931 resultados para Leishmaniose visceral Teses


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O conhecimento de propriedades de transporte de misturas a diferentes presses e temperaturas importante em projetos, operao, controle e otimizao de processos industriais. Nestes processos, frequentemente, o fluido uma mistura binria ou multicomponente de hidrocarbonetos, como fluidos de petrleo. Propriedades experimentais de misturas, especialmente, a viscosidade absoluta como funo de temperatura e presso, podem fornecer importantes informaes sobre o comportamento do fluido em diferentes composies e so usadas no desenvolvimento de modelos e correlaes e na caracterizao de misturas complexas. Diversas regras de mistura tm sido propostas na literatura para clculo de viscosidade de misturas. Estas regras de mistura preveem o comportamento da mistura presso atmosfrica usando propriedades dos componentes puros. Porm, em diversas aplicaes necessrio estimar a viscosidade de misturas a altas presses. Neste estudo, foram avaliadas regras de mistura comumente usadas como Refutas, Fator de Mistura, ndice de Mistura, Grunberg e Nissan, Kendall-Monroe e Eyring bem como Aditividade Molar, usando dados de viscosidade experimental de misturas em altas presses. Inicialmente, foram realizadas medidas de viscosidade absoluta para a mistura altamente assimtrica de ciclohexano e n-hexadecano na faixa de temperatura entre (318,15 a 413,15) K e presses at 62,053 MPa e, para este sistema, um modelo foi proposto para clculo dos componentes puros para dada temperatura e presso. Alm disso, dados experimentais de viscosidade de trinta misturas cujos componentes diferem em forma, tamanho ou flexibilidade foram selecionados na literatura e modelados empregando-se regras de mistura. As viscosidades das misturas foram estimadas a partir de dados de viscosidade experimental dos componentes puros medidos nas mesmas temperaturas e presses. A altas presses, Refutas, Fator de Mistura e ndice de Mistura apresentaram os melhores resultados para todos os sistemas estudados. Mesmo para molculas bastante assimtricas, Refutas, Fator de Mistura e ndice de Mistura podem ser usados.

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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenas cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenas cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenas cardiovasculares.

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O presente trabalho teve como objetivo principal comparar dois mtodos de extrao de elementos-trao em sedimentos que so assistidos por radiao micro-ondas. Foram coletadas amostras de sedimentos superficiais em um manguezal localizado na baa da Ilha Grande e em trs manguezais localizados na baa de Sepetiba, RJ. As amostras de sedimentos coletadas foram secas, destorroadas e peneiradas. Sub-amostras foram submetidas a anlises de caracterizao fsica e qumica. Os mtodos de extrao de elementos-trao comparados foram o EPA-3051A e o mtodo gua rgia assistido por micro-ondas. Os elementos-trao analisados foram: Cd, Cr, Cu, Ni, Pb e Zn. As concentraes dos elementos-trao nos extratos produzidos foram determinadas por FAAS (Espectrometria de absoro atmica com chama). Foram encontradas nos sedimentos dos manguezais estudados concentraes acima dos nveis estabelecidos pela Resoluo CONAMA 344/2004 para os elementos-trao: Cd, Ni, Pb e Zn. Os resultados mostraram que as capacidades de extrao de elementos-trao dos mtodos EPA-3051A e gua rgia assistido por micro-ondas variam em funo das caractersticas fsico-qumicas dos sedimentos. A anlise estatstica pela tcnica de regresso linear simples mostrou que as duas metodologias so estatisticamente similares apenas para o Cr e os valores dos coeficientes de determinao (R2) obtidos obedeceram seqncia: Cu > Pb > Zn > Ni > Cr > Cd. Na anlise pela tcnica estatstica de regresso linear mltipla ocorreram melhorias estatisticamente significativas nos coeficientes de determinao quando foram includas as seguintes variveis independentes: potencial redox e fsforo total para o Cd, argila para o Cr, areia para o Ni e fsforo total para o Pb e para o Zn

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O leo lubrificante mineral amplamente utilizado no cenrio mundial no funcionamento de mquinas e motores. No entanto, o ciclo de vida deste petro-derivado resulta na gerao de um resduo (leo lubrificante usado), o qual nocivo ao meio ambiente quando no descartado adequadamente ou reciclado. No Brasil, apesar das normas que tratam especificamente do armazenamento, recolhimento e destino de leo lubrificante usado, grande parte do mesmo ainda despejado diretamente no meio ambiente, sem qualquer tratamento, sendo de grande importncia estudos que visem o entendimento dos processos e o desenvolvimento de tecnologias de remediao de reas contaminadas por esse resduo. O objetivo geral do presente trabalho foi conduzir estudos de tratabilidade de solo arenoso contaminado experimentalmente com 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante usado, atravs de duas diferentes estratgias de biorremediao: bioestmulo e bioaumento. Foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foi avaliada a atividade microbiana aerbia na biodegradao do OLU atravs do mtodo respiromtrico de Bartha. No segundo, foram montados trs biorreatores de fase slida simulando biopilhas estticas com aerao forada, cada um contendo 125 kg de solo e 5% (m m-1 seco) de leo lubrificante automotivo usado, os quais receberam como tratamento: bioestmulo por ajuste de pH e umidade (BIOSca); bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto maduro (BIOA1ca) ; e bioestmulo por ajuste de pH e umidade associado ao bioaumento com a adio de composto jovem (BIOA2ca). Foram tambm montados trs biorreatores de bancada simulando biopilhas estticas sem aerao forada, cada um contendo 3 kg de solo e 5% (m m-1) do mesmo contaminante, sendo que o primeiro continha solo sem contaminao - CONTsa, o segundo, solo contaminado com ajuste de pH BIOSsa e o terceiro, solo contaminado com adio de 0,3% de azida sdica - ABIOsa. Os tratamentos foram avaliados pela remoo de hidrocarbonetos totais de petrleo (HTPs) e aps 120 dias de experimento obteve-se remoes de HTPs de 84,75%, 99,99% e 99,99%, com BIOS, BIOA1 e BIOA2, respectivamente, demonstrando que a estratgia de bioestmulo associada ao bioaumento foram promissoras na remediao do solo contaminado pelo leo lubrificante usado. Os tratamentos que receberam composto (BIOA1 e BIOA2) no apresentaram diferenas quanto remoo de HTPs, evidenciando que a fase de maturao dos compostos no apresentou influncia na eficincia do processo. No entanto, verificou-se uma eficincia nos tratamentos que receberam composto quando comparado ao tratamento sem adio de composto

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Elementos-trao, de fontes naturais ou antropognicas, so despejados continuamente nos rios, fato que acarreta srios problemas, devido a sua toxicidade, longa persistncia, bioacumulao e biomagnificao na cadeia alimentar. O sistema lagunar Tijuca-Jacarepagu-Marapendi recebe um enorme aporte de nutrientes e poluentes devido aos impactos antrpicos em seus rios. Este estudo tem como objetivo principal avaliar os nveis de cobre, zinco, chumbo e alumnio em msculo e vscera na espcie Sardinella brasiliensis (sardinha), que habita a sada do Canal de Sernambetiba, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Ao total foram analisados 44 indivduos. O cobre em msculo apresentou uma concentrao mdia de 0,5 0,66 mg/Kg e de 1,3 10,13 mg/Kg em vscera. Os valores de zinco em msculo e vscera foram de 5,2 3,69 mg/Kg e 25,6 48,16 mg/Kg, respectivamente. A concentrao de chumbo foi de 2,48 3,09 mg/Kg (msculo) e 25,6 48,16 mg/Kg (vscera), enquanto a concentrao de alumnio variou de 1,68 3,67 mg/Kg em msculo e 28,72 26,99 mg/Kg em vscera. Dentre as amostras, 56,8% apresentaram valores acima do limite estabelecido para consumo humano pela legislao brasileira para chumbo. Os elementos-trao apresentaram tendncias de acumulao diferentes de acordo com o local (msculo ou vscera). As concentraes dos metais em msculo foram menores do que em vsceras. Os valores encontrados devem servir de alerta para uma contaminao da populao de Sardinella brasiliensis que habita a sada do canal de Sernambetiba. Concluiu-se que a concentrao de chumbo nos peixes encontrados esto acima dos limites permitidos para o consumo humano, e que a regio encontra-se impactada

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Trata da temtica do paciente portador de acidente vascular cerebral, especificamente das aes do enfermeiro para a preveno das complicaes decorrentes da disfagia aps um acidente vascular cerebral no atendimento domiciliar. Objetivou-se propor aes de enfermagem que garantam uma deglutio segura em pacientes com disfagia ps-AVC a partir dos dados obtidos junto a pacientes usurios do SAD. Pesquisa desenvolvida no servio de atendimento domiciliar de um hospital pblico do Rio de Janeiro com 30 sujeitos. Aplicou-se um instrumento, que descreveu dados scio-laboriais, presena de disfagia e a consistncia dos alimentos ingeridos pelos pacientes. Resultados: dezessete pacientes desenvolveram a disfagia, caracterizando-se como idosos, 76,47% foram do sexo feminino, a mdia de idade foi de 73,6 ( 9,55). A maioria com ensino fundamental completo (76,48%) e aposentados (70,59%). Todos so hipertensos e a metade diabticos (58,82%). Com relao ao tipo de AVC, todos tiveram AVC isqumico, sendo 58,82% um episdio e 41,18% dois episdios. A prevalncia da disfagia de 57%. No h associao entre a idade e a disfagia e sua presena no dependeu da frequncia de episdios de AVC. Pacientes com dois fatores de risco, hipertenso e diabetes apresentam maior prevalncia de disfagia para lquidos do que para alimentos slidos ou ambos. O enfermeiro deve realizar orientaes em relao ao ambiente, posicionamento do paciente, aos materiais e utenslios a serem usados na alimentao, quantidade, temperatura e consistncia do alimento. Informaes como cabeceira elevada, colher de sobremesa para administrao de dietas com volume de 3 a 5 ml, alm do uso de espessantes para gerar uma consistncia segura na deglutio, so fundamentais para garantir o mnimo de complicaes. importante tambm que a famlia participe de todo o processo de recuperao do paciente. Consideraes finais: aps o AVC, a disfagia merece ateno por gerar complicaes como a aspirao e a pneumonia, o que serve para nortear o planejamento e orientaes de enfermagem direcionadas a limitar o efeito dessa sequela, assim como a possibilidade de realizao de pesquisas que tratem de conhecer o que os enfermeiros podem fazer no domiclio dos pacientes disfgicos de forma a melhorar o desempenho nas atividades dirias de vida.

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As prticas de cuidado em fisioterapia, em muitas situaes, resgatam a funo do fisioterapeuta de executor de tcnicas que lhe era atribuda nos primrdios da profisso. Ao exercer essa funo meramente tcnica, muitas vezes deixando-se substituir pelo equipamento nas suas aes, o profissional compromete o estabelecimento do vnculo terapeuta-paciente, contribuindo para o esvaziamento do encontro em sade. Nessas situaes, predomina o xito tcnico (a eficincia na realizao do procedimento) sobre o sucesso prtico (os benefcios trazidos para vida das pessoas). Para que o sucesso prtico seja atingido, fundamental que haja o questionamento sobre o que sonham as pessoas, profissionais e pacientes, para as suas vidas e para a sade, quais so suas perspectivas e projetos de vida, seus projetos de felicidade. Nesse sentido, imprescindvel considerar, tambm, os projetos de felicidade dos profissionais da sade enquanto sujeitos desse encontro. Afinal, a partir deles que o profissional elabora o seu projeto de cuidado para cada paciente. Assim, esse trabalho buscou compreender os elementos que configuram a construo de projetos de cuidado em fisioterapia a partir da reflexo dos prprios fisioterapeutas. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa de pesquisa por meio de entrevistas semi-estruturadas para que fossem produzidas narrativas da histria de vida do trabalho. Os discursos foram analisados integralmente e a categorizao foi feita em trs sub-temas: exerccio profissional, relao com os pacientes e reflexes. Foi possvel perceber que muitos dos arranjos de trabalho estabelecidos visam coibir o vnculo profissional-paciente, transformando-o em valor de troca e mercantilizando a relao teraputica. Expropriada do vnculo, a prtica se resume realizao de procedimentos independentes de sua finalidade, minando as possibilidades de sucesso prtico. Nesse caso, no a tecnologia que gera o afastamento e a mecanizao, mas so as estratgias de mercantilizao do cuidado fisioterpico. Essa situao s pode ocorrer por um processo de subordinao do profissional e seu saber, o que est fortemente associado a condies de trabalho exploratrias. Podemos dizer que a mercantilizao do cuidado facilita a restrio sobre as condies de trabalho e tambm fruto dela. O problema que essa restrio vista pelos profissionais como no definitiva, mas como um caminho para se alcanar reconhecimento na busca pelo exerccio liberal da fisioterapia. A inteno desse estudo no foi traar um plano normativo de conduta para a profisso, mas imaginamos que o equacionamento dessas questes passa necessariamente pelo reconhecimento, pelas inquietaes e indignaes com o problema. O que se espera, portanto, facilitar esse processo de desconforto por meio da proximidade dessas questes trazidas pelas narrativas.

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O presente trabalho se prope fazer uma aproximao aos estudos sobre a tradicionalmente chamada Feira de So Cristvo, levando em considerao a relao entre os agentes partcipes e a dinmica no espao. O objetivo compreender melhor a fora que move os atores no sentido da mudana da forma da feira para a forma do Centro Luiz Gonzaga de Tradies Nordestinas (CLGTN), e assim me aproximar da seguinte questo: Por que uma forma de comrcio como a modelada na Feira de So Cristvo, popularmente conhecida como feira dos parabas, sobrevive fora das mudanas operadas no ramo, dando lugar aos sofistificados shopping-centers? Para isso, fao uma aproximao ao estado de arte da pesquisa na rea com base nas seguintes categorias de anlise: a Feira como forma de produo do espao e a relao Forma-Contedo, a relao espao-identidade na feira e a relao entre agentes internos e externos no Espao. Vendo a migrao como movimento responsvel pela constituio de um espao social e territorialmente diferenciado do nordestino na cidade do Rio de Janeiro, por ela que inicio a exposio. Esta se continua com a anlise dos trabalhos escolhidos para estudo, via as categorias indicadas e, com um captulo no qual procuro repensar a feira a partir da relao global-local que vem referenciando as reflexes acumuladas na rea do urbano a partir da segunda metade do sculo XX. Por fim, concluo observando que a permanncia da feira se deve a um duplo movimento de resistncia-absoro que, se redefinindo no tempo e no espao, no consegue, entretanto, apagar os traos da tradio que lhe deu origem.

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Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos ltimos 30 anos, procuramos nesta dissertao discutir o fenmeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da dcada de 1990. Sua disseminao na mdia tem causado, com frequncia, reaes que reconectam a homossexualidade a loucura, doena e morte. Devido restrita produo acadmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas consideraes essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos homossexualidade, a conduo das condutas - prticas de governo, risco, Aids e ao prprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo terico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa emprica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenmeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associao Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizaes no-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-ris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituies, locais privilegiados de nossa incurso, vm abordando o fenmeno, quais suas posies e impresses. Paralelamente, contactamos alguns voluntrios adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experincias individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde trs praticantes foram integrados pesquisa. Nossa hiptese que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que tm seus limites expostos medida que percebemos que a diversidade das prticas ertico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatizao / normalizao. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenmeno, subcultura, prtica ou comportamento, no pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e prticas ertico-sexuais, mas pelo contrrio, apresenta-se por meio de mltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas aluso que lhe caracterstica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significar sexo sem proteo. Desta forma, tendo como perspectiva a noo de conduo das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das prticas sexuais dissidentes e as questes referentes a normalizao, patologizao e formas de resistncia.

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O fator de compressibilidade (Z) de gs natural utilizado em vrios clculos na engenharia de petrleo (avaliao de formaes, perda de carga em tubulaes, gradiente de presso em poos de gs, clculos de balano de massa, medio de gs, compresso e processamento de gs). As fontes mais comuns de valores de Z so medies experimentais, caras e demoradas. Essa propriedade tambm estimada por correlaes empricas, modelos baseados no princpio dos estados correspondentes ou equaes de estado (EOS). Foram avaliadas as capacidades das EOS de Soave-Redlich-Kwong (SRK), Peng-Robinson (PR), Patel-Teja (PT), Patel-Teja-Valderrama (PTV), Schmidt-Wenzel (SW), Lawal-Lake-Silberberg (LLS) e AGA-8 para previso desta propriedade em aproximadamente 2200 pontos de dados experimentais. Estes pontos foram divididos em quatro grupos: Grupo 1 (Presena de fraes C7+, Grupo 2 (temperaturas inferiores a 258,15 K), Grupo 3 (presses superiores a 10000 kPa) e Grupo 4 (presses inferiores a 10000 kPa). Os clculos utilizando as equaes de estado sob diferentes esquemas de previso de coeficientes binrios de interao foram cuidadosamente investigados. Os resultados sugerem que a EOS AGA-8 apresenta os menores erros para presses de at 70000 kPa. Entretanto, observou-se uma tendncia de aumento nos desvios mdios absolutos em funo das concentraes de CO2 e H2S. As EOS PTV e a EOS SW so capazes de predizer o fator de compressibilidade (Z) com desvios mdios absolutos entre os valores calculados e experimentais com preciso satisfatria para a maioria das aplicaes, para uma variada faixa de temperatura e presso. Este estudo tambm apresenta uma avaliao de 224 mtodos de clculo de Z onde foram utilizadas 8 correlaes combinadas com 4 regras de mistura para estimativa de temperaturas e presses pseudorreduzidas das amostras, junto com 7 mtodos de caracterizao das propriedades crticas da frao C7+, quando presente na composio do gs. Em funo dos resultados so sugeridas, para diferentes tipos de sistemas, as melhores combinaes de correlaes com regras de mistura capazes de predizer fatores de compressibilidade (Z) com os menores erros absolutos mdios relativos

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O cultivo de microalgas uma matria prima para produo de biocombustvel e de captura de carbono devido a vantagens como alta produo de biomassa e rpido crescimento quando comparado com outras fontes de energia e no necessitar de terra frtil. O presente trabalho teve como objetivo estudar mtodos de concentrao da biomassa. A microalga utilizada foi a Isochrysis galbana. Os cultivos tiveram durao de 20 dias e concentrao inicial de 7.104 cel/mL no meio de cultivo F2/Guillard. e foram realizados em fotobioreatores de 500 mL, 3 L e 12 L. Os experimentos foram conduzidos em foto-perodo de 12 h claro/escuro, com temperatura de 27 a 29 C. Ao final dos cultivos, as amostras foram levadas para a sequncia de processos de separao. Inicialmente, foram realizados ensaios de microfiltrao em membrana com porosidade de 0,45 m em procedimento do tipo dead-end e constatou-se a rpida e intensa formao de camada de fouling. Acrescentou-se uma etapa de separao por floculao preliminar microfiltrao, utilizando-se Al2(SO4)3 como agente floculante. O meio coagulado foi ento filtrado e microfiltrado. O estudo combinado das 3 etapas de separao possibilitou 99% de remoo de biomassa.O teor de leo obtido foi de 22,4%. Portanto, o trabalho apresenta uma configurao de concentrao da biomassa Isochrysis galbana visando o processo de produo de biocombustveis

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A raspagem subgengival e o alisamento radicular constituem o "padro ouro" e o tratamento de eleio para a periodontite; porm, um procedimento difcil de ser executado, que requer um intenso treinamento e que pode expor a dentina, causando hipersensibilidade dentinria pela remoo excessiva de cemento, ou produzir defeitos, como sulcos e ranhuras, alm de deixar clculo residual e no conseguir atingir toda as superfcie radicular. Recentemente, um gel a base de papana e cloramina foi introduzido no mercado (Papacrie), utilizado no tratamento da remoo de dentina cariada. Este gel poderia auxiliar na remoo do clculo subgengival com menor desgaste do cemento. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficcia e analisar a superfcie radicular na utilizao de um gel base de papana e cloramina, associado ao alisamento radicular, na regio subgengival. Aps receberem instrues de higiene oral, raspagem supragengival e polimento coronrio, 18 pacientes com periodontite crnica, 6 mulheres e 12 homens, com idade mdia de 51 anos (8) foram tratados num modelo de boca dividida. O tratamento-teste foi constitudo pela aplicao do gel na rea subgengival por 1 min., seguida pelo alisamento radicular; o tratamento-controle foi constitudo pela raspagem subgengival e alisamento radiculares. A terapia foi executada por 3 operadoras e os exames inicial, de 28 dias e 3 meses, foram realizados por um nico examinador. Quatro dentes nunca tratados de dois outros pacientes (2 incisivos centrais inferiores e 2 premolares), com indicao para extrao, foram submetidos ao tratamento teste e controle e, aps a exodontia, analisados em microscopia eletrnica de varredura (MEV). Ao longo dos 3 meses, os resultados demonstraram significativa melhora nos parmetros clnicos: sangramento sondagem, profundidade de bolsa e ganho de insero, tanto no lado-teste, como no lado-controle, principalmente aos 28 dias; mas no foi observada significncia estatstica quando ambas as formas de terapia foram comparadas. O ndice de placa mdio permaneceu alto ao longo do estudo. A anlise do MEV demonstrou que o tratamento-teste deixou uma maior quantidade de clculo residual sobre a superfcie radicular; porm, reas livres de clculo tambm foram observadas. No tratamento-controle, verificaram-se regies mais profundas no atingidas pelas curetas, reas livres de clculo e um sulco produzido pela cureta. Concluiu-se que tanto o tratamento-teste, como o controle, foram eficazes no tratamento da periodontite crnica nos 3 meses observados.

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O objetivo deste estudo foi determinar os nveis de interleucina-1&#946; (IL-1 &#946;), IL-2, IL-4, IL-8, interferon-&#947; (IFN-&#947;) e a atividade de elastase no fluido gengival (FG) de pacientes com periodontite crnica generalizada (PCG) e periodontite agressiva generalizada (PAgG), e correlacionar com indivduos de um grupo controle com gengivite apenas. Um objetivo secundrio foi analisar o perfil microbiolgico subgengival destes indivduos. Dados clnicos transversais foram obtidos de 20 pacientes com PCG, 17 pacientes com PAgG e 10 indivduos com gengivite. Amostras de FG foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-2, IL-4, IL-8 e IFN-&#947; foram medidos, utilizando um imunoensaio do tipo multiplex (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. As diferenas de significncia entre os grupos para dados imunolgicos e microbiolgicos foram realizadas utilizando o teste Kruskal-Wallis, ajustando para mltiplas comparaes. As mdias dos parmetros clnicos e os volumes de FG foram maiores nos pacientes com PCG e PAgG comparados ao grupo gengivite. Nveis mais elevados de IL-1&#946; e atividade de elastase foram encontrados em stios profundos quando comparado a stios rasos em ambos os grupos com periodontite (p <0,05). Os dados microbiolgicos apresentaram nveis significativamente mais elevados das espcies do complexo vermelho em pacientes com PCG e PAgG, quando comparados aos indivduos com gengivite (p <0,05). No houve diferena estatisticamente significante nos nveis de biomarcadores no FG e nos nveis de espcies bacterianas subgengivais entre pacientes com PCG e pacientes com PAgG. Sendo assim, conclumos que os dados do presente estudo no mostraram diferena estatisticamente significante nos parmetros imunolgicos e microbiolgicos medidos entre indivduos com PCG e PAgG.

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Anticoagulantes orais so amplamente indicados para preveno de eventos tromboemblicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa teraputica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associao entre periodontite e nveis de anticoagulao (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos nveis de anticoagulao (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clnico incluiu ndice CPO-D, ndice de placa, sangramento sondagem, profundidade de bolsa e nvel de insero clnica. Coeficiente normalizado internacional (INR), nveis de albumina, protena C-reativa (PCR) e fibrinognio foram avaliados no dia zero e at 180 dias aps tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade mdia de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlao negativa entre extenso e severidade da doena periodontal e ndice de placa com valores de INR. No houve associao entre diagnstico periodontal e nveis de anticoagulao. Dentre os pacientes fora do alvo teraputico, 87% apresentavam diagnstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa teraputica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade mdia de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parmetros periodontais e dos nveis de anticoagulao 30, 60 90 e 180 dias aps concluso da terapia periodontal. No houve alterao significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada reduo significativa entre nveis sricos de albumina dos dia 90 e 180 aps a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo teraputico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente aps tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos nveis de anticoagulao, no houve alterao significativa nos nveis de PCR e fibrinognio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa teraputica e o tratamento periodontal pode resultar em benefcios na busca da anticoagulao plena. Novos estudos so necessrios para avaliar se formas menos severas de doena periodontal tambm podem interferir com a varfarina.

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Os principais constituintes do ar, nitrognio, oxignio e argnio, esto cada vez mais presentes nas indstrias, onde so empregados nos processos qumicos, para o transporte de alimentos e processamento de resduos. As duas principais tecnologias para a separao dos componentes do ar so a adsoro e a destilao criognica. Entretanto, para ambos os processos necessrio que os contaminantes do ar, como o gs carbnico, o vapor dgua e hidrocarbonetos, sejam removidos para evitar problemas operacionais e de segurana. Desta forma, o presente trabalho trata do estudo do processo de pr-purificao de ar utilizando adsoro. Neste sistema a corrente de ar flui alternadamente entre dois leitos adsorvedores para produzir ar purificado continuamente. Mais especificamente, o foco da dissertao corresponde investigao do comportamento de unidades de pr-purificao tipo PSA (pressure swing adsorption), onde a etapa de dessoro realizada pela reduo da presso. A anlise da unidade de pr-purificao parte da modelagem dos leitos de adsoro atravs de um sistema de equaes diferenciais parciais de balano de massa na corrente gasosa e no leito. Neste modelo, a relao de equilbrio relativa adsoro descrita pela isoterma de Dubinin-Astakhov estendida para misturas multicomponentes. Para a simulao do modelo, as derivadas espaciais so discretizadas via diferenas finitas e o sistema de equaes diferenciais ordinrias resultante resolvido por um solver apropriado (mtodo das linhas). Para a simulao da unidade em operao, este modelo acoplado a um algoritmo de convergncia relativo s quatro etapas do ciclo de operao: adsoro, despressurizao, purga e dessoro. O algoritmo em questo deve garantir que as condies finais da ltima etapa so equivalentes s condies iniciais da primeira etapa (estado estacionrio cclico). Desta forma, a simulao foi implementada na forma de um cdigo computacional baseado no ambiente de programao Scilab (Scilab 5.3.0, 2010), que um programa de distribuio gratuita. Os algoritmos de simulao de cada etapa individual e do ciclo completo so finalmente utilizados para analisar o comportamento da unidade de pr-purificao, verificando como o seu desempenho afetado por alteraes nas variveis de projeto ou operacionais. Por exemplo, foi investigado o sistema de carregamento do leito que mostrou que a configurao ideal do leito de 50% de alumina seguido de 50% de zelita. Variveis do processo foram tambm analisadas, a presso de adsoro, a vazo de alimentao e o tempo do ciclo de adsoro, mostrando que o aumento da vazo de alimentao leva a perda da especificao que pode ser retomada reduzindo-se o tempo do ciclo de adsoro. Mostrou-se tambm que uma presso de adsoro maior leva a uma maior remoo de contaminantes.