324 resultados para bioquímica


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Frente ao desafio de prover água de melhor qualidade para o uso humano a um custo acessível e de simples execução, muitos métodos tem sido desenvolvidos e estudados. Uma metodologia que tem se destacado atualmente, é o método SODIS, sigla em inglês que significa, desinfecção da água por meio da luz solar. Essa metodologia tem como princípio a inativação de uma variada gama de microrganismos patogênicos a partir da ação dos raios solares. Essa metodologia consiste em submeter garrafas de água a um banho de luz solar por algumas horas. Para a realização do método SODIS pode-se utilizar garrafas PET (politereftalato de etileno), sendo que sua execução é simples e rápida além de possuir mínimos riscos envolvidos. A fim de comprovar a eficácia desse método, muitos estudos tem investigado os mecanismos e fatores importantes envolvidos no processo de inativação. Da compreensão desses mecanismos e fatores críticos, preconizou-se ações que visam garantir e maximizar a eficiência do método em variadas situações e condições climáticas sem que o método se torne complexo ou oneroso. O método SODIS se mostrou eficaz na inativação de várias espécies de fungos, vírus, bactérias e até protozoários. Estudos de campo revelaram a sua eficácia prática, ocasionando uma diminuição expressiva nas ocorrências referentes a quadros de diarréia e diarréia severa nas populações estudadas

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Uma das diretrizes da Portaria nº3916 do Ministério da Saúde (MS) é a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). A prescrição de medicamentos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser feita utilizando medicamentos listados nessa relação. O medicamento genérico, criado e regulamentado pela Lei nº9787, é prioridade da Política Nacional de Medicamentos do MS. De acordo com esta lei, “as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB)”. A Portaria 344/98 MS, que regulamenta o controle dos medicamentos sujeitos a controle especial, determina os itens que devem estar presentes nas notificações. Neste trabalho, 1177 notificações retidas em uma drogaria de Araraquara durante o período de junho de 2008 a outubro de 2010 foram separadas e analisadas quanto: a) à utilização da DCB; b) quanto à utilização de medicamentos listados na RENAME; e c) quanto à adequação a Portaria 344/98 MS. Também foi avaliado o conhecimento dos prescritores quanto às leis vigentes através da aplicação de um questionário semiestruturado. Entre as 1177 notificações analisadas, 779 (66,18%) foram prescritas utilizando o nome comercial e 398 (33,82%) foram prescritas utilizando a DCB. Analisando as 399 notificações vindas do SUS, 188 (47,11%) adotaram os medicamentos da RENAME. Foram encontrados 319 problemas com as notificações de acordo com a Portaria 344/98 MS, os quais foram: 22 (1,86%) notificações com algum erro na identificação do emitente e/ou assinatura do prescritor; 3 (0,25%) notificações com algum erro na identificação do usuário; 294 (24,97%) notificações com preenchimento confuso nos itens como nome do medicamento ou substância, dosagem ou concentração, forma farmacêutica , quantidade e posologia; e 465 (39,50%)... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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O Câncer é uma doença epidêmica e multifatorial. O uso combinado ou não de cirurgia, radioterapia e quimioterapia formam o alicerce sobre o qual se assentam a quase totalidade dos tratamentos contra os mais variados tipos de câncer. Essas terapêuticas quase sempre são agressivas, o que leva a uma ameaça séria à integridade física, sabidamente associada a problemas nutricionais. Pela legislação RDC nº220, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em 21 de setembro de 2004, que regulamenta os estabelecimentos públicos e privados do país que realizam tratamento de quimioterapia antineoplásica, o farmacêutico deve fazer parte da equipe multiprofissional em terapia antineoplásica, como responsável pela manipulação de todos os antineoplásicos. Levando isso em consideração, o trabalho realiza uma descrição geral desde o desenvolvimento da doença, passando pelos principais agentes causadores e destaca a importância da terapia nutricional, principalmente no período pós-tratamento que influencia diretamente na morbi-mortalidade do câncer. Associando conhecimentos interdisciplinares entendemos que o farmacêutico possa exercer além da manipulação de drogas, a atenção farmacêutica contribuindo positivamente na equipe de saúde, visando uma maior adesão ao tratamento além do aumento da qualidade de vida do paciente oncológico. A partir do levantamento bibliográfico apresentado ampliamos a compreensão da complexidade dos mecanismos da doença, a importância da Terapia Nutricional e o Papel que o profissional farmacêutico pode desempenhar nesse campo

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Os venenos de animais são bastante estudados devido a um interesse industrial e comercial, pois sua composição é rica em moléculas de importância farmacológica. Os peptídeos presentes nesses venenos apresentam características diversas, como antibiose, analgesia, propriedades antiinflamatórias, vasoconstritora, entre outras. Para caracterização dos componentes peptídicos presentes no veneno de Apis mellifera, primeiramente o veneno foi extraído e filtrado para remoção de eventuais impurezas e depois submetido à cromatografia em HPLC com coluna de fase reversa, que gerou um perfil cromatográfico com 29 picos, dos quais os 3 mais abundantes apresentaram características peptídicas, confirmadas por espectrometria de massas e seqüenciamento. Além disso, a cromatografia de íons totais mostrou que esse veneno apresenta 123 compostos peptídicos, alguns com massas relacionadas aos já conhecidos, porém com diversos compostos de massas diferentes dos compostos já descritos na literatura. A partir deste estudo, detectou-se a presença da Melitina como componente peptídico majoritário no veneno de abelha, além da Secapina, que será caracterizada por estudos em andamento

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Atualmente são conhecidas aproximadamente 10.000 substâncias do metabolismo secundário de invertebrados e microorganismos marinhos. Dentre os organismos marinhos estudados do ponto de vista químico e farmacológico, destacam-se, as esponjas, as ascídias, os briozoários e os octocorais. No entanto, pouco se sabe quanto ao potencial imunomodulador de compostos isolados de microrganismos marinhos, em especial daqueles isolados da costa brasileira. A propriedade anti-inflamatória de diferentes extratos brutos foi inicialmente avaliada pelo potencial destes compostos quanto à inibição da produção de óxido nítrico (NO) em linhagem de macrófagos, RAW 264.7. Posteriormente as amostras que se mostraram promissoras foram também avaliadas em relação ao potencial imunomodulador quanto a expressão de moléculas de superfície relacionadas migração (Mac-1 ou CD11b) e ativação celular (CD80 e CD86) em linhagens de macrófagos estimulados com LPS. Nossos resultados mostram que dentre as 289 amostras testadas apenas o extrato DLM33 e as substâncias Ma(M3%)J-MeOH e Dr(M3%)6-MeOH/H2O foram inicialmente considerados promissores quanto capacidade de inibir a síntese de NO por macrófagos. O extrato DLM33 foi capaz de de modular apenas a porcentagem de macrófagos positivos para CD80 na presença de LPS. No entanto, a substância Dr(M3%)6-MeOH/H2O não se mostrou eficiente quanto a modulação da expressão de moléculas de superfície Mac-1, CD80 e CD86. Surpreendentemente, a substância Ma(M3%)J-MeOH apresentou um potencial imunoestimulador quanto a expressão de Mac-1+/CD80+, mas não de CD86, em macrófagos sugerindo um possível efeito adjuvante desta substância. O efeito imunoestimulador da substância Ma(M3%)J-MeOH será futuramente investigado utilizando diferentes abordagens in vitro e in vivo para validar os resultados obtidos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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A promoção do uso racional de medicamentos (URM) é necessária para se evitar quaisquer conseqüências inadequadas relacionadas ao uso de medicamentos. O profissional atuante deve transmitir todas as informações relevantes sobre o produto, assim como a forma adequada de uso, quantidade a ser utilizada, os cuidados que devem ser tomados e também os possíveis efeitos adversos que possam aparecer. A interação do profissional farmacêutico com o paciente é uma etapa indispensável e muito importante na dispensação, e com o prévio conhecimento e com o auxílio de material técnico para consulta, o farmacêutico é capaz de realizar uma boa dispensação, fornecendo o medicamento correto que foi prescrito e, principalmente, dando informação necessária sobre o uso do medicamento em questão. O usuário está sujeito a riscos oferecidos pelo uso inadequado do medicamento, e isso deve ser evitado no ato da dispensação do produto pelo profissional atuante. Todo medicamento apresenta seus riscos, até mesmo quando utilizado de forma adequada. Por isso, a educação do paciente em relação ao medicamento é imprescindível para que o seu consumo proporcione o máximo benefício, minimizando os possíveis efeitos indesejáveis. Os riscos do uso de medicamentos fazem com que o paciente fique susceptível aos chamados Problemas Relacionados com os Medicamentos (PRM’s), que são problemas de saúde apresentados como reações negativas pelo uso do medicamento, e tem como conseqüência o aparecimento de efeitos adversos ou o efeito terapêutico necessário não ocorra. Esse usuário que não recebe a devida atenção farmacêutica no ato da aquisição e dispensação do medicamento, ou seja, não é alertado sobre possíveis reações que o medicamento possa causar e também a maneira de usar o medicamento, pode contribuir para a sua não adesão ao tratamento. Um dos principais problemas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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No mundo, anualmente 200 milhões de pessoas fazem uso de substâncias psicoativas de abuso. Estudos clínicos demonstram que a exposição a estresse pode aumentar o risco ao abuso de drogas e a vulnerabilidade para o desenvolvimento de dependência. O uso repetido de substâncias de abuso pode promover sensibilização comportamental. A sensibilização comportamental reflete neuroadaptações que estão envolvidas no desenvolvimento da farmacodependência. Assim como a administração repetida à substância de abuso, a exposição repetida a episódios de estresse também pode promover sensibilização comportamental à administração subsequente de substâncias de abuso. Esse fenômeno é chamado de sensibilização cruzada entre estresse e drogas. Em modelos animais a sensibilização comportamental caracteriza-se pelo aumento progressivo da resposta locomotora a uma dose fixa da substância psicoativa após a exposição repetida a drogas ou ao estresse. Altos índices de uso de substância psicoativa de abuso têm sido observados entre adolescentes no Brasil e no mundo. Adultos e adolescentes apresentam diferenças em relação à resposta às drogas e ao estresse. Embora a relevância, poucos estudos são realizados para avaliar o efeito do estresse em modelos animais de adolescência. Desta forma, o objetivo desse projeto foi estudar se a exposição ao estresse agudo ou crônico de imobilização promoveria sensibilização comportamental cruzada com a anfetamina em ratos adolescentes e adultos

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Em roedores, estudos demonstraram que a exposição repetida ao estresse aumenta a resposta locomotora a uma subsequente administração de nicotina. Este fenômeno tem sido denominado sensibilização cruzada entre estresse e droga. O presente trabalho teve como objetivo investigar as diferenças na sensibilização cruzada entre estresse e nicotina promovida pela exposição repetida a dois diferentes protocolos de estresse: estresse variável e estresse de imobilização. Com esse propósito, ratos adultos Wistar machos, foram submetidos aos protocolos do estresse variável que consistiu na exposição a vários tipos de estresses em horários variados por 10 dias e ao de estresse de imobilização que consistiu na imobilização dos animais em tubos de PVC, durante 1 hora diária por 10 dias. O grupo controle foi formado por animais mantidos nas mesmas condições laboratoriais, mas não expostos a nenhum desses tipos de estresse. Dez dias após a última sessão de estresse, os animais foram colocados individualmente na caixa de atividade para habituação por 20 minutos. Imediatamente após o término da habituação os animais receberam injeção subcutânea de salina (0.9% i.p.) ou nicotina (0,4 mg/Kg), e a atividade locomotora foi registrada por 20 minutos. Nossos resultados demonstraram que animais expostos ao protocolo de estresse variado apresentaram uma resposta locomotora sensibilizada a administração posterior de nicotina nos primeiros cinco minutos quando comparados aos outros grupos. Esses resultados sugerem a presença de sensibilização cruzada entre estresse variado e nicotina. Assim nossos resultados mostraram que o estresse pode ser um fator de suscetibilidade ao desenvolvimento da dependência

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Com o objetivo de propor mecanismos que auxiliem na compreensão da neurobiologia do medo e da ansiedade, diversos modelos animais vem sendo utilizados. Dentre eles destaca-se o Teste de Exposição ao Rato (RET), que é um modelo etológico de interação presa (camundongo) – predador (rato), conhecido por eliciar a expressão de diversos tipos de comportamentos defensivos no camundongo, tais como avaliação de risco, esquiva, congelamento, entre outros. Com o intuito de aumentar a aversividade do modelo proposto por Yang e colaboradores (2004), foi proposto um novo modelo de RET, semelhante ao modelo padrão, porém com alterações de algumas variáveis como aumento da luminosidade, ausência de maravalha, alteração do local de inserção do camundongo no aparato, substituição da tela de arame (usada na separação da superfície) por uma tela de acrílico e arame e uma divisão virtual da superfície em duas partes, uma distante da tela por 10 cm (superfície proximal) e outra com 13 cm até chegar ao túnel (superfície distal). Um estudo piloto realizado comparando o novo teste de exposição ao rato com o modelo padrão demonstrou que no novo modelo de exposição há uma maior preferência pela presa às áreas protegidas (toca e túnel) e uma maior expressão de avaliação de risco, indicando talvez uma maior sensibilidade à expressão de comportamentos defensivos de camundongos e possivelmente a fármacos que atuem no sistema de defesa. No presente estudo foram investigados os efeitos dos (i) benzodiazepínicos diazepam e alprazolam, (ii) dos fármacos ansiogênicos cafeína e pentilenotetrazol e (iii) do antidepressivo fluoxetina (aguda e cronicamente). O tratamento com alprazolam resultou num efeito antiaversivo mais evidente quando comparado ao diazepam. O tratamento agudo 10 com cafeína, por sua vez, apresentou um efeito ansiogênico bastante sutil, diferente... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)