40 resultados para Células epiteliais Teses


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As células-tronco adultas (CTA) so células multipotentes e no especializadas encontradas na medula ssea, no sangue perifrico, na crnea, na retina, no crebro, no msculo esqueltico, na polpa dental, no fgado, no pncreas, no epitlio da pele, no sistema digestivo, no cordo umbilical e na placenta. Estas células podem se renovar e reproduzir indefinidamente e, sob certos estmulos, se transformar em células especializadas de diferentes tecidos ou rgos. O presente trabalho tem como objetivo a obteno de CTA a partir de tecido epitelial de roedores silvestres de espcies diferentes (Oecomys concolor - um exemplar fmea, Proechimys roberti - dois exemplares machos, Hylaeamys megacephalus - dois exemplares machos). A metodologia para isolamento e cultivo in vitro de amostras do tecido epitelial foi estabelecida, a partir de protocolos j descritos, avaliando aspectos morfolgicos, estabilidade genmica, contagem e anlise da viabilidade celular, potencial clonognico e induo de diferenciao em ostecitos, condrcitos e adipcitos. Todas essas anlises foram feitas ps-criopreservao das culturas. As CTA foram caracterizadas como populao homognea de células que proliferam in vitro, como células aderentes superfcie do plstico, tendo morfologia semelhante a fibroblastos e formato fusiforme, com alta taxa de crescimento e proliferao celular por vrias passagens sucessivas, onde a autorrenovao celular foi avaliada por ensaios clonognicos. Na anlise para examinar a estabilidade genmica na P3, todas as amostras apresentaram caritipo com nmero diplide normal e estvel. A metodologia empregada nos ensaios para diferenciao das CTA em linhagens osteognica, condrognica e adipognica, apresentou resultados satisfatrios, onde as células mostraram a marcao desejada atravs das coloraes Alizarin Red S, Alcian Blue e Oil Red O, respectivamente. Todas as amostras testadas apresentam capacidade de proliferao e diversidade de diferenciao, sendo potencialmente fornecedores de CTA provenientes da pele e podendo ser utilizados como organismos modelos de estudos em CT.

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Os vrus linfotrpicos de células T humanas do tipo I e II (HTLV-I/II) so retrovrus que podem ser transmitidos por transfuso de sangue. Estes vrus esto associados com paraparesia espstica tropical (PET), leucemia/linfoma de células T do adulto (L/LTA) e outras doenas sistmicas imunomediadas. O presente estudo teve como objetivo investigar sinais clnicos de patologias associadas a esses vrus para utilizar na triagem clinica de candidatos doao de sangue. Usou procedimentos padronizados para avaliao clinica de 30 doadores de sangue soropositivos para HTLV-I/II confirmados pela tcnica de reao em cadeia da polimerase (PCR) matriculados no ambulatrio do Ncleo de Medicina Tropical da UFPA. Paralelamente, atravs de interrogatrio clnico complementar, estudou grupo controle com 40 candidatos doao de sangue escolhidos aleatoriamente, que tiveram resultados sorolgicos negativos. Dos 30 pacientes examinados, verificou-se que 23 eram portadores de HTLV-I e 07 HTLV-II. Na avaliao clnica, 15 pacientes (50%) no referiram queixas, sendo que 12 pacientes com queixas exclusivamente neurolgicas. Observou 05 pacientes com formigamentos; 05 com diminuio da fora muscular; 04 com constipao intestinal; 02 com parestesia; 02 com ndulos subcutneos; 01 com incontinncia urinria; 01 com viso borrada; 01 com diminuio do libido. No grupo controle, 05 candidatos (12,5%) referiram queixas. Os resultados indicam que diminuio da fora muscular e formigamento devem ser questionados na triagem clnica prvia doao de sangue para reduzir risco de infeco transfusional.

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Os vrus linfotrpicos de células T humanas do tipo I e II (HLTV-I/II) apresentam genoma de cido ribonuclico (RNA) e infectam geralmente células CD4+, com relao endmica em determinadas reas como Japo e Caribe com predomnio maior ou menor em outras regies; na Amaznia brasileira as pesquisas esto correlacionadas principalmente populao indgena. Estes vrus esto associados a doenas malgnas, desordens neurolgicas e imunodeficincias, ocasionando viremia por longo perodo, sem manifestaes clnicas. O HTLV considerado agente etigico da Leucemia/ linfoma de clula T do adulto (L/LTA) e Parapasemia esptica tropical/Mielopatia associada ao HTLV-I (PET/HAM) dentre outras. Este estudo tem como objetivo investigar a presena de HTLV e determinar o tipo mais freqente (HTLV-I ou HTLV-II) em crianas com Leucemia Linfide Aguda, matriculadas no servio de referncia para Cncer em Belm, observando a via de transmisso pelo aleitamento materno, os sintomas neurolgcas relacionados com a infeco a reviso bibliogrfica pertinente. A pesquisa dos vrus foi realizada pela tcnica de PCR (Reao em Cadeia da Polimerase), que permite a distino entre HTLV-I e HTLV-II. Foram observados os parmetros de idade, sexo, leses cutneas, marcha e transfuso sangunea atravs de porcentagens. O HTLV-I foi positivo em uma criana do sexo feminino, sem relao com transmisso por aleitamento materno, e no houve o envolvimento do HTLV como agente etiolgico de neoplasia de células linfide na faixa etria peditrica.

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Células de Langerhans (CL) so células apresentadoras de antgenos, MHC classe II positivas, que constituem 2 a 3% de todas as células da epiderme, e que tm demonstrado serem estimuladoras de uma resposta vigorosa de linfcitos T contra Leishmania major. A leishmanionse cutnea do Novo Mundo causada por diferentes espcies, apresentando formas clnicas diversas variando de leishmaniose cutnea difusa anrgica. Utilizando a tcnica de "panning", CL da epiderme de comundongos BALB/c foram purificadas para em torno de 95% de pureza (pCL) em relao outras células da epiderme. As CL recentemente isoladas apresentaram dentritos pequenos e delicados e os clssicos grnulos de Birbeck. Tem sido sugerido que os parasitos do subgnero Viannia e Leishmania, que so geneticamente bastante distintos, podem ter respostas espcie-especficas na resposta imune celular. Neste estudo, pCL e L. (V.) brasilienses ou L. (L.) amazonensis foram cultivadas e a morfologia das CL foi analizada aps 12 ou 36 h de cultura. Utilizando a colorao de Giemsa e a microscopia eletrnica de varredura, alteraes morfolgicas diferentes foram detectadas nas CL aps 12 h de cultivo nas duas culturas, CL e L. (V.) brasiliensis ou CL e L. (L.) amazonensis. Depois da interao com L. (V.) brasiliensis as CL tornaram-se mais dentrticas, que eram mais curtos quando comparados s CL cultivadas isoladamente. Em contraste, aps a interao com L. (L.) amazonensis, as CL tornaram-se arredondadas com algumas células mostrando alguns dendritos. Alm disto, verificou-se um contato ntimo entre o flagelo das prostigota com as CL, mas sem observar a fagocitose das leishmanias aps 12 ou 36 h de cultivo, o que diferente dos relatos da literatura com CL e L. major. Estes resultados sugerem que a resposta imune primria das CL contra as diferentes espcies de leishamania podem ser distintas de acordo com a espcie envolvida no processo de interao.

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Neste trabalho apresentamos o resultado de um estudo exploratrio investigando a implantao numa obra horizontal a aplicao do conceito de clula mvel de produo para a Construo Civil. Esta investigao foi realizada num processo evolutivo entre uma obra de caractersticas verticais e horizontais. O estudo direcionou-se para Células Mveis de Produo, ou seja, células que retm todas as caractersticas da clula de manufatura tradicional, porm com a caracterstica da mobilidade atravs do produto, assim o trabalho compara e ilustra os resultados obtidos com esta forma de organizao dos trabalhadores diante dos dados de produtividade e custo oriundos de obras executadas anteriormente.

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A zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) de mamferos adultos conhecida por produzir constantemente novos neurnios. A busca por novas molculas que possam modular a formao de novas células neurais so bastante atuais. Visto que a Amaznia conhecida mundialmente pela sua biodiversidade, com um potencial pouco explorado de frmacos naturais derivados de plantas medicinais tpicas da regio. O trabalho buscou investigar o efeito neurognico do extrato aquoso (EA) da Physalis angulata e da substncia purificada Fisalina D sobre as células-tronco do GD do hipocampo de camundongos adultos. Os camundongos machos (BALB/c), 6 a 8 semanas de idade foram divididos em quatro grupos experimentais: controle e tratados com EA ou substncia purificada. Os animais receberam diferentes doses do extrato (0,1; 1 e 5 mg/Kg) e/ou substncia purificada (5mg/Kg) ou salina (grupo controle), 5 horas depois uma nica dose de 5-Bromodeoxiuridina (BrdU) [50mg/kg]. Em seguida, os animais foram sacrificados 24 horas ou 7 dias aps a administrao do BrdU. Os crebros foram coletados e cortes coronais do hipocampo (40 m) foram realizados para contagem das células BrdU-positivas no GD hipocampal. Para avaliao estatstica realizamos anlise de varincia (ANOVA) das mdias amostrais seguida pelo ps-teste t de Student. O EA promoveu um aumento significativo do nmero de células BrdU positivas no GD dos grupos tratados em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); 0,1mg/Kg, 16022 (n=4); 1mg/Kg, 3105 (n=4); 5mg/Kg, 50124 (n=3)] nos animais sacrificados 24 horas aps administrao do BrdU. Quando os animais foram sacrificados 7 dias aps administrao do BrdU, o nmero de células BrdU+ no GD tambm foi maior no grupo tratado em relao ao controle [Controle, 1077 (n=4); 5mg/Kg, 14523 (n=4)]. Usando a substncia purificada, Fisalina D, tambm observamos um aumento do nmero de células BrdU+ no GD do grupo tratado com a droga em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); Fisalina D, 5mg/Kg, 31637 (n=3)]. Este resultado sugere que o EA e a sustncia purificada, na dose de 5 mg/Kg, estimulam a proliferao de células BrdU-positivas na ZSG do GD do hipocampo de camundongos adultos.

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A anlise da morfologia celular um aspecto crucial da neurobiologia, pois a relao entre forma e funo pode definir os processos fisiolgicos na sade e na doena. Um dos principais mtodos para avaliar a morfologia celular por meio da fotooxidao de marcadores fluorescentes intracelulares, dentre os quais se tem o percloreto de 1,1-dioctadecil-3,3,3,3-tetrametil-indocarbocianina (DiI), uma carbocianina lipoflica que pode marcar células vivas ou fixadas. O DiI foi escolhido para este trabalho devido, dentre outros fatores, sua importante utilizao para estudos de morfologia celular. Como modelo para avaliar a qualidade da fotooxidao do aparelho construdo para essa finalidade, elegeu-se as células horizontais da retina humana com o intuito de prosseguir com estudo morfomtrico posterior dessas células, tendo em vista a escassez de trabalhos com essa abordagem em retina humana. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do mtodo de fotooxidao do DiI atravs de LED e utilizando como modelo células horizontais da retina humana. O material foi obtido do Banco de Olhos do Hospital Ophir Loyola e, em sequncia dissecado, marcado com cristais de DiI e fotooxidado com o aparelho de LED. As imagens que resultaram do novo mtodo de iluminao para fotooxidao de traador fluorescente apresentou elevada qualidade de detalhes da morfologia neuronal, similares aos resultados obtidos em reaes de fotoconverso convencional com microscpio, o que permite concluir que o aparelho mantm a eficincia da fotooxidao por revelar detalhes finos da morfologia celular, inclusive com as vantagens de processar reas maiores de tecido e considervel reduo de custo por dispensar o emprego de microscpio para o processo.

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O presente estudo teve como objetivos efetuar a caracterizao molecular e imunolgica da infeco pelo HTLV em 42 portadores assintomticos da infeco pelo HTLV; e 19 portadores com sintomas neurolgicos associados infeco (16 com PET/MAH e outros trs com neuropatia perifrica). Outro grupo de 100 indivduos soronegativos para HTLV procedentes de Belm-PA tambm foi analisado. As amostras de sangue foram processadas para realizao da sorologia para HTLV, para contagem de linfcitos T CD4+ e T CD8+ (incluindo os soronegativos), para as tcnicas de quantificao da carga proviral do HTLV e caracterizao dos tipos e subtipos de HTLV circulantes nos infectados. Entre os 42 assintomticos, foi positiva para o HTLV-1 35 amostras (83.3%), e para o HTLV-2 07 amostras (16.7%) (p < 0.0001). Entre os 19 sintomticos, foi positiva para o HTLV-1 18 amostras (94.7%), e para o HTLV-2 01 amostra (5.3%) (p = 0.0002), onde as 16 amostras que tiveram diagnstico de PET/MAH foram positivas HTLV-1. As anlises filogenticas das regies 5LTR agruparam 34 amostras (60%) de HTLV-1 no Subgrupo Transcontinental do Subtipo Cosmopolita; e 05 amostras (72.2%) de HTLV-2, no subtipo HTLV-2c. As mdias de distribuio dos nveis de linfcitos T CD4+ e T CD8+ foi maior entre os sintomticos, porm no havendo diferenas significantes quando comparados com os assintomticos e controles soronegativos. Foi observada uma maior mdia de carga proviral entre os portadores sintomticos quando comparados aos assintomticos (p = 0.0123). Os resultados obtidos confirmam a ocorrncia de PET/MAH associada infeco pelo HTLV-1 na regio de Belm-PA. A predominncia do subtipo A de HTLV-1 corrobora outros resultados que demonstram a presena deste subtipo como o mais prevalente em reas urbanas do Brasil, assim como a predominncia de HTLV-2c entre as infectadas pelo HTLV-2 confirma a maior frequncia deste subtipo na Amaznia brasileira, ressaltando que dentre as amostras de HTLV-2 est a de um paciente sintomtico (neuropatia perifrica). A maior mdia de carga proviral entre sintomticos corrobora resultados de achados que associam esta varivel ao desenvolvimento de PET/MAH entre os infectados pelo HTLV. Sendo assim, estes resultados indicam ainda a necessidade do monitoramento da descrio de casos de infeco pelo HTLV com diagnstico clnicolaboratorial adequado.

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A distribuio geogrfica da infeco pelo Vrus Linfotrpico de Células T HTLV 1/2 humanas 1 e 2 ampla, porm existem reas de maior endemicidade e tambm particularidades de acordo com o tipo de HTLV. O HTLV-1 apresenta maior soroprevalncia no sudoeste do Japo, no Caribe, na Amrica Central, nas diferentes regies da Amrica do Sul e nas pores centrais e ocidentais da frica e Melansia. Enquanto o HTLV-2 parece acometer grupos populacionais distintos, como as populaes nativas de indgenas das Amricas do Norte, Central e Sul, pigmeus da frica Central, mongis na sia e tambm usurios de drogas injetveis. O trabalho realizado teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular do HTLV em trs populaes distintas do estado do Amap, que foram: pacientes HIV/AIDS infectado, populao afro-descendente e finalmente indivduos atendidos no Laboratrio Central de Sade Pblica do Amap (LACEN-AP), encaminhados para diagnstico de HTLV. As amostras foram avaliadas para a presena do vrus por mtodos sorolgicos (ELISA e Western blot) e moleculares (amplificao gnica e caracterizao de segmentos das regies pX e env pela anlise de polimorfismo de fragmentos de restrio por ao de endonuclease. Os resultados obtidos nas diferentes populaes foram na populao de indivduos infectados pelo HIV/AIDS, todas as amostras foram negativas, na populao afro-descendente, apenas uma amostra apresentou positividade na sorologia pelo mtodo de ELISA, porm foi negativa no Western blot e quando submetida ao mtodo molecular, no houve amplificao. No entanto, entre os indivduos encaminhados para diagnstico de HTLV, 06 (seis) amostras foram positivas, e dessas, 05 (cinco) foram confirmadas por Western blot e pelo mtodo molecular. O resultado molecular demonstrou a presena de HTLV-1.

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Os HTLV-1/2 pertencem famlia Retroviridae, a qual inclui o HIV. O HHV-8 pertence famlia Herpesviridae. Os HTLV-1/2, o HHV-8 e o HIV apresentam as mesmas formas de transmisso, resultando em fatores comuns de risco e isso pode justificar a coinfeco HIV/HTLV e HIV/HHV-8. O presente estudo teve como objetivo descrever a epidemiologia molecular das infeces causadas pelos HTLV-1/2 e o HHV-8 em indivduos portadores do HIV-1 com ou sem SIDA/AIDS, da cidade de Belm, Par. Das 520 amostras includas no estudo, 515 foram testadas para a presena de anticorpos anti- HTLV-1/2 e 499 para a presena de anticorpos anti-HHV-8, pelo mtodo de ELISA. As amostras reativas para o HTLV e para o HHV-8 foram submetidas mtodos moleculares. A soroprevalncia da co-infeco HIV/HTLV foi de 2,3%, enquanto que da co-infeco HIV/HHV-8 foi de 35,9%. Nove amostras do HTLV foram seqenciadas e 1 classificada como HTLV-1 pertencente ao subtipo Cosmopolita, subgrupo Transcontinental e 3 como HTLV-2 do subtipo HTLV-2c, enquanto que a do HHV-8 agrupou-se ao subtipo B. Foi verificada a heterossexualizao, menor escolaridade e pauperizao entre os portadores do HIV-1 e no houve associao com fatores de risco. No houve associao da co-infeco HIV/HTLV com fatores de risco e nem com a contagem de células CD4<sup>+</sup> e CD8<sup>+</sup> e Carga Viral do HIV-1. Houve associao da co-infeco HIV/HHV-8 com a Carga Viral do HIV- 1. Ocorreu maior taxa da carga viral plasmtica do HIV-1 no intervalo 1000|100000 cpias/mL no grupo dos co-infectados HIV/HHV-8.

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A pesquisa de anticorpos contra antgenos celulares requer permanente reviso das informaes sobre a interpretao dos resultados, visto que a positividade observada em parte da populao normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, atravs da tcnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em células HEp-2, a prevalncia de auto-anticorpos contra antgenos celulares em trs grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infeco pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infeco pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivduos doadores de sangue (n= 100) no infectados e sem manifestaes clnicas aparentes. A prevalncia de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relao ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomnio do padro citoplasmtico em relao ao padro nuclear. Os indivduos do Grupo 1 estavam infectados por trs espcies do VD, com predominncia (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuio da freqncia de ANA de acordo com a espcie, mostrou uma diferena significante (p= 0,0260) entre as infeces pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relao ao VD3, mas sem diferena entre os padres (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalncia e o padro de ANA no mostraram correlao com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria no apresentava sintomas clnicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doena compatvel com PET/MAH, e a presena de ANA no mostrou diferena significativa entre sintomticos e assintomticos (p> 0,05). No houve correlao de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, no se observando influencia nas manifestae clncas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, podero trazer as respostas quanto a importncia e significado dos resultados obtidos.

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A prevalncia da infeco por agentes virais, como o HTLV, o VHB e o CMV ainda pouco conhecida na populao de mulheres grvidas portadoras do HIV-1 na Regio Norte do Brasil. Este trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalncia das infeces pelo HTLV, CMV e VHB em grvidas portadoras do HIV-1 atendidas em um centro de referncia do Par e de Tocantins. Foram coletas amostras de sangue de 47 mulheres grvidas portadoras do HIV-1, procedentes de vrias localidades do estado do Par, no perodo de agosto de 2005 a janeiro de 2008 e de 18 mulheres grvidas portadoras do HIV-1 oriundas de vrias localidades do estado de Tocantins no perodo de maio a outubro de 2007. As amostras foram submetidas a um ensaio enzimtico do tipo ELISA para a deteco de anticorpos anti-HTLV, anti-VHB (anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs, HBsAg) e anti-CMV IgM/IgG. A anlise sorolgica revelou que nenhuma das amostras de soro de ambos os estados foi positiva para o anti-HTLV e anti-CMV IgM. Entretanto, todas as amostras de ambos os estados apresentaram anticorpos anti-CMV IgG. A prevalncia da infeco pelo VHB em grvidas portadoras do HIV-1 do estado do Par foi de 19,1% e em Tocantins essa prevalncia foi de 27,8%. Apenas no Estado de Tocantins verificamos que houve apenas uma grvida (5,6%) co-infectada HIV-1/VHB. A prevalncia da co-infeco HIV/HTLV baixa nas populaes examinadas, assim como a ocorrncia da infeco aguda pelo CMV. Entretanto, verificou-se um grande nmero de mulheres de ambos os estados ainda suscetveis infeco pelo VHB, o que sugere que estas populaes devam ser vacinadas contra o VHB.

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A infeco pelo HTLV-1/2 j foi investigada em diversas populaes, mostrando prevalncia varivel conforme a rea geogrfica, grupos tnicos e subpopulaes analisadas. Em estudos brasileiros foi observada uma maior prevalncia nos Estados da Bahia e do Par. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalncia do HTLV em mulheres grvidas na cidade de Belm, Par, por meio de tcnicas sorolgicas e moleculares. Foram coletadas 1.027 amostras de sangue e alquotas de plasmas foram testadas para a presena de anticorpos anti-HTLV-1/2, utilizando o mtodo imunoenzimtico do tipo ELISA. A confirmao da infeco e diferenciao dos tipos e subtipos virais foi realizada por meio da Reao em Cadeia mediada pela Polimerase em duas etapas (Nested PCR) atravs da amplificao gnica das regies pX, env e 5LTR seguido da anlise de RFLP e seqenciamento. Foram detectados seis (0,58%) casos de sororreatividade para o HTLV que posteriormente foram confirmados pela amplificao de um fragmento de 159 pb da regio pX. A anlise de RFLP com a enzima TaqI mostrou que quatro (66,7%) amostras eram positivas para HTLV-1 e duas (33,3%) para HTLV-2. Uma das amostras HTLV-2 teve o fragmento de 630 pb do gene env amplificado. A anlise com a endonuclease XhoI mostrou a presena de um perfil de RFLP caracterstico dos subtipos HTLV-2a/2c. Duas amostras HTLV-1 e uma HTLV-2 tiveram a regio 5LTR amplificada e seqenciada. Por meio da anlise filogentica foi possvel classificar as amostras HTLV-1 como Cosmopolita Transcontinental e a HTLV-2 como pertencente ao subtipo HTLV-2c. Esse estudo mostra a relevncia de se introduzir o teste para HTLV na triagem pr-natal, a fim de reduzir transmisso vertical e horizontal em nosso estado.

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As mulheres profissionais do sexo (MPS) constituem uma populao vulnervel aquisio de doenas sexualmente transmissveis (DST) em virtude do tipo de atividade que desempenham. O presente trabalho teve como objetivo descrever a soroprevalncia da infeco e a caracterizao molecular do HIV e do HTLV de MPS do Estado do Par, Brasil. Coletou-se amostra de sangue de 339 MPS, sendo 105 provenientes da cidade de Barcarena, 31 da cidade de Augusto Correa, 98 da cidade de Bragana e 105 da cidade de Belm, no perodo de abril de 2005 a agosto de 2006. Todas as amostras de plasma foram testadas para a presena de anticorpos anti-HTLV-1/2 e anti-HIV-1/2, por meio do uso de um ensaio imunoenzimtico. As amostras reativas para o HTLV foram submetidas confirmao por mtodos moleculares, enquanto que as reativas para o HIV foram confirmadas por imunofluorescncia indireta. A prevalncia do HIV-1 e do HTLV-1 na populao estudada foi de 2,3% e 1,76%, respectivamente. A amplificao do gene pro do HIV-1 revelou os subtipos B e F, enquanto que as amostras de HTLV foram classificadas como HTLV-1 do subtipo Cosmopolita do subgrupo Transcontinental. Houve uma associao significativa da infeco pelo HIV-1 com a faixa etria, com o nmero de parceiros por semana e com o uso inconstante de preservativos. Entretanto, a infeco pelo HTLV-1 s mostrou associao significativa em relao ao uso inconstante de preservativo. A relao sexual foi a mais provvel via de aquisio da infeco pelos dois agentes virais, uma vez que o relato de uso de drogas endovenosas foi raro. Sendo assim, as MPS necessitam de maior ateno dos rgos pblicos de sade quanto preveno e monitoramento de agentes transmissveis por via sexual, uma vez que estas podem ser importantes na aquisio e disseminao destes agentes.

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Leishmania amazonensis um dos principais agentes etiolgicos em um amplo espectro de formas clnicas da Leishmaniose Tegumentar Americana. De modo geral, a resistncia frente s leishmanioses decorre do desenvolvimento de uma resposta imune celular eficiente, porm muitos estudos tm demonstrado que citocinas especficas ou combinaes de citocinas podem ser fatores de resistncia ou suscetibilidade infeco por L. amazonensis. Estudos recentes sugerem a participao das células de Langerhans (LCs) nas resposta anti-Leishmania, porm os mecanismos envolvidos durante esta interao so ainda pouco estudados. Objetivos: Estudar o papel do TNF- e anti-CD40 nas interaes in vitro entre as LCs e L. amazonensis, observando o perfil de citocinas produzidas e a expresso de molculas de superfcie, bem como verificar a capacidade destas células em ativar a produo de IFN- e IL-4 por células do linfonodo. Metodologia: As LCs foram isoladas da epiderme de camundongos BALB/c e incubadas com promastigotas de L. amazonensis, TNF- e/ou anti- CD40. Aps 24h, as LCs foram co-cultivadas com células obtidas de linfonodos por 72h. As citocinas IL-6, IL-12, IFN- e IL-4 foram dosadas por ensaio imunoenzimtico (ELISA) e as molculas de superfcie foram analisadas por citometria de fluxo. Resultados: Os nveis de IL- 6 e IL-12p70 produzidos pela LCs foram significativamente reduzidos aps interao com L. amazonensis, mesmo aps o tratamento das LCs com TNF- ou anti-CD40. Em relao s molculas de superfcie, no houve diferena na expresso de CD207 em nenhum dos grupos, porm a presena de L. amazonensis promoveu uma reduo significativa na expresso de CD40 nas LCs tratadas com TNF- ou anti-CD40, e aumentou a expresso de CD86 em todos os grupos. Na presena de L. amazonensis, as células do linfonodo apresentaram uma produo diminuda de IFN- e no houve alterao na produo de IL-4. Quando cocultivadas com LCs estimuladas previamente com L. amazonensis, a produo de IFN- tambm foi reduzida, mesmo na presena dos estmulos TNF- e/ou anti-CD40. No foram observadas alteraes significativas na produo de IL-4 pelas células do linfonodo cocultivadas nas mesmas condies experimentais. Concluso: L. (L.) amazonensis exerce um efeito imunomodulador sobre a resposta imune mediada por LCs, inibindo a produo de IL-6 e IL-12p70 e expresso de CD40, alm de impedir a ativao da produo de IFN- por células do linfonodo co-cultivadas com LCs, mesmo aps tratamento com TNF- e anticorpo anti-CD40.