiro, sobretudo na regio da 7a. CRE, que abrange a regio da Baixada de Jacarepagu, rea de expanso da cidade. Foi implementada uma unidade para coleta e caracterizao da qualidade das guas pluviais, alm da caracterizao e estudo dos volumes de primeiro descarte (first flush). Os parmetros de qualidade da gua pH, T, OD, ORP, Tu, STD, Condutividade e Salinidade, foram observados com auxlio de sonda multiparmetros e, atravs de anlise laboratorial de acordo com o Standard Methods, os coliformes termotolerantes. No estudo de percepo foi verificada uma grande aceitao do aproveitamento de guas pluviais para fins no potveis, embora diretores de escola tenham apresentado informaes/percepo divergentes sobre consumo e contas de gua das escolas, de sua coordenadoria. Na anlise dos parmetros de qualidade da gua versus registros pluviomtricos foi observada variabilidade nos eventos pluviomtricos observados que limitaram a correlao entre os mesmos, e acabou limitando as concluses dos estudos de volumes para primeira lavagem e descarte (first flush). Os resultados da pesquisa permitem recomendar a implementao de polticas pblicas para aproveitamento de guas pluviais para fins no potveis nas escolas, mas, com o devido apoio tecnolgico. Recomenda-se o aperfeioamento e automatizao do sistema de coleta de guas pluviais para os estudos de first-flush e otimizao dos volumes de descarte.

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Este estudo teve como objetivo principal utilizar os teores de elementos-trao e anlise isotpica de Pb (204Pb,206Pb,207Pb,208Pb) como ferramentas na caracterizao da poluio da Baa de Sepetiba-RJ. As coletas de sedimento superficiais de fundo foram realizadas em trs campanhas, em novembro de 2010, no setor oeste da Baa de Sepetiba RJ. A malha amostral composta por 66 amostras (BSEP 001 a BSEP 066) coletadas com busca-fundo Van Veen. O pr-processamento das amostras ocorreu no Laboratrio Geolgico de Preparao de Amostras do Departamento de Geologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A digesto parcial das amostras de sedimento (< 0.072 mm) para obteno do teor parcial dos elementos-trao (Ag, As, Cd, Co, Cr, Cu, Li, Mn, Ni, Pb, Sr, U, Zn) e de istopo de Pb (lixiviao) foi executada no Laboratrio de Geoqumica Analtica do Instituto de Geocincias da UNICAMP e a leitura foi executada atravs do ICP-MS. J as anlises das concentraes totais dos elementos-trao (inclusive, Hg) e de istopos de Pb (dissoluo total) foram realizadas no laboratrio ACTLABS (Ontrio-Canad) atravs do ICP Varian Vista. As leituras isotpicas foram feitas somente nas amostras que apresentaram concentraes parciais de Pb, acima de 0,5 g/g, totalizando 21 estaes. Pde-se constatar a existncia de um enriquecimento de elementos-trao no setor oeste da Baa de Sepetiba. As mdias dos teores totais de Ag (0,4 g/g), Cd (0,76 g/g), Cu (62,59 g/g), Li (43,29 g/g), Ni (16,65 g/g), Pb (20,08 g/g), Sr (389,64 g/g) e Zn (184,82 g/g) excederam os limites recomendados ou valores naturais. Isto pode ser reflexo da influncia antrpica na regio, principalmente relacionada atividade de dragagem e permanncia dos resduos de minrio da desativada companhia de minrio Ing, na Ilha da Madeira. Os mapas de distribuio da concentrao dos metais-trao destacaram a presena de vrios stios de deposio ao longo do setor oeste da baa de Sepetiba, com destaque para a regio entre a poro centro oeste da Ilha de Itacurua e o continente; Saco da Marambaia e Ponta da Pombeba; e poro oeste da Ponta da Marambaia. As razes isotpicas 206Pb/207Pb da rea estudada variaram entre 1,163 a 1,259 para dissoluo total e 1,1749-1,1877 para tcnica de lixiviao, valores considerados como assinaturas de sedimentos ps-industriais ou comparados assinatura de gasolina. Ainda sobre a tcnica de lixiviao, destaca-se que os sedimentos superficiais do setor oeste (206Pb/207Pb: 1,1789) da baa de Sepetiba apresentaram uma assinatura uniforme e menos radiognica do que setor leste (206Pb/207Pb: 1,2373 e 1,2110) desta baa. Atravs da assinatura isotpica de Pb encontrada nesta regio possvel destacar a pouca contribuio das guas ocenicas para esse sistema, entretanto, a circulao interna intensa das guas da baa permite a homogeneizao destas. O emprego destes tipos de ferramentas no monitoramento ambiental da rea mostrou-se bastante eficiente, sendo importante a continuidade desta abordagem de pesquisa a fim de auxiliar na implementao de um plano de manejo local.

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Cada vez so mais comuns problemas relacionados a movimentos de massa nas encostas de clima tropical no Estado do Rio de Janeiro, especialmente na Serra do Mar, provocados por acumulados pluviomtricos intensos. A ocupao humana desordenada de reas sensveis a tais processos geomorfolgicos, bem como as condicionantes geolgicas, geomorfolgicas, pedolgicas e de uso e cobertura do solo so apontadas como fatores cruciais na explicao desses processos. O maior conhecimento da dinmica pluviomtrica bem como suas interaes com tais aspectos fsicos ligados ao relevo parece ser a chave dessa maior compreenso desses fenmenos. Assim foram realizadas pesquisas relacionadas aos volumes e intensidades das chuvas na regio do Alto Curso do Rio So Joo, bem como uma anlise dos movimentos de massa identificados atravs de imagens de satlite e in loco, como forma de fornecer subsdios melhor gesto do espao dessas regies montanhosa esto vulnerveis a movimentos de massa. A correlao entre os acumulados e a intensidade pluviomtrica com fenmenos climticos de escala global, como El Nio e La Nia tambm foi contemplada nessa pesquisa, mostrando uma relao mais alta com relao intensidade da chuva mensal para anos de El Nio e para anos de La Nia uma reduzida ocorrncia dessas intensidades pluviomtricas. Os estudos revelaram que os tipos de solos e sua cobertura e uso tm uma grande influncia na deflagrao de movimentos de massa. Foram observados um nmero reduzido de movimentos de massa em reas naturais e uma maior proporo desses movimentos em reas utilizadas para a atividade da pecuria na regio. Grande parte dos movimentos de massa ocorreram em reas de Cambissolos (reas mais elevadas) e Latossolos (reas de encostas em menores altitudes). Ambos os solos so mais espessos do que os encontrados em reas mais declivosas, apresentando maior acmulo de materiais a serem mobilizados durante grandes acumulados pluviomtricos, gerando movimentos de massa. A anlise mostrou tambm que reas mais chuvosas e com maior ocorrncia de acumulados pluviomtricos extremos, acima de 100 mm/dia e acima de 30mm/ms concentraram um nmero maior de movimentos de massa, como a regio mais prxima da estao de Quartis (poro leste). Por outro lado reas bastante elevadas, com altas declividades, porm com predomnio de Mata Atlntica e reas com solos menos espessos, como os Neossolos Litlicos, se mostraram com um nmero reduzido desses processos. Enfim esse estudo mostrou a necessidade de se gerir melhor os espaos dessas reas sensveis sob o ponto de vista geomorfolgico, at por que so reas na periferia de regies densamente habitadas e cujas demandas tendem a se tornar cada vez mais marcantes, o que pode gerar problemas locais, atingindo sua populao e economia, com srias conseqncias para o ambiente.

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A anlise de dados de reflexo ssmica monocanal boomer (Hz ~ 700-4,000; penetrao ~ 70 ms) adquiridos na plataforma continental interna-mdia (at ~ 50-60 m de profundidade) ao largo do sistema estuarino baa de Sepetiba, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, revelou a ocorrncia de uma sucesso sedimentar preservada 15-20 m, sismicamente interpretada como representando ambientes fluvio-estuarinos para marinhos rasos. Estas sries so sotopostas inconformidade regional mais superior reconhecida na escala de plataforma, chamada superfcie S3. Esta superfcie erodida por numerosas incises fluviais, que sugerem processos erosivos associados prolongada exposio subarea da plataforma continental durante o estgio isotpico marinho 2 (MIS 2), globalmente datada em ~ 20 ka A.P.. A preservao de tais unidades de corte e preenchimento estuarinho presumveis Pleistoceno Superior-Holoceno na plataforma interna-mdia (at ~ 30 km da costa) evidencia pela primeira vez na rea a existncia de um paleo sistema fluvial bastante desenvolvido e processos dominantes de denudao na bacia hidrogrfica a montante que atualmente alimenta a baa de Sepetiba. Bem como que, uma srie de elementos arquiteturais ssmicos dentro desta sucesso estuarina, como canais de mar retrogradantes, registram a evoluo do paleo sistema estuarino de um sistema aberto um sistema parcialmente protegido durante a transgresso Holocnica. A formao e eroso de uma sucesso de ilhas barreira isoladas e canais de mar durante a transgresso persistiu at o desenvolvimento de uma superfcie estratigrfica superior na rea, interpretada como a superfcie de mxima inundao (MFS) no registro estratigrfico. A ilha barreira atual (restinga da Marambaia) prograda sobre a MFS como uma feio deposio regressiva, apontando para uma idade mais jovem do que cerca de ~ 5 ka A. P., idade da transgresso mxima na rea, de acordo com a literatura disponvel.

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O municpio de So Joo da Barra, localizado na mesorregio do norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, por possuir uma vasta riqueza natural, sobretudo de praias, um local muito procurado pelo turismo, principalmente no vero, perodo mais propcio balneabilidade, tambm atrai uma grande demanda de turistas atravs de diversos eventos organizados pela prefeitura, como carnaval, acarretando como consequncia o desenvolvimento do turismo de massa. Alm disso, o municpio foi escolhido para hospedar o Complexo Logstico e Industrial Porturio do Au (CLIPA), maior empreendimento porto-indstria da Amrica Latina, e um dos trs maiores complexos porturios do mundo, que est em fase de implantao. Diante deste cenrio, considerando a necessidade de buscar uma alternativa ao turismo de massa, bem como, proteger este destino turstico dos impactos provocados pelo mesmo, e pelo complexo porturio, a pesquisa teve por objetivo identificar o potencial turstico do municpio de So Joo da Barra, com enfoque ao desenvolvimento do turismo alternativo a fim de oferecer subsdios para o planejamento turstico sustentvel do local. O trabalho se baseou na metodologia proposta por Braga (2007) referente s etapas do processo de planejamento turstico, que se constituram em quatro etapas: definio do objeto de estudo e misso do planejamento; inventrio da situao atual, diagnstico, e diretrizes de ao. As anlises revelaram, atravs da pesquisa bibliogrfica e emprica rea de estudo, os principais impactos socioambientais que ocorrem em So Joo da Barra, provocados no s pelo turismo, como tambm pela implantao do complexo porturio e por outras fontes; tambm foi possvel obter a percepo da comunidade acerca de como a atividade turstica se desenvolve no local, permitindo a elaborao de diretrizes no contexto da gesto participativa. Alm disso, o estudo revelou o grande potencial turstico de modalidades alternativas ao turismo de massa, como o turismo cientfico, educacional, histrico-cultural e esportivo, atravs da elaborao do inventrio da oferta local e do mapa de localizao dos atrativos.

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Apesar da definio da Estratgia de Sade da Famlia (ESF) como porta de entrada preferencial do sistema de sade e estratgia de reorganizao da assistncia, os usurios do SUS, vm demonstrando historicamente preferncia pelo servio de urgncia/emergncia hospitalar. Neste contexto, o campo do presente estudo a cidade de Pira e seus habitantes, que desde 2002 contam com 100% de cobertura da ESF, modelo que d nfase: lgica territorial na assistncia, no cuidado continuado e transversal, no vnculo e no acesso facilitado pelo acolhimento humanizado e escuta qualificada; ocupando o centro da rede de servios atuando como ordenador e coordenador do cuidado. Avaliando os dados de produtividade (com foco nas consultas mdicas) hospitalar e da ESF notamos que a busca por assistncia mdica hospitalar, tem aumentado exponencialmente, e pode-se perceber que a grande maioria destes usurios se apresenta ao servio com demandas de ateno bsica, o que considerado ilgico e contraditrio na viso de gestores e profissionais. A prtica profissional tem me levado a um processo de reflexo sobre as expectativas dos usurios ao procurarem o sistema de sade (principalmente a ESF), sobre os caminhos que cada um deles constri diante de uma questo de sade e como se d a tomada de deciso em busca da resolutividade da questo. Dessa forma, o objetivo deste trabalho compreender como se constri essa demanda; que critrios esto envolvidos na tomada de deciso desses usurios ao optarem pelo servio de emergncia como porta de entrada preferencial; mesmo em um municpio que oferece um servio estruturado, pautado nas diretrizes da ESF e com uma cobertura que alcana toda a sua populao. Acreditamos que o processo conhecido como medicalizao da vida, que descreve o processo pelo qual problemas no mdicos so definidos e tratados como problemas mdicos, usualmente em termos de doenas e desordens (CONRAD, 2007); influencie na construo dessa demanda. Quanto a metodologia, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com usurios do SUS, residentes no municpio e que buscaram espontaneamente o servio de urgncia/emergncia hospitalar. Verificou-se que a imagem que o usurio faz dos servios de sade se relaciona principalmente com o tempo de espera pelo atendimento, o acesso (interpretado principalmente como a certeza/incerteza do atendimento) e a acessibilidade. Os usurios frequentemente se referem organizao das unidades da ESF com o significado de barreiras ao acesso (principalmente pela necessidade de agendamento) e demonstram ter em relao s USF uma imagem de grande limitao de recursos humanos (quase exclusivamente em relao ao mdico) e materiais. Por outro lado, prontos-socorros e hospitais se apresentam para eles, por vrias razes, como espaos de acesso garantido. importante ressaltar que o processo de medicalizao da vida aparece como parte importante da engrenagem que move a construo dessa demanda.

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Muitos dos locais onde as atividades so realizadas nas academias de ginsticas so salas pequenas e fechadas com sistema de climatizao artificial, freqentados por um grande nmero de alunos realizando seus exerccios e profissionais auxiliando as atividades. Com isso, h uma intensa transpirao desses indivduos, uma freqente rotina de limpeza do piso e de equipamentos com pequenos intervalos, possibilitando a alteraes da qualidade do ar indoor. O presente trabalho busca mostrar as tendncias de variaes nos valores das concentraes dos poluentes atmosfricos BTEX em ambiente indoor, especificamente na sala de spinning de uma academia de ginstica do Rio de Janeiro. Para o monitoramento da qualidade do ar foram utilizados cartuchos de carvo ativado SKC, acoplado a uma bomba KNF com vazo de 1l min. Para a extrao de cada amostra foi feita a anlise cromatogrfica com cromatgrafo a gs modelo 6890 acoplado a um espectrmetro de massa modelo 5973 da marca Agilent. Foram analisadas 34 amostras coletadas na salas de spinning durante as aulas com atividades aerbicas, o que intensificava a respirao dos indivduos, possibilitando uma maior inalao destes COVs. Em contrapartida, tambm foram coletadas 5 amostras outdoor, 4 delas pareadas indoor/ outdoor para uma anlise comparativa das concentraes destes poluentes. Dentre os compostos orgnicos volteis analisados, o tolueno o BTEX mais abundante obtido neste trabalho, representando 81% destes COVs indoor. Todas as amostras medidas em pares indoor/ outdoor tiveram concentraes maiores no interior, exceto para o benzeno no dia 3/12/2010. Simples atividades usualmente realizadas pelo homem, como a insero de piso emborrachado, manuteno do sistema de climatizao artificial, e limpeza podem alterar o ar indoor. As concluses alcanadas aps as medies das concentraes de BTEX foram de que o ar indoor estava mais poludo do que o outdoor. Este monitoramento da qualidade do ar indoor ainda escasso no Brasil. Alguns esforos tem sido feito em relao a ambientes confinados como a Portaria n&#730;3523 do Ministrio da Sade, regulamentando o controle dos ambientes climatizados e a Resoluo n&#730;9 da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, alm da Resoluo CONAMA n &#730;3 estabelecendo padres de qualidade do ar para alguns compostos qumicos, porm muitos compostos qumicos ainda no so legislados ou no possuem a devida ateno, no sendo suficientes para contemplar a complexidade do assunto

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Lamprfiros e diabsios alcalinos afloram no litoral dos estados de So Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orgeno Ribeira, de idade Neoproterozica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinmico de abertura do Oceano Atlntico Sul durante o Cretceo Superior. Essas intruses so subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturao das rochas encaixantes. Os lamprfiros so classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam tambm textura panidiomrfica, fenocristais de clinopiroxnio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, alm de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclsio na matriz. Os diabsios alcalinos so hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxnio e/ou plagioclsio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam sries alcalinas miaskticas, com os lamprfiros sendo tanto sdicos, potssicos e ultrapotssicos e os diabsios alcalinos como predominantemente sdicos. Modelagens petrogenticas envolvendo possveis processos evolutivos mostram que improvvel que os lamprfiros sejam cogenticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalizao fracionada, com ou sem assimilao concomitante, quanto hibridizao. O mesmo ocorre para os diabsios alcalinos. A discriminao de fontes mantlicas foi feita com base nos teores de elementos traos de amostras representativas de lquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino est relacionado a fontes lherzolticas com fuso parcial na zona de estabilidade do espinlio, isto , a poucas profundidades. Os dados litogeoqumicos e isotpicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes frteis, associadas ao manto sublitosfrico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosfrico subcontinental. Modelagens de mistura binria revelam que a petrognese dos lamprfiros e diabsios alcalinos envolveu uma grande participao de um componente frtil misturado com contribuies menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilizao do manto litosfrico no Neoproterozico, talvez relacionadas subduco da Placa So Francisco preteritamente coliso do Orgeno Ribeira. Altas razes CaO/Al2O3 para os lquidos lamprofricos menos evoludos, altos teores de Zr, correlaes negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associao com carbonatitos indicam condies metassomticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinmicos baseados na astenosfera no isotrmica parecem mais aplicveis. No entanto, modelos geodinmicos baseados na astenosfera isotrmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras provncias alcalinas contemporneas e correlatas.

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A pesquisa aqui apresentada amostrou a plataforma continental e talude superior entre Ubatuba (SP) e o cabo Bzios (RJ), em dois projetos de escala local e de meso-escala. A campanha entre Ubatuba e o cabo Frio foi realizada no mbito do projeto Oceano-Rio: levantamentos oceanogrficos integrados ao largo do Estado do Rio de Janeiro, realizado em colaborao com o Ministrio de Cincia e Tecnologia (MCT) e com a cooperao da Marinha do Brasil (MB), a bordo do Navio Hidro-oceanogrfico Cruzeiro do Sul. Dos dados coletados nesta campanha oceanogrfica, foram analisados os dados de CTD, concentrao de oxignio dissolvido, fluorescncia, transmissividade, atenuao, retro-espalhamento alm de amostras de gua para a determinao direta da concentrao de material particulado em suspenso (MPS). No experimento de menor escala, entre o cabo Frio e o cabo Bzios, alm destes dados, foi realizado um fundeio entre 02 e 30 de julho de 2011, que amostrou a intensidade do eco, as correntes e as ondas. As anlises realizadas permitiram observar uma grande abrangncia da massa dgua caracterstica da Ressurgncia sobre a plataforma continental entre Ubatuba (SP) e cabo Bzios (RJ), inclusive em regies muito rasas. A ressurgncia nem sempre ocorreu associada aos ventos NE, sugerindo que a ocorrncia de vrtices tem grande influncia sobre o Sistema de Ressurgncia de Cabo Frio. O padro de distribuio de MPS na regio muito influenciado pela ressuspenso dos sedimentos de fundo (aumentada durante as tempestades, quando a coluna dgua passa a apresentar maiores concentraes de MPS), produo fitoplanctnica e aporte das baas costeiras. Outros processos que parecem influenciar este padro so os vrtices e as ondas internas no talude. A complexidade da interao destas diferentes fontes de MPS e processos associados sua distribuio ficou evidenciada no processo de converso dos sinais ticos do transmissmetro e nefelmetro em concentrao de MPS. Apesar desta dificuldade associada grande variabilidade das caractersticas do MPS, as anlises dos testes de converso do sinal tico em concentrao de MPS permitem concluir que as melhores converses podem ser obtidas aps a inspeo visual das concentraes de MPS medidos (filtrao) e remoo das amostras que no seguem a tendncia geral esperada de disperso sinal tico versus concentrao de MPS.

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Embora exista uma enorme variao de histrias de vida e ecologia, a maioria das espcies de morcegos mostra-se, em algum nvel, social. Os aspectos de ecologia comportamental de quirpteros tem sido estudados, embora a maior parte refira-se a colnias de maternidades em regies de clima temperado. Repertrios comportamentais completos e oramentos temporais so raros, especialmente para a regio Neotropical. Para compreender melhor a sociabilidade neste grupo, mostra-se importante focar tambm em grupos neutros com relao a fatores associados atividade reprodutiva. Neste sentido, o estudo de grupos de machos neotropicais pode apresentar respostas importantes. O comportamento de um grupo machos no pareados de Phyllostomus hastatus foi estudado dentro do seu abrigo por aproximadamente 100 horas entre os meses de janeiro e agosto de 2012. O grupo estava abrigado no forro de um telhado de uma casa em desuso da Vila Dois Rios, na Ilha Grande. Os comportamentos foram registrados com uma cmera sensvel a infra-infravermelho Sony DCR-HC28 em modo night-vision. Quando necessrio, utilizei uma luz de auxlio infravermelha. A partir dos vdeos eu elaborei primeiramente um etograma. Os comportamentos classificados como estados foram usados para fazer um oramento temporal, usando metodologia de amostragem por varredura e amostragem instantnea. Adicionalmente, fiz algumas observaes a respeito de horrio de entrada e sada dos morcegos e do tamanho do grupo. Organizei os comportamentos em seis categorias, com um total de 24 comportamentos distintos. Os comportamentos descritos so consistentes com os publicados em outros etogramas de morcegos, inclusive de alguns megaquirpteros. Um comportamento mais notvel foi ventilando, que parece raro entre os microquirpteros, mas provavelmente importante na termorregulao. Nos meses analisados os morcegos alocaram aproximadamente 50% do tempo ao estado dormindo; 14,6% ao estado parado; 15,3% ao estado ativo; 0,9% ao estado andando; 0,1% ao estado voando; 14,1% ao estado higiene; e 3,5% ao estado ventilando. O oramento temporal foi semelhante aos descritos para outros microquirpteros no interior de abrigos, com uma maior prevalncia do estado dormindo, e com picos de atividade (principalmente do estado higiene) antes e depois das sadas noturnas. A higiene parece ter um papel importante no controle de ectoparasitas, e talvez algum papel social, mas como a higiene de outros indivduos s foi observada uma nica vez, no pude concluir nada a respeito. O presente trabalho o primeiro etograma para Phyllostomus hastatus e o primeiro etograma e oramento temporal para um grupo de machos em Chiroptera. Observei algumas diferenas importantes do grupo estudado com trabalhos j publicados sobre essa espcie, e sugiro que essas diferenas sejam estudadas mais a fundo. Apesar desta dissertao trazer contribuies importantes, fica claro que ainda falta muito a ser examinado nesse campo.

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Entender processos que envolvem a interao entre zona ripria e sistemas aquticos de fundamental importncia para o estudo da dinmica trfica em riachos. Os mecanismos atuantes nessa complexa interao so muitos, mas o estudo dos peixes pode facilitar a estruturao deste conhecimento, pois estes so os principais organismos que interagem com a biota aqutica. Neste sentido, o presente estudo avalia a influncia da cobertura do dossel riprio sobre a dinmica trfica da espcie de lambari B. microcephalus em duas localidades no crrego Andorinha, Ilha Grande-RJ, atravs da anlise da dieta, seletividade de presas e comportamento alimentar. Os dados obtidos e as anlises realizadas sugerem que a espcie possui dieta onvora, muito influenciada pela cobertura de dossel e pouco sucetvel a mudanas sazonais. Esta variao na dinmica trfica percebida em todos os aspectos observados, sugerindo uma marcada plasticidade que permite o ajuste da alimentao, preferncia alimentar e comportamento de forrageio s diferentes condies locais. Este estudo contribui para o reconhecimento do valor da floresta ripria como importante agente estruturador da dinmica trfica em ambientes aquticos.

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Situado sob as coordenadas 22-2223S, 4115-4145W ao Norte do Estado, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba PNRJ possui uma rea de 14.860 hectares, abrangendo parte dos Municpios de Carapebus, Maca e Quissam tendo aproximadamente 60 km de praia sem interrupes rochosas e um vasto complexo lagunar. O PNRJ possui um grande mosaico paisagstico composto por dez fitoformaes: formao psamfila reptante, formao arbustiva fechada ps-praia, formao aberta de Clusia, formao arbustiva aberta de Ericaceae, formao arbustiva aberta de Palmae, formao herbcea brejosa, mata de cordo arenoso, mata periodicamente inundada, mata permanentemente inundada, alm da vegetao aqutica. Para o inventrio das espcies de Leguminosae do PNRJ foram visitadas todas estas formaes durante o trabalho de campo. Os espcimes coletados foram processados consoante o protocolo tradicional e depositados nos Herbrios da UERJ (HRJ), Museu Nacional (R), Herbarium Brade anum (HB). No PNRJ a famlia possui at o momento 55 espcies distribudas em 32 gneros com representantes nas trs subfamlias: Caesalpinioideae com quatro gneros e 12 espcies, Mimosoideae com seis gneros e dez espcies e Papilionoideae com 22 gneros e 33 espcies. Chamaecrista e Aeschynomene foram os gneros de maior riqueza, com cinco espcies cada. Tais valores da famlia no PNRJ representam 14% dos gneros e 1,9% das espcies de Leguminosae ocorrentes no Brasil, bem como 30% dos gneros e 12% das espcies ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. A riqueza de espcies de Leguminosae no PNRJ mostrou-se mais elevada quando comparada com outras trs reas de restinga: Ilha do Cardoso (SP), Reserva da Praia do Sul (RJ) e Restinga de Maric (RJ). Em relao preferncia de habitat das espcies ocorrentes no PNRJ, a maior riqueza de espcies foi observada na formao arbustiva aberta de Palmae e na mata de cordo arenoso, com 22% e 23% das espcies respectivamente. No tratamento taxonmico so apresentadas chaves para a identificao de subfamlias, gneros e espcies, alm de descries sinpticas das espcies. Entre os caracteres morfolgicos diagnsticos destacaramse a quantidade e forma dos fololos, a presena e forma dos nectrios extraflorais e os tipos de frutos. Para cada txon especfico ou infraespecfico so ainda includas informaes sobre a distribuio geogrfica no Brasil, florao e frutificao, ocorrncia nas fitoformaes e comentrios sobre as caractersticas diagnsticas. Tambm so includas 38 pranchas ilustrativas que combinam imagens das espcies em campo a e imagens de exsicatas. Na anlise dos dados sobre florao e frutificao para a famlia como um todo, no ficou evidenciado um perodo de maior concentrao destes eventos.