934 resultados para Diagnostic, methods comparison


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Introdução: O diagnóstico microbiológico da infecção por Legionella é complexo, pois a bactéria não é visualizada à coloração de Gram no escarro, e sua cultura não é realizada na maioria dos laboratórios clínicos. A imunofluorescência direta nas secreções respiratórias tem baixa sensibilidade, em torno de 40% e a técnica da “PCR” não é ainda recomendada para o diagnóstico clínico (CDC, 1997). A detecção de anticorpos no soro é a técnica mais utilizada, e o critério definitivo é a soroconversão para no mínimo 1:128, cuja sensibilidade é de 70 a 80% (Edelstein, 1993). Como critérios diagnósticos de possível pneumonia por Legionella, eram utilizados: título único de anticorpos a L pneumophila positivo na diluição 1:256, em paciente com quadro clínico compatível (CDC, 1990) e o achado de antígeno a Legionella na urina (WHO, 1990). Nos últimos anos, porém, com o uso crescente do teste de antigenúria, foram detectados casos de pneumonia por Legionella, que não eram diagnosticados por cultura ou sorologia, tornando-o método diagnóstico de certeza para o diagnóstico de pneumonia por Legionella (CDC, 1997). Por sua fácil execução, resultado imediato, e alta sensibilidade - de 86% a 98% (Kashuba & Ballow, 1986; Harrison & Doshi, 2001), tem sido recomendado para o diagnóstico das PAC que necessitam internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001; Marrie, 2001), especialmente em UTI (ATS, 2001). Vários estudos documentaram baixo valor preditivo positivo do título único positivo de 1:256, tornando-o sem valor para o diagnóstico da pneumonia por Legionella, exceto, talvez, em surtos (Plouffe et al., 1995). Outros detectaram alta prevalência de anticorpos positivos na diluição 1:256 na população, em pessoas normais (Wilkinson et al., 1983; Nichol et al., 1991). A partir de 1996, o CDC de Atlanta recomendou que não seja mais utilizado o critério de caso provável de infecção por Legionella pneumophila por título único de fase convalescente ≥1:256, por falta de especificidade(CDC, 1997). A pneumonia por Legionella é raramente diagnosticada, e sua incidência é subestimada. Em estudos de PAC, a incidência da pneumonia por Legionella nos EUA, Europa, Israel e Austrália, foi estimada entre 1% a 16% (Muder & Yu, 2000). Nos EUA, foi estimado que cerca de 8 000 a 23 000 casos de PAC por Legionella ocorrem anualmente, em pacientes que requerem hospitalização (Marston et al., 1994 e 1977). No Brasil, a incidência de PAC causadas por Legionella em pacientes hospitalizados é tema de investigação pertinente, ainda não relatado na literatura. Objetivo: detectar a incidência de pneumonias causadas por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em pacientes que internaram no Hospital de Clínicas de Porto Alegre por PAC, por um ano. Material e Métodos: o delineamento escolhido foi um estudo de coorte (de incidência), constituída por casos consecutivos de pneumonia adquirida na comunidade que internaram no HCPA de 19 de julho de 2000 a 18 de julho de 2001. Para a identificação dos casos, foram examinados diariamente o registro computadorizado das internações hospitalares, exceto as internações da pediatria e da obstetrícia, sendo selecionados todos os pacientes internados com o diagnóstico de pneumonia e de insuficiência respiratória aguda. Foram excluídos aqueles com menos de 18 anos ou mais de 80 anos; os procedentes de instituições, HIV-positivos, gestantes, pacientes restritos ao leito; e portadores de doença estrutural pulmonar ou traqueostomias. Foram excluídos os pacientes que tivessem tido alta hospitalar nos últimos 15 dias, e aqueles já incluídos no decorrer do estudo. Os pacientes selecionados foram examinados por um pesquisador, e incluídos para estudo se apresentassem infiltrado ao RX de tórax compatível com pneumonia, associado a pelo menos um dos sintomas respiratórios maiores (temperatura axilar > 37,8ºC, tosse ou escarro; ou dois sintomas menores (pleurisia, dispnéia, alteração do estado mental, sinais de consolidação à ausculta pulmonar, mais de 12 000 leucócitos/mm3). O estudo foi previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa do HCPA. Os pacientes eram entrevistados por um pesquisador, dando seu consentimento por escrito, e então seus dados clínicos e laboratoriais eram registrados em protocolo individual. Não houve interferência do pesquisador, durante a internação, exceto pela coleta de urina e de sangue para exame laboratoriais específicos da pesquisa. Os pacientes eram agendados, no ambulatório de pesquisa, num prazo de 4 a 12 semanas após sua inclusão no estudo, quando realizavam nova coleta de sangue, RX de tórax de controle, e outros exames que se fizessem necessários para esclarecimento diagnóstico.Todos os pacientes foram acompanhados por 1 ano, após sua inclusão no estudo.Foram utilizadas a técnica de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA a Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 no soro, em duas amostras, colhidas, respectivamente, na 1ª semana de internação e depois de 4 a 12 semanas; e a técnica imunológica por teste ELISA para a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1 na urina, colhida na primeira semana de internação. As urinas eram armazenadas, imediatamente após sua coleta, em freezer a –70ºC, e depois descongeladas e processadas em grupos de cerca de 20 amostras. A imunofluorescência foi feita no laboratório de doenças Infecciosas da Universidade de Louisville (KY, EUA), em amostras de soro da fase aguda e convalescente, a partir da diluição 1:8; e a detecção do antígeno de Legionella pneumophila sorogrupo 1, nas amostras de urina, foi realizada no laboratório de pesquisa do HCPA, pelos investigadores, utilizando um kit comercial de teste ELISA fabricado por Binax (Binax Legionella Urinary Enzyme Assay, Raritan, EUA). As urinas positivas eram recongeladas novamente, para serem enviadas para confirmação no mesmo laboratório americano, ao fim do estudo. Foram adotados como critérios definitivos de infecção por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, a soroconversão (elevação de 4 vezes no título de anticorpos séricos entre o soro da fase aguda e da fase convalescente para no mínimo 1:128); ou o achado de antígeno de L pneumophila sorogrupo 1 na urina não concentrada, numa razão superior a 3, conforme instruções do fabricante e da literatura.Os pacientes foram classificados, de acordo com suas características clínicas, em 1º) portadores de doenças crônicas (doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal); 2º) portadores de doenças subjacentes com imunossupressão; 3º) pacientes hígidos ou com outras doenças que não determinassem insuficiência orgânica. Imunossupressão foi definida como esplenectomia, ser portador de neoplasia hematológica, portador de doença auto-imune, ou de transplante; ou uso de medicação imunossupressora nas 4 semanas anteriores ao diagnóstico (Yu et al., 2002b); ou uso de prednisolona 10 mg/dia ou equivalente nos últimos 3 meses (Lim et al., 2001). As características clínicas e laboratoriais dos pacientes que evoluíram ao óbito por pneumonia foram comparados àquelas dos pacientes que obtiveram cura. Para a análise das variáveis categóricas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. Para as variáveis numéricas contínuas, utilizou-se o teste “t“ de Student. Um valor de p< 0,05 foi considerado como resultado estatisticamente significativo (programas SPSS, versão 10). Foi calculada a freqüência de mortes por pneumonia na população estudada, adotando-se a alta hospitalar como critério de cura. Foi calculada a incidência cumulativa para pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, em um hospital geral, no período de 1 ano. Resultados: durante um ano de estudo foram examinados 645 registros de internação, nos quais constavam, como motivo de baixa hospitalar, o diagnóstico de pneumonia ou de insuficiência respiratória aguda; a maioria desses diagnósticos iniciais não foram confirmados. Desses 645 pacientes, foram incluídos no estudo 82 pacientes, nos quais os critérios clínicos ou radiológicos de pneumonia foram confirmados pelos pesquisadores. Durante o acompanhamento desses pacientes, porém, foram excluídos 23 pacientes por apresentarem outras patologias que mimetizavam pneumonia: DPOC agudizado (5), insuficiência cardíaca (3), tuberculose pulmonar (2), colagenose (1), fibrose pulmonar idiopática (1), edema pulmonar em paciente com cirrose (1), somente infecçâo respiratória em paciente com sequelas pulmonares (4); ou por apresentarem critérios de exclusão: bronquiectasias (4), HIV positivo (1), pneumatocele prévia (1). Ao final, foram estudados 59 pacientes com pneumonia adquirida na comunidade, sendo 20 do sexo feminino e 39 do sexo masculino, com idade entre 24 e 80 anos (média de 57,6 anos e desvio padrão de ±10,6). Tivemos 36 pacientes com doenças subjacentes classificadas como “doenças crônicas”, dos quais 18 pacientes apresentavam mais de uma co-morbidade, por ordem de prevalência: doenças pulmonares, cardíacas, diabete mellitus, hepatopatias e insuficiência renal; neoplasias ocorreram em 9 pacientes, sendo sólidas em 7 pacientes e hematológicas em 2. Dos 59 pacientes, 61% eram tabagistas e 16,9%, alcoolistas. Do total, 10 pacientes apresentavam imunossupressão. Dos demais 13 pacientes, somente um era previamente hígido, enquanto os outros apresentavam tabagismo, sinusite, anemia, HAS, gota, ou arterite de Takayasu. A apresentação radiológica inicial foi broncopneumonia em 59,3% dos casos; pneumonia alveolar ocorreu em 23,7% dos casos, enquanto ambos padrões ocorreram em 15,2% dos pacientes. Pneumonia intersticial ocorreu em somente um caso, enquanto broncopneumonia obstrutiva ocorreu em 5 pacientes (8,5%). Derrame pleural ocorreu em 22% dos casos, e em 21 pacientes (35%) houve comprometimento de mais de um lobo ao RX de tórax. Foram usados beta-lactâmicos para o tratamento da maioria dos pacientes (72,9%9). A segunda classe de antibióticos mais usados foi a das fluoroquinolonas respiratórias, que foram receitadas para 23 pacientes (39,0%), e em 3º lugar, os macrolídeos, usados por 11 pacientes (18,6%). Apenas 16 pacientes não usaram beta-lactâmicos, em sua maioria recebendo quinolonas ou macrolídeos. Dos 43 pacientes que usaram beta-lactâmicos, 25 não usaram nem macrolídeos, nem quinolonas. Em 13 pacientes as fluoroquinolonas respiratórias foram as únicas drogas usadas para o tratamento da pneumonia. Do total, 8 pacientes foram a óbito por pneumonia; em outros 3 pacientes, o óbito foi atribuído a neoplasia em estágio avançado. Dos 48 pacientes que obtiveram cura, 33 (68,7%) estavam vivos após 12 meses. Os resultados da comparação realizada evidenciaram tendência a maior mortalidade no sexo masculino e em pacientes com imunossupressão, porém essa associação não alcançou significância estatística. Os pacientes que usaram somente beta-lactâmicos não apresentaram maior mortalidade do que os pacientes que usaram beta-lactâmicos associados a outras classes de antibióticos ou somente outras classes de antibióticos. Examinando-se os pacientes que utiizaram macrolídeos ou quinolonas em seu regime de tratamento, isoladamente ou combinados a outros antibióticos, observou-se que também não houve diferença dos outros pacientes, quanto à mortalidade. Os pacientes com padrão radiológico de pneumonia alveolar tiveram maior mortalidade, e essa diferença apresentou uma significância limítrofe (p= 0,05). Nossa mortalidade (11,9%) foi similar à de Fang et al. (1990), em estudo clássico de 1991 (13,7%); foi também similar à média de mortalidade das PAC internadas não em UTI (12%), relatada pela ATS, no seu último consenso para o tratamento empírico das PAC (ATS, 2001). Foram detectados 3 pacientes com pneumonia por Legionella pneumophila sorogrupo 1 na população estudada: 2 foram diagnosticados por soroconversão e por antigenúria positiva, e o 3º foi diagnosticado somente pelo critério de antigenúria positiva, tendo sorologia negativa, como alguns autores (McWhinney et al., 2000). Dois pacientes com PAC por Legionella não responderam ao tratamento inicial com beta-lactâmicos, obtendo cura com levofloxacina; o 3º paciente foi tratado somente com betalactâmicos, obtendo cura. Conclusões: A incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6, no HCPA, foi de 5,1%, que representa a incidência anual de PAC por Legionella pneumophila sorogrupos 1 a 6 em um hospital geral universitário. Comentários e Perspectivas: Há necessidade de se empregar métodos diagnósticos específicos para o diagnóstico das pneumonias por Legionella em nosso meio, como a cultura, a sorologia com detecção de todas as classes de anticorpos, e a detecção do antígeno urinário, pois somente com o uso simultâneo de técnicas complementares pode-se detectar a incidência real de pneumonias causadas tanto por Legionella pneumophila, como por outras espécies. A detecção do antígeno de Legionella na urina é o teste diagnóstico de maior rendimento, sendo recomendado seu uso em todas as PAC que necessitarem internação hospitalar (Mulazimoglu & Yu, 2001; Gupta et al., 2001); em todos os pacientes com PAC que apresentarem fatores de risco potenciais para legionelose (Marrie, 2001); e para o diagnóstico etiológico das pneumonias graves (ATS, 2001). Seu uso é indicado, com unanimidade na literatura, para a pesquisa de legionelose nosocomial e de surtos de legionelose na comunidade.

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In this work we compared the estimates of the parameters of ARCH models using a complete Bayesian method and an empirical Bayesian method in which we adopted a non-informative prior distribution and informative prior distribution, respectively. We also considered a reparameterization of those models in order to map the space of the parameters into real space. This procedure permits choosing prior normal distributions for the transformed parameters. The posterior summaries were obtained using Monte Carlo Markov chain methods (MCMC). The methodology was evaluated by considering the Telebras series from the Brazilian financial market. The results show that the two methods are able to adjust ARCH models with different numbers of parameters. The empirical Bayesian method provided a more parsimonious model to the data and better adjustment than the complete Bayesian method.

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Proton computerized tomography deals with relatively thick targets like the human head or trunk. In this case precise analytical calculation of the proton final energy is a rather complicated task, thus the Monte Carlo simulation stands out as a solution. We used the GEANT4.8.2 code to calculate the proton final energy spectra after passing a thick Al absorber and compared it with the same conditions of the experimental data. The ICRU49, Ziegler85 and Ziegler2000 models from the low energy extension pack were used. The results were also compared with the SRIM2008 and MCNPX2.4 simulations, and with solutions of the Boltzmann transport equation in the Fokker-Planck approximation. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Deep venous thrombosis is a relatively common disease, which can present pulmonary embolism as a complication in its acute phase, and later the post-thrombotic syndrome. Thus, diagnosis should be made as soon as possible, in order to prevent or minimize such complications. Several studies have shown that the symptoms and the clinical signs are inaccurate for the deep venous thrombosis diagnosis and that complementary exams are necessary. As an attempt to simplify the patients' assessment, Well et al., in 1997, developed a clinical prediction index that combines symptoms, signs and risk factors for deep venous thrombosis and managed to make a simpler approach through an association of this index with the complementary exams. Phlebography has been considered the gold standard of complementary exams. However, since it is an invasive exam and thus subject to complications, other diagnostic methods were introduced aiming at making the diagnostic approach simpler and less invasive. Doppler ultrasound, duplex scan, impedance plethysmography, computed tomography, and blood tests such as the D-dimer are some of the available methods for assessing the patient with suspicion of deep venous thrombosis. Among them, duplex scan has shown excellent accuracy and it is currently widely accepted as the first choice test for approaching the patient with deep venous thrombosis. Several authors have suggested an association of diagnostic methods to simplify and make the assessment of such patients more cost-effective, leading to the introduction of a wide range of diagnostic strategies. The different diagnostic methods used for assessing deep venous thrombosis are discussed, as well as a review of the literature on the accuracy, advantages and disadvantages of these methods. Copyright © 2005 by Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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Delay in diagnosis of pulmonary and other forms of tuberculosis (TB) can be fatal, particularly in HIV-infected patients. Hence, techniques based on nucleic acid amplification, which are both rapid and of high specificity and sensitivity, are now widely used and recommended for laboratories that diagnose TB. In the present study, diagnostic methods based on mycobacterial DNA amplification were evaluated in comparative trials alongside tradicional bacterial methods, using negative smear samples from patients with clinically-suspected TB (sputum samples from 25 patients with suspected pulmonary TB, urine samples from two patients with suspected renal TB and cerebrospinal fluid samples from one patient with suspected meningeal TB). A specificity of 100% was achieved with DNA amplification methods and tradicional culture/identification methods, in relation to clinical findings and treatment results. For the smear-negative sputa, conventional PCR for M. tuberculosis was positive in 62% of suspected lung TB case, showing the same sensitivity as bacterial identification. Both techniques failed in the detection of extra-pulmonary samples. Nested PCR showed, after species-specific amplification, a sensitivity of 100% for M. avium and 85% for M. tuberculosis. For extra-pulmonary smear-negative samples, only Nested PCR detected M. tuberculosis and all cases were confirmed clinically. Nested PCR, in which two-step amplification reactions are performed, can identify the two most important mycobacteria in human pathology quickly and directly from clinical spicimens.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Because discomfort caused by different approximal caries detection methods can influence their performance, the assessment of this discomfort is important. Thus, this study aimed to evaluate the discomfort reported by children after the use of different diagnostic methods to detect approximal caries lesions in primary teeth: visual inspection, bitewing radiography, laser fluorescence (DIAGNOdent pen - LFpen) and temporary separation with orthodontic rubbers. Seventy-six children aged 4 to 12 years were examined using these methods. Their discomfort was assessed using the Wong-Baker scale and compared among the methods. Visual inspection caused less discomfort than did other methods. Radiography and the LFpen presented similar levels of discomfort. Older children reported higher discomfort using temporary separation, whereas younger children reported less discomfort with the LFpen. In conclusion, radiographic, temporary separation and LFpen methods provoke higher discomfort than visual inspection.

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Neuroendocrine tumor (NET) entities are rare malignancies. Higher awareness and improved diagnostic methods have led to an increasing incidence of these diseases, and most oncologists deal with such patients in their daily practice. The symposium on NETs that was held in Merano (Italy) in October 2009 was organized by the German-speaking European School of Oncology (dESO) and gathered specialists from different disciplines of transalpine countries to bring together experiences and observations regarding these tumors. The goal of the meeting and of this review was to illustrate both well- and poorly differentiated NETs and to encourage interdisciplinary approaches.

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Trichinellosis is an important parasitic zoonosis that is caused by the intracellular nematode Trichinella spp.. Infection of humans occurs through consumption of raw (or undercooked) meat containing infectious larvae. In Europe, meat from pork, horse, and wild boar have been identified as most important sources of Trichinella infections in humans. In Switzerland, both the domestic pig and wild boar population are considered free of Trichinella. Conversely, Swiss foxes, lynxs and recently a wolf were found to be infected, the species identified in these animals was always referred to as Trichinella britovi. Although this species rarely infects pork and, compared to Trichinella spiralis, only causes reduced pathogenic effects in humans, the basic presence of Trichinella in Switzerland cannot be neglegted. This fact has gained increasing importance since the responsible authorities in the European Union (EU) are preparing regulations for the official Trichinella-control in meat in order to improve food safety for consumers. These regulations will be implemented as a consequence of the recent association of east European countries with the EU. This new legislation particularly takes into account, that in the past by far most cases of human trichinellosis in the EU were due to consumption of imported east European meat.Within the framework of the bilateral agreements of Switzerland with the EU, the Swiss veterinary public health authorities will have to comply with the foreseen EU regulations. Although diagnostic methods for the direct demonstation of Trichinella in pork meat are already routine practice in several Swiss abattoirs, the implementation of a meat control program for Trichinella for the entire slaughter pig population of the country would lead to an enormous increase in costs for the administration and will require an increased infrastructure in veterinary services. In order to find a reduced testing format for monitoring Trichinella infections in Swiss pork, an infection risk-oriented survey strategy is currently evaluated. In the present article, this minimized survey strategy is discussed regarding its compatibility with the EU regulations laying down rules for the official control of meat for Trichinella.

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BACKGROUND AND PURPOSE: It is unclear whether intraarterial (IAT) or intravenous (IVT) thrombolysis is more effective for ischemic stroke with hyperdense middle cerebral artery sign (HMCAS) on computed tomography (CT). The aim of this study was to compare IAT and IVT in stroke patients with HMCAS. METHODS: Comparison of data from 2 stroke units with similar management of stroke associated with HMCAS, except that 1 unit performed IAT with urokinase and the other IVT with plasminogen activator. Time to treatment was up to 6 hours for IAT and up to 3 hours for IVT. Outcome was measured by mortality and the modified Rankin Scale (mRS), dichotomized at 3 months into favorable (mRS 0 to 2) and unfavorable (mRS 3 to 6). RESULTS: One hundred twelve patients exhibited a HMCAS, 55 of 268 patients treated with IAT and 57 of 249 patients who underwent IVT. Stroke severity at baseline and patient age were similar in both groups. Mean time to treatment was longer in the IAT group (244+/-63 minutes) than in the IVT group (156+/-21 minutes; P=0.0001). However, favorable outcome was more frequent after IAT (n=29, 53%) than after IVT (n=13, 23%; P=0.001), and mortality was lower after IAT (n=4, 7%) than after IVT (n=13, 23%; P=0.022). After multiple regression analysis IAT was associated with a more favorable outcome than IVT (P=0.003) but similar mortality (P=0.192). CONCLUSIONS: In this observational study intraarterial thrombolysis was more beneficial than IVT in the specific group of stroke patients presenting with HMCAS on CT, even though IAT was started later. Our results indicate that a randomized trial comparing both thrombolytic treatments in patients with middle cerebral artery occlusion is warranted.

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Este proyecto presenta un software para el análisis de imágenes dermatoscópicas correspondiente a lesiones melanocíticas, con el fin de clasificarlas entre lesiones benignas y melanoma. El sistema realiza una segmentación automática de la lesión y la procesa en varas etapas, extrayendo características de relevancia diagnóstica: asimetría, colores, irregularidad del borde, y la presencia de estructuras como redes pigmentadas atípicas o velo azul-blanquecino. Proporciona además una herramienta para el etiquetado manual de estructuras adicionales. La clasificación automática de las lesiones se realiza en base a los métodos de diagnóstico más comúnmente utilizados: las reglas ABCD, Menzies, 7-point checklist, CASH y CHAOS & CLUES. El sistema de clasificación se evalúa sobre una base de datos de imágenes dermatoscópicas, y se realiza una comparativa de los resultados obtenidos por cada método de diagnóstico. ABSTRACT. This project presents a software for the analysis of dermoscopic images of melanocytic lesions, and their classification into benign lesions and melanoma. The system performs automatic segmentation of the lesion and goes through several stages of extraction of certain characteristics relevant to the diagnosis, such as asymmetry, border irregularity, or presence of structures like atypical pigmented network or blue-whitish veil. Automatic classification of the lesions is accomplished by means of the most commonly used diagnostic methods, such as ABCD and Menzies's rules, the 7-point checklist, CASH, and CHAOS & CLUES. The classification system is evaluated by using a dermoscopic image database, and a comparison of the results yielded by the different diagnostic methods is performed.

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Anew, simple, and quick-calculationmethodology to obtain a solar panel model, based on the manufacturers’ datasheet, to perform MPPT simulations, is described. The method takes into account variations on the ambient conditions (sun irradiation and solar cells temperature) and allows fast MPPT methods comparison or their performance prediction when applied to a particular solar panel. The feasibility of the described methodology is checked with four different MPPT methods applied to a commercial solar panel, within a day, and under realistic ambient conditions.

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Objective To improve the accuracy and completeness of reporting of studies of diagnostic accuracy, to allow readers to assess the potential for bias in a study, and to evaluate a study's generalisability. Methods The Standards for Reporting of Diagnostic Accuracy (STARD) steering committee searched the literature to identify publications on the appropriate conduct and reporting of diagnostic studies and extracted potential items into an extensive list. Researchers, editors, and members of professional organisations shortened this list during a two day consensus meeting, with the goal of developing a checklist and a generic flow diagram for studies of diagnostic accuracy. Results The search for published guidelines about diagnostic research yielded 33 previously published checklists, from which we extracted a list of 75 potential items. At the consensus meeting, participants shortened the list to a 25 item checklist, by using evidence, whenever available. A prototype of a flow diagram provides information about the method of patient recruitment, the order of test execution, and the numbers of patients undergoing the test under evaluation and the reference standard, or both. Conclusions Evaluation of research depends on complete and accurate reporting. If medical journals adopt the STARD checklist and flow diagram, the quality of reporting of studies of diagnostic accuracy should improve to the advantage of clinicians, researchers, reviewers, journals, and the public.