5 resultados para Reparo do DNA Teses

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A incidncia de adenocarcinoma de esfago e crdia tem aumentado nas ltimas dcadas por razes ainda no conhecidas. So doenas da civilizao ocidental. A incidncia de adenocarcinoma de esfago e carcinoma de crdia ultrapassou a de carcinoma epidermide de esfago. O desenvolvimento da biologia molecular e descoberta de oncogenes e genes supressores de tumores permitiu novos achados e melhor entendimento das caractersticas moleculares dos carcinomas de esfago e crdia. Novos genes envolvidos em ciclo celular, apoptose e reparo de DNA so agora alvo importante de estudos da patognese destes tumores. HER-2/neu um oncogene expresso in diversas neoplasias e relacionado pior prognstico. P53 igualmente importante estando mutado em 50%-70% das neoplasias slidas com implicaes clnicas para muitos tumores. Este trabalho determina a frequncia de p53 e HER-2/neu atravs de imunohistoqumica utilizando anticorpos policlonais e monoclonais DAKO anti-HER-2/neu e p53 respectivamente. Foram selecionados 22 casos de adenocarcinoma de esfago e carcinoma de crdia do departamento de cirurgia. HER-2/neu foi positivo em 47.7% dos casos, mdia entre dois observadores. P53 foi positivo em 36.6% dos casos. A correlao entre os escores de HER-2/neu e p53 foi estabelecida usando o coeficiente de correlao de Spearman que mostrou um resultado negativo 0.27 para o primeiro observador que no foi significante. Para o segundo observador, a correlao foi a mesma -0.27 e no significante, mostrando que o aumento na expresso de HER-2/neu no est relacionada com aumento de expresso de p53. Ns conclumos que a expresso de HER-2/neu neste grupo de neoplasias, necessita de investigaes futuras e que mesmo estando alterado com muitos outros oncogenes em outros trabalhos, p53 no est correlacionado com aumento de expresso de HER-2/neu nesta srie de casos.

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A poluio do meio ambiente por metais pesados apresenta um problema grave devido a sua alta toxicidade e a capacidade de bioacumulao. Tendo em vista o vasto uso do sulfato de cobre em algumas indstrias e nas lavouras do Rio Grande do Sul, e a importncia de se avaliar possveis danos causados nos seres vivos, o objetivo deste trabalho foi determinar o potencial txico do sulfato de cobre em Planria e verificar a utilidade deste organismo para biomonitoramento ambiental. O sulfato de cobre induziu dano dose-dependente no DNA aps exposio aguda e crnica, sendo que o efeito observado a primeira evidncia da genotoxicidade do cobre detectada com o Teste Cometa. A interferncia dos ons de cobre com o processo de reparo do dano no DNA induzido pelo MMS sugere que o cobre poderia modular os efeitos genotxicos associados com a exposio s misturas complexas no meio ambiente. Monitoramento da cintica do reparo no DNA em planrias mostrou reparo mais lento in vivo em comparao aos dados obtidos em cultura de clulas, acentuando a importncia dos testes in vivo na avaliao do risco associado com a exposio adversa. O contedo da protena hsp60 em planria Dugesia schubarti no foi alterado em resultado da exposio ao cobre, mostrando que no um parmetro adequado para avaliao da contaminao qumica. Animais no tratados apresentaram quantidades detectveis de protena hsp60, revelando um alto nvel basal de expresso desta protena que poderia mascarar possvel induo em resultado da exposio qumica. Contudo, induo da hsp60 foi observada aps choque trmico. A atividade da catalase em planria foi significativamente induzida aps exposio s baixas concentraes de sulfato de cobre, mostrando-se um indicador sensvel para exposio aguda ao cobre e sugerindo possvel uso deste ensaio em estudos com outros agentes oxidantes. A atividade relativamente alta da catalase, detectada nas planrias no tratadas, provavelmente est relacionada com o alto nvel de oxignio dissolvido no seu habitat. A exposio das planrias ao mutagnico conhecido MMS, in vivo, induziu quebras no DNA, de maneira dose-dependente, em concentraes similares com as da referncia em clulas de mamferos, comprovando a sensibilidade do sistema utilizado. A planria se mostrou tambm um organismo bastante apropriado para a deteco de danos no DNA utilizando-se o Teste Cometa, sugerindo que poderia ser til para o monitoromento de efeitos genotxicos induzidos por agentes qumicos no ambiente aqutico. Os resultados apresentados neste estudo revelam o potencial txico e genotxico do sulfato de cobre em planrias e tambm sugerem que este organismo-teste pode ser considerado um sistema valioso para avaliao da contaminao qumica em estudos ambientais.

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Introduo e Objetivo: o gene TP53 o alvo isoladamente mais comum de mutao em tumores humanos. Est envolvido no bloqueio do ciclo celular, reparo ao DNA, diferenciao celular e apoptose, em resposta ao dano gentico. O exame de imuno-histoqumica (IHQ) pode detectar o acmulo da protena p53 no ncleo celular, indicando mutao. Esta mutao tem sido associada a comportamento agressivo nos carcinomas prostticos. O conhecimento das caractersticas histolgicas deste carcinoma permite o estabelecimento de critrios diagnsticos anatomopatolgicos e de graduaes histolgicas que visam a um melhor atendimento dos pacientes com a doena. O estudo da relao entre os achados de biologia molecular e as caractersticas histolgicas desta neoplasia leva a um maior conhecimento de mecanismos que produzem as alteraes morfolgicas teciduais, auxiliando na identificao de novas variveis promissoras na determinao do comportamento biolgico da doena. Material e Mtodo: foram examinadas amostras de 101 exames de bipsias por agulha da prstata, de setenta pacientes com carcinoma, atravs de lminas coradas pelo HE, selecionados de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina, sendo estes corados pela tcnica de IHQ, utilizando o anticorpo monoclonal DO7 para p53, em 69 dos pacientes. Foram anotados, para estudo de associao, os achados morfolgicos de carcinoma, o padro da colorao IHQ para p53, a presena de invaso de nervos (IN) pelas coloraes HE e de IHQ para protena S100 e algumas caractersticas clnico-laboratoriais dos pacientes com carcinoma prosttico. Resultados: dentre as formas de aferir a positividade IHQ da p53, a imunorreatividade em grupamento foi o padro que melhor se correlacionou com os achados clnico-patolgicos examinados: PSA srico, escore de Gleason, quantidade de tumor na amostra (p<0,01) e presena de invaso de nervo. Dentre os critrios diagnsticos estudados, houve associao estatisticamente significativa da imunorreatividade em grupamento para p53 com as presenas de microndulos de colgeno e mais de um nuclolo proeminente no mesmo ncleo de clula neoplsica. Quanto IN, apenas quando a mesma foi identificada com a tcnica de IHQ (protena S100), houve associao estatisticamente significativa. Concluso: o padro de imunorreatividade em grupamento mostra-se superior aos demais quando comparado aos achados anatomopatolgicos com valor preditivo em bipsias e com o valor do PSA srico. A associao estatisticamente significativa entre a imunorreatividade em grupamento para p53 e a presena de IN detectada com a utilizao da protena S100 contrasta com a ausncia de significncia quando a IN identificada na histologia convencional (HE). Estes achados recomendam novos estudos para verificar a utilidade da determinao IHQ da IN no prognstico da doena e para identificar o mecanismo molecular de invaso de nervos de pequeno tamanho que no so facilmente identificados no HE. A presena da associao da positividade IHQ para p53 com microndulos de colgeno igualmente recomenda novos estudos clnicos e moleculares para esclarecimento da relao deste achado histolgico com o comportamento biolgico do carcinoma prosttico.

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O adenocarcinoma colorretal um dos tumores malignos mais freqentes no mundo ocidental. Sua incidncia varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), o terceiro cncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por cncer, superada apenas pelo tumor de pulmo. No Brasil, est entre as seis neoplasias mais freqentes, ocupando a quarta posio em mortalidade. Os principais indicadores prognsticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciao histolgica, profundidade de invaso e ocorrncia de metstases. Recentemente, tm sido realizados diversos estudos usando tcnicas de biologia molecular objetivando a identificao de novos parmetros prognsticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose tm demonstrado resultados promissores. O p53 um gene supressor de tumores, localizado no brao curto do cromossomo 17; produz uma protena chamada p53. Sua principal funo controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA atravs do estmulo de outras protenas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutaes deste gene produzem uma protena p53 inativa que acumula nas clulas tumorais. A expresso desta protena alterada detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognstico. O p53 um dos genes mais comumente mutados no cncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expresso imuno-histoqumica da protena p53 com variveis clnico-patolgicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clnicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 atravs de reao imunohistoqumica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biolgicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expresso imunohistoqumica da protena p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expresso maior que 20%. No houve associao estatisticamente significativa entre a expresso de p53 e as variveis idade, gnero, localizao, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associao entre p53 e bito, recidiva local, metstases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognstico nos pacientes com p53 positivos. Na anlise multivariada em relao sobrevida, o p53 teve poder prognstico independente em relao s variveis da classificao Astler- Coller e grau de diferenciao histolgica da neoplasia.

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Proposio: avaliar histologicamente o reparo sseo, especialmente a velocidade de cicatrizao, aps ostectomias a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG, sem contato, em diferentes intensidades de energia, in vivo. Materiais e mtodo: 20 ratos (Novergicus Cepa Wistar), divididos em cinco grupos de quatro animais, foram submetidos a ostectomias da cortical ssea do corpo mandibular a fresa cirrgica e a laser de Er:YAG (400 mJ/6 Hz), sem contato, no lado direito; no lado esquerdo foram realizadas ostectomias a laser de Er:YAG nas intensidades de 350 mJ/6 Hz e 300 mJ/6 Hz, sem contato. O laser foi aplicado sob irrigao constante. Foi utilizada matriz metlica para padronizao das cavidades. Os tempos cirrgicos foram sete, 14, 45, 60 e 90 dias ps-operatrios, e os espcimens analisados ao microscpio ptico. Resultados: as ostectomias a fresa cirrgica apresentaram reparo sseo a partir do endsteo cortical e do trabeculado remanescente. Aos 45 dias, observou-se o restabelecimento cortical, e aps remodelao ssea. O reparo sseo aps irradiao a laser apresentou neoformao ssea a partir da superfcie externa e endsteo corticais. reas de dano trmico foram verificadas nas trs condies de irradiao, limitando-se a superfcie. Estas reas no foram mais evidenciadas aos 60 dias ps-operatrios. Neste perodo e adiante, verificou-se remodelao ssea. Concluso: o reparo sseo aps ostectomias a laser de Er:YAG ocorreu atravs de corredores de cicatrizao. O reparo sseo aps ostectomias a fresa cirrgica tende a forma centrfuga. J o reparo sseo aps irradiao a laser de Er:YAG tende a forma centrpeta. A velocidade de reparo foi maior nas ostectomias a fresa cirrgica do que nas ostectomias a laser. Aos 90 dias, verificou-se reparo sseo comparativamente homogneo nas quatro condies propostas.