968 resultados para Ecologia do cerrado


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Insetos e outros invertebrados desempenham papel chave nos ecossistemas terrestres por estarem envolvidos com processos de decomposição, ciclagem de nutrientes, polinização, dispersão e predação de sementes, etc. A fragmentação de habitats reduz sua área original, podendo causar extinções locais, alteração na composição e abundância de espécies e levar à perda de processos naturais das comunidades. Além disso, modifica os padrões de distribuição dos organismos, leva a uma redução da fonte de recursos disponíveis, interfere na dinâmica metapopulacional e gera efeitos negativos na abundância e diversidade genética, que pode contribuir para o declínio de muitas espécies. Neste estudo foram identificadas as mudanças de uso e ocupação dos solos ocorridas nos últimos 35 anos no entorno da Reserva de Cerrado de Corumbataí e sua influência sobre sua fauna de abelhas, tendo como referência levantamentos de espécies realizados nos anos de 1982, 1983 e 1984 e em seguida nos anos de 2000 e 2001. As espécies de abelha foram separadas por guildas de polinização para refletir melhor sua diversidade funcional na área de estudo. A vegetação visitada por estas abelhas foi separada de acordo com o bioma ao qual pertence e elaborou-se mapas temáticos de uso e cobertura do solo dos anos de 1975, 1981 e 2010 a partir de geoprocessamento no Spring 5.0 e criação de um Plano de Informação contendo a máscara de 10 Km de raio no entorno do fragmento a partir de imagens de composição colorida das bandas 4, 2, 3 (RGB) do LANDSAT 5, resolução de 30 m e LANDSAT 1 e 2 com resolução de 60 m disponibilizadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os polígonos presentes na área de estudo de foram classificados de acordo com seu uso e ocupação em remanescentes florestais, áreas antrópicas e florestas plantadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Devido à ação antrópica e consequente fragmentação e degradação do bioma Cerrado, as Unidades de Conservação cada vez mais se inserem como importantes locais de retenção da biodiversidade. A Estação Ecológica de Itirapina apresenta-se como um dos poucos locais do Estado de São Paulo que conservam as diversas fitofisionomias comuns nesse domínio. No intuito de contribuir com informações que auxiliem na conservação e restauração desse bioma, este trabalho traz como questões: as “Ilhas” de Vegetação facilitam o processo de sucessão no Campo Cerrado da Estação Ecológica de Itirapina, SP? Há diferença na regeneração em função da cobertura de copa condicionada pelas espécies formadoras das ilhas estudadas? Para isso, foram selecionadas ilhas com predomínio de Dalbergia miscolobium Benth. (Fabaceae), de Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae) e “Ilhas” Mistas, nas quais levantaram-se todos os indivíduos lenhosos e sublenhosos em parcelas montadas sob sua cobertura de copa e no seu entorno, além de amostrada a cobertura do estrato herbáceo, em função da aplicação do Método do Toque. Comparando-se o entorno e o interior das ilhas analisadas através do uso do Teste t pareado, foram relacionados os componentes diversidade, densidade, riqueza, cobertura do estrato herbáceo, além dos parâmetros de estrutura de habitat: temperatura, luminosidade, umidade do ar e do solo, e biomassa de serrapilheira. Utilizando-se a análise de ANOVA foram usados os mesmos parâmetros para a comparação das ilhas entre si. Alguns resultados nas Mistas, como a diversidade e cobertura do estrato herbáceo (t=5,113; p=0,00373/ t=-3,51; p=0,017, respectivamente), e nas ilhas de Dalbergia miscolobium, como a densidade e a riqueza (t=3,264; p=0,0223/ t=2,850; p=0,0463, respectivamente), associados com análises de estrutura de habitat (para p≤0,06), indicaram... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A anta é um megamamífero vulnerável à extinção (IUCN), apresenta baixa taxa reprodutiva e é uma espécie de elevada importância na manutenção da estrutura das florestas, este estudo pretende avaliar a movimentação de indivíduos de anta em uma paisagem antropizada no cerrado do Mato Grosso do Sul. Dada a dificuldade de estudos com técnicas tradicionais de campo, estão sendo realizadas análises moleculares de amostras não-invasivas (fezes) com marcadores microssatélites, a fim de estimar o número de indivíduos que utilizam essa área, além de gerar informações genéticas que podem ser úteis para auxiliar programas de conservação para esta espécie. Para tal, foram coletadas e georreferenciadas 41 amostras de fezes da área de estudo. Através da distribuição das amostras é possível inferir que as antas utilizam a área de floresta plantada de acordo com a disponibilidade do ambiente. O DNA de todas as amostras foi extraído e os locos microssatélites de interesse foram testados. Dez locos microssatélites foram testados, sendo que deste total cinco se mostraram mais eficientes, ou seja, foi possível realizar sua amplificação na grande maioria das amostras utilizadas e a genotipagem apresentou uma boa qualidade, possibilitando uma identificação confiável dos alelos. As amostras com o genótipo definido para pelo menos três locos foram selecionadas e analisadas no programa GIMLET para identificação individual e estimativa da PID (Probabilidade de Identidade) e nos programas FSTAT e GenAlex para estimativa da diversidade genética. Dentre 23 amostras analisadas, foram identificados 20 indivíduos, sendo 14 machos, 3 fêmeas e 3 de sexo indeterminado. A recaptura de três indivíduos possibilitou a verificação da movimentação destes pela área. O presente estudo mostrou, então, que as antas (Tapirus terrestris) utilizam as florestas plantadas de Eucalyptus... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Diante do fato da existência de inúmeros diásporos preservados em exsicatas nos herbários e da necessidade de se desenvolverem novas práticas conservacionistas esta pesquisa buscou avaliar a capacidade de um herbário de atuar como banco de germoplasma complemetar através da propagação de espécies vegetais pela germinação sementes retiradas de exsicatas. O estudo teve como foco espécies típicas do cerrado lato sensu, pois estas tiveram uma trajetória evolutiva com pressões de queimadas naturais, o que provavelmente proporciona às sementes destas espécies maior resistência à dessecassão provocada pelo processo de herborização. Foram utilizados apenas propágulos que apresentavam maturação completa no momento de coleta. Estes provieram de duplicatas do herbário ESA (sediado na ESALQ - USP – Piracicaba). Os testes de germinação foram realizados em substrato de vermiculita fina peneirada, previamente esterelizada, e conduzidos em câmaras de germinação tipo B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) sob fotoperíodo por 24 horas e temperatura constante de 25°C. Estes foram mantido e avaliados 3 vezes por semana durante 60 dias. A pesquisa abrangeu 80 espécies, 25 famílias e um total de 1346 sementes. O N amostral de cada espécie variou de 1 a 30, dependendo da disponibilidade do material. Não foram realizados métodos de quebra de dormência, mas mesmo assim praticamente todas as sementes apresentaram embebissão, com excessão de 8 sementes de Stryphnodendron adstringens. Sementes de cinco espécies germinaram, o que representa que representam 6,25% (N=80) do total de espécies. Elas petencem à duas famílias: Cochlospermum regium e Cochlospermum vitifolium da família Bixaceae e Bowdichia virgiloides, Hymenaea stigonocarpa e Stryphnodendron adstringens da família Fabaceae. A germinação ocorreu entre 10 e 30 dias após a montagem dos testes... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O cerrado é o segundo bioma mais representativo do Brasil, correspondendo a 23% do território brasileiro. É considerado um hotspot de biodiversidade, apresentando-se bastante ameaçado. Sua devastação é devido, principalmente, ao avanço das culturas agroindustriais de grande mercado. Sabe-se da importância da polinização para a reprodução de inúmeras espécies vegetais. Neste contexto, as abelhas desempenham um papel fundamental devido à sua dependência e especialização na coleta de recursos florais. Mas, estas também requerem locais propícios à nidificação. Além da destruição do hábitat através da fragmentação, a composição da paisagem que permeia fragmentos de vegetação nativa pode influenciar a diversidade apícola e afetar de forma diferente as espécies de acordo com seu hábito de nidificação e alimentação. É fato que as espécies mais especializadas tornam-se mais vulneráveis às alterações ambientais por apresentarem exigências particulares e pouca plasticidade na obtenção de recursos. A fim de analisar a interação entre diversidade de abelhas e Ecologia da Paisagem, foram selecionados dois levantamentos de fauna apícola (Itirapina – SP e Pirassununga – SP). Para isso foram elaborados mapas de uso e ocupação do solo através do SPRING 5.1.7 e, posteriormente, gerados os índices de Ecologia de Paisagens selecionados para o estudo com o auxilio do aplicativo FRAGSTATS 2.0. As espécies coletadas em ambas as áreas foram separadas em guildas funcionais de forrageamento e nidificação. A área de estudo de Itirapina foi sub-dividida em 13 classes de uso e ocupação da paisagem e a área de estudo de Pirassununga foi sub-dividida em 7 classes, conforme as características presentes em cada área. Entretanto, foi dado destaque às três principais classes de estudo: remanescentes florestais, uso antrópico e água para Itirapina... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A anta brasileira Tapirus terrestris é o maior mamífero terrestre neotropical, sendo encontrada em todos os biomas brasileiros, com exceção da Caatinga, onde foi extinta. É capaz de carregar sementes de tamanhos variados por longas distâncias e em grandes quantidades, e depositá-las em locais distantes da plantamãe. Porém, seu potencial como dispersora é questionado, uma vez que o transporte para latrinas pode dificultar o estabelecimento pela grande quantidade de sementes. Os objetivos desse projeto foram (1) investigar a dieta da anta em um ambiente de Cerrado e (2) verificar, através de testes de germinação, se a passagem pelo seu trato digestivo modifica a taxa de germinação de araçá-docampo (Psidium guineense) e mutambo (Guazuma ulmifolia). O estudo foi realizado na fazenda Barra do Moeda, Três Lagoas/MS, onde a matriz é composta por talhões de eucalipto e cerrado em diversos estágios sucessionais. Os bolos fecais foram coletados em viagens trimestrais e, na triagem, tiveram as sementes separadas e contabilizadas. Foram utilizados os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney para as análises estatísticas. A triagem dos bolos fecais registrou 53 espécies vegetais, sendo 31 identificadas. As famílias com maior proporção foram Myrtaceae, Poaceae, Malvaceae e Rubiaceae, sendo verificada diferença significativa na dieta entre as duas estações. O fruto de Araçá-do-Campo (Psidium guineense) foi o mais consumido nos dois períodos, o que indica a importância desse item alimentar para a anta. Além disso, foi verificada uma redução significativa no sucesso germinativo do araçá-do-campo após a passagem pelo trato digestivo desse mamífero, sugerindo que apesar da grande quantidade de sementes, parte é inviabilizada. Foram também registradas sete espécies e dois gêneros novos, o que indica a importância da realização de novas pesquisas, com o intuito... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O objetivo deste estudo foi entender os padrões de frutificação de espécies anemocóricas em uma área de Cerrado sensu stricto, de acordo com a morfologia dos diásporos e a deciduidade das espécies, e verificar se esse padrão difere entre borda e interior do cerrado estudado. Um total de 377 indivíduos foram amostrados, distribuídos em 26 espécies, pertencentes a 10 famílias. Foi notada significativa sazonalidade para toda a comunidade, e uma sincronia entre os indivíduos principalmente no ambiente de borda. Os picos de atividade de queda foliar e frutificação ocorreram simultaneamente para as espécies decíduas e perenes, enquanto que para as espécies semidecíduas a época de maior índice de queda antecedeu um pouco o de maturação dos frutos. Entretanto esses eventos ocorreram durante a época de menores índices pluviométricos, maiores índices de queda foliar e anterior ao desenvolvimento de folhas novas, de forma que os diásporos secam e são dispersos pelo vento mais facilmente

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Cerrado é o segundo bioma brasileiro em biodiversidade e um dos mais ameaçados de extinção pelo desmatamento, por ser uma das últimas fronteiras agrícolas do planeta. Visando contribuir para o entendimento, preservação e exploração racional desse bioma conduziu-se um estudo utilizando três espécies da família Styracaceae: Styrax ferrugineus Ness & Mart., Styrax camporum Pohl. e Styrax pohlii A. DC. O objetivo foi quantificar e medir os teores de açúcares redutores (carboidratos livres totais) e não redutores (sacarose) e de amido foliar em indivíduos adultos de Styrax ferrugineus, Styrax camporum e Styrax pohlii durante a estação úmida (fevereiro/2011), o outono (maio/2011), a estação seca (agosto/2011) e o período de retomada das chuvas (outubro/2011). Testou-se a hipótese básica fundamental de que os referidos congêneres de Styrax alteram sazonalmente os teores de carboidratos solúveis, sacarose e amido nas folhas, assim como seus valores da área foliar específica (AFE). Para tal, as principais perguntas foram: Qual espécie tem um desempenho mais modulado pela sazonalidade?; Em qual época do ano os congêneres apresentam significativa redução dos teores de carboidratos?; Existe correlação entre AFE e teores de carboidratos?. Os resultados obtidos foram submetidos à analise variância e suas médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. A baixa disponibilidade hídrica na estação seca alterou o metabolismo de carboidratos solúveis e o conteúdo de amido da parte aérea, sobretudo para S. camporum e S. pohlii. Já S. ferrugineus, bem adaptada ao Cerrado s. str., mostrou menor relação causal entre as estações e a concentração de amido na folha. As três espécies também alteraram sua AFE, correspondendo com a sazonalidade e o local de maior ocorrência, uma vez que S. camporum e S. pohlii apresentaram menor AFE no inverno. No entanto dados de S. ferrugineus indicam que no inverno suas...

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Agronomia - FEIS