5 resultados para Controlo Biológico

em Instituto Politécnico de Bragança


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Esta comunicação visa contribuir para o desenvolvimento da agricultura em MPB em Portugal. O estudo abarca uma análise temporal (1994-2014) e da implementação regional das suas principais produções (vegetal e animal). Em Portugal, a agricultura em MPB está concentrada maioritariamente nas regiões do Alentejo, Beira Interior e Trás-os-Montes, tanto em área como em operadores. De facto, em 2014, localizavam-se nestas regiões mais de 85,5% dos criadores de animais e 66,5% dos produtores agrícolas, correspondendo a aproximadamente 84% da área total dedicada à produção em MPB. No referido ano, a produção agrícola ocupava 228 841 hectares, distribuídos por 3 132 produtores, sobretudo pastagens (151 mil ha/1 100 agricultores) e olival (19 mil ha/1 400 agricultores). A produção animal englobava 1 003 produtores, maioritariamente criadores de bovinos (55% dos operadores/73 mil animais) e de ovinos (33% dos operadores/91 mil animais). Os operadores nacionais em MPB apontam como principais entraves à expansão do setor as dificuldades técnicas, designadamente, a obtenção de fatores de produção e o custo dos mesmos e, nas questões comerciais, ligadas à reduzida dimensão do mercado, desorganização da oferta e circuitos de comercialização desajustados, e desconhecimento dos consumidores relativamente ao MPB.

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A modelação matemática de Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) tem sido uma ferramenta de enorme utilidade nas fases de projeto e de exploração destas estruturas de tratamento. O presente estudo teve por objetivo principal construir um modelo matemático da ETAR de Bragança, em particular do seu tratamento biológico de lamas ativadas, com vista a avaliar, compreender e otimizar o seu desempenho. A construção do modelo foi efetuada com recurso ao ambiente de simulação WRc STOAT 5.0. O processo de lamas ativadas foi descrito pelo modelo de referência ASAL3. O modelo construído foi calibrado e validado com base em dados experimentais de 2015, obtidos no âmbito do programa de controlo analítico da ETAR. O modelo foi ainda utilizado para avaliar a qualidade do efluente em resposta a alterações do caudal e composição do afluente, a alterações de condições operacionais e a outras alternativas de tratamento. O modelo mostrou-se bastante adequado na descrição da evolução mensal da qualidade do efluente final da ETAR relativamente aos parâmetros Sólidos Suspensos Totais (SST) e Carência Bioquímica de Oxigénio (CBO5), embora apresente uma tendência para os subestimar em 1,5 e 3,5 mg/L, respetivamente. Em relação ao azoto total, os valores simulados aproximaram-se dos valores reais, quando se aumentaram as taxas de recirculação interna para 400%, um fator de cerca de 4 vezes superior. Os resultados do modelo e dos cenários mostram e reforçam o bom desempenho e a operação otimizada da ETAR em relação a remoção de SST e CBO5. Em relação ao azoto total, a ETAR não assegura de forma sistemática uma eficiência elevada, mas apresenta um bom desempenho, face ao que o modelo consegue explicar para as mesmas condições operacionais. Através do estudo de cenários procurou-se encontrar alternativas de tratamento eficientes e viáveis de remoção de azoto total, mas não se identificaram soluções que assegurassem decargas de azoto abaixo dos limites legais. Os melhores resultados que se alcançaram para a remoção deste contaminante estão associados ao aumento das taxas de recirculação interna do sistema pré-anóxico existente e a uma configuração do tipo Bardenpho de quatro estágios com alimentação distribuída, em proporções iguais, pelos dois estágios anóxicos. Outras soluções que envolvam tecnologias distintas podem e devem ser equacionadas em projetos futuros que visem a melhoria de eficiência de remoção de azoto da ETAR.

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As florestas exercem grande influência nos meios físico, biótico e socioeconômico, evitando a degradação do solo pela erosão, controlando a qualidade da água, fornecendo matérias-primas e alimentos, abrigando a maior parte da fauna e flora terrestre. As áreas florestais estão todavia sujeitas a significativo risco de incêndio. Como consequência dos incêndios, e entre outros impactos, o solo fica exposto à ação erosiva da chuva determinando perdas de solo muito significativas e a degradação deste recurso. Deste modo, o controle da erosão após o incêndio é essencial para a mais rápida recuperação das áreas ardidas suportada em medidas de conservação do solo eficazes. O trabalho propõe-se fazer uma avaliação quantificada da eficácia de técnicas de conservação do solo no controle da erosão em áreas ardidas, centrada em medidas de baixo custo e aplicável ao NE de Portugal, em especial o Distrito de Bragança. A metodologia de avaliação seguida inclui a construção de cenários regionais de aplicação simulada de uma seleção de medidas, mediante exploração de um modelo de erosão (Equação Universal de Perda de Solo – USLE). Através das simulações realizadas fazendo variar a distribuição de barreiras ao longo da encosta e o seu grau de retenção, foi possível avaliar a eficácia desta técnica para a redução da erosão nas condições definidas como cenários de base. Observou-se que o grau de retenção tem maior influência na redução de perda do solo do que a distância entre barreiras. Isto evidencia a necessidade de uma implementação adequada desta medida, com a instalação de barreiras de elevado grau de retenção. Aplicada apenas no primeiro ano pós-fogo, e de forma isolada, a técnica da sementeira não se mostrou suficientemente eficaz. Porém, se após um ano se realizar uma nova sementeira na área afetada, mostrou-se que pode ocorrer uma diminuição dos valores de perda de solo relativamente grande, pelo que será aconselhável a realização de uma ressementeira no ano seguinte à primeira aquando de intervenções pós-fogo com esta técnica. Uma possível combinação entre os métodos anteriores iria proporcionar uma situação ótima, como observado nos resultados das simulações efetuadas, onde a maioria dos cenários apresentou valores estimados de perda de solo menores ou iguais a 2 ton/ha.ano, limiar que separa condições de risco de erosão baixo e moderado e corresponde à tolerância de perda de solo para solos delgados e de substrato não renovável.

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Nascido em 1983, o Parque Biológico de Gaia (PBG) é das primeiras instituições de Educação Ambiental (EA) criadas em Portugal que se tem dedicado a desenvolver atividades de EA de forma articulada com as escolas ou alargadas a públicos diversificados que visitam o parque de forma autónoma. O PBG tem restaurado espaços naturais e humanizados – como as antigas quintas – promovendo a conservação da paisagem e contribuindo para assegurar o equilíbrio ecológico ao mesmo tempo que desenvolve um plano educativo constante para sensibilizar a população para os problemas ambientais e estimular comportamentos mais sustentáveis. Foi nesta instituição que realizamos o nosso estágio curricular do mestrado em Educação Ambiental da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, entre 5 de fevereiro e 18 de maio de 2016. O presente Relatório apresenta o trabalho desenvolvido, com particular destaque para os resultados da investigação sobre as práticas de Educação Ambiental concretizadas pela instituição. As técnicas utilizadas na recolha de dados foram a observação, a análise documental e o inquérito por questionário. Consideraram-se os Relatórios de Contas desde 2010 e analisou-se um questionário de satisfação aplicado pelo PBG, referente aos anos de 2012 a 2015; além disso, criou-se um questionário para conhecer as perceções dos visitantes sobre as práticas de Educação Ambiental, que foi aplicado durante visitas livres ao PBG efetuado no período de estágio. Os dados foram tratados numa perspetiva estatística descritiva, tendo os dados qualitativos sido previamente sujeitos a análise de conteúdo. Recorreu-se à utilização do software Microsoft Excel. Os resultados mostram uma opinião francamente positiva sobre o PBG por parte dos visitantes, que os quais valorizam a qualidade ambiental do Parque, as atividades para crianças e reconhecem que ganharam interesse pelo Ambiente após o contacto com o PBG. Um bom indicador dessa apreciação é que uma larga maioria de visitantes pensa voltar e aconselha a visita. Outro dado interessante obtido foi que várias respostas referem o contacto com o PBG enquanto crianças e jovens. Do ponto de vista pessoal, o estágio foi um desafio importante, permitiu-nos confrontar os conhecimentos teóricos com a realidade e adquirir uma experiência profissional relevante.

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Uma vez que a Hipertensão Arterial (HTA) constitui um dos mais preocupantes problemas de saúde pública pretendeu-se determinar a prevalência da HTA, caracterizar a doença, o tratamento e fatores de risco associados. A recolha de dados envolveu a aplicação de um questionário e a medição da pressão arterial a utentes de duas farmácias comunitárias. A prevalência de HTA foi de 34,4% e ocorre principalmente nas faixas etárias mais elevadas. Uma quantidade considerável de hipertensos tem os valores de pressão arterial não controlados, 24,8% dos utentes hipertensos não tomam medicação e apresentam fatores de risco pessoais de HTA.