704 resultados para Feces


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A polpa farinácea do jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.) apresenta alto teor de fibra alimentar, em média 60 g/100 g, que são importantes para a redução do risco e controle de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). A extrusão termoplástica neutraliza aromas intensos, proporciona a formação de amido resistente, aumenta a fibra alimentar solúvel e melhora a textura do produto final. Objetivo: Estudar o efeito das farinhas de jatobá-do-cerrado in natura (FIN) e extrusada (FE) no metabolismo lipídico e parâmetros fermentativos em hamsters, bem como verificar a resposta glicêmica em humanos após a extrusão. Métodos: Processo de extrusão: velocidade de 200 rpm; matriz com 4 mm de diâmetro; taxa de compressão 3:1; alimentação constante de 70 gramas/minuto; temperatura de 150 °C; proporção farinha de jatobá-do-cerrado e amido de milho: 70:30 por cento e umidade a 25 por cento . Foi realizado um experimento animal com hamsters durante 21 dias, em que se analisou alguns parâmetros do metabolismo lipídico e colônico (fermentativos) dos animais, divididos em quatro grupos experimentais, se diferenciando pela dieta. As dietas controle (GC), in natura (GFI) e extrusada (GFE) eram hipercolesterolemizantes (13,5 por cento de gordura de coco e 0,1 por cento de colesterol) e a dieta referência (GR) com óleo de soja como fonte lipídica, não. Todas as dietas apresentavam 15 por cento de fibra alimentar, sendo que as dietas GR e GC tinham como fonte de fibra a celulose, e as dietas GFI e GFE tiveram as próprias fibras como fonte. A resposta glicêmica em humanos foi verificada por meio do ensaio do índice glicêmico e carga glicêmica da FE, com dez voluntários saudáveis que consumiram 25 gramas de carboidratos disponíveis do alimento teste (farinha extrusada) ou do pão branco como alimento controle. Resultados: Não foi observada diferença significativa entre o peso final, ingestão diária média e total, ganho de peso e CEA entre os animais dos quatro grupos. A concentração de triglicerídeos foi menor em 41 por cento e 38 por cento nos animais que receberam as dietas GFI e GFE, em relação aqueles que receberam a dieta GC, assim como também para o colesterol total (55 por cento e 47 por cento ), LDL-c (70 por cento e 53 por cento ) e não-HDL-c (63 por cento e 49 por cento ) séricos, lipídeos totais hepáticos (39 por cento e 45 por cento ) e o peso dos fígados dos animais também foi menor (21 por cento em ambos os grupos). Não houve diferença no colesterol hepático e excretado nas fezes dos animais dos quatro grupos. Os animais do GFE excretaram 57 por cento mais ácidos biliares nas fezes que os animais do GC. Com relação aos parâmetros fermentativos, observou-se maior excreção de fibras (1,24 ± 0,08 e 1,52 ± 0,09 gramas) nos animais dos grupos GR e GC respectivamente, em relação aos do GFI e GFE (0,50 e 0,48 gramas), porém o escore fecal (3,50 ± 0,19 e 3,38 ± 0,18) e o grau de fermentação (54 e 52 por cento ) foi maior nos animais dos grupos GFI e GFE. Houve uma maior produção de AGCC no ceco dos animais dos grupos GFI e GFE (80 e 57,5 µmol/g de ceco respectivamente) e maior diminuição do pH no conteúdo cecal nos animais do grupo GFI (7,49 ± 0,10), em relação ao GC (8,06 ± 0,13). Os ácidos acético e propiônico, estiveram presentes em maior quantidade no ceco dos animais dos grupos GFI (58,5 e 6,1 µmol/g de ceco) e GFE (42,5 e 6,6 µmol/g de ceco) e os animais do GFI produziram mais ácido butírico (15 µmol/g de ceco), em relação aos demais grupos. Quanto à resposta glicêmica da farinha pós extrusão, não houve diferença entre a área de resposta glicêmica da farinha extrusada e do pão branco, o índice glicêmico da farinha extrusada (glicose como controle) foi classificado como moderado, e a carga glicêmica (na porção de 30 gramas), baixa. Conclusão: As FIN e FE favoreceram a redução do colesterol total, LDL-c, não-HDL-c e dos triglicerídeos séricos, além da diminuição do acúmulo de lipídeos hepáticos. Foi observado também aumento expressivo na formação de AGCC e no grau de fermentação. A FE proporcionou um aumento na excreção de ácidos biliares nas fezes e apresentou índice glicêmico moderado e baixa carga glicêmica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo foi dividido em dois experimentos, tendo como objetivo determinar a curva de excreção do cortisol fecal e sua estabilidade nas fezes perante exposição à diferentes períodos de tempo e temperatura entre as colheitas e análises, correlacionando os níveis de cortisol fecal com o pico de cortisol sanguíneo. No experimento 1, seis fêmeas mestiças (Dorper x Santa Inês) tiveram suas fezes totais colhidas durante 24 horas após a aplicação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), além de colheitas de sangue realizadas antes da aplicação do ACTH, 60, 120 e 300 minutos depois; durante as quais foram atribuídos escores de reatividade para cada animal. Logo após as análises foi iniciado o experimento 2, no qual 9 cordeiros mestiços (Dorper x Santa Inês) foram submetidos a uma situação de estresse térmico durante os horários das 11 às 15 horas da tarde, tendo suas fezes colhidas às 23 horas do mesmo dia. Após a colheita, as fezes foram agrupadas e homogeneizadas em três grupos distintos, de onde retiraram-se alíquotas referentes aos tratamentos propostos: três temperaturas (15°, 25° e 35°) e quatro tempos (1, 3, 6 e 12 horas). Os dados da curva de excreção foram analisados por ANOVA, bem como pela correlação entre os valores de cortisol sanguíneo, fecal e reatividade. Para análise da estabilidade foi utilizada ANOVA multifatorial com dois fatores (temperatura e intervalo de tempo). Para avaliação das variáveis comportamentais foi realizada a transformação de escala dos dados para \"arco-seno raiz de porcentagem\", procedendo-se à análise de variância. O modelo estatístico contemplou os efeitos de dia (1, 2 e 3) com análise individual por animal. Os parâmetros de cortisol sanguíneo, frequência respiratória e temperatura retal foram analisados pelo teste t e correlação de Pearson. Todas as comparações de médias foram realizadas por teste F e teste t (PDIFF). A reatividade durante a colheita não exerceu efeito significativo sobre os valores de cortisol sanguíneo, os quais demonstraram médias maiores 60 minutos após a aplicação do ACTH e, após 300 minutos as ovelhas apresentaram níveis de cortisol considerados normais para ovinos sem estresse. Por outro lado, o pico de cortisol nas fezes foi verificado aproximadamente 10 a 12 horas após o pico de cortisol no sangue, não sendo verificadas diminuições significativas nas concentrações que indicassem o retorno aos níveis basais durante o período de 24 horas (P>0,05). Não foram observadas diferenças significativas entre os tempos e temperaturas aos quais as amostras de fezes foram submetidas (P>0,05), verificando-se uma tendência a manutenção da concentração do cortisol fecal em ovinos durante o período de 12 horas após a colheita.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se avaliar o efeito da suplementação prolongada de grão de soja cru e integral (GSI) como fonte de ácido graxo Ω6 sobre o desempenho produtivo, perfil metabólico, qualidade oocitária e embrionária e função imune de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação. Foram selecionadas 44 vacas da raça Holandesa, multíparas e gestantes, com parto previsto para 90 dias após o início da avaliação e fornecimento das dietas experimentais, porém em razão da ocorrência de enfermidades metabólicas ou infecciosas (3 abortos; 3 deslocamentos de abomaso; 3 enfermidades podais; 4 distocias) 13 animais foram retirados do experimento. As vacas foram distribuídas aleatoriamente em quatro grupos experimentais diferindo entre eles o início do fornecimento de grão de soja cru e integral (GSI) durante o pré-parto. A dieta era baseada na inclusão de 12% de GSI %MS, com aproximadamente 5,1% de extrato etéreo (EE) o início de seu fornecimento foi conforme descrito a seguir: Grupo 0: Animais não receberam dieta contendo GSI no pré-parto; Grupo 30: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 30 dias finais da gestação; Grupo 60: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 60 dias finais da gestação; Grupo 90: Início do fornecimento de dieta com GSI nos 90 dias finais da gestação. Após o parto, todas as vacas receberam dieta única com 5,1% de EE, baseada na inclusão de 12% de GSI %MS até 90 dias de lactação. Os animais foram arraçoados de acordo com o consumo de matéria seca no dia anterior, de forma a ser mantido porcentual de sobras das dietas, diariamente, entre 5 e 10%. As amostras dos alimentos e sobras foram coletadas diariamente e armazenadas a -20ºC. Semanalmente as amostras coletadas diariamente foram misturadas e foi retirada uma amostra composta referente a um período de uma semana, a fim de mensurar o consumo de matéria seca e nutrientes. Amostras de fezes foram coletadas nos dias -56, -21, 21, 56 e 84 dias em relação ao parto, com o propósito de mensurar a digestibilidade da matéria seca e nutrientes. A produção de leite foi mensurada diariamente e para a composição dos teores de gordura, proteína, lactose e perfil de ácidos graxos amostras foram coletadas semanalmente. As amostras de sangue para análise dos metabólitos sanguíneos foram coletadas semanalmente. Amostras de sangue para mensurar a atividade do sistema imune foram coletadas na semanas -8, -4, -2, -1 em relação ao parto, parto, +1, +2, +4 e +8 semanas no período pós-parto. Nos dias 21, 42, 63 e 84 do período pós-parto foram realizadas aspirações foliculares, com posterior fertilização in vitro dos oócitos. Todas as variáveis mensuradas foram analisadas pelo procedimento PROC MIXED do SAS 9.4 através de regressão polinomial, utilizando efeito fixo de tratamento, semana, interação tratamento*semana e efeito de animal dentro de tratamento como aleatório. Utilizou nível de 5% de significância. Foi observado efeito (P<0,05) linear crescente para CEE no pré-parto. Não foi observado diferenças no CMS e nutrientes no pós-parto. Não houve alteração da digestibilidade nos períodos pré e pós-parto. Não houve alteração no balanço de energia e nitrogênio nos periodos pré e pós-parto. Não foi observado diferença na produção, composição e teor dos componentes totais do leite. No perfil de ácidos graxos do leite houve efeito (P<0,05) linear descrescente para as concentrações de C16:1cis, C18:1 cis, total de C:18 insaturado, total de AG monoinsaturados, insaturados e a relação do total de AGS:AGI. Foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o total de AG aturado e efeito (P<0,05) quadrático para C18:2, CLAcis9-trans11, e total de AGPI. Foi observado efeito linear crescente (P<0,05) para colesterol total, LDL no préparto e linear decrescente (P<0,05) para GGT nos períodos pré e pós-parto. Foi observado efeito quadrático (P<0,05) para HDL no pré-parto e AST no pós-parto. Em relação a atividade do sistema imune foi observado efeito linear (P<0,05) crescente para o percentual de CD3+ ativos no pós-parto, para o percentual de monócitos que produziram espécie reativa de oxigênio (ERO) no pós-parto quando foram estimulados por S.aureus e E.coli e para a intensidade de imunofluorescência de ERO para ganulócitos no pós-parto quando estimulados por S.aureus. Foi observado efeito (P<0,05) quadrático para o percentual de granulócitos, mononucleares, CD8+ ativos no pós-parto e para o percentual de granulócitos que produziram ERO no pós-parto quando estimulados por E.coli. A suplementação prolongada com GSI no pré-parto melhora a atividade do sistema imune, não melhora a qualidade oocitária e embrionária bem como não influencia negativamente os parametros produtivos de vacas leiteiras no período de transição e início de lactação

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As exigências das condições higiênico-sanitárias na produção de animais de interesse zootécnico vêm aumentando progressivamente dada à necessidade de aliar-se produtividade a produtos de alta qualidade para atender a mercados consumidores cada vez mais exigentes. Nesse sentido, a utilização de antimicrobianos, tanto na profilaxia como na terapêutica, permanece como estratégia de controle para vários microrganismos patogênicos, de importância não apenas para a produção animal como também para a saúde humana, ainda que restrições ao uso indiscriminado desses produtos têm se intensificado. Não obstante, o uso excessivo desses produtos está associado à seleção de microrganismos resistentes nas áreas de produção. Por outro lado, investigações sobre circulação de cepas resistentes em rebanhos animais, até então restritas a populações humanas, ainda permanecem limitadas no Brasil. Bactérias do gênero Enterococcus, integrantes usuais da microbiota gastrointestinal animal e humana, são indicadoras ambientais de contaminação fecal e tem-se tornado objeto de preocupação em saúde pública e veterinária dada a ocorrência de cepas resistentes à vancomicina (VRE). O presente trabalho teve como objetivo isolar, quantificar e caracterizar VRE presentes em amostras fecais de ovinos oriundos de pequenas propriedades das regiões centro-leste e nordeste do estado de São Paulo. Para tanto, 132 amostras fecais foram coletadas diretamente do reto dos animais ou do piso das instalações. As amostras foram semeadas em ágar m-Enterococcus e subcultivadas em Ágar Bile Esculina acrescido de 6 µg/mL de vancomicina (ABEV), para confirmação de Enterococcus spp e detecção de cepas resistentes. Procedeu-se igualmente a observação da morfologia, características tintoriais, bioquímicas e moleculares. O número máximo de Enterococcus spp. encontrado foi de 2,6 × 105 e 1,70 × 105 UFC/g de fezes do ambiente e dos animais, respectivamente. Na caracterização bioquímica espécies mais prevalentes foram: Enterococcus faecalis e Vagococcus fluvialis. No ABEV, houve crescimento de colônias VRE em 33 das 84 amostras de ovinos-caprinos e em 21 das 48 amostras ambientais, representando, respectivamente 46,7% e 29,3% das amostras analisadas. A análise por multiplex PCR das 54 cepas VRE obtidas indicaram que 23 (43%), 22 (41%), 2 (3,5%) e 2 (3,5%) foram positivas, respectivamente, para os genes vanC2/C3, vanC1, vanA e vanB, sendo que para 5,3% dos isolados nenhum produto foi amplificado, sugerindo a possível ocorrência de genes dos demais grupos van conhecidos entre os isolados. Os resultados obtidos indicam, de forma inédita no país, a circulação de VRE em propriedades produtoras de ovinos e caprinos, sem ocorrência de manifestações clínicas aparentes nos animais, porém com possíveis riscos à saúde dos produtores e profissionais envolvidos, bem como a eventuais consumidores.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Tree hollows offer an ideal niche for saproxylic insects in mature Mediterranean forests, where Diptera and Coleoptera are the richest groups. Co-occurrence is frequently observed among many species of both groups in these microhabitats, and some of these species have been considered to facilitate the presence of other species by acting as ecosystem engineers. One of the systems that is found in Mediterranean tree hollows is formed by cetonid (Coleoptera: Cetoniidae) and syrphid (Diptera: Syrphidae) larvae. Here, cetonid larvae feed on wood and litter and produce a substrate that is easier to decompose. To assess the possible role of these larvae as facilitating agents for the saproxylic guild, we studied whether the presence of saprophagous Syrphidae inside tree hollows is associated with the activity of cetonid larvae. Furthermore, in laboratory conditions, we tested whether cetonid larvae activity can improve the development and fitness of the saprophagous syrphid species. Our results show that “cetonid activity” was the variable that best explained the presence of saprophagous syrphid species in natural conditions. Myathropa florea (L., 1758) was one of the species most influenced by this activity. The laboratory experiment gave similar results, demonstrating that an enriched substrate with Cetonia aurataeformis Curti, 1913 larval feces improves syrphid larval growth rate and fitness of adults (measured as longer wing length) of M. florea.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Connaître le sexe d’un oiseau est important pour divers domaines notamment pour les vétérinaires, les écologistes ainsi que pour les éleveurs d’oiseaux qui veulent former des couples qui serviront à la reproduction. Plusieurs espèces d’oiseaux, juvéniles et adultes, n’ont pas de dimorphisme sexuel. L’utilisation de l’ADN est une façon rapide de déterminer le sexe à partir d’un échantillon de sang, de muscle, de plumes ou de fèces. Par contre, la méthode devrait être validée pour chaque espèce et idéalement, standardisée. Le premier objectif de cette étude est de développer une méthode de sexage par séquençage des oiseaux à partir des séquences du gène CHD, en utilisant les oiseaux de proie et les perroquets vus en clinique au Québec. Un deuxième objectif est de faire l’identification de l’espèce à sexer, à partir du gène mitochondrial COX-1 et aussi à partir des séquences CHD-Z et CHD-W, utilisés pour le sexage. Un troisième objectif est d’évaluer les séquences sorties (CHD-Z, CHD-W et COX-1) en vue d’une étude phylogénique. Une extraction d’ADN a été effectuée chez 27 espèces de perroquets, 34 espèces d’oiseaux de proie, une corneille (Corvus brachyrhynchos) et un poulet (Gallus gallus). Une amplification par PCR a été exécutée pour les exons partiels 23 et 24 du gène CHD. Le séquençage de cet amplicon permettait de savoir s’il s’agissait d’un mâle (séquence simple CHD-Z) ou d’une femelle (séquences CHD-Z et CHD-W qui se chevauchent). Afin d’avoir des séquences CHD-W distinctes, un sous-clonage a été fait chez les femelles de chaque espèce. De cette manière, les séquences partielles du gène CHD, Z et W, ont été trouvées pour les espèces échantillonnées. Une étude phylogénique a été effectuée avec les séquences de COX-1, CHD-Z et CHD-W grâce au site « Clustal-Omega ». La méthode de sexage des oiseaux par séquençage du gène CHD est standard et efficace. Le gène COX-1 permet une meilleure identification des espèces parentes et le gène CHD-Z est le plus utile pour étudier la phylogénie profonde.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neospora caninum is an intracellular apicomplexan parasite, which is a leading cause of abortion in cattle; thus neosporosis represents an important veterinary health problem and is of high economic significance. The parasite can infect cattle via trans-placental transmission from an infected cow to its fetus (vertical transmission), or through the oral route via ingestion of food or water contaminated with oocysts that were previously shed with the feces of a canid definitive host (horizontal transmission). Although vaccination was considered a rational strategy to prevent bovine neosporosis, the only commercialized vaccine (Neoguard®) produced ambiguous results with relatively low efficacy, and was recently removed from the market. Therefore, there is a need to develop an efficient vaccine capable of preventing both, the horizontal transmission through infected food or water to a naïve animal as well as the vertical transmission from infected but clinically asymptomatic dams to the fetus. Different vaccine strategies have been investigated, including the use of live attenuated vaccines, killed parasite lysates, total antigens or antigen fractions from killed parasites, and subunit vaccines. The vast majority of experimental studies were performed in mice, and to a certain extent in gerbils, but there is also a large number of investigations that were conducted in cattle and sheep. However, it is difficult to directly compare these studies due to the high variability of the parameters employed. In this review, we will summarize the recent advances made in vaccine development against N. caninum in cattle and in mice and highlight the most important factors, which are likely to influence the degree of protection mediated by vaccination.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Papers published chiefly at the University of California between 1913-1924.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Inaug.--diss.--Hannover, 1911.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The emergence of antibiotic resistance among pathogenic and commensal bacteria has become a serious problem worldwide. The use and overuse of antibiotics in a number of settings are contributing to the development of antibiotic-resistant microorganisms. The class 1 and 2 integrase genes (intI1 and intI2, respectively) were identified in mixed bacterial cultures enriched from bovine feces by growth in buffered peptone water (BPW) followed by integrase-specific PCR. Integrase-positive bacterial colonies from the enrichment cultures were then isolated by using hydrophobic grid membrane filters and integrase-specific gene probes. Bacterial clones isolated by this technique were then confirmed to carry integrons by further testing by PCR and DNA sequencing. Integron-associated antibiotic resistance genes were detected in bacteria such as Escherichia coli, Aeromonas spp., Proteus spp., Morganella morganii, Shewanella spp., and urea-positive Providencia stuartii isolates from bovine fecal samples without the use of selective enrichment media containing antibiotics. Streptomycin and trimethoprim resistance were commonly associated with integrons. The advantages conferred by this methodology are that a wide variety of integron-containing bacteria may be simultaneously cultured in BPW enrichments and culture biases due to antibiotic selection can be avoided. Rapid and efficient identification, isolation, and characterization of antibiotic resistance-associated integrons are possible by this protocol. These methods will facilitate greater understanding of the factors that contribute to the presence and transfer of integron-associated antibiotic resistance genes in bacterial isolates from red meat production animals.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Twelve dairy heifers were used to examine the clinical response of an alimentary oligofructose overload. Six animals were divided into 3 subgroups, and each was given a bolus dose of 13, 17, or 21 g/kg of oligofructose orally. The control group (n = 6) was sham-treated with tap water. Signs of lameness, cardiovascular function, and gastrointestinal function were monitored every 6 h during development of rumen acidosis. The heifers were euthanized 48 and 72 h after administration of oligofructose. All animals given oligofructose developed depression, anorexia, and diarrhea 9 to 39 h after receiving oligofructose. By 33 to 45 h after treatment, the feces returned to normal consistency and the heifers began eating again. Animals given oligofructose developed transient fever, severe metabolic acidosis, and moderate dehydration, which were alleviated by supportive therapy. Four of 6 animals given oligofructose displayed clinical signs of laminitis starting 39 to 45 h after receiving oligofructose and lasting until euthanasia. The lameness was obvious, but could easily be overlooked by the untrained eye, because the heifers continued to stand and walk, and did not interrupt their eating behavior. No positive pain reactions or lameness were seen in control animals. Based on these results, we conclude that an alimentary oligofructose overload is able to induce signs of acute laminitis in cattle. This model offers a new method, which can be used in further investigation of the pathogenesis and pathophysiology of bovine laminitis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objective - To evaluate the association between maintaining joint hospital and maternity pens;and persistence of multi-drug-resistant (MDR) Salmonella enterica serovar Newport on 2 dairy farms. Design - Observational study. Sample Population - Feces and environmental samples from 2 dairy herds. Procedure - Herds were monitored for fecal shedding of S enterica Newport after outbreaks of clinical disease. Fecal and environmental samples were collected approximately monthly from pens housing sick cows and calving cows and from pens containing lactating cows. Cattle shedding the organism were tested serially on subsequent visits to determine carrier status. One farm was resampled after initiation of interventional procedures, including separation of hospital and maternity pens. Isolates were characterized via serotyping, determination of antimicrobial resistance phenotype, detection of the CMY-2 gene, and DNA fingerprinting. Results - The prevalence (32.4% and 33.3% on farms A and B, respectively) of isolating Salmonella from samples from joint hospital-maternity pens was significantly higher than the prevalence in samples from pens housing preparturient cows (0.8%, both farms) and postparturient cows on Farm B (8.8%). Multi-drug-resistant Salmonella Newport was isolated in high numbers from bedding material, feed refusals, lagoon slurry, and milk filters. One cow excreted the organism for 190 days. Interventional procedures yielded significant reductions in the prevalences of isolating the organism from fecal and environmental samples. Most isolates were of the C2 serogroup and were resistant to third-generation cephalosporins. Conclusions and Clinical Relevance - Management practices may be effective at reducing the persistence of MDR Salmonella spp in dairy herds, thus mitigating animal and public health risk.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Electrolyte Transport in the Mammalian Colon: Mechanisms and Implications for Disease. Physiol. Rev. 82: 245-289, 2002.The colonic epithelium has both absorptive and secretory functions. The transport is characterized by a net absorption of NaCl, short-chain fatty acids (SCFA), and water, allowing extrusion of a feces with very little water and salt content. In addition, the epithelium does secret mucus, bicarbonate, and KCl. Polarized distribution of transport proteins in both luminal and basolateral membranes enables efficient salt transport in both directions, probably even within an individual cell. Meanwhile, most of the participating transport proteins have been identified, and their function has been studied in detail. Absorption of NaCl is a rather steady process that is controlled by steroid hormones regulating the expression of epithelial Na+ channels (ENaC), the Na+-K+-ATPase, and additional modulating factors such as the serum- and glucocorticoid-regulated kinase SGK. Acute regulation of absorption may occur by a Na+ feedback mechanism and the cystic fibrosis transmembrane conductance regulator (CFTR). Cl- secretion in the adult colon relies on luminal CFTR, which is a cAMP-regulated Cl- channel and a regulator of other transport proteins. As a consequence, mutations in CFTR result in both impaired Cl- secretion and enhanced Na+ absorption in the colon of cystic fibrosis (CF) patients. Ca2+- and cAMP-activated basolateral K+ channels support both secretion and absorption of electrolytes and work in concert with additional regulatory proteins, which determine their functional and pharmacological profile. Knowledge of the mechanisms of electrolyte transport in the colon enables the development of new strategies for the treatment of CF and secretory diarrhea. It will also lead to a better understanding of the pathophysiological events during inflammatory bowel disease and development of colonic carcinoma.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This project studied the frequency and of water contamination at the source, during transportation, and at home to determine the causes of contamination and its impact on the health of children aged 0 to 5 years. The methods used were construction of the infrastructure for three sources of potable water, administration of a questionnaire about socioeconomic status and sanitation behavior, anthropometric measurement of children, and analysis of water and feces. The contamination, first thought to be only a function of rainfall, turned out to be a very complex phenomenon. Water in homes was contaminated (43.4%) with more than 1100 total coliforms/100 ml due to the use of unclean utensils to transport and store water. This socio-economic and cultural problem should be ad- dressed with health education about sanitation, The latrines (found in 43.8% of families) presented a double-edged problem. The extremely high population density reduced the surface area of land per family, which resulted in a severe nutritional deficit (15% of the children) affecting mainly young children, rendering them more susceptible to diarrhea (three episodes/child/year).