873 resultados para Diabetes Mellitus


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O diabetes mellitus(DM) e as disfunções tireoidianas(DT) são as duas desordens endocrinológicas mais comuns na prática clínica. A DT não reconhecida pode interferir no controle metabólico e adicionar mais risco a um cenário predisponente à doença cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parâmetros clínicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inquérito clínico-demográfico e avaliação laboratorial para determinação do perfil lipídico, glicídico e da função tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equações de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequência de disfunção tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que não possuíam disfunção prévia. A disfunção mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclínico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalência de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfunção tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prévia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prévia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. Não foi observada diferença entre as médias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclínico. Observou-se uma associação entre o hipotireoidismo subclínico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferença estatisticamente significativa entre as médias do escore UKPDS para doença coronariana não-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funções tireodianas (hipotireoidismo clínico, hipertireoidismo clínico e subclínico) encontradas não foram analisadas devido ao pequeno número de pacientes em cada grupo.Concluímos que o rastreio da doença tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalência de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclínico avaliados possuírem um risco cardiovascular maior. Todavia, concluímos que estudos prospectivos e com maior número de pacientes são necessários para o esclarecimento do impacto da doença tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ser definida como intolerância a carboidrato durante a gravidez e estima-se que pode afetar 10-22% de todas as pacientes grávidas. Durante a gravidez podem surgir diversas complicações para o feto como risco elevado de aborto espontâneo, anormalidades congênitas e morbidade e mortalidade neonatal. Entretanto, podem surgir também alterações morfofuncionais em diversos órgãos da mãe diabética, porém isso não é bem estabelecido. Investigar se haverá ou não alterações bioquímicas e histopatológicas em diversos órgãos, como hipófise, útero, placenta e pâncreas de ratas grávidas com diabetes mellitus durante e no final da gravidez e compará-las . Além disso, investigar se há alteração na matriz extracelular (MEC) da hipófise desses animais. No 5 dia de vida, ratas Wistar foram divididas em dois grupos: um tratado com estreptozotocina (Grupo Diabético / DIAB), na dose de 90 mg/kg, subcutâneo e outro grupo, que foi tratado com veículo (tampão citrato/CTR). Aos 90 dias de vidas, foram submetidas ao cruzamento. Após isso, foram sacrificadas no 11 e 21 dia de gravidez. Foram avaliados glicemia e bioquímica maternal e número de implantes .O pâncreas, útero, placenta e hipófises foram coradas com Hematoxilina e Eosina e somente as hipófises foram coradas com Massom e Picrosirius, para avaliação da MEC.Os animais diabéticos tanto do 11 quanto do 21 dia apresentaram uma redução no número de implantes, menor peso e maior glicemia e colesterol total, em relação aos animais controle independente do dia da gravidez. Não foi verificada diferença dos níveis de triglicerídeos entre os grupos não diabéticos e diabéticos, independente dos dias. Entretanto, os animais diabéticos que finalizaram o período de gestação apresentaram uma maior glicemia maternal em relação ao grupo diabético do 11 dia. Pâncreas de ratas diabéticas do 21 dia apresentaram vacuolização intracitoplasmática das ilhotas, insulite,migração de células inflamatórias, espessamento da parede do vaso e fibrose periductal e vascular. Essas alterações foram verificadas com bem menor intensidade nos animais diabéticos do 11 dia. Foi verificado que a placenta de animais diabéticos apresenta congestão na interface materno-fetal, migração celular, maior concentração de vasos maternos e fetais, mas em forma irregular , necrose e vacuolização. A hipófise de animais diabéticos mostraram células cromófobas agregadas, aumento da espessura de fibras de colágeno vermelhas da MEC, em contraste com o controle, que foi visualizado fibras em verde e em formato de feixe. A diabetes desempenhou um total remodelamento da hipófise. Gravidez de animais diabeticos mostraram maior dano ao pâncreas e placenta, especialmente no final da gravidez. Em consequência dessa alterações, esses animais diabéticos apresentaram hiperglicemia, maior colesterol total, porém menor peso materno, número de implantes e sem alterações nos triglicerídeos. Esse é o primeiro estudo a demonstrar remodelamento tecidual em alguns elementos da MEC na hipófise, como espessamento da camada da MEC e fibras de colágeno em verde. Alterações da MEC da hipófise são provavelmente devido ao processo de diabetes na gestação.

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A new method for prolidase (PLD, EC 3.4.13.9) activity assay was developed based on the determination of proline produced from enzymatic reaction through capillary electrophoresis (CE) with tris(2,2'-bipyridyl)ruthenium(11) [Ru(bpy)(3)(2+)] electrochemiluminescence detection (ECL). A detection limit of 12.2 fmol (S/N = 3) for proline, corresponding to 1.22 x 10(-8) units of prolidase catalyzing for 1 min was achieved. PLD activity determined by CE-ECL method was in agreement with that obtained from the classical Chinard's one. CE-ECL showed its powerful resolving ability and selectivity as no sample pretreatmentwas needed and no interference existed. The clinical utility of this method was successfully demonstrated by its application to assay PLD activity in the serum of diabetic patients in order to evaluate collagen degradation in diabetes mellitus (DM). The results indicated that enhanced collagen degradation occurred in DM.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Aims/hypothesis: We investigated the association between the incidence of type 1 diabetes mellitus and remoteness (a proxy measure for exposure to infections) using recently developed techniques for statistical analysis of small-area data.

Subjects, materials and methods: New cases in children aged 0 to 14 years in Northern Ireland were prospectively registered from 1989 to 2003. Ecological analysis was conducted using small geographical units (582 electoral wards) and area characteristics including remoteness, deprivation and child population density. Analysis was conducted using Poisson regression models and Bayesian
hierarchical models to allow for spatially correlated risks that were potentially caused by unmeasured explanatory variables.

Results: In Northern Ireland between 1989 and 2003, there were 1,433 new cases of type 1 diabetes, giving a directly standardised incidence rate of 24.7 per 100,000 personyears. Areas in the most remote fifth of all areas had a significantly (p=0.0006) higher incidence of type 1 diabetes mellitus (incidence rate ratio=1.27 [95% CI 1.07, 1.50]) than those in the most accessible fifth of all areas. There was also a higher incidence rate in areas that were less deprived (p<0.0001) and less densely populated (p=0.002). After adjustment for deprivation and additional adjustment for child population density the association between diabetes and remoteness remained significant (p=0.01 and p=0.03, respectively).

Conclusions/interpretation: In Northern Ireland, there is evidence that remote areas experience higher rates of type 1 diabetes mellitus. This could reflect a reduced or delayed exposure to infections, particularly early in life, in these areas.

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BACKGROUND Diabetes mellitus (DM) is increasing in men of reproductive age. Despite this, the prevalence of diabetes in men attending fertility clinics is largely unknown. Furthermore, studies examining the effects of DM on sperm fertility potential have been limited to conventional semen analysis. METHODS Conventional semen analysis (semen volume, sperm count, motility and morphology) was performed for 27 diabetic (mean age 34 +/- 2 years) and 29 non-diabetic subjects (control group, men undergoing routine infertility investigations, mean age 33 +/- 1 years). Nuclear DNA (nDNA) fragmentation was assessed using the alkaline Comet assay and mitochondrial DNA (mtDNA) deletions by Long-PCR. RESULTS Other than a small, but significant, reduction in semen volume in diabetic men (2.6 versus 3.3 ml; P <0.05), conventional semen parameters did not differ significantly from control subjects. Diabetic subjects had significantly higher mean nDNA fragmentation (53 versus 32%; P <0.0001) and median number of mtDNA deletions (4 versus 3; P <0.05) compared with control subjects. CONCLUSIONS Diabetes is associated with increased sperm nuclear and mtDNA damage that may impair the reproductive capability of these men.

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BACKGROUND: Diabetics have a significantly higher percentage of sperm with nuclear DNA (nDNA) fragmentation and increased levels of advanced glycation end products (AGEs), in their testis, epididymis and sperm. As the receptor for AGEs (RAGE) is important to oxidative stress and cell dysfunction, we hypothesise, that it may be involved in sperm nDNA damage. METHODS: Immunohistochemistry was performed to determine the presence of RAGE in the human testis and epididymis. A comparison of the receptor's incidence and localisation on sperm from 10 diabetic and 11 non-diabetic men was conducted by blind semi-quantitative assessment of the immunostaining. ELISA analysis ascertained RAGE levels in seminal plasma and sperm from 21 diabetic and 31 non-diabetic subjects. Dual labelling immunolocalisation was employed to evaluate RAGE's precise location on the sperm head. RESULTS: RAGE was found throughout the testis, caput epididymis, particularly the principle cells apical region, and on sperm acrosomes. The number of sperm displaying RAGE and the overall protein amount found in sperm and seminal plasma were significantly higher in samples from diabetic men (p

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Contrary to the traditional view, recent studies suggest that diabetes mellitus has an adverse influence on male reproductive function. Our aim was to determine the affect of diabetes on the testicular environment by identifying and then assessing perturbations in small molecule metabolites. Testes were obtained from control and streptozotocin induced diabetic C57BL/6 mice, two, four and eight weeks post treatment. Diabetic status was confirmed by HbA1c, non fasting blood glucose, physiological condition and body weight. Protein free, low molecular weight, water soluble extracts were assessed using 1H NMR spectroscopy. Principal Component Analysis of the derived profiles was used to classify any variations and specific metabolites were identified based on their spectral pattern. Characteristic metabolite profiles were identified for control and diabetic animals with the most distinctive being from mice with the greatest physical deterioration and loss of bodyweight. Eight streptozotocin treated animals did not develop diabetes and displayed profiles similar to controls. Diabetic mice had decreases in creatine, choline and carnitine and increases in lactate, alanine and myo-inositol. Betaine levels were found to be increased in the majority of diabetic mice but decreased in two animals with severe loss of body weight and physical condition. The association between perturbations in a number of small molecule metabolites known to be influential in sperm function, with diabetic status and physiological condition, adds further impetus to the proposal that diabetes influences important spermatogenic pathways and mechanisms in a subtle and previously unrecognised manner.