390 resultados para Quimioterapia


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O linfedema no membro superior é uma complicação inerente ao tratamento de câncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva às limitações físicas e funcionais, e impacto negativo no âmbito psicológico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domínios, as estratégias de enfrentamento frente ao câncer de mama, e a correlação entre essas variáveis. Este estudo foi realizado em um centro de saúde dedicado às mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliação foram: questionário de caracterização geral e específico do câncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionários de qualidade de vida da Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventário de Estratégias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade média de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirúrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metástase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece não interferir muito na qualidade de vida das mulheres pós-câncer de mama, sendo a função social a mais prejudicada. Sintomas relacionados à quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porém os sintomas relacionados aos braços foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratégias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o câncer foram a reavaliação, resolução de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratégias de resolução de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratégias ativas e positivas para enfrentar o câncer de mama parece resultar na boa adaptação psicossocial

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Faults in the genes responsible for repairs to the DNA can influence the onset of cancer or affect the response to treatment. This research evaluated the frequency of three single nucleotide polymorphisms (SNPs) in two repair genes DNA RAD51 172g> T (rs1801321), RAD51 135G> C (rs1801320) and XRCC3 T241M (rs861539) in individuals without cancer (n = 130) and patients with oral squamous cell carcinoma (OSC) and carcinoma oropharyngeal squamous (ORSC) (n = 126) and investigated possible relationships of these findings with clinical and pathological data and clinical outcomes: tumor response to radiotherapy and chemotherapy, disease-free survival, and overall survival. It was found that the allele and genotype frequencies were in equilibrium Hard-Weinberg equilibrium. The presence of at least one polymorphic allele in XRCC3 (rs861539) gene is associated with histological grade (WHO) higher (p = 0.007). We observed a higher recurrence rate trend (p = 0.08) and more advanced stage (p = 0.08) in the group that had at least one polymorphic allele of RAD51 gene (rs1801321). The presence of the analyzed SNPs not proved to be a risk factor for the development of CEO or CEOR; however, when combined with smoking or drinking, increased the risk of developing cancer from three to one hundred and fifty times. The tumor response to radiotherapy and chemotherapy was similar in patients with and without SNPs. No polymorphism showed statistical significance in relation to recurrence-free survival or overall survival. We conclude that the presence of at least one polymorphic allele of the SNPs rs861539 in XRCC3 gene, rs1801320 and rs1801321 in the RAD51 gene increase the risk of development of OSC and ORSC, when associated with the habit of drinking or smoking. Polymorphisms studied in XRCC3 and RAD51 genes are not associated with response to radiation therapy, relapse-free survival or overall survival.

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Alteraçoes imunológicas sao alguns dos efeitos do quimioterápico mais apresentados pelos pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar se o exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) poderia melhorar os déficits imunológicos em ratos Wistar posteriormente tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. No 15o dia os ratos foram submetidos à retirada de sangue para análise do sistema imunológico pelo hemograma e dano ao DNA pelo teste Picogreen. Observou-se uma diminuiçao significativa no número de leucócitos, plaquetas e nos níveis de eritrócitos nos ratos tratados com o quimioterápico, assim como significativo dano no DNA celular. No entanto, o exercício foi capaz de proteger dessa diminuiçao das células do sistema imune e do dano causado ao DNA no grupo que praticou o exercício e recebeu o quimioterápico. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a diminuiçao das células do sistema imune e dano ao DNA causado pelo tratamento com o quimioterápico em ratos

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Alteraçoes imunológicas sao alguns dos efeitos do quimioterápico mais apresentados pelos pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar se o exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) poderia melhorar os déficits imunológicos em ratos Wistar posteriormente tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. No 15o dia os ratos foram submetidos à retirada de sangue para análise do sistema imunológico pelo hemograma e dano ao DNA pelo teste Picogreen. Observou-se uma diminuiçao significativa no número de leucócitos, plaquetas e nos níveis de eritrócitos nos ratos tratados com o quimioterápico, assim como significativo dano no DNA celular. No entanto, o exercício foi capaz de proteger dessa diminuiçao das células do sistema imune e do dano causado ao DNA no grupo que praticou o exercício e recebeu o quimioterápico. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a diminuiçao das células do sistema imune e dano ao DNA causado pelo tratamento com o quimioterápico em ratos

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico

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Objective: To examine the effectiveness of an “Enhancing Positive Emotions Procedure” (EPEP) based on positive psychology and cognitive behavioral therapy in relieving distress at the time of adjuvant chemotherapy treatment in colorectal cancer patients (CRC). It is expected that EPEP will increase quality of life and positive affect in CRC patients during chemotherapy treatment intervention and at 1 month follow-up.Method: A group of 24 CRC patients received the EPEP procedure (intervention group), whereas another group of 20 CRC patients did not receive the EPEP (control group). Quality of life (EORTC-QLQC30), and mood (PANAS) were assessed in three moments: prior to enter the study (T1), at the end of the time required to apply the EPEP (T2, 6 weeks after T1), and, at follow-up (T3, one-month after T2). Patient’s assessments of the EPEP (improving in mood states, and significance of the attention received) were assessed with Lickert scales.Results: Insomnia was reduced in the intervention group. Treatment group had better scores on positive affect although there were no significantly differences between groups and over time. There was a trend to better scores at T2 and T3 for the intervention group on global health status, physical, role, and social functioning scales. Patients stated that positive mood was enhanced and that EPEP was an important resource.Conclusions: CRC patients receiving EPEP during chemotherapy believed that this intervention was important. Furthermore, EPEP seems to improve positive affect and quality of life. EPEP has potential benefits, and its implementation to CRC patients should be considered.

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Purpose: To qualitatively explore the communication between healthcare professionals and oncology patients based on the perception of patients undergoing chemotherapy.Method: Qualitative and exploratory design. Participants were 14 adult patients undergoing chemotherapy at different stages of the disease. A socio-demographic and clinical data form was utilized along with semi-structured interviews. The interviews were audio-recorded, transcribed and content analysis was performed. Two independent judges evaluated the interview content in regards to emerging categories and obtained a Kappa index of 0.834.Results: Three categories emerged from the data: 1) Technical communication without emotional support, in which the information provided is composed of strictly technical information regarding the diagnosis, treatment and/or prognosis; 2) Technical communication, in which the information provided is oriented towards the technical aspects of the patient’s physical condition, while also providing psychological support for the patients’ subjective needs; and 3) Insufficient technical communication, win which there are gaps in the information provided causing confusion and suffering to the patient.Conclusions: Communication with emotional support contributes to greater satisfaction of chemotherapy patients. Practical implications: the results provide elements for the training of healthcare professionals regarding the importance of the emotional support that can be offered to cancer patients during their treatment.

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In this article music therapy is presented as a helpful tool to support the persons (and their relatives) living at the end of their life and, also, as a non pharmacological and complementary therapy in an integral and holistic medicine. What we report here comes from the direct experience, nourished after many years of interventions and reflections in oncology and palliative care units. We’re talking about silence, music, therapy, models and techniques. We will read and feel therapeutic sessions… but above all, we’re talking about life, conscience and love.

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Entre os efeitos colaterais descritos, devido a sua toxicidade, estao às alteraçoes do equilíbrio e na coordenaçao motora. O presente estudo tem como objetivo avaliar o efeito do exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) em aspectos comportamentais de ratos Wistar tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. Um dia e 7 dias depois de cada dose os ratos foram avaliados com testes de equilíbrio (Rotarod), de exploraçao (Campo Aberto) e de força muscular (Grip-Test). Observou-se uma diminuiçao significativa do equilíbrio corporal e do comportamento exploratório nos ratos expostos à vincristina com proteçao significativa do exercício físico. Nao houve diminuiçao significativa da força muscular nos ratos tratados com VCR, porém o exercício por si só aumentou a força muscular e a distancia percorrida pelos ratos que fizeram nataçao. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a perda de equilíbrio e diminuiçao da exploraçao observada nos ratos expostos ao quimioterápico

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A Vincristina (VCR) é um quimioterápico amplamente utilizado na clínica. Alteraçoes imunológicas sao alguns dos efeitos do quimioterápico mais apresentados pelos pacientes. O presente estudo tem como objetivo avaliar se o exercício aeróbico prévio (6 semanas de nataçao, 1h/dia, 5 dias/semana, sobrecarga de 5 do peso corporal) poderia melhorar os déficits imunológicos em ratos Wistar posteriormente tratados com o quimioterápico Vincristina. A administraçao da Vincristina foi realizada com dose única semanal de 0,5mg/kg, durante duas semanas, com dose acumulada de 1mg/kg, via intraperitoneal. No 15o dia os ratos foram submetidos à retirada de sangue para análise do sistema imunológico pelo hemograma e dano ao DNA pelo teste Picogreen. Observou-se uma diminuiçao significativa no número de leucócitos, plaquetas e nos níveis de eritrócitos nos ratos tratados com o quimioterápico, assim como significativo dano no DNA celular. No entanto, o exercício foi capaz de proteger dessa diminuiçao das células do sistema imune e do dano causado ao DNA no grupo que praticou o exercício e recebeu o quimioterápico. Portanto, o exercício físico mostrou-se protetor contra a diminuiçao das células do sistema imune e dano ao DNA causado pelo tratamento com o quimioterápico em ratos

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O cancro é um dos maiores causadores globais de mortalidade e morbilidade, ocorrendo cerca de 14 milhões de novos casos por ano e 8,2 milhões de mortes anuais com esta patologia, números que tendem a aumentar 70% nas próximas duas décadas. A característica tumoral mais nefasta é a sua capacidade de metastização para outros órgãos, um mecanismo que pode ser despoletado pela falha dos mecanismos normais de controlo de crescimento, proliferação e reparação celulares, que facilita o processo de transformação de células normais em células cancerígenas. A oncogénese processa-se em três etapas, a iniciação, a promoção e a progressão e pode ter origem em células estaminais cancerígenas, que regulam as capacidades de propagação e recidiva do tumor. As neoplasias hematológicas resultam de alterações genéticas e /ou epigenéticas que conduzem à desregulação da proliferação, ao bloqueio da diferenciação e/ou à resitência à apoptose. Para além dos fatores de risco exógenos, como agentes carcinogénicos físicos, químicos e biológicos, existem também fatores endógenos, incluindo características genéticas, que podem alterar a predisposição para o aparecimento de neoplasias, bem como influenciar a resposta à terapêutica. Uma das terapêuticas aplicadas no tratamento do cancro é a quimioterapia. Os fármacos administrados a doentes oncológicos seguem normalmente o percurso de absorção, distribuição, metabolização e eliminação. Este curso pode sofrer alterações caso as proteínas transportadoras e metabolizadoras necessárias não atuem corretamente. Para um melhor conhecimento da influência das alterações provocadas por variações nos genes que codificam proteínas transportadoras de efluxo (MDR1, MRP1), proteínas de influxo (OCTN2) e proteínas metabolizadoras (UCK2), o objetivo deste trabalho consistiu na avaliação de polimorfismos nos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e da sua relação com a predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas. Para isto, foram utilizadas amostras de 307 doentes com neoplasias hematológicas, 83 de Síndrome Mielodisplásica (SMD), 63 Leucemia Mieloide Aguda (LMA), 16 de Síndrome Mielodisplásica/Neoplasias Mieloproliferativas (SMD/NMP), 77 de Mieloma Múltiplo (MM) e 68 de Gamapatia Monoclonal de Significado Indeterminado (MGUS) e 164 de controlos não neoplásicos e/ou indivíduos saudáveis. As amostras de ADN foram extraídas do sangue periférico com protocolo adequado. De forma a determinar os genótipos correspondentes a cada amostra, realizaram-se técnicas de RFLP-PCR e ARMS-PCR. Posteriormente, calcularam-se estatisticamente as frequências alélicas e genotípicas relativas às variantes polimórficas dos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e verificou-se se estavam em Equilíbrio de Hardy-Weinberg. De seguida, avaliou-se a força de associação entre as formas polimórficas e o risco de desenvolvimento de neoplasias hematológicas, através do cálculo do risco relativo por análise de regressão logística. Avaliaram-se ainda os perfis genéticos e a possível relação com o desenvolvimento e progressão da neoplasia com recurso a regressão logística e análise de Kaplan-Meier. De um modo geral as frequências alélicas e genotípicas não se revelaram alteradas comparativamente ao esperado. A análise do odds ratio associado ao polimorfismo rs1045642 do gene MDR1 revelou que o genótipo CT pode constituir um fator de risco aumentado de 1,84x para o desenvolvimento de Gamapatias Monoclonais e 2,27x para o desenvolvimento de Mieloma Múltiplo. Por outro lado, a presença de genótipos portadores do alelo T têm um efeito protetor no desenvolvimento de MM (OR=0,41). O cálculo do risco associado ao polimorfismo rs4148330 do gene MRP1 revela que o genótipo AG é um fator protetor (OR=0,50) para o desenvolvimento de LMA, assim como o alelo G (OR=0,50). Além disso, verificámos que existe uma associação de risco de desenvolver neoplasia com o polimorfismo rs2185268 do gene UCK2. De facto, a presença dos genótipos CC e AC representam um fator de risco 4,59x aumentado para o desenvolvimento de SMD/NMP. O polimorfismo rs274561 do gene OCTN2 não apresenta relação com o risco relativo de desenvolvimento neoplásico. Da avaliação da influência dos polimorfismos em estudo na sobrevivência global dos doentes, podemos assumir que a presença do genótipo GG relativo ao polimorfismo rs2185268 do gene UCK2 representa uma diminuição da sobrevivência em 11 meses. Os resultados obtidos a partir do nosso estudo permitem-nos concluir que os polimorfismos podem ser fatores relevantes na predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas e na progressão destas doenças.

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Introdução: As neoplasias do espaço parafaríngeo são raras, representando apenas 0,5% dos tumores da cabeça e pescoço. A maioria são benignas, mas uma ampla variedade de patologias benignas e malignas podem ser encontradas neste espaço, o que cria desafios complexos de diagnóstico e tratamento. Objetivo: Descrever e analisar uma série de casos de neoplasias primárias do espaço parafaríngeo tratadas no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG). Material e métodos: Estudo retrospetivo, com recolha e análise dos dados dos processos clínicos de tumores primários do espaço parafaríngeo, que foram diagnosticados ou referenciados ao IPOLFG entre 1 de Janeiro de 2003 e 31 de Dezembro de 2013. Resultados: Foram incluídos 38 doentes. A idade mediana foi de 52 anos (Âmbito Interquartil: 40-63 anos). Dez (26,3%) doentes eram assintomáticos. O sintoma mais comum à apresentação foi a sensação de corpo estranho orofaríngeo (23,7%) e o achado mais frequente foi um abaulamento orofaríngeo (78,4%). Todos os doentes fizeram exames de imagem pré-operatórios: 94,7% tomografia computorizada e 68,4% ressonância magnética. A citologia aspirativa foi realizada em 39,5%. 31 tumores eram benignos (81,6%), sendo os mais frequentes os adenomas pleomórficos (58,1%). 7 eram malignos (18,4%), com os carcinomas exadenomas pleomórficos (28,6%) e os linfomas (28,6%) sendo os mais comuns. 36 doentes (94,7%) foram submetidos a tratamento cirúrgico primário; os outros 2 doentes (5,3%) receberam tratamento não cirúrgico, com quimioterapia e quimioradioterapia, respectivamente. A abordagem cervical foi a mais utilizada (80%). A mandibulotomia foi necessária em apenas 5,7%. A complicação mais frequente foi a neuropatia de pares cranianos de novo, identificada em 22,2%. Destes, 75% foram sequela da resseção de tumores neurogénicos. Todas as neuropatias que resultaram da resseção de tumores não neurogénicos foram transitórias. O follow-up mediano foi de 6,5 anos. A taxa de recorrência foi de 13,5%. Conclusões: Os tumores do espaço parafaríngeo requerem um elevado índice de suspeição para serem diagnosticados num estadio precoce. A resseção cirúrgica completa é o principal tratamento. A abordagem cirúrgica deve ser selecionada caso a caso, mas a cervical fornece um excelente acesso à maioria dos tumores deste espaço

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Criança do sexo feminino, caucasiana, 15 anos, com história de hordéolo da pálpebra inferior do olho esquerdo, medicada com antibiótico e corticóide tópico associado a limpeza palpebral, desde há cerca de 4 semanas. Por ausência de melhoria e com crescimento progressivo da lesão, recorreu ao serviço de urgência. Negava outras queixas oftalmológicas ou sistémicas associadas. Ao exame objectivo observou-se tumefação da pálpebra inferior do olho esquerdo, com eritema mas sem dor ou calor à palpação, sem blefarite. Acuidade visual de 10/10 em ambos os olhos, com movimentos oculares mantidos e sem proptose. Reflexo pupilar mantido. Segmento anterior e fundoscopia sem alterações de relevo. As 2 principais hipóteses de diagnósticas foram celulite pré-septal ou rabdomiossarcoma. A TC de órbita revelou lesão infero-medial da órbita esquerda, com componente pré-septal envolvendo a pálpebra inferior e pós-septal, de densidade identifica à dos músculos extra-oculares, sem aparente envolvimento do recto medial e inferior. Foi realizada biópsia excisional e estabeleceu-se o diagnóstico de rabdomiossarcoma do tipo embrionário (T1N0M0). Iniciou tratamento com quimioterapia (ifosfamida, vincristina, doxorubicina) e radioterapia local (40Gy). Após 1 ano, apresenta –se clinicamente estável, sem recidiva local nem complicações oculares, mantendo uma AV de 10/10. Conclusão: O diagnóstico de rabdomiossarcoma deve ser lembrado, pois apesar de raro, é o tumor maligno primário da órbita mais frequente na criança. Na presença de uma massa palpebral de rápido crescimento geralmente indolor e/ou proptose, a hipótese de rabdomiossarcoma orbitário deve ser equacionada. Para se obterem bons resultados terapêuticos do ponto de vista de sobrevida e funcional é essencial um diagnóstico e tratamento precoce.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, 2015.