60 resultados para Hemoglobins


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A hemoglobina fetal - Hb F, formada por duas cadeias gama e duas cadeias alfa, é característica do período fetal do desenvolvimento, tendo sua síntese diminuída no período pós-natal. em algumas alterações hereditárias, a Hb F permanece aumentada, como nas delta-beta talassemia, beta talassemia e persistência hereditária de Hb F (PHHF). A síntese da globina gama também pode ser estimulada por fatores externos como leucemias, transplantes de medula óssea, induções químicas, dentre outros. Através da observação de Hb F aumentada em doadores de sangue por procedimentos eletroforéticos objetivou-se avaliar a quantidade de Hb F em amostras de sangue de candidatos à doação, visando estabelecer seus limites de normalidade na população de São José do Rio Preto e região, por meio de desnaturação alcalina e cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), comparar as metodologias aplicadas e, nos indivíduos com Hb F aumentada, realizar estudos moleculares para identificar as mutações que alteram a expressão dos genes gama. Foram analisadas 208 amostras de sangue, sendo 119 de candidatos à doação e 89 de indivíduos sem sintomas de anemia ou achados hematológicos e com Hb F aumentada como grupo comparativo. Das 119 amostras de candidatos à doação, 110 foram utilizadas para traçar o perfil de normalidade de Hb F, comparando-se as metodologias de desnaturação alcalina e HPLC, onde se obteve a média de 1,48% e de 0,6%, respectivamente. A análise estatística por regressão linear mostrou diferença significativa na comparação entre as duas metodologias aplicadas, sendo a HPLC mais precisa para a quantificação de Hb F. Foram observados nos testes de rastreamento de hemoglobinas anormais nestas 110 amostras de sangue: 16,4% de alfa talassemia, 0,9% com Hb F aumentada, 0,9% com beta talassemia e 0,9% com hemoglobina variante de cadeia delta. Os outros nove doadores de sangue apresentaram Hb F acima de 10% em eletroforese e observou-se média de 32,28% para desnaturação alcalina e de 26,4% para HPLC. As análises moleculares por PCR-ASO foram realizadas na tentativa de se identificar um defeito genético que pudesse explicar o aumento de Hb F, pelo rastreamento de 16 mutações que originam talassemias do tipo beta. Encontraram-se 5,3% de heterozigotos para mutação CD6-A e 1,75% para as mutações CD 39, IVS1:6, -87 e IVS2:654, todas em heterozigose. Os resultados encontrados neste estudo evidenciam a necessidade de melhor caracterização dos perfis de hemoglobina obtidos pelos métodos clássicos e a importância de sua caracterização molecular.

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The studies of the phenotypes of the blood groups are important for blood transfusions, for obstetrics, neonatology and law medicine, apart from its application in anthropology where it can be used as genetic markers in population studies. Works with hemoglobin polymor-phisms as a genetic marker of populations has been increased over the last few years, particularly for different population groups of Brazil. In the investigation the hemoglobin polymorphisms of 200 university students from São José do Rio Preto, Brazil were studied to establish a possible relation between the different phenotypes. Statistical analysis of the phenotypes showed that the differences observed were not significant, without a relationship among the polymorphisms of blood groups and hemoglobins.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A hemoglobina S (HbS) está presente na população brasileira com prevalência variável, dependente dos grupos raciais formadores de cada região. A migração eletroforética em pH alcalino apresenta similaridade com outras hemoglobinas, e estudos complementares para sua correta caracterização são necessários. No presente estudo objetivamos traçar um fluxograma com as metodologias disponíveis para a caracterização da hemoglobina S e das hemoglobinas que apresentam migração semelhante em pH alcalino. No período de janeiro a junho de 2000, analisamos amostras de sangue com suspeita de hemoglobina S encaminhadas ao Laboratório de Hemoglobinas da Unesp. Caracterizamos diferentes mutantes e formas interativas com hemoglobina S, por procedimentos eletroforéticos, em variados pH, análises citológicas e testes bioquímicos específicos. Os procedimentos de análise aplicados resultaram em orientação fornecida aos laboratórios de rotina sobre como proceder no diagnóstico laboratorial destas alterações de hemoglobina. Desta forma contribuímos para um melhor conhecimento sobre a variabilidade genética das hemoglobinas em nossa população, auxiliando no acompanhamento clínico e no aconselhamento genético das hemoglobinopatias com fisiopatologia relacionada à alteração.

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A doença falciforme é um termo genérico usado para determinar um grupo de alterações genéticas caracterizadas pelo predomínio de hemoglobina (Hb) S. Os principais genótipos que compõem o grupo de doença falciforme são os seguintes: SS, SF [S/beta0 talassemia e S/persistência hereditária de Hb fetal (PHHF)], SFA (S/beta+ talassemia), SC, SD e SH (S/alfa talassemia). O presente trabalho analisa os resultados das avaliações de produtos provenientes da oxidação da Hb S, identificados pela concentração da metemoglobina e de eritrócitos com corpos de Heinz em dois genótipos da doença falciforme (SS e S/beta0 talassemia) e no traço falcêmico (AS), em comparação com o genótipo normal (AA). A análise dos produtos da degradação oxidativa da hemoglobina, evidenciados pelo aumento dos valores das médias referentes à concentração de metemoglobina e do número de eritrócitos com corpos de Heinz, está diretamente relacionada com o aumento da concentração da Hb S. Assim, a degradação oxidativa da hemoglobina decresce entre os genótipos estudados da seguinte forma: SS>SF>AS>AA. É importante destacar que as análises indicaram que a simples presença de Hb S no eritrócito, como é o caso do genótipo AS, é capaz de causar elevação da concentração de metemoglobina em 52,62% das amostras analisadas e de induzir a precipitação de corpos de Heinz em 73,68% dos casos estudados. Explicações referentes aos processos oxidativos e redutores das hemoglobinas estudadas são apresentados no texto. Destaca-se, entre os resultados apresentados, a identificação por meio de eletroforese em agarose alcalina da fração de globina alfa-livre em todas as amostras do genótipo SF provenientes de pessoas com Hb S/beta0 talassemia. É proposto um esquema para explicar a origem da globina alfa-livre, especialmente para o genótipo S/beta0 talassemia, e a importância da sua identificação no diagnóstico laboratorial de Hb S/beta0 talassemia.

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As anemias hereditárias, em especial as talassemias e hemoglobinas (Hb) variantes, são as mais comuns das alterações genéticas humanas; sua freqüência na população brasileira é muito variável, dependendo dos grupos raciais formadores de cada região. O povoamento de Goiás, que teve início logo após o seu descobrimento, em 1726, motivado pela procura de ouro, foi composto principalmente por portugueses e escravos africanos, contexto que favoreceu a mestiçagem entre eles. Considerando que esses povos apresentam genes para as hemoglobinas anormais com freqüências variadas, é esperado que se encontrem essas alterações genéticas na nossa população. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de talassemias e hemoglobinas variantes na população de Goiás. Para isso a casuística foi composta por 404 alunos participantes dos diversos cursos da Universidade Católica de Goiás (UCG), oriundos de 55 cidades do estado de Goiás. A prevalência de anemia hereditária por talassemias e hemoglobinas variantes em Goiás foi de 10,1%, cuja ordem decrescente foi a seguinte: talassemia alfa heterozigótica (5,2%), heterozigose para hemoglobina S (Hb AS) (2,2%), heterozigose para hemoglobina C (Hb AC) (1%), talassemia beta menor (0,7%), associação entre talassemia alfa e heterozigose para Hb S (0,5%), associação entre talassemia alfa e heterozigose para Hb C (0,3%) e heterozigose para hemoglobina D (Hb AD) (0,3%). Nenhum caso de homozigose foi encontrado no presente estudo. Este trabalho demonstrou a dispersão dos genes para Hb S, Hb C e Hb D, bem como de talassemias alfa e beta em uma população do estado de Goiás. Por essa razão, concluímos que é importante realizar programas com maior abrangência da população para estudo da epidemiologia das talassemias e hemoglobinas variantes no estado de Goiás.

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The present work aimed to evaluate the clinical and hematological aspects during experimental envenomation by Crotalus durissus terrificus in dogs treated with different antiophidic serum doses. Sixteen dogs were divided into two groups of eight animals each. Group I received 1mg/kg venom subcutaneously and 30mg antiophidic serum intravenously; Group II received 1mg/kg venom subcutaneously and 60mg antiophidic serum intravenously. In the clinical evaluation, we observed ataxia, moderate sedation, dilated pupils, sialorrhea, flaccid paralysis of mandibular muscles, and discreet edema at the site of venom inoculation. Evaluating red and white blood cells, we observed a decrease of hemoglobins, globular volume and erythrocytes, and an increase of plasmatic proteins, leukocytes, neutrophils, monocytes and lymphocytes. Clotting time increased and there was blood incoagulability with return to normal clotting time six hours after antiophidic serum administration. Animals treated with six antiophidic serum flasks had a faster recovery than the animals that received three serum flasks.

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Em uma amostra de 3137 pessoas, residentes no Distrito Federal, foram detectadas as seguintes hemoglobinas: em 3009(95,92%) HbAA; em 91 (2,90%) HbAS; em 20(0,64%) HbAC; em 8 (0,26%) talassemia beta minor; em 5(0,16%) HbAJ alfa; em 3 (0,09%) HbAM e em 1 (0,03%) talassemia major associada com HbAS. A HbAS têm as seguintes freqüências, quanto ao grupo racial: branco - 1,84%; mulato claro 2,55%; mulato médio-3,68%; mulato escuro - 6,80%; negro -10,43% e mestiço de índio -3,85%.

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Hemoglobin variants originate mainly by simple amino acid substitutions, the result of nucleotide sequence changes. Recently, the number of known abnormal hemoglobins has increased due to improvement in analysis methodologies; however, many laboratories are not prepared to correctly identify mutants. Hb S is a very well-characterized hemoglobin variant that varies in prevalence in different regions of Brazil. However, there is a type of Hb that presents electrophoretic migration in alkaline pH similar to Hb S, named S-like Hb, which can be incorrectly diagnosed; therefore, its frequency is underestimated. We obtained reference ranges for Hb S by HPLC, and we examined the electrophoretic and chromatographic profiles of S-like Hb. Hb Hasharon, Hb D-Los Angeles, Hb Korle-Bu, Hb Lepore, Hb D-Iran, Hb G-like, Hb Queens, Hb Montgomery, and Hb Q-India were found. Cases of association between two beta chain mutants were also found. Electrophoresis in alkaline and acid pH was utilized to initially screen these Hb variants, and globin chain electrophoresis at both high and low pH was performed to identify the globin chain mutant. Chromatographic analysis permitted the identification of the hemoglobin variant and also facilitated the quantification of these variants. Therefore, an association of classical laboratory diagnostic methodologies is fundamental for the correct identification of suspect Hb variants. The S and S-like hemoglobin profiles determined in this study will help in the diagnosis of these variants in health care services.

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A method for a screening program for haemoglobinopathies in a starch agar gel mixed with saponin is presented. Normal and abnormal blood containing haemoglobins S, C, I, M Boston, D Punjab, beta thalassaemia major and beta thalassaemia minor, were applied, in a tray with the capacity for 100 samples. The electrophoresis was performed in 45 min using 300 V. This method offers special advantages for the examination of a large number of samples, using a small amount of whole blood and without the previous preparation of haemoglobin solution.

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The present study sought to determine the prevalence of anemia in 2,992 children, aged between 6 and 23 months, who voluntarily attended 160 Basis Health Care Units, located in 63 cities of the 5 Regional Health Coordinating areas of the State of S. Paulo, Brazil. Blood samples were collected by venous puncture and hemoglobin was measured by the cianometahemoglobin method. The WHO criteria for the diagnosis of anemia (Hb < 11.0 g/dl) were used: 59.1% of the children were shown to be anemic, with prevalence varying from 47.8% to 68.7% in the 5 RHCs. RHC 1, which comprises the Greater S. Paulo Region, presented a prevalence of anemia significantly lower than the other 4 RHCs, which cover the rest of the State. Hemoglobin levels 9.5 g/dl were found in 25.1% of the children. Anemia was more frequent in male children in male children, in those born, with a weight of less than 3,000 gr, in those who were breastfed for less than 2 months and in those that who presented some degree of energy deficient proteic malnutrition, according to Gomez's criteria. This is the first of a series of 4 articles whose purpose is the determining the prevalence of anemia in the State of S. Paulo and of testing the intervention alternatives with a view to curtailing the incidence of this pathology which today is the most prevalent nutritional disturbance in the world.

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The effectiveness of the use of chelate aminoacid iron fortified fluid milk in the treatment of iron deficiency in children under four years of age was studied. The 269 children included in this trial received 1 liter/day of fluid milk fortified with 3 mg of chelate aminoacid iron and were evaluated at six monthly intervals. At the beginning of the study 62.3% of the children presented anemia. After 6 months, this percentage had decreased to 41.8% and at the end of one year to 26.4%. The greatest decreases occurred in the groups comprising the subjects who were of 12 to 23 months of age and those under one year of age. Among the children who presented initial hemoglobin levels under 9.5 g/ dl, 59.3% were free of anemia after one year of follow-up. Of those presenting initial hemoglobin levels between 9.5 and 10.9 g/dl, 66.7% recovered from their anemia. There was also greater hematological improvement in the children that ingested over 750 ml/day of fortified milk in those families that did not share the supply of supplement among their other members and in those families that had only one child under five years of age. These findings led to the conclusion that the fortification of fluid milk is a viable and effective method for the treatment of iron deficiency in pre-school children.