957 resultados para Óleo essencial


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Óleo de Copaifera multijuga Hayne, in natura e as frações foram avaliadas quanto às atividades fungitóxicas in vitro, frente a cinco espécies de fungos filamentosos do gênero Aspergillus e três espécies de leveduras do gênero Candida. Concentrações de óleo resina e de óleo essencial na faixa de 0,08 mg mL-1 a 1,6 mg mL-1 foram usadas para as análises qualitativa e quantitativas. As amostras foram dispostas sobre discos de papel de 5 mm de diâmetro e distribuídos sobre o meio Saboraud em placas de Petri, inoculadas com esporos dos microorganismos e incubadas a 28ºC durante 10 dias. Utilizou-se solução com 1,6 mg mL-1 de nitrato de miconazol como controle positivo. Os resultados qualitativos mostraram que o óleo resina apresentou boa atividade fungistática, porém uma das frações do óleo essencial se mostrou altamente efetiva contra Candida parapsilosis IOC-2882, Aspergillus flavus IOC-3874 e A tamarii IOC-187 com halos de inibição de 16,0±1,4 mm, 19,5±2,1 mm e 12,5±3,5 mm, respectivamente. Já a avaliação quantitativa mostrou que 0,3 mg mL-1 do óleo resina inibiu o crescimento de A. flavus e C. parapsilosis, enquanto que 0,08 mg mL-1 da fração do óleo essencial atingiu esta mesma atividade.

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A alelopatia é um importante mecanismo que influencia a estabilidade de agroecossistemas. A identificação desse caráter, em muitos casos, realiza-se via análise dos efeitos de extratos brutos polares. No presente trabalho, caracterizou-se a atividade alelopática do cipó-d'alho (Mansoa standleyi - Bignoniaceae), analisando-se, comparativamente, o extrato hidroalcoólico e o óleo essencial das folhas da planta, procurando-se estabelecer a necessidade de se considerar, em estudos dessa natureza, a abordagem envolvendo extratos apolares. Realizaram-se bioensaios de germinação e desenvolvimento da radícula e do hipocótilo de malícia (Mimosa pudica), em períodos de dez dias, empregando-se concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0%. Foram identificados, ainda, os principais constituintes químicos do óleo essencial. Os resultados indicaram que tanto o extrato hidroalcoólico como o óleo essencial apresentaram potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. O extrato hidroalcoólico manifestou maior potencial inibitório sobre a germinação, enquanto o óleo essencial promoveu inibições mais expressivas sobre o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. Os efeitos estiveram positivamente associados à concentração, com efeitos máximos e mínimos obtidos nas concentrações de 2,0% e 0,5%, respectivamente. Compostos sulfurados, como o dissulfeto de dialila (42,15%) e o trissulfeto de dialila (11,25%), isoladamente ou em associação, estão envolvidos nos efeitos alelopáticos promovidos pelo óleo essencial. Adicionalmente, os resultados obtidos apontam para a necessidade de se considerar a utilização de extratos apolares quando da análise da atividade alelopática de uma dada planta, especialmente se não houver informações sobre a produção de óleo essencial pela planta prospectada.

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Os óleos essenciais são reconhecidos pelas suas diversificadas ações biológicas. A biodiversidade amazônica é rica em espécies de plantas produtoras de óleos essenciais. Neste trabalho, objetivou-se caracterizar a atividade potencialmente alelopática do óleo essencial de Ocimum americanum (estoraque) e determinar seus efeitos sobre a germinação de sementes e o desenvolvimento de duas espécies de plantas daninhas. O óleo essencial foi testado em concentrações variando de 100 a 2.000 mg L-1, considerando seus efeitos sobre a germinação de sementes (25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 12 horas) e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo (25 ºC de temperatura constante e fotoperíodo de 24 horas) das plantas daninhas malícia (Mimosa pudica) e mata-pasto (Senna obtusifolia). Fatores relacionados a concentração, especificidade das plantas receptoras e parâmetros analisados foram decisivos para os efeitos obtidos. A tendência geral foi de relação positiva entre concentração e efeito inibitório. Malícia foi mais sensível aos efeitos do que mata-pasto. Comparativamente, a germinação, seguida do desenvolvimento da radícula, foi afetada pelo óleo essencial em maior magnitude, ficando o desenvolvimento do hipocótilo como o de menor sensibilidade. Os efeitos observados podem ser atribuídos à presença, no óleo essencial, de monoterpenos, monoterpenos oxigenados, sesquiterpenos, alifáticos e fenilpropanoides, com destaque para os constituintes com atividade alelopática já comprovada, como o limoneno, a cânfora e o linalol.

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A espécie Piper aduncum L. é uma planta de porte arbustivo, popularmente conhecida na região amazônica como pimenta-de-macaco. Dela, pode ser extraído um óleo essencial, rico em dilapiol, de grande interesse econômico pela sua ação inseticida e combate às pragas na agricultura. Esse bioinseticida surge como alternativa para substituir os inseticidas sintéticos, pois sendo de origem natural não causam danos ao meio ambiente e à saúde do homem. Neste trabalho, foram analisadas as propriedades físicas do óleo essencial de pimenta-de-macaco, obtido por destilação por arraste com vapor que apresentou valores médios do índice de refração igual a 1,516 e massa específica igual a 1,08 g/cm³. Estudou-se o processo de destilação fracionada do óleo essencial, visando concentrar o composto de interesse agregando maior valor econômico, o que viabiliza seu emprego na produção de novos produtos. Nesse processo o composto principal é obtido com elevado grau de pureza. Avaliou-se um modelo matemático para a concentração de dilapiol no fundo do balão de destilação, via análise de regressão, em função do tempo de operação, o qual ajustou muito bem os dados experimentais. A análise dos resultados permite afirmar que o processo de destilação fracionada pode ser empregado para separar os constituintes úteis de óleos essenciais. Isso só é possível, pois os óleos essenciais são constituídos por vários compostos orgânicos voláteis de pontos de ebulição e pressões de vapor diferentes, tornando a separação viável. O maior teor de dilapiol obtido experimentalmente pelo processo de destilação fracionada a vácuo foi de 95 %, operando-se nas condições de vácuo (40 mmHg) e temperatura média da coluna de 122 ºC, obtendo-se um rendimento médio do processo de 41 % (v/v).

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Este trabalho teve como objetivo a avaliação da toxidade aguda e subaguda do óleo essencial de Piper aduncum pela determinação da DL50 em camundongos e a análise dos parâmetros bioquímicos e hematológicos em ratos. A planta é utilizada na medicina popular da região amazônica em diversas doenças e no seu óleo essencial o constituinte majoritário é o fenilpropanóide dilapiol, com propriedades inseticida, fungicida, bactericida, larvicida e moluscicida. A DL50 foi de 2,400 ± 191,7 mg/kg. O óleo essencial não alterou de maneira significativa os parâmetros hematológicos e bioquímicos em relação ao controle no tratamento subagudo, exceto a redução da creatinina. O valor da DL50 e os resultados observados nos parâmetros hematológicos e bioquímicos sugerem que o óleo essencial apresenta toxidade baixa.

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Analisa-se experimentalmente o processo de extração do óleo essencial de rizomas de priprioca (Cyperus articulatus L.) por arraste com vapor d’água saturado, em um protótipo em escala de bancada. Por meio de experimentos estatisticamente planejados, estimam-se as condições ótimas o processo de modo a maximizar as variáveis de resposta rendimento em óleo e teor de mustacona, componente majoritário do óleo essencial de priprioca, em função de variáveis operacionais de entrada do processo. As variáveis independentes e respectivos níveis são: carga de rizomas de priprioca, em gramas (64, 200, 400, 600, 736); granulometria dos rizomas, em milímetros (0,61; 1,015; 1,6; 2,19; 2,58) e tempo de extração, em minutos (40, 60, 90, 120, 140). Utilizando um planejamento composto central, com auxílio do aplicativo Statistica® 7.0, são propostos modelos matemáticos para as respostas em função das variáveis independentes isoladas e de suas combinações. Constata-se que o rendimento em óleo essencial e os teores de mustacona podem ser estimados adequadamente por modelos polinomiais de segunda ordem. São obtidos simultaneamente maiores rendimentos em óleo e teores de mustacona, quando a carga de rizomas varia de 105 a 400 gramas para tempos de extração compreendidos entre 105 e 140 minutos.

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As recentes restrições ao uso de antibióticos melhoradores do desempenho na produção de frangos de cortes têm incentivado a busca por aditivos alternativos. Entre os produtos naturais, o óleo de copaíba tem uma grande representação social e econômica, especialmente na região amazônica, onde é nativo e largamente empregado. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da inclusão do óleo de Copaíba (Copaifera reticulata), sobre o desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizados 540 pintos com um dia de idade, machos de linhagem comercial Ross, distribuídos em cinco tratamentos e seis repetições com 15 aves em cada unidade experimental. Os tratamentos foram definidos pela inclusão do promotor de crescimento (avilamicina, 10ppm) e do nível do óleo essencial na dieta, sendo caracterizados como: T1: Óleo essencial 0,15% (sem promotor de crescimento); T2: Óleo essencial 0,30% (sem promotor de crescimento); T3: Óleo essencial 0,45% (sem promotor de crescimento); T4: Óleo essencial 0,60% (sem promotor de crescimento) e T5: Controle promotor de crescimento: virginiamicina, 10ppm (sem óleo essencial). Os resultados foram analisados com o auxílio do programa computacional Statistical Analysis System (SAS, 2001) e as diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste Dunnet, a um nível de significância de 5%. Os dados de desempenho do 7 e 35 dias de idade mostraram que não houve diferença estatística entre os tratamentos para as variáveis peso corporal, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade. Aos 21 e 40 dias de idade das aves houve diferença significativa para a variável peso corporal. As demais variáveis estudadas (consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade) não apresentaram diferenças significativas quando comparada ao tratamento controle (T5). Apenas o tratamento com a inclusão na dieta de 0,15% de óleo de copaíba (T1) foi semelhante estatisticamente com o tratamento controle. Não foi observado efeito significativo dos tratamentos sobre as características de carcaça dos frangos estudados. A utilização de óleo essencial de copaíba a 0,15% na dieta de frangos de corte proporcionou desempenho semelhante à dieta controle para as diferentes variáveis de desempenho e características de carcaça avaliada neste estudo, representando uma alternativa promissora como aditivo promotor de crescimento.

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A Peperomia serpens (Piperaceae) é uma liana herbácea e epifíta popularmente chamada de “carrapatinho’’. Esta planta cresce na Floresta Amazônica de maneira selvagem em diferentes árvores. As folhas são usadas na medicina tradicional brasileira para dor, inflamação e asma. Neste estudo investigaram-se os efeitos do óleo essencial de P.serpens (OEPs) em roedores através de testes para dor e inflamação. A atividade antinociceptiva foi avaliada usando-se modelos nociceptivos químicos (ácido acético e formalina) e térmicos (placa quente) em camundongos, enquanto a atividade antiinflamatória foi avaliada por testes de edema de pata induzidos por carragenina (Cg) e dextrana em ratos, edema de orelha induzido por óleo de cróton, bem como migração celular, rolamento, e adesão induzida por Cg em camundongos. Além disso, a análise fitoquímica do OEPs foi realizada. A composição química do OEPs foi analisada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. 25 constituintes, representando 89,51% do total do óleo, foram identificados. (E)-Nerolidol (38.0%), ledol (27.1%), α-humulene (11.5%), (E)-caryophyllene (4.0%) and α-eudesmol (2.7%) foram encontrados como principais constituintes. O pré-tratamento oral com o OEPs (62,5- 500mg/kg) reduziu de maneira significante o número de contorções, com um valor de DE50 de 188,8mg/kg que foi ulitizado em todos os testes. Não houve efeito no teste da placa quente mas reduziu o tempo de lambida em ambas as fases do teste de formalina, efeito que não foi significativamente alterado pela naloxona (0,4 mg/kg). OEPs impediu o desenvolvimento do edema induzido por Cg e dextrana em ratos. Em camundongos, o OEPs inibiu o edema induzido por óleo de cróton bem como a migração de leucócitos e neutrófilos, e rolamento e adesão. Estes resultados sugerem que o OEPs possui atividade antinociceptiva periférica sem interação com receptores opióides e atividade antiinflamatória em diferentes modelos de inflamação aguda.

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O óleo essencial de Piper aduncum (OEPA) e seu componente principal, o dilapiol (76,5%), foram avaliados quanto a atividade antibacteriana frente a diferentes cepas de Staphylococcus spp. ATCC e multirresistentes. Para os ensaios da atividade antibacteriana do OEPA e do dilapiol foram determinados a Concentração Mínima Inibitória (CIM) e a Concentração Bactericida Mínima (CBM), pela técnica da microdiluição e por contagem de Unidades Formadoras de Colônia (UFC), utilizando concentrações de 250, 500, 750 e 1000 μg/mL do OEPA e concentrações de 100 e 1000 μg/mL de dilapiol. O inóculo bacteriano utilizado foi ajustado a 1x104 a partir da escala 0,5 de Mc Farland. Como controle negativo foi utilizado o inóculo juntamente com Tween 20, solubilizante do óleo essencial e dilapiol, e como controle positivo, utilizou-se o cloranfenicol 0,05 mg/mL. Esses compostos foram testados frente as cepas de S. aureus ATCC 25923, S. epidermidis ATCC 12228, MRSA hospitalar, S.epidermidis e S. lentus multirresistentes de origem hospitalar. Os resultados mostraram que o OEPA apresentou a CIM90% de 500 μg/mL e a CBM de 1000 μg/mL frente a S. aureus ATCC 25923, cuja concentração de 500 μg/mL foi capaz de inibir 60% do crescimento bacteriano. Quanto à cepa MRSA, o OEPA mostrou uma inibição (10%) na concentração de 750 μg/mL, sendo a CIM90% obtida em 1000 μg/mL. Em S. epidermidis ATCC 12228, o OEPA mostrou atividade antimicrobiana, com a CIM90% em 500 μg/mL e CBM em 750 μg/mL. Para a cepa S. epidermidis multirresistente, o OEPA foi capaz de inibir somente 35% do crescimento dessa cepa na concentração de 750 μg/mL, mas obteve o valor de CIM90% em 1000 μg/mL. Quanto ao dilapiol, o composto apresentou atividade antimicrobiana contra a cepa de S. aureus ATCC 25923 na concentração de 1000 μg/mL, inibindo 100% do crescimento (CBM). Por outro lado, não apresentou efeito antimicrobiano sobre as cepas MRSA e S. lentus multirresistente. Além disso, o dilapiol inibiu somente 20% do crescimento de S. epidermidis ATCC 12228 e S. epidermidis multirresistente na concentração de 1000 μg/mL. Desta forma, os dados mostram uma moderada atividade antibacteriana do óleo essencial, sendo que o dilapiol mostrou fraca atividade antimicrobiana in vitro.

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB

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Sabe-se que o número de plantas com atividade comprovada no sistema nervoso central vem crescendo ultimamente, resultado do interesse renovado nesta linha de investigação. O óleo essencial da espécie Cananga odorata (Lam.) Hook. f. & Thomson possui indícios de uma potencial atividade do tipo antidepressiva. A depressão maior ou depressão unipolar é um distúrbio do sistema nervoso central com potencial para se tornar um dos maiores problemas de saúde em termos de qualidade de vida e incapacitação da população mundial em alguns anos, e os tratamentos existentes na clínica possuem diversos problemas, principalmente relacionados a efeitos colaterais. O objetivo deste projeto foi avaliar a atividade antidepressiva do óleo essencial da espécie Cananga odorata (ylang-ylang), administrado por via oral em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss, machos, com aproximadamente 45 dias de idade. O óleo essencial foi solubilizado em Tween, nas seguintes concentrações: 1, 10 e 100 mg/kg (administrado pela via oral – v.o.). O grupo controle negativo recebeu apenas Tween (v.o.), e o grupo controle positivo recebeu imipramina 30 mg/kg (via intraperitoneal), sempre no volume de 10 mL/kg. Os animais foram submetidos ao Teste da Suspensão pela Cauda, para avaliação da atividade do tipo antidepressiva, medindo-se o tempo total de imobilidade e a latência para o aparecimento do primeiro comportamento de imobilidade (em segundos); e ao Teste do Campo Aberto, para avaliação de atividade motora, medindo-se o número de quadrantes percorridos (indicador de ambulação espontânea), e o número de rearings (indicador de comportamento exploratório). Não foi observado efeito do tipo antidepressivo ou sobre a atividade motora e motivacional, em nenhuma das doses testadas do óleo essencial de ylang-ylang, provavelmente pela dificuldade na correlação entre a concentração administrada pela via inalatória e a dose por via oral

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A investigação de plantas medicinais é indispensável na busca de novas substâncias com potencial atividade ansiolítica e antidepressiva, visto que a ansiedade e depressão estão entre os distúrbios do sistema nervoso central (SNC) mais relevantes dentre os problemas de saúde mundial. Tais plantas são fontes de óleos essenciais (OE) que frequentemente são utilizados na aromaterapia, pois fornecem substâncias voláteis capazes de curar e prevenir doenças por meio da inalação. Esta prática já se mostrou efetiva sobre o SNC, trazendo benefícios terapêuticos a pacientes que não respondiam bem aos tratamentos convencionais. Uma espécie vegetal cujo OE possui atividade sobre o SNC é o Citrus aurantium L. (laranja amarga), espécie do gênero que mostrou atividade ansiolítica quando utilizado na aromatização de ambiente na sala de espera de um consultório dentário. Aqui avaliamos o potencial efeito ansiolítico e antidepressivo do OE de Citrus aurantium L por via inalatória em camundongos, por meio da resposta comportamental em modelos experimentais de ansiedade, o Labirinto em Cruz Elevado, e de depressão, o Teste do Nado Forçado. Com esta avaliação, o OE não foi efetivo por via inalatória em nenhuma das concentrações testadas (0,5%, 1,0% e 2,5%), tanto para ansiedade quanto para depressão. No entanto, este resultado não exclui a possibilidade de obtenção de tais efeitos se alterada a concentração de OE

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Emulsões são utilizadas especialmente na área de cosméticos. São sistemas dispersos constituídos de duas fases líquidas imiscíveis (oleosa e aquosa), onde a fase dispersa ou interna é finamente dividida e distribuída em outra fase contínua ou externa. A estabilidade da emulsão é garantida com o uso de agentes emulsificantes, podendo ser melhorada com a ajuda de agentes espessantes, que aumentam a viscosidade. Os agentes espessantes podem ser: polímeros, álcoois, ácidos ou ésteres graxos e ceras naturais. O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade de um sistema emulsionado não-iônico, apresentando como tensoativo emulsificante uma base auto emulsionável não-iônica e incorporado de óleo essencial em diferentes concentrações, para posterior avaliação da atividade antiirritante em cosméticos pós-barba e pós depilação. Para isto, foi necessário realizar os teste de estabilidade, que fornecem informações sobre a confiabilidade e a segurança das preparações, além da caracterização reológica completa, como auxiliar do desenvolvimento da preparação e do estudo de estabilidade. Foram realizados testes de estabilidade preliminar, que auxiliam na triagem das formulações e também realizou-se testes de estabilidade acelerada, com o objetivo de estimar o prazo de validade do produto. Com o objetivo de analisar o comportamento do produto durante o armazenamento e no momento do uso, estudou-se o comportamento reológico das preparações, onde avaliou-se as curvas de fluxo, a tixotropia e os testes oscilatórios. Os resultados obtidos mostraram que a emulsão proposta é estável frente aos testes de estabilidade, não apresentando alterações significativas quanto aos parâmetros analisados. Foi verificado que ela pode receber um ativo e liberá-lo, no entanto, as concentrações de óleo essencial de Achillea millefolium incorporadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Sabe-se que na atualidade, é grande a preocupação da comunidade científica mundial, em relação à resistência microbiana frente às substâncias convencionais, utilizadas indiscriminadamente, por isso, é crescente a motivação da pesquisa básica na bioprospecção de novas substâncias, que apresentem atividade antimicrobiana e antifúngica e que possam ser uma alternativa segura e eficaz contra esses microorganismos no tratamento das doenças causadas por eles. As dermatofitoses, por exemplo, são processos infecciosos de pele, pêlo e unhas que acometem muitas pessoas, de todas as faixas etárias, no mundo todo, provocando as chamadas tinhas ou tineas, denominadas corporis, pedis, cruris, capitis, unguium(onicomicose) e outras (dependendo o local do corpo onde estão), causadas pelo dermatófito filamentoso, Trichophyton rubrum. Estudos envolvendo este patógeno são cada vez mais importantes, devido ao aparecimento de linhagens resistentes aos medicamentos antifúngicos disponíveis no mercado, e ao comportamento invasivo deste agente em pacientes com o sistema imune comprometido. Porém, somente a descoberta de novas drogas não é suficiente, é preciso desenvolver produtos eficazes e seguros, que possam veicular essas substâncias sem causar prejuízo ao paciente. Sendo assim, a proposta desse trabalho é desenvolver uma emulsão A/O, contendo óleo essencial de Melaleuca alternifolia (TTO), verificar sua estabilidade preliminar e caracterizá-la realizando o estudo reológico da formulação, determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) do TTO e averiguar a atividade antifúngica in vitro da emulsão frente ao T. rubrum, agente patogênico ao qual se destina o uso do produto