3 resultados para Viveiro florestal

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O presente estudo objetivou conhecer os padrões da composição florística e estrutural do componente arbóreo de um trecho de remanescente de Floresta Ombrófila Mista Montana em Campos Novos - SC e determinar as variáveis ambientais que influenciam estes padrões. Para isso, foi amostrado 1 ha de floresta por meio de 50 parcelas de 10 × 20 m dispostas de forma sistemática, distanciada 30 m entre si, no remanescente florestal. Dentro das parcelas foram identificados e mensurados (circunferência medida a altura do peito, CAP, e altura total) CAP, e altura total) todos os indivíduos arbóreos vivos com CAP ≥ 15,7 cm. Os dados ambientais relacionados às propriedades químicas e físicas dos solos e à topografia também foram coletados em cada parcela. Foram calculados o índice de Shannon-Wiener (H’), a equabilidade de Pielou (J’) e os estimadores fitossociológicos. A organização florístico-estrutural do fragmento foi analisada por meio de uma NMDS (Nonmetric multidimensional scalling). As variáveis ambientais foram ajustadas a posteriori à ordenaçã o produzida, sendo aquelas significativas (p < 0,05) plotadas na forma de vetores. Foram amostrados 1.027 indivíduos, que totalizaram uma área basal de 43,57 m2, distribuídos em 88 espécies e 41 famílias botânicas. A diversidade do remanescente estudado foi relativamente alta (H’=3,59) e a dominância baixa (J’=0,80). A espécie de maior VI foi Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze (14,44%). A análise multivariada NMDS indicou um gradiente florístico-estrutural relacionado à cota média (altitude), saturação de bases, pH e teores de P nos solos.

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A espécie Spondias tuberosa Arr. Cam. (umbuzeiro) destaca-se como uma das espécies arbóreas de maior potencial do semiárido brasileiro. Apesar de sua relevante importância socioeconômica e ambiental, há falta de estudos voltados para o estabelecimento de um modelo de produção de mudas da espécie. O objetivo desse trabalho foi avaliar a produção de mudas de Spondias tuberosa utilizando diferentes substratos e tamanho de recipientes. O experimento foi conduzido no viveiro do Laboratório de Ecologia Vegetal (LEV) do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Areia - PB. O delineamento experimental usado foi em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 7 e parcelas subdivididas, sendo que os recipientes representaram as parcelas e os substratos as subparcelas. Foram utilizados substratos formulados a partir da mistura de terra de subsolo (37,5-100%), areia lavada (12,5- 25%) e esterco bovino curtido (10-50%). Os recipientes utilizados foram sacos de polietileno preto com volumes de 1900 cm3 (15 x 27 cm) e 5000 cm3 (25 x 26 cm). Para a obtenção das plântulas, sementes de Spondias tuberosa foram semeadas em sementeira de alvenaria até a repicagem (90 dias após o semeio). Aos 78 dias, após a repicagem, as mudas foram avaliadas quanto à altura, diâmetro do colo, relação altura/ diâmetro do colo, diâmetro do xilopódio, comprimento de raiz, massa seca da parte aérea e raiz. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste F, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade, utilizando o software SISVAR®. Os substratos com esterco bovino curtido proporcionaram os maiores valores em altura e comprimento de raiz. Para a produção de mudas de Spondias tuberosa, é recomendado o substrato contendo terra de subsolo (45%) + Areia (15%) + Esterco bovino (40%).

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O uso de plantas com potencial de associação com microrganismos é uma prática frequente em solos contaminados por metais pesados, considerada de baixo custo e ambientalmente correta. O trabalho objetivou avaliar o crescimento do Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill & L.A.S. Johnson e o efeito da inoculação com Pisolithus microcarpus UFSC-Pt116 em solo contaminado com Zn. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial (2 x 6), sendo com e sem inóculo e seis doses de Zn (0, 300, 600, 900, 1200 e 1500 mg kg-1 de solo), com seis repetições. As mudas foram inoculadas e cultivadas durante 90 dias em viveiro. Após 67 dias do transplante definitivo foi avaliado o percentual de colonização ectomicorrízica, a altura de planta, diâmetro do colo, número de folhas, índice de clorofila total, volume radicular, massa seca das folhas, da haste caulinar, radicular e total, relação massa seca aérea/massa seca radicular e a relação altura/diâmetro do colo. O percentual de colonização ectomicorrízica em Corymbia citriodora é estimulado pelo acréscimo de até 1412,21 mg kg-1 de Zn no solo. O Corymbia citriodora é tolerante a adição de até 1500 mg kg-1 de zinco em solo com 81% de argila, mesmo sem a inoculação com Pisolithus microcarpus. A análise de correlação canônica evidencia que a inoculação com P. microcarpus favorece a massa seca total, radicular e da parte aérea de Corymbia citriodora cultivado em solo com 81% de argila contaminada com 600 mg kg-1 de Zn.