150 resultados para terapeutas


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovación e investigación educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Aragón 2008-09

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabajo de grado está enmarcado en una investigación de tipo social de acción – participación, con carácter democrático y de perspectiva comunitaria porque busca describir y analizar ideas, creencias, significados, conocimientos y prácticas de grupos, culturas y comunidades (Patton, 2002) partiendo de un enfoque descriptivo, reflexivo y comprensivo. El objetivo de éste estudio fue identificar las competencias transculturales del Terapeuta Ocupacional para trabajar en y con personas del ciclo vital de juventud pertenecientes a grupos étnicos a partir del estudio de su desempeño ocupacional desde la mirada individual y colectiva de su cotidianidad. El estudio comprendió grupos indígenas, gitanos y afrodescendientes que habitan en un contexto urbano. Partió de la pregunta ¿si la etnia y la cultura determinan características particulares en el desempeño ocupacional de las personas, entonces es una condición que demanda en el Terapeuta Ocupacional competencias transculturales particulares para desarrollar acciones en y con diferentes grupos étnicos?; se fundamenta en conceptos como: cultura, Etnia, raza, competencias transculturales, compatibilidad cultural, desempeño ocupacional, características del y la joven y terapia ocupacional. Como resultado se estableció que el contexto, la cultura y las características propias de la edad son factores directos en la consolidación de la identidad que le permiten al y la joven de cualquier grupo étnico establecer un autoconocimiento y un comportamiento claro frente a la rutina, los intereses, las motivaciones y las relaciones interpersonales. En este sentido el terapeuta ocupacional tiene que desarrollar ciertas capacidades para trabajar con grupos étnicos, generando estrategias a partir de los conceptos y enfoques propios de su que hacer y adaptarlos a las características del ser humano; de esta manera es importante contar con competencias transculturales basadas en el saber ser, saber convivir, saber conocer y saber hacer. Es decir, la transculturización del desempeño del Terapeuta Ocupacional, es una cualidad que implica flexibilizar el que hacer y adaptar las acciones al amplio rango y variación de las normas culturales de las personas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Aislar los efectos que los programas de entrenamiento generados para este estudio producen en las habilidades interpersonales. 69 mujeres y 33 hombres. La edad media era de 70,81 años. Se utilizó un diseño de medidas repetidas, con tres mediciones de todas las variables de control: motivación, locus de control, inteligencia y habilidades interpersonales. Variable independiente: tipo de programa de entrenamiento con tres niveles (en fases, en dimensiones y sin entrenamiento). Se siguieron cinco fases: pretest, entrenamiento de los terapeutas, entrenamiento de los ancianos, posttest y seguimiento. Ambos programas de entrenamiento han sido capaces de promover las habilidades interpersonales e igualar a los dos grupos, que previamente eran inferiores con el grupo control. Sin embargo, parece que estos efectos son diferenciales para cada uno de los programas, así como se observa también un efecto diferencial en el mantenimiento de la mejora. Área de personalidad: 1. Factores de locus de control, los resultados indican que los programas de entrenamiento y el tiempo no parecen producir cambios en el area de funcionamiento personal; 2. Factores motivacionales: se produce un efecto diferencial entre ambos programas, en el sentido de que en la evaluación inmediata a la intervención, el grupo entrenado con el programa de fases es superior al de dimensiones en motivación general y sentimiento de eficacia; 3. La inteligencia no se ve afectada por el tiempo ni por los programas de entrenamiento; 4. Parece no existir la relación observada en otros grupos del desarrollo evolutivo entre ajuste personal y habilidades interpersonales en ancianos y, por el contrario, si se observa una cada vez mayor relación entre este último nucleo y la inteligencia general, relación no aislada en adultos. Hemos tenido éxito al promover las habilidades interpersonales pero no hemos sido capaces de diseñar un programa de entrenamiento en dimensiones que sea superior al generado en fases. Cada uno de ellos tiene efectos diferenciales, sólo observables en el área de funcionamiento personal comprometida directamente con lo promovido: las habilidades interpersonales. Es decir, estos programas no producen cambios en el locus de control y la motivación de rendimiento, por otra parte no relacionados con las habilidades interpersonales tal y como hemos mostrado. La complejidad de los efectos producidos por la intervención, apunta a una necesidad por continuar explorando que tipo de programa de entrenamiento es más adecuado para que tipo de anciano y si sería conveniente diseñar un programa nuevo en el que se realizase una secuenciación fija de los pasos implicados en cada una de las dimensiones de habilidades cognitivas en solución de problemas. Es necesario estudiar el comportamiento del anciano sin compararlo con adultos ni con niños y respetando, dentro del mundo del anciano, las especificidades de cada subgrupo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente estudio analiza la práctica del cuidado respiratorio en cinco regiones del país, por medio de una investigación de carácter descriptivo-exploratoria, que busca revisar las tendencias de formación, las condiciones laborales, los roles que ejercen sus practicantes, los dilemas del ejercicio profesional y la caracterización de las funciones de los fisioterapeutas y terapeutas respiratorios. La información se obtuvo mediante encuesta a fisioterapeutas, terapeutas respiratorios, entrevista a profesionales de enfermería y médicos intensivistas que trabajan en instituciones de salud de tercer y cuarto nivel de complejidad en las ciudades seleccionadas para el estudio. La información recopilada incluye desde el quehacer diario, los conocimientos y las preferencias respecto a la práctica de los profesionales, hasta los aspectos relacionados con las condiciones laborales y las características de su ejercicio profesional. El estudio permitió concluir que hay una idealización de los roles, vacíos conceptuales para ejercer eficientemente el cuidado respiratorio sin una formación adicional tipo posgrado o cursos de entrenamiento en el área, debilidad en las funciones administrativas, investigativas, de atención domiciliaria y de evaluación social del entorno, falta de posicionamiento del quehacer ante el equipo interdisciplinario y condiciones laborales precarias.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

1) Aislar las características diferenciales de personalidad y motivación de padres de deficientes en función del tipo y grado de participación en un programa de intervención con el fín de optimizar este tipo de programas. 2) Evaluar el poder predictivo de las dimensiones de personalidad y motivación en relación con el éxito terapéutico. 309 padres divididos en cuatro grupos: existe un predominio de madres sobre padres. En los tres primeros grupos predominio de obreros no cualificados y amas de casa. El cuarto grupo lo formaban padres con una cualificación media de obreros especializados y empleados de servicios. Los padres se dividieron en cuatro grupos: A) 69 padres de niños de educación especial, que recibieron asistencia psicológica individualizada actuando como coterapeuta. B) 69 padres con hijos similares a los anteriores que participaron en seminarios sobre modificación de conducta en la deficiencia mental. C) 28 padres de niños deficientes mentales asistieron a charlas de sensibilización sobre temas como la sexualidad del deficiente, hábitos de autonomía, etc. D) 149 padres de niños escolarizados en EGB participaron en charlas sobre el fracaso escolar. 1) Cuestionario E-N de extraversión y neurotismo. 2) Cuestionario de rigidez. 3) Cuestionario MAE de motivación y ansiedad. 4) Cuestionario de hostilidad-agresión. 5) Cuestionario ME de motivación extrema; 6) Cuestionario LUCAM de LOCUS de control todos de Pelechano. 1) Las dimensiones de personalidad y motivación hay que tenerlas en cuenta a la hora de implantar programas de acción social; 2) Las dimensiones correspondientes a la parte impulsiva-motivacional son las que aglutinan la diferenciación existente; 3) Los padres de deficientes mentales presentan una personalidad más integrada que los otros grupos; 4) Los factores motivacionales, frente a las dimensiones de personalidad, tienen un papel más relevante en la participación de programas comunitarios; 5) Las dimensiones manejadas poseen un gran peso predictor del desempeño de los padres en funciones terapéuticas; 6) Neurotismo y expectativa del lugar de control diferencian a los grupos de éxito total y parcial. Las dimensiones impulsivo-motivacionales lo hacen entre el éxito total y el fracaso terapéutico, abandono. 1) Es preciso adecuar las características de los terapeutas para que desempeñen con éxito estos programas de actuación social al tipo de personas a quien se dirigen. 2) Una estrategia eficaz sería implantar actuaciones basadas en modelos laborales,con retribuciones económicas para maximizar la participación. 3) Es necesario conocer los compromisos existentes entre los determinantes psicológicos cognitivos y orecticos y los criterios de participación y éxito a corto, medio y largo plazo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

1. Comprobar, a distintos niveles, la efectividad de un modelo de acción. 2. Verificar si, dentro del modelo de acción utilizado aquí, se dan diferencias significativas en los distintos niveles de entrenamiento en función de dos variables experimentales: la presencia del director de la investigación en los grupos de entrenamiento en la teoría y la experiencia de los consultores en la práctica de la modificación de conducta. 3. Descubrir factores facilitadores y perturbadores del éxito en el entrenamiento. 1. Consultores de grupos: se contó con 20 consultores, la mitad de ellos con experiencia en análisis y modificación de conducta y la otra mitad sin ella. 2. Terapeutas de conducta: a) 43 alumnos de quinto de Psicología. b) 24 profesores de EGB. c) 38 estudiantes para educadores de subnormales. d) 31 padres. 3. Sujetos de los programas de cambio: 103 sujetos; de ellos, 60 asistían a clase de Educación Especial y 43 a clases de EGB. Prueba objetiva con dos formas paralelas de 38 elementos cada una, para aplicar a todos los sujetos del entrenamiento, elaborada para esta investigación. Test Domino D-48 y la Escala de Terman-Merrill. Cuestionario de personalidad de CEP de Pinillos. 1. Medias aritméticas, desviaciones típicas y razones críticas. 2. Porcentajes. 3. Prueba Wilcoxon. 4. Prueba T. 5. Prueba de probabilidad exacta de Fisher. 6. Prueba U de Mann Whitney. 1.Parece que es necesario utilizar procedimientos lo suficientemente flexibles como para acomodarse a las variaciones diarias de la clase y a las distintas técnicas didácticas empleadas por el profesor. 2. La motivación para la acción es un aspecto capital a tener en cuenta; hay que conjugar el interés personal de los participantes y los incentivos que puedan utilizarse. 3. Para la fase de inversión y reinstauración del entrenamiento sería conveniente contar con un diseño de línea base múltiple, para evitar los problemas que presenta el uso de diseño con sujetos control. 4. El éxito en los programas de entrenamiento es una dimensión compleja en la que inciden demasiadas variables desconocidas, que pueden enmascarar el éxito debido al trabajo del coterapeuta; de ahí que sea necesario atender mucho mas individualmente cada caso y situación en que se haya intervenido. 5. Los criterios subjetivos de valoración del entrenamiento por parte de los sujetos participantes en el hay que utilizarlos con cierta cautela, pues vienen sesgados por un alto porcentaje de respuestas positivas. 6. La medida más directa y sensible de los efectos mediatos del entrenamiento parece estar en la observación de alguna conducta del coterapeuta, próxima a las implicadas en el programa que está poniendo en práctica. 7. La puesta en práctica de un programa de modificación de conducta individual en clase no va en detrimento del resto de los alumnos. 8. El inicio de un programa de entrenamiento en ambientes naturales necesita de una programación de las fases y de la preparación del medio.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El presente Proyecto va dirigido a personas adultas con cualquier tipo de minusvalía que no han tenido oportunidad de prepararse en ningún centro y cuyas perspectivas laborales son casi nulas. Los objetivos son: Conocer y utilizar el ordenador, a un nivel básico. Conocer y utilizar los programas de aprendizaje. Conocer el acceso básico a redes de Internet como fórmula de relación social y descubrimiento de sus posibilidades formativas. Este programa se desarrollará en Santander y Torrelavega. Además de la evaluación continua, se realizarán procesos concretos de evaluación en fases determinadas. Una evaluación inicial de los conocimientos y destrezas previas de los alumnos para el establecimiento de aprendizajes significativos. Una evaluación intermedia comprobando la eficacia de la metodología empleada, el tiempo dedicado por cada uno de los niveles, el material seleccionado, el grado de motivación alcanzado por parte de los alumnos y la labor de los terapeutas. Una evaluación final, recopilando el material elaborado y extrayendo un listado de conclusiones generalizables al campo de las minusvalías psíquicas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Realizar un programa que: incremente el potencial humano comprometido con el problema de la deficiencia mental, cubra la urgencia asistencial inmediata y las tareas de formación y reciclaje del equipo de profesionales, realice una ayuda asistencial individualizada que permita gestar un modelo funcional particularizado para cada caso. De todas las actuaciones sólo se especifica en la muestra a la que se la ha prestado ayuda asistencial individual. Consta de: 67 niños problema en 1983, 127 en 1984 y 256 en 1985, con un total de problemas tratados en cada año de 112, 213 y 321, respectivamente. Para cubrir los objetivos se han desarrollado dos vías: A) Realización de cursos para terapeutas y coterapeutas, técnicos, profesores, educadores y cuidadores, padres y alumnos. B) Para la ayuda asistencial se ha realizado el proceso: establecimiento de contacto con padres y profesores de alumnos problema; charlas, seminarios y recepción de peticiones de ayuda asistencial; cita en el ICE y entrevista de recepción con cumplimentación de instrumentos y recogida de información; delimitación del problema y diseño de un modelo funcional; control de avances y modificaciones necesarias del plan para obtener el éxito. Dentro de este trabajo y como apoyo, se han realizado otras investigaciones, también desarrolladas en esta publicación. Las pruebas realizadas se clasifican en: A) Procesos cognoscitivos-inteligencia y habilidades interpersonales: en las que se aplicaron un grupo de pruebas referidas a habilidades sociales y dos pruebas de inteligencia: escala de madurez mental de Columbia-CMMS- y la revisión de Stanford de la escala de Binet. B) Personalidad y motivación, entre las que se encuentran los cuestionarios: en de extraversión y neuroticismo, R de rigidez, MAE de motivación hacia el rendimiento y ansiedad, EML-1 de motivación fantasiosa y extrema, HEA de hostilidad y extrapunición, Lucam y Lucad de locus de control, MA de motivación real y fantasiosa, y las escalas: AC y AS de socialización, F de personalidad autoritaria de adorno, DO de Rokeach, Kreml sobre personalidad autoritaria. C) Escalas de conocimientos. D) Cuestionarios sobre la percepción de centros: CECE y EVECE. E) Escala de actitudes sobre integración de deficientes de Kastner y Repucci. El trabajo es un resumen de todas las investigaciones realizadas dentro del programa. Como resumen de este trabajo en particular, se presentan algunos de los casos de los que solicitaron ayuda asistencial, especificando el problema, cuál fue el tratamiento utilizado para ese caso, y cómo se resolvió. Esta monografía es demostrativa de que una práctica guiada por el reciclaje y la investigación es mejor que la práctica rutinaria alejada, cuando no dirigida, en contra de la investigación. Hay que reunir a los 'científicos' y a los 'profesionales' con el fin de tener una psicología eficaz.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Preocupados y comprometidos con los procesos de enseñanza-aprendizaje de lapoblación infantil que crece en medio de condiciones de vulnerabilidad, los autores deeste proyecto presentan a la comunidad educativa1 de los hogares infantiles del InstitutoColombiano de Bienestar Familiar, de la localidad IV San Cristóbal un programa deestimulación integral, con el propósito de potencializar el desarrollo infantil, favoreciendolos procesos básicos del aprendizaje y la adaptación al contexto cotidiano. Lo anteriorse fundamenta en el uso y desarrollo de las habilidades sensoriomotoras, cognitivas ysocio – afectivas

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabajo de investigación es una aplicación tecnológica en Terapia Ocupacional representada en el Diseño y Realización de un software como herramienta de apoyo terapéutico en niños con Trastorno por Déficit de Atención con Hiperactividad (TDAH) de tipo desatento de 6 a 8 años que se convierte en un apoyo de gran importancia al ser desarrollado por terapeutas ocupacionales y dirigido a necesidades específicas las cuales no alcanzan a ser solventadas por las ofrecida en el mercado de los software.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El Propósito de la investigación es contextualizar la acción profesional de los terapeutas Ocupacionales dentro de nuevos escenarios de desempeño siendo las Administradoras de Riesgos Profesionales un claro ejemplo de ello. Esta investigación aproxima al lector a conocer las áreas de participación descritas en dos grandes grupos como son Promoción y Prevención y Comercial, los cuales se caracterizan por el tipo de funciones que se realizan y son claramente descritas en el trabajo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Las alternativas educativas utilizadas para el presente proyecto, están relacionadas con la utilización de guías didácticas para cada tema, evaluación del proceso, aplicación de encuestas para cada tema y la visita a sitios hospitalarios

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen tomado de la publicación

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Resumen tomado de la revista