5 resultados para Idoso

em Instituto Politécnico de Bragança


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Atualmente assistimos a um aumento da população envelhecida, associado a um incremento de doenças crónicas e síndromes geriátricos, entre os quais se evidencia a síndrome da fragilidade. Objetivo: identificar antecedentes, manifestações, caraterísticas e consequências da síndrome da fragilidade nos idosos. Metodologia qualitativa assente na análise de literatura científica. Resultados: As caraterísticas da fragilidade mais prevalentes são, a inabilidade do organismo em manter a homeostasia, alterações da marcha e sarcopenia. Os antecedentes em destaque são os fatores biológicos, físicos e sociais. Sendo os de maior relevância a ausência de suporte social, idade avançada e o género feminino. A consequência mais evidenciada foi o risco de queda nos idosos. Conclusão: a análise de antecedentes da síndrome de fragilidade terá grande importância a nível da prevenção e deteção, tratamento e reabilitação do idoso.

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O estado nutricional dos idosos, nomeadamente a malnutrição constitui um dos principais determinantes de doença e diminuição da qualidade de vida (Elia & Stratton, 2005). A malnutrição deve ser encarada como uma das maiores ameaças para a saúde, bem-estar e autonomia dos idosos; prejudica a saúde física e psicológica predispondo-os ao desenvolvimento de doenças, ao mesmo tempo que condiciona negativamente o seu prognóstico (Cowan, Roberts, Fitzpatrick, While & Baldwin, 2004; Elia & Stratton, 2005). O trabalho de investigação desenvolvido pretende conhecer o estado nutricional dos idosos inscritos no centro de saúde Santa Maria de Bragança. Definem-se como objetivos principais: caracterizar o estado nutricional, identificar a prevalência de malnutrição e relacionar o estado nutricional com variáveis socioeconómicas demográficas, comportamentais e clínicas. Face aos objetivos delineados opta-se por um estudo observacional, analítico, transversal e de abordagem quantitativa. A amostra é composta por 385 idosos, representativos da população alvo com distribuição por sexo e faixa etária da população. Para a colheita de dados utiliza-se um formulário, no qual é incluído o MNA® e o Índice de Barthel. Como principais resultados e segundo o IMC, evidencia-se uma acentuada prevalência de malnutrição (57,66%), rastreando-se 43,11% dos idosos como sobrenutridos e 14.54% desnutridos. Através da aplicação do MNA® identificam-se 25% de situações de risco nutricional. Conclui-se que o estado nutricional segundo o MNA® está significativamente associado com o estado civil, escolaridade, coabitação, solidão, consumo de álcool, polimedicação, existência de hospitalizações recorrentes, estado de dentição e ao nível de independência do idoso. Segundo o IMC está significativamente associado ao estado civil, escolaridade, coabitação, estado da dentição e ao nível de independência do idoso.

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Introdução: as quedas são um importante problema na saúde nos idosos, apresentando os idosos institucionalizados um risco específico, determinado pela mudança de ambiente, diminuição da atividade física e alterações na independência funcional. Objetivo: estimar a prevalência e avaliar o risco de quedas nos idosos institucionalizados na ULDM – Sta Maria Maior de Miranda do Douro no período compreendido entre 02/12/2008 e 31/08/2014. Conhecer quais as estratégias de prevenção implementadas para evitar a recorrência de quedas nos idosos com histórico de quedas. Metodologia: Estudo descritivo e analítico de caráter retrospetivo, sobre uma amostra constituída por utentes com idade igual ou superior a 65 anos, internados numa Unidade de Longa Duração e Manutenção, no período compreendido entre 02/12/2008 e 31/08/2014 (N=158). Resultados: A prevalência de quedas foi de 14%. As quedas tiveram como principais fatores de risco a idade avançada, a presença de doenças crónicas, a mobilidade reduzida, défice cognitivo e polimedicação. O quarto e o WC foram os espaços físicos onde ocorreram com mais frequência. As principais causas foram, por esta ordem, a perda de apoio, episódio de desorientação/agitação e a perda de consciência. A maior parte das quedas não tiveram consequências físicas para o idoso ou limitaram-se a lesões traumáticas. As medidas de prevenção mais frequentemente aplicadas foram as medidas de apoio e a contenção física. Conclusão: nos resultados obtidos verifica-se uma prevalência de quedas muito superior quando comparada com outros estudos nesta área. Os dados apontam à necessidade de implementação de políticas institucionais de prevenção de quedas.

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A aptidão funcional é essencial à execução autónoma das atividades de vida diária. A aptidão funcional em idosos inclui vários componentes: força; treino aeróbico; flexibilidade; equilíbrio e composição corporal. Objetivos: Avaliar mudanças na aptidão funcional de idosos institucionalizados através de um programa de enfermagem de reabilitação baseado em exercício físico de moderada intensidade. Metodologia: Desenho pré-teste/pós-teste com grupo de controlo. O programa de intervenção incluiu 3 sessões semanais de 30 minutos cada, durante 6 meses. A aptidão funcional foi avaliada pela bateria de testes Functional Fitness Test (FFT) para idosos. O grupo de intervenção (GI) tinha 15 participantes e o grupo de controlo (GC) 10. Resultados: No GI (85,9 ± 6,1 anos) observámos um aumento significativo (p<0,05) da força de preensão manual; força de flexão do braço; mobilidade, agilidade/equilíbrio dinâmico e do equilíbrio unipodal. No GC (85,8 ± 4,6 anos) não se registaram alterações significativas em qualquer das componentes da aptidão funcional. Conclusão: Os resultados sugerem que os idosos do GI melhoraram a sua aptidão funcional.

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O aumento da esperança média de vida e o elevado número de doenças crónicas implicam uma necessidade tendencialmente crescente de recursos, sendo necessário identificar problemas, fazer opções e definir estratégias. A avaliação da adesão à terapêutica nos idosos é um elemento indispensável para uma gestão adequada de recursos. Com o objetivo de avaliar a referida adesão, desenhou-se um estudo descritivo, analítico de caráter transversal. A população alvo incluiu idosos do concelho de Macedo de Cavaleiros. Foi aplicado um formulário composto pela caraterização sociodemográfica e clínica, acessibilidade aos profissionais, aplicação da escala de Barthel, e a escala Medida de Adesão Terapêutica (MAT). Participaram no estudo 376 indivíduos, sendo 56,6% (213) do sexo feminino e 43,3% (163) do sexo masculino. A idade média situava-se nos 78,8 anos com desvio padrão de 8,11 anos a partir do mínimo de 65 e máximo de 98 anos. Verificou-se ainda que 132 dos inquiridos (35,1%) tinham 65 a 75 anos, 156 (41,5%) tinham 76 a 85 anos e 88 inquiridos (23,4%) tinham idade superior a 85 anos. Como resultado do MAT, verificamos que 72 dos inquiridos (19,1%) foram considerados aderentes e 304 dos inquiridos (80,9%), foram classificados como não aderentes ao regime terapêutico. Das variáveis estudadas constatou-se que a adesão ao regime terapêutico estava significativamente associado ao sexo, idade, habilitações literárias, pessoa com quem vivia, número de doenças, número de medicamentos ingeridos, necessidade de ajuda na preparação da medicação, classificação dos serviços, da acessibilidade e do nível de independência.