4 resultados para Parasitic Disease

em Universidade Federal do Pará


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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do sulfóxido de albendazol administrado oralmente e da ivermectina "pour-on" no tratamento da otite parasitária bovina causada por nematóides rhabditiformes. Dezoito vacas Gir apresentando otite clínica foram divididas em três grupos de seis animais cada. O primeiro não recebeu tratamento (grupo controle). O segundo foi tratado com ivermectina "pour-on" a 0,05% na dose de 500µg/kg de peso vivo. O terceiro grupo foi tratado com sulfóxido de albendazol oral a 6% na dose 6,0mg/kg. Os condutos auditivos de todos os animais foram reexaminados nos dias 7 e 21 pós-tratamento. Os animais do grupo controle permaneceram infectados nos dias de observação. O tratamento com ivermectina não demonstrou eficácia alguma para os dias 7 e 21 pós-tratamento. O tratamento com sulfóxido de albendazol obteve 16,7 e 25% de eficácia nos dias 7 e 21, respectivamente. Mais estudos são necessários para determinação de tratamentos eficazes para tal doença parasitária, especialmente através de vias alternativas de administração, por causa de seu significante impacto na criação de Bos taurus indicus nas Regiões Tropical e Subtropical.

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O Strongyloides stercoralis é um nematódeo intestinal de seres humanos causador da estrongiloidíase, doença com distribuição mundial especificamente comum em regiões tropicais e subtropicais. Estudos epidemiológicos têm demonstrado a existência da associação desta parasitose com o Vírus Linfotrópico de Células T Humanas do tipo 1 (HTLV-1). Em regiões onde ambos agentes são endêmicos, a coinfecção pode resultar no desenvolvimento da estrongiloidíase grave, pois o HTLV-1 provoca uma redução na produção dos componentes imunológicos participantes dos mecanismos de defesa contra S. stercoralis. Baseado nessa questão, esse estudo prentedeu contribuir para esclarecer o papel da imunossupressão induzida pelo HTLV-1 e HTLV-2 na persistência e disseminação do Strongyloides stercoralis. Testes sorológicos e moleculares foram utilizados para verificar a frequência da infecção pelo HTLV-1 e HTLV-2 nos portadores de S. stercoralis atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto em Belém-Pará, no período de Julho de 2009 a Junho de 2011. Nesse estudo observamos a frequência (5,50%) de anticorpos anti-HTLV-1 e HTLV-2 em portadores de Strongyloides stercoralis. A prevalência de HTLV-1 (3,67%) foi superior à de HTLV-2 (0,92%). A análise da amostra estudada mostrou que não houve diferenças estatísticas significativas na frequência do HTLV-1 e HTLV-2 entre homens e mulheres. Quanto à distribuição dos portadores de HTLV-1 e HTLV-2 por faixa etária, observou-se maior frequência do vírus entre os pacientes com idade mais avançada. Baseados nos resultados deste estudo, concluímos que há necessidade de medidas profiláticas que previnam a disseminação do HTLV-1 e HTLV-2 entre portadores de S. stercoralis e como consequência evitar o desenvolvimento de complicações resultantes da associação desses agentes.

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A malária é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Plasmodium que completam seu ciclo de desenvolvimento alternando entre hospedeiros humanos e mosquitos do gênero Anopheles. No contexto mundial, constitui um grave problema de saúde pública que afeta principalmente os países em desenvolvimento de clima tropical e subtropical. No Brasil, acredita-se que 99,5% dos casos registrados de malária encontram-se na Amazônia Legal. Muito do sucesso deste agravo nesta região deve-se a fatores biológicos e ambientais que favorecem níveis altos de vetores, além de fatores sociais que comprometem os esforços para controlar a doença. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o perfil epidemiológico da malária no Pará, durante uma série histórica (1999 – 2003), analisando a influência de variáveis ambientais e socioeconômicas sobre a prevalência dos casos. Para tal foram calculados os índices parasitários anuais (IPA) de cada município e, através de um SIG, estes dados foram georreferenciados e estudados de forma temporal e espacial. Dados sobre o desmatamento no Estado foram analisados, através de uma regressão por permutação, para tentar explicar a variação temporal da malária. Para o estudo espacial foi testada (regressão múltipla) a influência das variáveis: temperatura, pluviosidade, altitude, educação, longevidade e renda, sobre a prevalência da malária. No estudo temporal a malária apresentou uma tendência decrescente no Estado, entretanto, apenas 31 municípios apresentaram a mesma tendência, não houve tendência crescente, os 112 municípios restantes apresentaram tendência estável. Além disso, muitos municípios alternaram aumento e diminuição dos casos ao longo da série, indicando uma boa ação de controle, mas uma fraca atuação da vigilância. Neste contexto o desmatamento parece influenciar a série temporal da malária, obteve-se resultados significativos em dois (2001 e 2002) dos três anos estudados. No estudo espacial o modelo final adotado, apesar de uma baixo poder explicativo (R²=0.31), apresentou três variáveis significativas: número de meses secos, renda e educação. No entanto, o resultado das duas primeiras não se apresenta de uma forma direta, sendo reflexo de outras atividades. Apesar da escala adotada e de problemas na agregação dos dados (só estão disponíveis por município), este trabalho apresenta resultados relevantes que podem auxiliar os gestores da saúde (ou de endemias) a direcionar ações de controle para as áreas apontadas como críticas, atuando nos fatores de maior significância, obtendo assim melhor aproveitamento dos recursos humanos e materiais disponíveis.

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Malaria remains the most prevalent and devastating parasitic disease worldwide. Vaccination is considered to be an approach that will complement other strategies for prevention and control of the disease in the future. In the last 10 years, intense studies aimed at the development of a malaria vaccine have provided important knowledge of the nature of the host immunological mechanisms of protection and their respective target antigens. It became well established that protective immune responses can be generated against the distinct stages of Plasmodium. However, in general, protective immune responses are directed at stage-specific antigens. The elucidation of the primary structure of these antigens made possible the generation of synthetic and recombinant proteins that are being extensively used in experimental immunizations against the infection. Today, several epitopes of limited polymorphism have been described and protective immunity can be generated by immunization with them. These epitopes are being tested as primary candidates for a subunit vaccine against malaria. Here we critically review the major roadblocks for the development of a malaria vaccine and provide some insight on how these problems are being solved.