30 resultados para Uveitis

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Foram estudados os efeitos do meloxicam, aplicado por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou-se paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. em M0 e M1, foram coletados 0,2mL de humor aquoso e determinou-se a concentração de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Constituíram-se quatro grupos (n=5), que receberam meloxicam ao final de M0 pelas vias subcutânea (GI), subconjuntival (GII) e tópica (GIII). Um quarto grupo não recebeu tratamento (Controle). Procedeu-se à avaliação histopatológica nos indivíduos do GII. Os resultados foram avaliados estatisticamente (p≤0,05). em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis protéicos e de PGE2 em M1. Não se observou diferença significativa, em M1, entre os grupos para nenhum dos parâmetros estudados. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação do meloxicam. O meloxicam foi ineficaz em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas.

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Estudaram-se os efeitos do carprofeno, aplicado por diferentes vias, em uveítes experimentais em cães. Realizou-se paracentese de câmara anterior em dois momentos (M0 e M1), com intervalo de cinco horas entre si. em M0 e M1, colheram-se 0,2mL de humor aquoso e determinaram-se as concentrações de proteína total e de prostaglandina E2 (PGE2). Constituíram-se quatro grupos (n = 8), que receberam carprofeno ao final de M0 pelas vias subcutânea (GI), subconjuntival (GII) e tópica (GIII). Um quarto grupo não recebeu tratamento (controle). Procedeu-se à avaliação histopatológica nos indivíduos do GII. em todos os grupos, encontrou-se aumento significativo dos níveis proteicos e de PGE2 em M1. Não se observou diferença significativa, em M1, entre os grupos para nenhum dos parâmetros estudados. Exsudado inflamatório de caráter agudo e hemorragia discreta foram vistos à histopatologia após a aplicação do fármaco. O carprofeno foi ineficaz em inibir a síntese de PGE2 e o influxo de proteínas para a câmara anterior, por qualquer uma das vias testadas. Contudo, a redução de 44% nos níveis de proteínas (via tópica), sugere que por esta via ele pode ser utilizado como adjuvante no controle da uveíte em cães.

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Relata-se o caso de um bovino com, aproximadamente, seis horas de vida, apresentando histórico de febre, apatia, inapetência e desconforto ocular. No exame oftálmico rotineiro, encontraram-se valores do teste da lágrima de Schirmer aumentados, diminuição da pressão intra-ocular, hemorragia conjuntival, uveíte anterior, edema corneal e injeção ciliar em ambos os olhos. Coletou-se amostra de sangue para realização de esfregaço sangüíneo, hemograma e bioquímica sérica. No esfregaço visibilizaram-se corpúsculos de Anaplasma marginale em hemácias parasitadas. Quanto à bioquímica sérica, não foram observadas alterações. Os mesmos exames foram realizados na mãe do animal tendo como resultado a positividade para A. marginale. Para o controle da uveíte foi utilizada uma única aplicação de 0,5ml de betametasona a 5%, por via subconjuntival, em cada um dos olhos. Para o tratamento da anaplasmose, seguiu-se o protocolo a base de 10mg/kg de oxitetraciclina, por via intramuscular profunda, a cada 12 horas. Diante os achados oftálmicos e a presença de corpúsculos de A. marginale em hemácias parasitadas, contatou-se, ser um caso de uveíte crônica secundaria a doença sistêmica, factível com Anaplasmose.

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Purpose: To investigate the role of mast cells and annexin-A1 (Anxa1) in endotoxin-induced uveitis (EIU). Methods: EIU was induced by injection of lipopolysaccharide (LPS) into the paws of rats, which were then sacrificed after 24 and 48 h. To assess EIU in the absence of mast cells, groups of animals were pretreated with compound 48/80 (c48/80) and sacrificed after 24 h after no treatment or EIU induction. The eyes were used for histological studies and the aqueous humor (AqH) pool was used for the analysis of transmigrated cells and Anxa1 levels. In inflammatory cells, Anxa1 expression was monitored by immunohistochemistry. Results: After 24 h, rats with EIU exhibited degranulated mast cells, associated with elevated numbers of infiltrating leukocytes and the high expression of Anxa1 in the AqH and the neutrophils. After 48 h of EIU, the mast cells were intact, indicating granule re-synthesis, and there was a reduction of neutrophil transmigration and an increase in the number of mononuclear phagocytic cells in ocular tissues. Anxa1 expression was decreased in neutrophils but increased in mononuclear phagocytic cells. In the animals pretreated with c48/80 and subjected to EIU, mast cells responded to this secretagogue by degranulating and few transmigrated neutrophils were observed. Conclustions: We report that mast cells are a potential source of pharmacological mediators that are strongly linked to the pathophysiology of EIU, and the endogenous protein Anxa1 is a mediator in the homeostasis of the inflammatory process with anti-migratory effects on leukocytes, which supports further studies of this protein as an innovative therapy for uveitis. © 2011 Molecular Vision.

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O cavalo, dado o seu meio ambiente, está sujeito a afecções frequentes da córnea e da conjuntiva, tecidos oculares bastante expostos a bactérias e fungos, principalmente Aspergillus spp. e Fusarium spp. As ceratites ulcerativas bacterianas e fúngicas, bem como as ceratites fúngicas não ulcerativas, caracterizadas principalmente pelo abscesso estromal, são frequentes nessa espécie. Ocorrida a lesão inicial, perpetua-se um ciclo vicioso, com liberação de citocinas inflamatórias, que desencadeiam uma rápida e severa infiltração corneal por células polimorfonucleares. A córnea torna-se sujeita à destruição por enzimas proteolíticas liberadas pelos micro-organismos e por células inflamatórias, capazes de desencadear a dissolução estromal e a perfuração do bulbo ocular. O tratamento clínico para a resolução da doença corneal e o controle da uveíte reflexa deve ser agressivo e associado, muitas das vezes, à terapia cirúrgica. Este artigo discorre sobre a fisiopatologia e o tratamento da ceratomicose em equinos.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A uveíte peri e pós-operatória é o maior problema da cirurgia para extração de catarata no cão, sendo considerada o fator mais importante para o sucesso cirúrgico, imediato e tardio. Diversos protocolos pré e pós-operatórios utilizando agentes anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais têm sido empregados na tentativa de controle da uveíte cirurgicamente induzida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação inflamatória pós-operatória, clinicamente e por meio da pressão intraocular (PIO), após a cirurgia de facoemulsificação para extração de catarata em cães, com e sem implante de lente intraocular (LIO) em piggyback. Empregaram-se, 25 cães portadores de catarata, subdivididos em dois grupos: G1 (com implante de LIO), G2 (sem implante de LIO). A técnica cirúrgica adotada foi a facoemulsificação bimanual unilateral. Avaliações clínicas e mensurações da PIO foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 3, 7, 14, 21, 28 e 60 dias após o ato cirúrgico. Cães do grupo G1 apresentaram sinais clínicos de uveíte visivelmente mais intensos, relativamente aos do G2. Entretanto, a PIO não demonstrou diferença significativa entre os dois grupos analisados, nem entre os olhos operados e os contralaterais. A utilização de duas LIOs humanas em piggyback no cão é exequível, porém suscita mais inflamação e complicações no pós-operatório.

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A inflamação ocular é uma das principais causas de perda visual e cegueira. As uveítes constituem um grupo complexo e heterogêneo de doenças caracterizadas por inflamação dos tecidos intraoculares. O olho pode ser o único órgão envolvido ou a uveíte pode ser parte de uma doença sistêmica. A etiologia é desconhecida em um número significativo de casos, que são considerados idiopáticos. Modelos animais têm sido desenvolvidos para estudar a fisiopatogênese da uveíte autoimune devido às dificuldades na obtenção de tecidos de olhos humanos inflamados para experimentos. Na maioria desses modelos, que simulam as uveítes autoimunes em humanos, a uveíte é induzida com proteínas específicas de fotorreceptores (antígeno-S, proteína ligadora de retinoide do interfotoreceptor, rodopsina, recoverina e fosducina). Antígenos não retinianos, como proteínas associadas à melanina e proteína básica de mielina, são também bons indutores de uveíte em animais. Entender os mecanismos básicos e a patogênese dessas doenças oculares é essencial para o desenvolvimento de novas formas de tratamento das uveítes autoimunes e de novos agentes terapêuticos. Nesta revisão serão abordados os principais modelos experimentais utilizados para o estudo de doenças inflamatórias oculares autoimunes.

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Não há critérios universalmente aceitos para a remissão clínica em artrite idiopática juvenil/artrite reumatóide juvenil (AIJ/ARJ). OBJETIVO: formar consenso sobre estes critérios. MÉTODOS: foi utilizado um inquérito pelo método Delphi para reunir os critérios vigentes e utilizados por especialistas em reumatologia pediátrica (RP) no mundo todo. A análise dos resultados constituiu a base para uma Consensus Conference utilizando a nominal group technique (NGT) para alcançar o consenso nas questões não resolvidas após a análise dos questionários deste inquérito. Cento e trinta RP de 34 países responderam ao inquérito e 20 RP de nove países elegeram os critérios durante dois dias, em processo de discussão estruturada, para formar consenso pela NGT. RESULTADOS: os critérios de doença inativa deveriam incluir: 1) nenhuma articulação com artrite em atividade; 2) ausência de febre, rash, serosite, esplenomegalia ou linfadenopatia generalizada atribuída à AIJ/ARJ; 3) ausência de uveíte em atividade; 4) VHS ou PCR negativas (se ambos forem testados, ambos devem ser normais); 5) a avaliação global pelo médico deve indicar o melhor escore possível, indicando doença inativa. CONCLUSÕES: de acordo com o voto de consenso, seis meses contínuos de doença inativa são necessários para se considerar um paciente em estado de remissão com medicação; 12 meses contínuos de doença inativa e sem medicação são necessários para considerar um paciente em estado de remissão sem medicação. O critério para remissão sem medicação deve prever com acurácia de 95% a probabilidade inferior a 20% de recaída em cinco anos.

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Este trabalho teve por objetivo comparar o efeito (uso tópico) da flunixina meglumina e da dexametasona no controle da uveíte anterior em cães, por meio de avaliação clínica e pela dosagem de proteínas no humor aquoso. Foram utilizados 17 cães portadores de uveíte anterior de diversas etiologias. Os animais, divididos em dois grupos, foram tratados durante 15 dias. Observou-se maior eficácia da flunixina meglumina na cura clínica das uveítes e na redução significativa da concentração de proteínas no humor aquoso em relação à dexametasona. Concluiu-se que a preparação comercial de uso parenteral pode ser utilizada como colírio no tratamento de doenças inflamatórias da úvea.

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A 5-year-old Brazilian Fila dog was presented with a history of vision loss, alopecia, and generalized depigmentation of the skin and hair. Clinical examination confirmed generalized depigmentation and pyodermitis. on ophthalmic examination there was depigmentation at the eyelid mucocutaneous junction, associated with anterior uveitis, and bilateral posterior synechia at 360degrees. Both the complete blood count and skin scraping were normal. Skin biopsy showed histiocytary lichenoid interface dermatitis with an absence of pigment within the queratinocytes, and a moderate lymphomononuclear infiltrate and predominance of histiocytes in the papilar derma suggestive of uveodermatologic syndrome. Clinical management consisted of oral and topical administration of prednisone, associated with 1% indometacine eye drops. Methylprednisone was also used twice via the subconjunctival route, at an interval of 15 days. To prevent the development of secondary glaucoma due to posterior synechiae, dorzolamide and timolol eye drops were indicated. Both dermatologic and ophthalmic signs showed good improvement, vision was preserved, and some repigmentation of the skin and hair occurred.

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Ocular conditions, anti-Leishmania antibodies and total protein of the aqueous humor were studied in dogs naturally infected by Leishmania ( Leishmania) chagasi. Fifty dogs were analyzed and assigned into two groups of 25 animals each. All animals were submitted to routine ophthalmic exam. Results showed that 76% of the affected animals presented ocular signs, being uveitis the predominant. The mean of total protein in the aqueous humor of animals with uveitis was higher ( P < 0.05) when compared to the mean of animals with other ocular signs or no clinical sign. The anti- Leishmania chagasi antibody values in plasma were superior to those found in the aqueous humor (P < 0.05).

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We present 6 patients with ocular involvement due to paracoccidioidomycosis. All cases were confirmed by the finding of Paracoccidioides brasiliensis in histopathological or direct mycologic examination of material from the lesion in the eyelid or conjunctiva. In two cases the bulbar conjunctiva was also involved, in another the cornea, and still another patient developed endophthalmitis. The presence of this mutilating disease which may lead to blindness should be suspected when chronic blepharitis or palpebral ulcerated papular lesions are detected in patients from endemic areas of paracoccidioidomycosis. This etiology should also be suspected in patients with anterior and posterior uveitis after discarding the most frequent causes of this condition. © 1988 Kluwer Academic Publishers.

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The choroidal melanoma is the most frequent intraocular tumor in elderly, occurring mainly in the 60th. This paper shows a misdiagnosis tumor affecting a female aging 36 years-old, misdiagnosed and initially treated as a toxoplasmic uveitis. The tumor had orbit and neck metastasis. The authors call attention to the necessity of early diagnosis to improve the outcome.

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Annexin A1 (AnxA1) is a protein that displays potent anti-inflammatory properties, but its expression in eye tissue and its role in ocular inflammatory diseases have not been well studied. We investigated the mechanism of action and potential uses of AnxA1 and its mimetic peptide (Ac2-26) in the endotoxin-induced uveitis (EIU) rodent model and in human ARPE-19 cells activated by LPS. In rats, analysis of untreated EIU after 24 and 48 h or EIU treated with topical applications or with a single s.c. injection of Ac2-26 revealed the anti-inflammatory actions of Ac2-26 on leukocyte infiltration and on the release of inflammatory mediators; the systemic administration of Boc2, a formylated peptide receptor (fpr) antagonist, abrogated the peptide's protective effects. Moreover, AnxA1-/- mice exhibited exacerbated EIU compared with wild-type animals. Immunohistochemical studies of ocular tissue showed a specific AnxA1 posttranslational modification in EIU and indicated that the fpr2 receptor mediated the anti-inflammatory actions of AnxA1. In vitro studies confirmed the roles of AnxA1 and fpr2 and the protective effects of Ac2-26 on the release of chemical mediators in ARPE-19 cells. Molecular analysis of NF-κB translocation and IL-6, IL-8, and cyclooxygenase-2 gene expression indicated that the protective effects of AnxA1 occur independently of the NF-κB signaling pathway and possibly in a posttranscriptional manner. Together, our data highlight the role of AnxA1 in ocular inflammation, especially uveitis, and suggest the use of AnxA1 or its mimetic peptide Ac2-26 as a therapeutic approach. Copyright © 2013 by The American Association of Immunologists, Inc.