81 resultados para Ancilídeo Morfologia

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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Esta dissertao investiga feies morfolgicas do campo de gelo e geleiras da Ilha Rei George, nas Shetlands do Sul, Antrtica, principalmente para determinar variaes na posio das frentes de gelo no perodo entre 1956 e 1995, atravs de mapas elaborados a partir de levantamentos aerofotogramtricos e imagens de satlites. A posio das frentes de gelo da ilha foram determinadas a partir de trs imagens multiespectraisdo satliteSPOT, de 1988, 1992 e 1995, e comparadas com suas posies obtidas de fotografia areas datadas de 1956. Imagens de satlite Landmt MSS, de 1973 e 1979, e ERS-l SAR, de 1992, foram usadas como intrumentos auxiliares no reconhecimento de feies superficiais do campo de gelo e para delimitao de bacias de drenagem em setores onde as imagens SPOT eram de difcil interpretao. Constatou-se que dos 1250 km2 da rea da Ilha Rei George, 92,7% so cobertos por massas de gelo, tendo sido identificadas setenta bacias de drenagem glacial. Retrao generalizada das frentes de gelo foi observada ao longo de quatro dcadas, resultando na perda de aproximadamente 7% da cobertura glacial.

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A estrutura bsica predomnante encontrada em todos os copolmeros foi a de longos blocos de polipropileno cristalizveis, separados por unidades isoladas de etileno, que atuaram como defeitos cristalnos, reduzindo o grau de cristalnidade, alm da perfeio e da espessura dos cristais. O gradual aumento do teor de etileno nas amostras orignais, at aproximadamente5 moI % provocou reduo progressiva no comprimento dos blocos de propileno em ambas as fraes cristalizvel e elastomrica. Acima daquela concentrao, o etileno mostrou por principal efeito a elevao do teor de borracha de etileno-propileno(EPR), refletndo-seem pronunciado aumento da resistncia ao impacto dos copolmeros, com pouca alterao do comprimento das seqncias propiJnicas nas fraes cristaJizveJe elastomrica. A estrutura e a morfologia da borracha EPR gerada foram analisadas, observando-se sua excepcional disperso na fase contnua cristalna. Anlise das curvas de fuso por DSC, utilizando-se conceitos cnticos, demonstrou a existncia de uma energia de ativao aparente de fuso, associada introduo de unidades etilnicas nas cadeias, e relacionada ao processo de fuso dos cristais polimricos. A reduo de cristalnidade das amostras e o aumento de mobilidade de cadeia da fase amorfa para teores crescentes de etileno resultaram em reduo da rigidez dos copolmeros. Propriedades pticas, como "haze" e brilho mostraram-se dependentesdo balano entre o teor de cristais e o teor de borracha. Um balano global das propriedades analisadas sugere uma composio tima para aplicaes tpicas de copolmeros de propileno-etileno aquela com teores de etileno entre 4 e 6 moI % (aproximadamente 3 -4 % em massa).

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As clulas compartimentadas do gnero Araucaria Juss. foram primeiramente descritas como clulas incomuns, caracterizadas pela ocorrncia de parties pcticas no lume celular, formando um sistema de compartimentos. Entretanto, vrias questes sobre essas clulas ainda no haviam sido esclarecidas, por isso, o presente trabalho envolveu a observao e descrio dos estdios de desenvolvimento das clulas compartimentadas nas plantas jovens e adultas da espcie Araucaria angustifolia, sob microscopia ptica e eletrnica, alm de elucidar as funes e a dinmica celular desempenhada pelas mesmas. A diferenciao das clulas compartimentadas ocorria ainda no pice caulinar, iniciando quando a clula aumentava de volume (estdio 1). A mucilagem era continuamente secretada, atravs do Golgi e retculo endoplasmtico rugoso, preenchendo o citoplasma e reduzindo o vacolo (estdio 2). A quantidade citoplasmtica se reduzia, praticamente, em torno do ncleo (estdio 3). Finalmente, a clula era totalmente preenchida de mucilagem, constituda por uma rede lamelar, perdendo sua forma poligonal (estdio 4). Ncleo e citoplasma degeneravam. Com base nesses resultados, constatou-se que as clulas compartimentadas de Araucaria angustifolia eram semelhantes s clulas de mucilagem de algumas famlias de dicotiledneas. A funo de controle hdrico foi comprovada, baseado, principalmente, nos resultados obtidos pelo traador apoplstico HPTS (hidroxi-cido pirenetrissulfnico), que demonstrou a rota de translocao e regulao hdrica na folha. A morte celular programada tambm mostrou-se evidente com a degenerao do vacolo, condensao e descromatizao do ncleo e degenerao geral do sistema de membranas A utilizao de anticorpos monoclonais para determinados epitopos pcticos, so importantes ferramentas nos estudos da dinmica da parede celular. Ao longo do desenvolvimento das clulas compartimentadas (clulas mucilaginosas), havia um gradiente de distribuio com relao a rpida de-esterificao, ao aumento da concentrao de galactanos e ligaes de clcio e diminuio nas concentraes de arabinanos e de protenas arabinogalactanos (AGPs). Alguns resultados mostraram-se diferentes nas clulas parenquimticas, justificando as diferenas na elasticidade da parede celular nas clulas mucilaginosas de Araucaria angustifolia. Observou-se que protenas arabinogalactanos e pectinas com alto grau de metil-esterificao estavam presentes na mucilagem. A degenerao das AGPs na maturidade das clulas mucilaginosas, tanto na parede celular, como na mucilagem, poderia estar envolvida no processo de morte celular programada.

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O presente trabalho um estudo da evoluo da configurao espacial do Centro da Cidade do Rio de Janeiro, feita a partir da metodologia da sintaxe espacial. O objetivo da pesquisa analisar, ao longo de quatro sculos (XVII, XVIII, XIX e XX), as transformaes morfolgicas que ocorreram na estrutura urbana da rea central de uma das cidades do Brasil que viveu mais intensamente as mudanas polticas e econmicas que ocorreram na formao nacional; e avaliar, no presente, em que medida as expectativas de co-presena, o movimento de pedestres e a disperso de usos econmicos do solo, em 4 fraes representativas do Centro (morro de Conceio, Lapa, Central do Brasil e centro de negcios) avaliadas empiricamente, esto correlacionadas com as medidas sintticas obtidas a partir da descrio de seus padres espaciais. O foco da descrio e das correlaes, discutir o processo de formao e consolidao da centralidade urbana, e a dinmica de apropriao social do espao, vinculada s expectativas das possibilidades e tipos de encontros entre as diferentes categorias sociais, que reconhecem ali, o centro simblico e funcional de suas vidas social e espacial.

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A utilidade de alguns polmeros depende principalmente de suas propriedades eltricas, pticas, bioqumicas e trmicas, porm na maioria dos exemplos a propriedade fundamental para as aplicaes reside em suas propriedades mecnicas. Os mecanismos de deformao em polmeros semi-cristalinos so em geral complexos e dependem do arranjo e do tamanho dos cristais. A deformao plstica de polmeros semi-cristalinos produzida pela fora aplicada ao sistema, com modificaes de suas propriedades termodinmicas e morfolgicas, obtendo-se materiais com novas propriedades e aplicaes. Os sistemas estudados neste trabalho, consistem de amostras de polipropileno isottico, (i-PP) comercial, fornecidas pela OPP Petroqumica (III Plo Petroqumico Triunfo / RS). As amostras, na forma de grnulos, foram moldadas pelo processo de injeo onde duas massas molares diferentes foram investigadas. As placas moldadas por injeo, com espessura de aproximadamente 3,0 mm, foram cortadas nas dimenses padres de 17,2 mm X 4,7 mm e aps, deformadas plasticamente por compresso plana uniaxial temperatura ambiente. A anlise da morfologia e cristalinidade deste material foram realizadas utilizando as tcnicas de difrao raios-X em alto ngulo (WAXD), espalhamento de raios-X em baixo ngulo (SAXS), Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), e Microscopia Eletrnica de Transmisso (MET). Atravs da tcnica de WAXD foi possvel a identificao das diferentes fases cristalinas e do i-PP, antes e depois das amostras serem deformadas por compresso uniaxial. A determinao da cristalinidade foi realizada via difrao de raios-X, utilizando as geometrias - 2 e de Debye Scherrer, sendo a quantificao realizada a partir da rea dos picos cristalinos obtidos a partir da indexao das reflexes de Bragg, utilizando o programa FULLPROF. Como resultado obtido, foi verificado uma significativa diminuio da cristalinidade com o aumento da deformao por compresso aplicada sobre as amostras. Com as medidas de SAXS, foram observados os perfis de espalhamento anisotrpicos e isotrpicos para as amostras sem deformao para maior e menor massa molar, respectivamente. O perodo longo (L) do material, definido pela soma da espessura lamelar do cristal (dc) e a espessura da camada amorfa (da), tambm foi obtido para estas amostras. A deformao causou uma diminuio do L, o que levou a diminuio da dc, seguido pelo aumento da da. Porm, com o aumento da deformao observa-se uma diminuio das intensidades espalhadas em torno do eixo azimutal. Este efeito pode ser atribudo ao aumento da fase amorfa seguido pela diminuio da fase cristalinidade. As modificaes morfolgicas ocorridas nas estruturas esferulticas e lamelares foram avaliadas utilizando a Microscopia Eletrnica de Varredura (MEV), e a Microscopia Eletrnica de Transmisso (MET). O efeito da deformao plana por compresso ficou registrado nas imagens de XXIX MEV e MET, onde verificou-se o alongamento das estruturas esferulticas na direo de fluxo, seguido da destruio parcial da mesma em deformao por compresso maiores. As imagens obtidas em MEV e MET, foram tratadas a fim de se verificar o grau de orientao e a distribuio da orientao em nvel microestrutural por meio do mtodo direto das secantes em um plano e da rosa dos interceptos. Neste caso, quando a rosa apresenta duas ptalas, tem-se um eixo de orientao; com quatro ptalas, dois eixos de orientao, e assim sucessivamente.Em um sistema isomtrico sem nenhuma orientao, a rosa dos interceptos apresentar como resultado uma circunferncia. Os resultados obtidos para as imagens de MEV e MET em nvel esferultico mostraram que a rosa dos interceptos parte de uma estrutura simtrica com baixo grau de orientao para uma estrutura orientada definida por um sistema de duas ptalas, seguido pelo aumento do grau de orientao para presses de deformaes maiores. Para as imagens de MET em nvel lamelar observou-se o aumento do grau de orientao devido o aumento da deformao at 10 MPa. Neste caso, a rosa dos interceptos parte de uma estrutura definida por quatro ptalas (sistema dois eixos de orientao) para uma estrutura de duas ptalas, apresentando um sistema com um eixos de orientao. Porm, para presses de deformaes entre 20-3200 MPa observou-se a diminuio do grau de orientao, pois uma maior desordem observado nas estruturas devido a amorfizao do material, sendo a rosa dos interceptos demostrada por uma estrutura simtrica. Medidas com termopar foram realizadas para verificao do comportamento trmico no momento da deformao. Neste caso, foi verificado um aumento significativo da temperatura com o aumento da deformao. Porm, para as amostras deformadas com 3200 MPa foi observado dois picos de temperatura. Onde o primeiro pico foi atribudo ao comportamento adiabtico seguido pela relaxao do material, enquanto o segundo pico foi verificado com grande aumento de temperatura no momento da exploso do material.

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O motivo deste estudo foi o percentual elevado de descarte de touros por alteraes reprodutivas, precisamente qualidade de smen, que se apresenta em determinados sistemas produtivos nos quais esto inseridas as raas sintticas. Atravs de cinco experimentos foi permitido observar o comportamento da espermatognese de touros de raas sintticas do nvel cromossmico ao funcional do epitlio seminfero. O experimento I, avaliou por seis meses as caractersticas seminais de 12 touros, seis de uma raa pura e seis de uma sinttica, contendo em cada grupo touros aptos e inaptos a reproduo classificados por qualidade de smen. Os animais do grupo sinttico no apresentaram recuperao das caractersticas seminais durante o perodo de avaliao, como os puros, indicando um quadro degenerativo permanente neste conjunto de indivduos. O experimento II buscou identificar uma relao entre a morfologia do cromossomo Y e tipos de cruzamentos, com a qualidade seminal de touros de duas raas sintticas, Braford e Brangus-Ibag. A relao da morfologia do Y com a condio reprodutiva no foi comprovada, no entanto considerando os tipos de cruzamentos para obteno de touros 3/8, os cruzamentos que utilizam fmea com macho sangue filho de Nelore proporcionam um maior percentual de animais considerados inaptos ao exame de smen. Este experimento sugere medidas prticas para evitar o cruzamento que traz maiores prejuzos econmicos. O experimento III foi proposto para a avaliar a intensidade de reduo de clulas espermticas anmalas ao longo do epiddimo em touros de uma raa sinttica. A reduo da freqncia de gota citoplasmtica proximal foi distinta entre os grupos de touros classificados quanto a morfologia espermtica e entre as regies do epiddimo, sendo portanto um indicador sensvel da qualidade espermtica e classificao da fertilidade potencial de animais de raas hbridas. O experimento IV avaliou a freqncia dos tbulos seminferos nos diferentes estdios do ciclo espermatognico em touros de duas raas sintticas. Nas fases iniciais do ciclo espermatognico, todos os touros apresentam gametognese semelhante. Nas fases em que ocorrem as divises meiticas, os touros inaptos apresentaram maior freqncia e a na fase de maturao das espermtides os touros aptos apresentaram maior freqncia. Estes resultados indicam que nos touros inaptos ocorre um bloqueio na fase das meioses, diminuindo a freqncia dos estdios de maturao das espermtides. O experimento V identificou a expresso diferencial de um fator de crescimento (transforming growth factor alpha- TGF) no epitlio seminfero de touros Braford e Brangus-Ibag, aptos e inaptos reproduo, e tambm avaliou a freqncia de clulas de Sertoli nestes animais, como um estudo inicial do controle parcrino da espermatognese. A maior freqncia da expresso de TGF foi observada nos estdios I e III, e tambm na raa Brangus-Ibag. O nmero mdio das clulas de Sertoli foi semelhante entre estdios e raas dos touros. Em todos experimentos em que as raas Braford e Brangus-Ibag foram confrontadas, os resultados obtidos foram diferentes. As maiores freqncias de alteraes na qualidade seminal no podem ser extrapoladas para todas as raas sintticas, cabendo a prerrogativa para cada raa de um estudo especfico e ajustado s suas condies de criao.

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Este trabalho apresenta o estudo da obteno de alumina (xido de alumnio Al2O3) pelo mtodo sol-gel coloidal e a caracterizao da morfologia dos produtos obtidos, associando-a a parmetros processuais como pH, tipo de solvente empregado e condies de secagem. Utilizou-se como precursor cloreto de alumnio hexahidratado que, aps reaes de pectizao, levou formao de um gel viscoso com caractersticas amorfas. Este gel, aps calcinao, deu origem a diferentes fases de alumina e, apresentou diferentes morfologias: ps, fibras ou corpos cermicos porosos, que variaram de acordo com os parmetros processuais adotados. A fim de se avaliar o comportamento do gel frente s diferentes condies de pH, variou-se o pH do sistema utilizando-se cido actico glacial para ajustes de pH na faixa cida e, para o ajuste de pH na faixa bsica, uma soluo aquosa 30% de amnio. Ambos foram escolhidos para o ajuste de pH por no interferirem no processo de sntese da alumina e, por serem facilmente eliminados com tratamentos trmicos. Na etapa de pectizao do gel, foram adicionados diferentes solventes, gua, lcool ou uma mistura 1:1 de ambos, a fim de se avaliar a sua influncia sob o tempo de secagem e distribuio de tamanho de partculas. O gel foi ento seco de acordo com as seguintes metodologias de secagem: secagem do gel em estufa a 110C por 12 horas, secagem do gel em ambiente aberto, com temperatura variando entre 25 e 30C, pr-evaporao do solvente sob aquecimento (70 a 80C) e agitao. Os produtos obtidos seguindo esta metodologia foram caracterizados quanto distribuio granulomtrica, anlises trmicas (TGA e DTA), difrao de raios X, rea superficial, densidade real e morfologia (usando microscopia tica e de varredura).

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O objetivo deste trabalho foi estudar a morfologia e a distribuio das razes de arroz irrigado por inundao e sua relao com a absoro de nutrientes e o rendimento de gros.

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Neste trabalho foram estudadas as propriedades morfolgicas, estruturais e magnticas de nanoestruturas de Fe crescidas em Si(111) vicinal. A anlise de superfcie foi feita usando microscopia de fora atmica e microscopia de tunelamento, e as medidas de caracterizao estrutural, por espectroscopia de absoro de raios-X. As propriedades magnticas foram investigadas usando dois mtodos distintos: efeito Kerr magneto-ptico e magnetmetro de fora de gradiente alternado. Os substratos foram preparados quimicamente com uma soluo NH4F e caracterizados por microscopia de fora atmica. As anlises morfolgicas das superfcies permitiram classific-las em dois grupos: Si(111)- monoatmicos e Si(111)-poliatmicos. Filmes finos de ferro de 1.5, 3, 6 e 12 nm foram crescidos sobre eles. A anlise das superfcies indicou dois modos diferentes de crescimento do ferro; o sistema Fe(x)Si(111)-monoatmico resulta em gros de ferro aleatoriamente distribudos, e o sistema Fe(x)Si(111)-poliatmico em nanogros de ferro alongados na direo perpendicular aos degraus, auto-organizados. Particularmente no filme Fe(3 nm)/Si(111)-poliatmico, ao redor de metade dos gros esto alinhados ao longo da direo [110] , ou seja, paralelo aos degraus. O padro de nanogros de ferro alongados orientados perpendicular aos degraus foi interpretado com uma conseqncia da anisotropia induzida durante o processo de deposio e a topologia do substrato Si(111)-poliatmico. Uma forte relao entre a morfologia e a resposta magntica dos filmes foi encontrada. Um modelo fenomenolgico foi utilizado para interpretar os dados experimentais da magnetizao, e uma excelente concordncia entre as curvas experimentais e calculadas foi obtida.

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Nos ltimos anos, os processos sedimentares em corpos de gua vm merecendo particular ateno, principalmente no que diz respeito ao transporte dos sedimentos em suspenso e padres de circulao hdrica, tendo em vista necessidade de vrios estudos para o manejo racional dos recursos hdricos. Tambm os processos sedimentares atuantes nos corpos de gua em geral, principalmente os relacionados s taxas de sedimentao, so os mecanismos responsveis diretos pela reteno de carbono orgnico nos mananciais hdricos, servindo de indicadores para a captura ou seqestro e CO2 da atmosfera. Na plancie costeira do Rio Grande do Sul, localiza-se um dos maiores sistemas lagunares do planeta. O maior desses sistemas, a laguna dos Patos, possui em sua extremidade nordeste corpos de gua ainda pouco explorados. Toda essa regio requer um estudo completo e minucioso, com acompanhamento sistemtico de monitoramento interdisciplinar, na busca de uma anlise e entendimento integrado das condies que regulam os mecanismos de transporte e deposio de sedimento e sua circulao hdrica. A rea de estudo desse trabalho compreende a Lagoa do Ara. Esta lagoa constitui-se no brao nordeste da Laguna dos Patos, apresentando uma superfcie alagada de aproximadamente 20,77 km2. A lagoa drena a plancie costeira entre os paralelos 30o11 e 30o15 S, a oeste do meridiano 50o31. O objetivo do presente trabalho estimar a contribuio relativa de sistemas lmnicos rasos no processo de reteno de carbono orgnico em regies de clima subtropical, identificar a deposio de sedimentos na Lagoa do Ara para a quantificao do carbono orgnico retido; analisar os padres morfolgicos e sedimentolgicos de fundo relacionando-os aos padres de circulao hdrica, visando elaborar uma metodologia que possa ser aplicada em corpos de gua lmnicos rasos na reteno de carbono orgnico. Para a consecuo dos objetivos propostos foram realizadas coletas de amostras na superfcie de fundo na rea de estudo, tendo por base uma matriz cartesiana disposta regularmente a cada 500 metros ao longo de paralelos de latitude e meridianos de longitude de forma a abranger toda a superfcie da lagoa, totalizando 86 pontos amostrais relativos a granulometria, batimetria e teor de matria orgnica. Dados referentes a ventos na regio de estudo foram coletados atravs de um anemgrafo grfico, na localidade de Solido, municpio de Palmares do Sul, com objetivo de simular os padres de circulao hdrica e velocidade orbital de onda na Lagoa do Ara Para a estimativa da taxa de sedimentao mdia e a reteno de carbono orgnico na lagoa foi perfurado um testemunho, tendo como referencia os produtos cartogrficos de superfcie de fundo e teor de matria orgnica elaborados, sendo realizada sua datao geocronolgica atravs do mtodo de Radiocarbono (14C). A taxa de sedimentao mdia obtida foi 0,0876 mm.ano-1 sendo a taxa histrica de reteno de carbono orgnico retido estimado em 624,59 Kg.Km-2.ano-1 e para a superfcie da lagoa de 12.972,75 kg.ano-1 ou 12,9 t.ano-1. A presente pesquisa demonstra que lagos, lagoas e outros corpos de gua tm um papel importante na contribuio de reteno de carbono orgnico, mostrando-se de grande importncia em seu ciclo. Evidentemente isso no compensa as emisses de gases causadas por atividades antrpicas nos dias de hoje.

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Os resultados obtidos contriburam tambm para ratificar a modelagem termodinmica do estado de no-equilbrio dos materiais polimricos, desenvolvido por Samios, D. e colaboradores.

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Este estudo apresenta o uso integrado da ssmica de alta resoluo e da morfologia submarina para interpretar a evoluo do ambiente glacimarinho da costa de fiordes da Patagnia Central, Chile. Foram analisados registros de perfilador de fundo e subfundo 3,5 kHz e modelos submarinos 3D de sete fiordes adjacentes ao campo de gelo Patagnico Sul (Eyre, Falcon, Penguin, Europa Peel, Calvo e Amalia) e parte do canal Icy. Os registros, com cerca de 300 km de levantamento acstico, foram obtidos pelo Servicio Hidrogrfico y Oceanogrfico de la Armada de Chile (SHOA), durante o cruzeiro de investigao cientfica Campo de Hielo Sur, realizado em 1995. Foram identificadas as principais fcies acsticas e geoformas sedimentares. A morfologia submarina e das bacias subareas adjacentes foi analisada com a elaborao de modelos tridimensionais subareos e submarinos e de perfis batimtricos longitudinais a partir de cartas nuticas, tambm do SHOA. Foram utilizadas imagens Landsat ETM+ na interpretao da geomorfologia glacial da rea de entorno subarea dos fiordes. O eixo longitudinal dos fiordes exibe morfologia irregular com bacias profundas e mostra fcies acsticas associadas ao sistema de depsitos de zonas de linha de encalhe (grounding line), s lnguas de gelos flutuantes, e aos icebergs e ao gelo marinho. Refletores acsticos distinguem duas fcies principais, segundo sua configurao interna e geometria externa: caticas e estratificadas. A geometria dos depocentros e as caractersticas dos refletores acsticos indicam a importante influncia da batimetria e da topografia pr-existentes na dinmica das geleiras e nos conseqentes processos de sedimentao. Devido s grandes profundidades das bacias, as frentes das geleiras poderiam ser flutuantes ou aterradas ao fundo marinho. Em todo o caso, predomina um regime glacial onde o gelo est perto do ponto de fuso. sugerido que os fiordes estudados resultam de um continuum de formas e de processos, que vo dos lineamentos e sistemas de falhas pr-existentes e controlados tectonicamente desde o Mioceno Inferior (ca. 25 milhes de anos AP), processos de denudao fluvial e de vertentes, vales fluviais modificados glacialmente e, finalmente, canais e fiordes erodidos pela ao do gelo. A tectnica originou uma topografia favorvel para o desenvolvimento das geleiras, ocorreram processos de retroalimentao positiva entre aumento o da precipitao e expanso do campo de gelo no lado oeste da cordilheira. Provavelmente, as geleiras durante o ltimo Mximo Glacial no foram suficientemente espessas para aprofundar os fiordes, tampouco para dragar seus depsitos sedimentares para fora deles. Os processos de deposio de sedimentos caticos acusticamente visveis ocorreram durante o recuo das geleiras, j no Holoceno, onde elas alcanaram pontos de estabilidade, ajudadas pela morfologia dos fiordes, mesmo em guas profundas. Os depsitos estratificados localizados nas bacias intra-sills e em maiores profundidades, por sua vez, tiveram sua origem, provavelmente, das partes flutuantes do gelo, onde predominam os processos de desprendimento de icebergs (calving) e tambm do gelo marinho. Nessas mesmas bacias, depsitos mais profundos, no visveis ao sistema de alta-resoluo, poderiam estar preservados no fundo, pois no foram erodidos pelos sucessivos ciclos de avano e recuo das geleiras, contendo assim informaes sobre a evoluo do campo de gelo ao longo do Quaternrio.

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A textura um atributo ainda pouco utilizado no reconhecimento automtico de cenas naturais em sensoriamento remoto, j que ela advm da sensao visual causada pelas variaes tonais existentes em uma determinada regio da imagem, tornando difcil a sua quantificao. A morfologia matemtica, atravs de operaes como eroso, dilatao e abertura, permite decompor uma imagem em elementos fundamentais, as primitivas texturais. As primitivas texturais apresentam diversas dimenses, sendo possvel associar um conjunto de primitivas com dimenses semelhantes, em uma determinada classe textural. O processo de classificao textural quantifica as primitivas texturais, extrai as distribuies das dimenses das mesmas e separa as diferentes distribuies por meio de um classificador de mxima-verossimilhana gaussiana. O resultado final uma imagem temtica na qual cada tema representa uma das texturas existentes na imagem original.

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O trabalho tem como objetivo caracterizar a territorialidade negra urbana atravs da anlise da morfologia scio-espacial dos ncleos negros considerando que a estruturao scio-espacial de territrios negros na cidade pode ser compreendida a partir da analogia entre os assentamentos negros estabelecidos na frica e Brasil, evocando uma herana histrica comum. Esto inseridas nessa abordagem as reas remanescentes de quilombos e territrios negros espontneos - os redutos negros da periferia. A motivao para a realizao da pesquisa surge do interesse em verificar a herana morfolgica das configuraes tnicas negras na forma urbana das cidades brasileiras. Estuda-se o fenmeno de ocupao territorial dos grupamentos tnicos negros urbanos em duas vertentes concomitantes: histrica e scio-espacial explorando a possibilidade de apreend-los morfologicamente a partir de propriedades topolgicas associadas a significados sociais tendo na leitura de plantas o elemento essencial da anlise. Os territrios negros urbanos so registros configuracionais que ganham sentido atravs de figuras conceituais que podem ser decodificadas em referncias simblicas. Os graus de intensidade em que se verificada a africanidade esto intrinsecamente ligados aos conceitos de territorializao, desterritorializao e reterritorializao, princpios norteadores fundamentais na formao de sistemas simblicos scio-espaciais de grupos tnicos negros contemporneos.

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Trs experimentos foram conduzidos para determinar o efeito de diferentes misturas de acidificantes no desempenho, morfologia e presena de resduos de cidos orgnicos no intestino delgado de frangos de corte. Nos experimentos 1 e 2 foram utilizados 2.112 frangos de corte distribudos em 6 tratamentos (Experimento 1) e 8 tratamentos (Experimento 2). Foi observado um efeito benfico geral das misturas de acidificantes na dieta no desempenho dos frangos de corte. No houve diferena em relao as dietas Controle Positivo e resposta superior, em comparao as dietas Controle Negativo. Houve efeito positivo da incluso de misturas de acidificantes na morfologia intestinal, em relao as dietas Controle Negativo. No houve diferena entre os tratamentos para o nmero de vilos por quadrante. A altura das vilosidades foi significativamente inferior para as aves do Controle Negativo. A profundidade de cripta foi significativamente superior para os animais recebendo as dietas com acidificantes. O intestino delgado das aves do Controle Negativo foi mais pesado e mais comprido do que os demais tratamentos, sendo o seu peso maior em funo do peso para jejuno e leo, mas no para o do duodeno. Foi observada correlao negativa entre o nvel de acidificante na dieta e a concentrao de cidos nas seces do intestino delgado. A adio de acidificantes na dieta influenciou o padro de concentrao dos cidos no intestino delgado, no entanto este constante nos dois perodos de tempo analisados, 7 e 21 dias de idade. A adio de misturas de cidos orgnicos foi eficiente na manuteno do desempenho e condies morfolgicas do intestino delgado de frangos de corte.