6 resultados para Doenças mentais Aspectos genéticos Teses

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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o presente estudo objetiva realizar uma anlise da estrutura organizacional de u~n hospital psiquitrico no mbito pblico, o Hospital Municipal Jurandyr Mantiedini. visando a discutir criticamente a preponderncia do modelo mdico-orgnico como forma de abordagem e tratamento das doenças mentais. A esquizofrenia serviu como referencial de doena mental por. em funo de suas mltiplas manifestaes, permitir de forma mais rica a anlise do modelo vigente. Atravs da descrio de um caso clnico, levantou-se o problema: como a rigidez e a estrutura hierrquica de poder. em lugar de propiciarem formas de tratamento da doena compatveis com os avanos tecnolgicos e as retormas psiquitricas que preconizam a desospitalizao e a maior humanizao na relao terapeutapaciente. tornam essa relao cada vez mais distante e resistente mudanas. Por meio de pesquisa documental e de campo. em que o problema pde ser transformado em hiptese de trabalho, os dados coletados sob a forma de questionrios e entrevistas corroboraram a hiptese de que teoria e prtica permanecem ainda distantes no que se refere necessria incluso abordagens complementares que permitam no s um tratamento mais eficaz, mas tambm Lima estrutura administrativa/organizacional mais tlexvel e conseqentemente mais eficiente. Longe de ser um trabalho conclusivo. pretende abrir caminho para novas discusses. desdobrando-se em pesquisas futuras.

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Esta dissertao teve origem no questionamento sobre as reais possibilidades de incluso das pessoas com deficincia intelectual (PCDI), cada vez mais frequentemente inseridas nas organizaes brasileiras. O objetivo principal analisar a maneira como tem acontecido a insero de PCDI em cinco grandes empresas situadas na regio metropolitana de So Paulo, a partir das perspectivas das pessoas diretamente envolvidas. Isso implica, primeiramente, em uma contextualizao das polticas de insero adotadas pelas organizaes participantes. Alm disso, a partir da anlise dos temas mais abordados pelas pessoas entrevistadas, pretende-se identificar os significados da insero das pessoas com deficincia intelectual e suas implicaes mais relevantes para as pessoas envolvidas: os sujeitos com deficincia intelectual, seus chefes, pares hierrquicos de convivncia direta, profissionais de gesto de pessoas e pessoas vinculadas a organizaes externas, mas que de alguma forma influenciam ou interferem nas atividades de insero e incluso no ambiente organizacional. Como arcabouo terico foram abordados os conceitos de incluso, insero e diversidade nas organizaes; preconceito, estigma e demais barreiras atitudinais incluso; questes familiares e educacionais; as concepes de deficincia ao longo da histria, alm de aspectos demogrficos e regulatrios relacionados ao tema. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com baixo grau de estruturao e as transcries analisadas conforme a abordagem de anlise de contedo proposta por Bardin (1977), a partir dos pressupostos do interacionismo simblico estrutural (STRYKER, 2006). A partir da discusso dos temas que emergiram da anlise de contedo e da contextualizao e comparao das polticas de insero adotadas pelas organizaes, pde-se concluir que possvel incluir as pessoas com deficincia intelectual, tendo em vista as fronteiras organizacionais em que elas se inserem.

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O presente trabalho objetivou conhecer a percepo de profissionais de nvel superior e religiosos sobre as causas e o controle da doena mental. Levantou-se opinies de 360 profissionais (psiclogos, mdicos e mdicos psiquiatras, enfermeiros e enfermeiros psiquiatras, assistentes sociais, socilogos, tcnicos de administrao, economistas e engenheiro s) e 60 religiosos (padres e freiras). Foram utilizadas duas escalas em forma de questionrio: a Mental Health of Locus of Origin (MHLO) e a Mental Health Locus of Control (MHLC). Foi feita a distribuio dos sujeitos de acordo com os pontos obtidos em cada escala; discriminou-se o nmero de sujeitos que acreditam mais nas causas orgnicas da doena mental e o nmero de sujeitos que acreditam nas causas ambientais, segundo cada item da MHLO. Tambm discriminou-se quantos sujeitos acreditam que o sucesso da psicoterapia depende mais do comportamento do cliente e os que acreditam que tal sucesso depende mais da capacidade do terapeuta, segundo cada item da MHLC. Caluulou-se o coeficiente de correlao entre locus de origem e locus de controle da doena mental, e coeficiente de confiabilidade das duas escalas. As principais concluses indicam que os psiclogos, assistentes sociais e socilogos acreditam mais que os mdicos e enfermeiros e estes mais do que os religiosos e os tecnlogos que a doena mental e causada por fatores ambientais e que o seu controle depende mais do comportamento do cliente do que d a capacidade do terapeuta.

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Esta pesquisa insere-se no debate que considera estarmos vivendo na era da medicalizao, dos transtornos ou das patologizaes (CONRAD, 1992; ROSE, 2001; VICENTIN, 2010). Com efeito, nas ltimas dcadas, tem crescido o nmero de doenças mentais diagnosticadas em crianas, especificamente, que consideraramos normais pela perspectiva de Canguilhem (2010), mas que o olhar mdico-cientfico as considera portadoras de doenças mentais. Assim, discursos ou dispositivos de poder psiquitricos so constitudos para transformar comportamentos diferentes em patologias de modo que possam agir sobre os corpos, autorizadamente. Dentre eles, est o Transtorno do Dficit de Ateno e Hiperatividade (TDAH), analisado como objeto emprico nesta pesquisa, que se constitui num campo discursivo mais amplo denominado medicalizao (CONRAD, 1992; ROSE, 2001; FOUCAULT, 1988; ILLICH, 1975), composta por diversas instituies como: psiquiatria, indstrias farmacuticas, escolas, famlia, leis, associaes de portadores do transtorno e mdias no especializadas. Esta constituio ocorre pelo deslocamento analtico de um comportamento do mbito sociocultural para o campo mdico que passa a ser diagnosticado e tratado como se fosse patolgico. Para levantar as informaes a respeito do TDAH, analisamos as falas de 5 psiquiatras, obtida por meio de entrevistas semiestruturadas, 114 reportagens do jornal Folha de So Paulo, publicadas no perodo compreendido entre 1997 e 2011, o site da Associao Brasileira de Dficit de Ateno (ABDA) e algumas de suas produes (congressos, materiais informativos e textos de seus membros) e, finalmente, os Projetos de Lei (PLs) em tramitao nas casas legislativas da cidade e do estado de So Paulo e da Federao. Valendo-nos de importantes conceituaes pertinentes Genealogia do Poder e Arqueologia do Saber (FOUCAULT, 2007; VEYNE, 2011), bem como Teoria do Discurso (HOWARTH, 2000), procuramos compreender de que modo o discurso medicalizante produz efeitos de poder sobre os corpos, transformando a falta de ateno e o excesso de atividade da criana em transtorno mental. Percebemos que isto feito, dentre outras finalidades, para ampliar a performance ou o desempenho dos indivduos, exigido tanto pelas escolas quanto pela economia de nossa sociedade. Tal exigncia constitui-se na sociedade denominada normalizada (FOUCAULT, 2006), de risco (BAUMAN, 2008; BECK, 2010) ou de controle (DELEUZE, 1992), em que os possveis prejuzos para o indivduo e para a sociedade devem ser contidos por meio do controle dos corpos. Para tanto, a cincia, baseada nos conhecimentos da gentica e da neurologia, disseca o corpo em suas partes doentes, constituindo uma nova forma de sujeio (DELEUZE; GUATTARI, 1996), o anormal. A anormalidade se apresenta na fronteira entre os comportamentos esperados e os desviantes, na medida em que estes ltimos surgem como embarao sociabilidade e, principalmente, produtividade. Normalizar seria ento a funo tanto do poder disciplinar quanto do biopoder, poderes sobre a vida (FOUCAULT, 1988) que agem sobre os corpos e a populao, respectivamente, sintetizados nesta pesquisa com o nome crtico de medicalizao. Alm disso, ao constituirmos este campo discursivo, percebemos que, embora haja resistncias, a medicalizao da criana por meio do TDAH no Brasil tem triunfado em suas pretenses, tendo, na promulgao das leis e na identificao do transtorno apropriada pelo senso comum, as derradeiras fronteiras do poder sobre os corpos.

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Este trabalho trata de aspectos lingsticos e gramaticais de teses de doutorado e de dissertaes de mestrado produzidas em uma escola superior de administrao da cidade de So Paulo, no perodo compreendido entre 1989 e 1993. O trabalho divide-se em trs partes. Na primeira, estudam-se as orientaes de autores especializados na anlise e na redao de textos. Com base em uma amostra de teses e dissertaes, examina-se como so - ou no - aplicadas nas frases essas orientaes. So comentados os problemas de elaborao de texto encontrados e so feitas recomendaes. Na segunda parte, estudam-se as orientaes de conceituados autores especializados em gramtica normativa da lngua portuguesa. Com base na amostra das teses e dissertaes, examina-se como so aplicadas nos vocbulos e nas frases essas orientaes. So comentadas as dificuldades gramaticais encontradas e so feitas recomendaes. So comentadas tambm dificuldades gramaticais da fala dos administradores. Na terceira parte, esto as concluses suscitadas pelo exame da teoria e pelo exame da pesquisa realizada

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Procurou-se, com a realizao desse trabalho, obter informaes sobre alguns aspectos da biografia e da trajetria profissional de individuos que se dedicam ao atendimento do Deficiente Mental, com o propsito de analisar os determinantes sociais da escolha profissional que fizeram e da atividade que exercem. Apresenta a anlise da Teoria e Comportamento das Organizaes desde o ponto de vista de seus agentes, como mais uma perspectiva para a compreenso do surgimento, desenvolvimento e reproduo ampliada das organizaes, admitindo a crena na construo social da realidade.