10 resultados para esophagus cancer

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

CONTEXTO: A desnutrição protéico-energética constitui causa previsível para o desenvolvimento de complicações pós-operatórias e pior prognóstico de pacientes cirúrgicos. OBJETIVO: Estudar a associação de indicadores de estado nutricional com estádio da doença e as principais complicações e mortalidade pós-operatória de pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: Foram avaliados retrospectivamente 100 prontuários de pacientes com câncer de esôfago (38-81 anos) de ambos os sexos (85% masculino e 15% feminino) submetidos a esofagectomia (n = 25) e gastrojejunostomia (n = 75), no período de 1995 a 2004. Os dados coletados foram: história clínica, exame endoscópico, estádio (TNM-UICC), estado nutricional (índice de massa corporal, percentual de perda de peso - %PP, albuminemia e contagem de linfócitos total) e evolução clínica pós-operatória. Houve composição dos grupos de acordo com o porte da cirurgia (grande x pequeno). Foi realizada a associação entre as complicações pós-operatórias e a mortalidade (após pós-operatório de 30 dias). As comparações entre médias dos dois grupos foram feitas pelo teste t de Student e a existência de associações entre variáveis testadas pelos testes de χ2 ou exato de Fisher com P = 0,05. RESULTADOS: Houve predomínio dos tumores avançados (estádio III e IV), com a presença de disfagia em 95% dos pacientes e perda ponderal >10%, anterior ao diagnóstico, em 78%. A obstrução esofágica, presente em 77 pacientes, foi associada (P = 0,0021) com o baixo índice de massa corporal (desnutrição protéico-energética). A %PP e a hipoalbuminemia associaram-se estatisticamente (P<0,05) com o estádio avançado da doença. As complicações pós-operatórias precoces ocorreram em 69,2% e 30,7% dos pacientes submetidos a esofagectomia e ostomias, respectivamente, com predomínio das infecciosas nas ostomias (80%) e as pleuropulmonares nas esofagectomias (61%). A albuminemia foi menor nos pacientes submetidos as ostomias, tendo sido a hipoalbuminemia associada (P<0,05) com a ocorrência de complicações pós-operatórias e mortalidade. A %PP e a contagem de linfócitos total associaram-se com as complicações pós-operatórias precoces e infeccionas nas ostomias e a contagem de linfócitos total, com a mortalidade operatória nas esofagectomias. CONCLUSÕES: O estado de DPE esteve associado às complicações pós-operatórias apenas nos pacientes submetidos a ostomias, sem presença destas associações nas esofagectomias.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

RACIONAL: O câncer de esôfago tem impacto relevante no metabolismo protéico do hospedeiro, mas pouco se conhece sobre as implicações no metabolismo protéico sulfurado. Deste, destaca-se a taurina, composto participante de várias funções fisiológicas importantes como a manutenção do sistema de defesa celular e possível sobrevida do paciente. OBJETIVO: Estudar as variações plasmáticas da taurina e de seus precursores em pacientes com câncer de esôfago. MÉTODO: em estudo transversal foram triados 16 pacientes (43-73 anos) com câncer de esôfago e 20 voluntários (27-65 anos) controles sadios que preencheram os critérios clínicos e éticos da pesquisa. Para caracterização do estado geral de saúde efetuou-se avaliação antropométrica, hematimétrica (Hb, Ht, glóbulos brancos, linfócitos) e bioquímica (albumina, glicose, lipídios, aminotransferases). Adicionalmente, foram realizadas, no plasma, análises cromatográficas de taurina e seus precursores cisteína e homocisteína. Foi registrado o tempo de sobrevivência dos pacientes, a partir do diagnóstico histopatológico. RESULTADOS: Os pacientes com câncer de esôfago foram predominantemente do sexo masculino, raça branca, classe socioeconômica baixa, tipo carcinoma espinocelular de localização no terço superior, em estádio IV, sobrevida de 7,8 ± 5,5 anos, referindo perda de peso em 16,4% e apresentando hipoalbuminemia em 50%, com massa muscular e adiposa semelhante ao controle. Os pacientes apresentaram valores estatisticamente menores do que os controles para Hb, Ht, colesterol total, HDL-colesterol e cisteína e maiores de AST, ALT, taurina e homocisteína. Dentre os pacientes houve correlação positiva da taurina tanto com a contagem total de linfócitos, como com a sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: Os níveis reduzidos de cisteína e elevados de homocisteína, taurina e as associações positivas da taurina com os indicadores da imunocompetência celular e da mortalidade sugerem participação efetiva da taurina na sobrevida dos pacientes e, portanto, os cuidados nutricionais específicos com a sua via geradora (cisteína, metionina e vitaminas do complexo B).

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

RACIONAL: O carcinoma basalóide escamoso ocorre com maior freqüência no trato aerodigestivo superior e raramente acomete o esôfago. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos e os atributos imunoistoquímicos de um paciente com carcinoma basalóide escamoso do esôfago. RELATO do CASO: Dos 134 pacientes com câncer do esôfago atendidos no Hospital Universitário de Botucatu-Unesp, São Paulo, de 1990 a 1999, somente um paciente (0,74%) apresentou carcinoma basalóide escamoso do esôfago. Tratava-se de paciente masculino, 41 anos, branco, lavrador com disfagia, regurgitação e emagrecimento há três meses. Referia tabagismo e etilismo há muitos anos. O esofagograma e o exame endoscópico revelaram lesão vegetante no terço distal do esôfago. A biópsia demonstrou neoplasia intraepitelial de alto grau associada a blocos de células basalóides que infiltravam o cório da mucosa, caracterizando o carcinoma basalóide escamoso. Os marcadores imunoistoquímicos foram positivos para o antígeno carcinoembriônico e para citoceratinas de alto peso molecular. A tomografia computadorizada revelou múltiplas metástases nos pulmões, fígado, e nódulos linfáticos regionais, documentando a fase avançada de evolução da doença. O tratamento consistiu apenas na realização de gastrostomia. O paciente apresentou queda acentuada do estado geral e evoluiu para óbito com quadro de melena quatro meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: O carcinoma basalóide escamoso é uma forma rara e agressiva de câncer do esôfago e o prognóstico depende do estadiamento da lesão e das condições clínicas do paciente no momento do diagnóstico.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

PURPOSE: To analyze the clinicopathological features and outcome of patients with pathologically proven superficial squamous cell carcinoma of the esophagus. METHODS: A total of 234 consecutive cases of esophageal carcinoma in a 15-year period were reviewed. RESULTS: Superficial esophageal cancer was found in five patients (2.1%). They were four men and one woman and the mean age was 52.5 years. Smoking and alcohol were the main risk factors. Achalasia due to Chagas disease occurred in one patient and a second primary tumor developed in the larynx in another patient. Four patients underwent esophagectomy and one patient received chemoradiotherapy. The histopathologic diagnosis was of squamous cell carcinoma in all cases. Intramucosal tumor (Tis) was identified in three cases and superficially invasive carcinoma in two cases. Four patients are free of disease with survival times of two, four, six and nine years. The patient who developed laryngeal cancer died six years after esophagectomy. CONCLUSION: Long-term survival in patients with esophageal cancer is related to early diagnosis. Therefore, a less aggressive surgical approach, such as endoscopic resection, may be a good option for these patients, if depth of tumor invasion can be accurately predicted by the new imaging tools.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Over the last decades, technical-scientific advances of oncology have brought about an increased survival rate for cancer patients. As a result, oncologists have detected an increased number of patients presenting with other neoplasms. This research aimed to analyze factors related to demography and to the anatomic site in patients having a FPT of the mouth who developed a SPT. Medical charts of 848 patients neoplasm admitted for treatment at the Head and Neck Surgery Department of the Hospital do Cancer, Antonio Candido Camargo, Brazil, from January of 1984 to December, were analysed. of these, 12 6 developed a SPT. 49.21 % were from 51 to 65 years of age, while 83.33% were of the male gender and Caucasian. Regarding FPT site 38.89% were of the tongue, and 28.5% were of the floor of the mouth. The esophagus, excepting skin (13.49%), was more often subject to SPT (11.9%), of these 74.6% were metachronic, 15.87% simultaneous and 9.52% synchronous.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

This is a review on second primary tumors in patients with head and neck cancer. These patients have a high risk of developing other cancers simultaneously or subsequently. The incidence of multiple primary tumors in this population can be as high as 27%. Recurrences are the most common cause of treatment failure within the first 2 years of follow-up. After the third year the diagnosis of a second primary tumor becomes the most important cause of morbimortality in head and neck cancer patients, especially in those treated for cancers early diagnosed. Most second primary tumors occur in the upper aerodigestive tract (40%-59%), lung (31%-37.5%), and esophagus (9%-44%). Patients who develop second primary tumor have a significant reduction of survival expectancy.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

PURPOSE: To analyze the epidemiological features of patients with esophageal cancer according to the histopathological types: squamous cell carcinoma or adenocarcinoma. METHODS: A total of 100 patients with esophageal cancer, being 50 squamous cell carcinomas and 50 adenocarcinomas were analyzed for demographics, nutritional factors, lifestyle habits, benign pathological conditions associated, like Barrett's esophagus and megaesophagus, tumor stage and survival rates. The nutritional factors evaluated included body mass index, percent weight loss, hemoglobin and albumin serum levels. RESULTS: Esophageal cancer occurred more often in men over 50 years-old in both histological groups. No significant differences on age and gender were found between the histological groups. Squamous cell carcinoma was significantly more frequent in blacks than adenocarcinoma. Alcohol consumption and smoking were significantly associated with squamous cell carcinoma. Higher values of body mass index were seen in patients with adenocarcinoma. Barrett's esophagus was found in nine patients (18%) with adenocarcinoma, and megaesophagus in two patients (4%) with squamous cell carcinoma. The majority of patients were on stages III and IV in both histological groups. The mean survival rates were 7.7 ± 9.5 months for patients with squamous cell carcinoma and 8.0 ± 10.9 months for patients with adenocarcinoma. No significant differences on tumor stage and survival rates were detected between the histological groups. CONCLUSION: Epidemiological features are distinct for the histopathological types of esophageal cancer. Squamous cell carcinoma is associated with black race, alcohol and smoking, while adenocarcinoma is related to higher body mass index, white race and Barrett's esophagus.