1 resultado para Satisfação no trabalho

em Instituto Politécnico de Bragança


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A satisfação dos enfermeiros tem sido considerada uma variável importante porque, implícita ou explicitamente, é associada à produtividade, à realização pessoal dos indivíduos e à satisfação dos utentes. Nesta investigação pretendemos avaliar a perceção da Satisfação dos Profissionais de Enfermagem no ACES Trás-os-Montes I Nordeste, identificando determinantes, que facilitem a tomada de decisão no âmbito da gestão destas organizações de saúde. É um estudo transversal e descritivo-correlacional, com uma abordagem quantitativa. A colheita de dados foi efetuada em 2011, participaram 155 profissionais de enfermagem. Para a recolha de dados, utilizamos um instrumento constituído pela escala de Satisfação com o Trabalho (Ribeiro, 2002) e por questões de caracterização sociodemográfica e profissional. A amostra é representada maioritariamente pelo género feminino (89,81%), com média de idades de 36,74 anos, na sua maioria casados (63,06%), com filhos (64,4%) e licenciados (66,88%). A grande maioria (92,99%) presta cuidados em Unidades de Cuidados Saúde Personalizados (63,69%). Todos referiram fazer um Horário completo de 35 h semanais e a maioria refere ter horário fixo (73,25%). Os resultados demonstram o impacto das variáveis sociodemográficas e profissionais na satisfação com o trabalho. Os enfermeiros mais satisfeitos são o género masculino, de faixas etárias mais elevadas, casados e com filhos. Em termos profissionais são os enfermeiros especialistas os mais satisfeitos. Globalmente concluímos que os enfermeiros se encontram moderadamente satisfeitos com o trabalho. Este indicador deve ser considerado ao nível da tomada de decisão, dada a sua relação com a qualidade dos cuidados prestados.