989 resultados para Dieta rica em sacarose


Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Ciências da Motricidade - IBRC

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A síndrome metabólica é um mal que, segundo projeções, poderá no ano de 2010, acometer de 50 a 75 milhões de pessoas somente nos Estados Unidos. Dessa forma, é de grande interesse a implementação de procedimentos mais eficazes para prevenção e tratamento desta doença. Uma vez que existem limitações nas pesquisas com seres humanos, torna-se necessário o desenvolvimento de modelos experimentais apropriados ao estudo desta questão. Na busca de um modelo experimental adequado ao estudo do papel do exercício na prevenção e no tratamento da síndrome metabólica, o presente estudo analisou o perfil metabólico e a capacidade aeróbia de ratos mantidos com dieta rica em frutose, substrato que tem sido associado à síndrome metabólica, na vida intra-uterina e pós-natal. Foram utilizadas ratas adultas (90 dias) da linhagem Wistar, alimentadas durante a prenhez e a lactação com dois tipos de dieta: balanceada (AIN-93G) e rica em frutose (60% de frutose). Durante a amamentação, os filhotes foram distribuídos em ninhadas pequenas (4/mãe) ou adequadas (8/mãe). Após o desmame, manteve-se as mesmas dietas até os 90 dias, quando foram analisados: tolerância à glicose (teste de tolerância à glicose), sensibilidade periférica à insulina (teste de tolerância à insulina); capacidade aeróbia (determinação da máxima fase estável de lactato em natação), conteúdo pancreático de insulina; peso e concentração de lipídios totais no tecido adiposo de diferentes regiões e concentrações séricas de glicose, insulina, triglicerídeos, colesterol total, colesterol LDL, colesterol HDL. Constatou-se que a dieta rica em frutose conduziu os animais a resistência à insulina. O grupo FP apresentou dislipidemia, com aumento nas concentrações séricas de colesterol total e triglicerídeos, mostrando que o modelo animal avaliado é potencialmente interessante para o estudo da síndrome metabólica.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica degenerativa de etiologia multifatorial e poligênica, caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, sendo considerada um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Estudos demonstram que cerca de um bilhão de indivíduos apresentam HAS em todo mundo, sendo esta patologia responsável por 7,1 milhões de morte a cada ano. Diversos fatores estão associados ao aumento da incidência da hipertensão arterial, como obesidade, dislipidemias, dieta rica em sal, alterações nos níveis hormonais e sedentarismo. Após o período da menopausa, observa-se significativa elevação nos valores de pressão arterial dessa população, sendo estes similares ou até maiores aos dos homens para esse mesmo período. O sistema renina-angiotensina (SRAA) desempenha importante papel no controle dos sistemas cardiovascular e renal e a angiotensina II é um potente vasoconstritor desse sistema, formado a partir da ação da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA). Por outro lado, a recente descoberta da Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2), um homólogo da ECA, mudou todo o conceito do SRAA. A ECA 2 é responsável pela formação do peptídeo angiotensina- (1-7) a partir da clivagem do último aminoácido (fenilalanina) da angiotensina II. Recentes evidências têm demonstrado efeitos benéficos da angiotensina-(1-7) para as doenças cardiovasculares através da vasodilatação, efeito anti-arritmogênico, melhora na função contrátil pós-isquemia e inibição da proliferação celular do músculo liso vascular, sendo esses efeitos antagônicos àqueles observados pela angiotensina II. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi analisar a atividade da ECA2, concentrações plasmáticas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Prophylactic or therapeutic treatments administered with medicinal plants and natural products are used in popular medicine of diverse people since prehistoric times to the present days. Species with medicinal properties are increasingly studied in an attempt to understand their possible effects on organisms and their functioning. This study aimed to analyze the effect of the mushroom Agaricus blazei (aqueous extract) in rabbits subjected to experimental hypercholesterolemia. The animals were divided into two groups (control and treated with the mushroom) whose experimental protocol was divided into three phases: Phase 1, the animals were fed a normal diet to evaluate the physiological level of cholesterol; phase 2, the animals were fed a supplemented diet to induce hypercholesterolemia and in phase 3, the animals of control group continued to take high-cholesterol diet and the animals of treated group high-cholesterol diet including treatment with the mushroom. Weekly, after fasting of 14 hours, blood samples were collected from the animals and its plasma was stored for later measurement of plasmatic cholesterol. In the first phase, the cholesterol level was, on average, 31,30  7,34 mgdL-1. In the second phase, there was a significant increase (p<0,05) in cholesterol level of both groups. During the last phase of the experiment, the mushrooms didn’t cause reduction in plasmatic cholesterol of treated rabbits, however, prevent disease progression, maintaining the cholesterol level established at the beginning of treatment, whereas, in the control group, total serum cholesterol increased significantly at this stage

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objective: The aim of this study was assess the role of chronic stress on the metabolic and nutritional profile of rats exposed to a high-fat diet. Materials and methods: Thirty-day-old male Wistar rats (70-100 g) were distributed into four groups: normal-diet (NC), chronic stress (St), high-fat diet (HD), and chronic stress/high-fat diet (HD/St). Stress consisted at immobilization during 15 weeks, 5 times per week, 1h per day; and exposure to the high-fat diet lasted 15 weeks. Nutritional and metabolic parameters were assessed. The level of significance was 5%. Results: The HD group had final body weight, total fat, as well as insulin and leptin increased, and they were insulin resistant. The St and HD/St had arterial hypertension and increased levels of corticosterone. Stress blocked the effects of the high-fat diet. Conclusion: Chronic stress prevented the appearance of obesity. Our results help to clarify the mechanisms involved in metabolic and nutritional dysfunction, and contribute to clinical cases linked to stress and high-fat diet.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Objective The aim of the present study was to investigate the lipid profiles of the hepatic and adipose tissues of Wistar rats treated for 21 days with a diet high in saturated fat (high saturated fat, n=6) or high in hydrogenated fat, that is, having 50% partially hydrogenated vegetable oil in its composition (high hydrogenated fat, n=6), and compare them to those of a control group (control group, n=6). Methods Adipose tissue and total hepatic fat were higher in the saturated fat group than in the hydrogenated fat group. Hepatic lipid peroxidation was greatest in the saturated fat group, with consequent lower hepatic vitamin E and A levels. In contrast, serum vitamin A was highest in the saturated fat group. Analysis of hepatic lipid fractions found more cholesterol and less high density lipoprotein-cholesterol in the hydrogenated fat group. The hydrogenated fat group had the highest levels of triacylglycerols, followed by the saturated fat group. Results Significant amounts of trans fatty acids were detected in the hepatic and adipose tissues of the hydrogenated fat group. Among the identified fatty acids, 18:1n9 had a higher positive association with hepatic cholesterol and triacylglycerols, and a higher negative association with high density lipoprotein-cholesterol. Partially hydrogenated vegetable oil promotes greater accumulation of cholesterol and triacylglycerols in the liver than saturated fats. Conclusion Trans fatty acids were incorporated into hepatocytes and adipocytes in a highly efficient manner.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A microbiota intestinal possui grande diversidade de bactérias, predominantemente dos filos Bacteroidetes e Firmicutes, com múltiplas funções. A alimentação pode alterar sua composição e função. Alto teor de gordura saturada altera a permeabilidade intestinal, eleva os lipopolissacarídeos e predispõe à inflamação subclínica crônica. Dieta rica em fibras, como a vegetariana, induz elevação de ácidos graxos de cadeia curta e benefícios metabólicos. Objetivos: Para analisar a composição da microbiota intestinal de adventistas com diferentes hábitos alimentares e associá-los à inflamação subclínica e resistência à insulina, esta tese incluiu: 1) revisão dos mecanismos que associam a alimentação à microbiota intestinal e ao risco cardiometabólico; 2) verificação da composição da microbiota intestinal segundo diferentes hábitos alimentares e de associações com biomarcadores de doenças cardiometabólicas; 3) avaliação da associação entre a abundância de Akkermansia muciniphila e o metabolismo da glicose; 4) análise da presença de enterótipos e de associações com características clínicas. Métodos: Este estudo transversal incluiu 295 adventistas estratificados segundo hábitos alimentares (vegetariano estrito, ovo-lacto-vegetariano e onívoro). Foram avaliadas associações com dados clínicos, bioquímicos e inflamatórios. O perfil da microbiota foi obtido por sequenciamento do gene 16S rRNA (Illumina® Miseq). Resultados: 1) Há evidências de que as relações entre dieta, inflamação, resistência à insulina e risco cardiometabólico são em parte mediadas pela composição da microbiota intestinal. 2) Vegetarianos apresentaram melhor perfil clínico quando comparados aos onívoros. Confirmou-se maior abundância de Firmicutes e Bacteroidetes, que não diferiram segundo a adiposidade corporal. Entretanto, vegetarianos estritos apresentaram mais Bacteroidetes, menos Firmicutes e maior abundância do gênero Prevotella quando comparados aos outros dois grupos de hábitos alimentares. Entre os ovo-lactovegetarianos verificou-se maior proporção de Firmicutes especialmente do gênero Faecalibacterium. Nos onívoros, houve super-representação do filo Proteobacteria (Succinivibrio e Halomonas) comparados aos vegetarianos. 3) Indivíduos normoglicêmicos apresentaram maior abundância de Akkermansia muciniphila que aqueles com glicemia alterada. A abundância desta bactéria correlacionou-se inversamente à glicemia e hemoglobina glicosilada. 4) Foram identificados três enterótipos (Bacteroides, Prevotella e Ruminococcaceae), similares àqueles previamente descritos. As concentrações de LDL-C foram menores no enterótipo 2, no qual houve maior frequência de vegetarianos estritos. Discussão: 1) Conhecimentos sobre participação da microbiota na fisiopatologia de doenças poderão reverter em estratégias para manipulá-la para promover saúde. 2) Apoia-se a hipótese de que hábitos alimentares se associam favorável ou desfavoravelmente a características metabólicas e inflamatórias do hospedeiro via alterações na composição da microbiota intestinal. Sugerimos que a exposição a alimentos de origem animal possa impactar negativamente nas proporções de comunidades bacterianas. 3) Sugerimos que a abundância da Akkermansia muciniphila possa participar do metabolismo da glicose. 4) Reforçamos que a existência de três enterótipos não deva ser específica de certas populações/continentes. Apesar de desconhecido o significado biológico destes agrupamentos, as correlações com o perfil lipídico podem sugerir sua utilidade na avaliação do risco cardiometabólico. Conclusões: Nossos achados fortalecem a ideia de que a composição da microbiota intestinal se altera mediante diferentes hábitos alimentares, que, por sua vez, estão associados a alterações nos perfis metabólicos e inflamatórios. Estudos prospectivos deverão investigar o potencial da dieta na prevenção de distúrbios cardiometabólicos mediados pela microbiota.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A doença hepática gordurosa não-alcoólica (NAFLD, do inglês) é a manifestação clínica hepática da síndrome metabólica, cuja incidência aumenta consideravelmente em todo o mundo. A NAFLD pode progredir para um estado de esteatohepatite não-alcoólica (NASH, do inglês), caracterizado por inflamação hepatocelular, com ou sem fibrose. Dados na literatura mostram que o coativador-1 alfa do receptor ativado por proliferadores de peroxissoma gama (PGC-1alfa), além de estar envolvido em diversos processos metabólicos, representa uma estratégia terapêutica promissora na modulação da inflamação. Neste projeto investigamos as alterações inflamatórias no fígado induzida por dieta hiperlipídica e o papel do PGC-1alfa nesse processo. Camundongos C57black/6 receberam dieta hiperlipídica contendo 30% de gordura por 10 semanas. O peso dos animais foi avaliado semanalmente. Após a eutanásia, o tecido adiposo intra-abdominal (retroperitoneal e periepididimal) foi coletado e pesado. Analisamos o perfil glicêmico e lipídico sérico e expressão de genes envolvidos no metabolismo glicêmico e lipídico. Avaliou-se também o aspecto histológico e a inflamação do tecido hepático por quantificação das citocinas IL-6, TNF-alfa e IL-1beta. A dieta rica em gordura conduziu a um aumento dos depósitos de gordura intra-abdominal, hiperglicemia e hiperlipidemia. Os animais também apresentavam esteatohepatite, com aumento de citocinas pró-inflamatórias e diminuição na expressão de PGC-1alfa no tecido hepático. O envolvimento do PGC-1alfa na produção de mediadores inflamatórios por hepatócitos foi avaliado em células HepG2 utilizando RNA de interferência (RNAi). O knockdown da expressão de PGC-1alfa causou aumento na expressão e liberação de IL-6 em hepatócitos via aumento na fosforilação de IkBalfa e consequente ativação do NFkB. Portanto, nossos dados mostram que o PGC-1alfa inibe a produção de mediadores inflamatórios (IL-6) em hepatócitos, e fornecem novas evidências das conexões existentes entre as vias metabólicas e imunes

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Colorectal cancer (CRC) results from histologic and gene alterations can lead to a massive cellular proliferation. Most of the authors assume multifactorial causes to CRC genesis. Low physical activity, a fat diet poor in fibers and smoking habits seems to have an important role in CRC. However, there are also genetic causes associated with CRC risk. It has been described that oxidative stress levels could influence CRC development. Thus, cellular balance reactive species and defense enzymes involved in oxidative stress are crucial to maintain a good tissue function and avoid neoplasic process. Therefore, genome variations on these defense enzymes, such as MNSOD, SOD3, GSTP1, GSTT1 and GSTM1, could be important biomarkers to colorectal adenocarcinomas. We intend to determine frequencies distribution of most common polymorphisms involved on oxidative stress regulation (MNSOD, SOD3, GSTP1, GSTT1 and GSTM1) in patients with sporadic colorectal adenocarcinoma (SCA) and in healthy controls, evaluation their possible correlation with SCA risk. Samples common polymorphisms of antioxidant and detoxify genes (MNSOD T175C, SOD3 R213G, GSTP1 A105G, GSTP1 C114T, GSTT1del and GSTM1del) analysis was done by PCR-SSP techniques. In this study we found a higher prevalence of MNSOD 175CC (55% vs 2%; p<0.0001; OR: 58.5; CI 13.3 to 256.7), SOD3 213GG (31% vs 2%; p<0.0001; OR: 21.89; CI 4.93 to 97.29), GSTP1 105GG (46% vs 12%; p<0.0001; OR: 6.14; CI 2.85 to 13.26), GSTP1 114TT (38% vs 0%; p<0.0001; OR: Infinity) and GSTT1 null (75% vs 28%; p<0.0001; OR: 7.71; CI 3.83 to 15.56) mutated genotypes among SCA patients, while the normal genotypes were associated with SCA absence. Furthermore, we found GSTP1 114TT mutated genotype (52% vs 27%; p=0.003; OR: 2.88; CI: 1.41 to 5.89) and GSTT1 null genotype (87% vs 65%; p=0.003; OR: 3.66; CI 1.51 to 8.84) associated with colon samples. These findings suggest a positive association between most of common polymorphisms involved on oxidative stress regulation and SCA prevalence. Dysregulation of MNSOD, SOD3, GSTP1, GSTT1 and GSTM1 genes could be associated with an increase of ROS in colon and rectum tissue and p53 pathway deregulation, induced by oxidative stress on colonic and rectal cells. The present study also provides preliminary evidence that MNSOD 175C, SOD3 213G, GSTP1 105G, GSTP1 114T and GSTT1 null polymorphisms, may be involved in SCA risk and could be useful to clarify this multifactorial disorder.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Trabalho Complementar apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciada em Ciências da Nutrição

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho tem como objetivo testar o efeito do sistema de produção com dieta rica em ácido oleico nas características zootécnicas, de carcaça, físico-químicas e no perfil lipídico dos músculos Longissimus dorsi (LD), Biceps femoris (BF) e Semimembranosus (SM) de suínos de raça Alentejana. Foram utilizados 15 animais, divididos em dois grupos, o grupo IN (n=9) foi mantido em parques individuais abertos ao exterior com 3 m2 e o grupo OUT (n=6) foi mantido numa área de 3 ha com acesso a pastagem. O grupo OUT obteve melhores performances zootécnicas. O rendimento de carcaça foi igual para ambos os grupos, e o rendimento comercial e proporção de peças nobres foi superior nos OUT. Estes obtiveram menores teores de lípidos intramusculares mas maiores teores de PUFA (ácidos gordos polinsaturados) e melhores valores para os rácios PUFA/SFA (ácido gordos saturados) e n-6/n-3. O SM foi menos afetado pelo sistema de produção; Abstract: Effect of the rearing system in the physical-chemical characteristics and the lipid profile of three muscles from Alentejano pigs The present study aims to test the effect of rearing system with oleic acid rich diet on performance, carcass and physical-chemical characteristics, and lipid profile of the muscles Longissimus dorsi (LD), Biceps femoris (BF) and Semimembranosus (SM) from Alentejano pigs. The study used 15 animals, divided into two groups. The Group IN (n = 9) was kept in individual parks open to the exterior with 3 m2, and the OUT (n = 6) was held in an area of 3 ha with access to pasture. The OUT group obtained the best performances. The carcass yield was the same for both groups, meat yield and the proportion of noble parts was superior in the OUT. These obtained lower levels of intramuscular fat but larger PUFA levels (polyunsaturated fatty acids) and best values for the ratios PUFA/SFA (saturated fatty acids) and n-6/n-3. The SM was the least affected by the rearing system

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivo s descrever os principais componentes da dieta dos alunos do Segundo e Terceiro Ciclos nas escolas Municipais de Porto Alegre, RS, Brasil; verificar se a merenda escolar fornecida pela instituição é consumida pelos estudantes; e, também, verificar se a existência de cantina nas escolas modifica, entre os alunos, o consumo da merenda fornecida pela instituição. Para isso, utilizou-se um Recordatório de Vinte e Quatro Horas, com o qual foram avaliados 1.398 alunos do Ensino Fundamental de quatro escolas da Rede Municipal: Alberto Pasqualini, Carlos P. de Brum, João Goulart e João Satte. Verificou-se que 58,2% dos alunos não consumiram a merenda escolar e 51,6% indicaram ter consumido itens alheios à merenda institucional, a maioria deles ricos em açúcar, sal e gordura, e a quase ausência no consumo de frutas (0,6%). Na apresentação dos resultados, é possível verificar a procedência dos itens que não fazem parte da merenda fornecida pelas instituições e que foram consumidos no ambiente escolar e demonstra-se que o consumo da merenda escolar é maior entre os alunos nos estágios iniciais, enquanto o consumo de itens externos à merenda é maior entre os alunos mais adiantados. Concluiu-se que a merenda escolar fornecida pela instituição é pouco consumida pelos estudantes e que o consumo de itens externos à merenda fornecida pela instituição deve ser considerado fator de risco ao não consumo da merenda escolar.