26 resultados para Ácido benzoico

em Lume - Repositório Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul


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A hiperamonemia um achado comum em crianas com acidemia metilmalnica, um erro inato do metabolismo caracterizado por retardo mental, convulses e acmulo tecidual de cido metilmalnico (MMA). Embora existam evidncias de que o MMA induza convulses por inibio da sucinato desidrogenase (SDH), muito pouco se sabe sobre a contribuio da hiperamonemia para o desenvolvimento das convulses nestes pacientes. No presente estudo investigou-se os efeitos do acetato de amnio sobre a ao convulsivante do MMA in vivo e do cloreto de amnio sobre a inibio da SDH estriatal induzida pelo MMA in vitro. Ratos adultos foram injetados com acetato de amnio (1,5 mmol/kg, s.c.) ou acetato de sdio (1,5 mmol/kg, s.c.) e, aps 5 minutos, injetados unilateralmente no estriado com MMA (3 mol/l) neutralizado para pH 7,4 com NaOH ou NaCl (4,5 mol/l). O pr-tratamento com acetato de amnio aumentou o nmero e duraes dos episdios convulsivos induzidos pelo MMA. O cloreto de amnio no teve efeito sobre a atividade da sucinato desidrogenase e no alterou a inibio da SDH induzida pelo MMA in vitro. Estes resultados sugerem que a amnia potencializa os efeitos comportamentais induzidos pelo MMA por mecanismos que no envolvam adicional inibio da SDH. Este estudo prov evidncias de que a hiperamonemia pode potencializar os efeitos neurotxicos do MMA.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influncia da desinfeco com cido peractico a 0,2% (STERILIFE, Lifemed Produtos Mdicos Comrcio Ltda, So Paulo,SP) sobre as propriedades de sorpo, solubilidade e microdureza Knoop das resinas acrlicas termopolimerizadas (RATA) e resinas acrlicas quimicamente ativadas (RAQA). Os ensaios de sorpo, solubilidade e microdureza Knoop foram realizados utilizando resina acrlica termopolimerizvel e quimicamente ativada da marca CLSSICO (Art. Odontolgicos Clssico Ltda, So Paulo, SP). A especificao n 1567 da International Organization for Standardization (ISO) foi utilizada para a realizao dos ensaios de sorpo e solubilidade. Foram confeccionados 20 corpos de prova de resina acrlica termopolimerizvel e 20 corpos de prova de resina acrlica quimicamente ativada, divididos aleatoriamente em dois grupos de 10 corpos de prova para cada material. O primeiro grupo foi denominado grupo controle e o segundo foi submetido desinfeco com cido peractico por 10 minutos. Os corpos de prova cilndricos com dimenses de 50mm de dimetro e 0,5mm de espessura, foram mantidos em um dissecador com slica gel, a 37C, at a obteno da massa constante (M1), obtida atravs de pesagens consecutivas em uma balana de preciso com resoluo de 0,0001g. A seguir os corpos de prova foram imersos em gua destilada a 37C, durante 7 dias e posteriormente pesadas, para obteno da massa M2. Aps, os corpos de prova retornaram ao dissecador com slica gel, a 37C, at a obteno da massa recondicionada (M3). A diferena entre M2 e M3 em relao ao volume do corpo de prova resultou na sorpo do mesmo e, a solubilidade foi calculada subtraindo M3 de M1 e dividindo pelo volume do corpo de prova. Para o ensaio de microdureza foram confeccionados 10 corpos de prova de cada resina. A mensurao da microdureza Knoop, utilizando o NU Research Microscope (VEB Carl Zeiss JENA- Germany), foi obtida antes e aps a desinfeco de cada corpo de prova. Os resultados mostraram que a desinfeco com cido peractico, tanto para as resinas acrlicas termopolimerizadas como para as quimicamente ativadas, no alterou significativamente as propriedades de sorpo e solubilidade, uma vez que continuaram atendendo s exigncias da especificao n 1567 da ISO, aps o tratamento. Em relao a microdureza Knoop, os resultados mostraram que no houve diferena estatstica significativa entre a microdureza anterior e posterior desinfeco, tanto a resina de termopolimerizao (p=0,992), como para a resina quimicamente ativada (p=0,999). Portanto, o processo de desinfeco de resinas acrlicas com cido peractico, pode ser vivel considerando as propriedades analisadas.

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Neste trabalho apresentado um estudo sobre o rejuvenescimento de membranas de poliamida de osmose reversa utilizando cido tnico como agente de rejuvenescimento. Em uma primeira etapa foram estudadas oxidaes de membranas por cloro livre catalisadas por ferro e alumnio, e degradaes promovidas por procedimentos de limpeza qumica. Posteriormente, testes de rejuvenescimento foram realizados para encontrar as melhores condies para a recuperao da eficincia das membranas. Parmetros operacionais de procedimentos de rejuvenescimento, tais como: presso, pH e concentrao de cido tnico da corrente de alimentao foram variados a fim de otimizar a eficincia do tratamento qumico na superfcie das membranas. Os experimentos foram realizados em um sistema de osmose reversa (OR) em bancada, que pode operar com dois tipos de mdulos para membrana, um para membrana plana e outro para membrana em espiral. As performances das membranas foram avaliadas medindo-se a reteno de NaCl e slica, utilizando-se solues contendo 2000 ppm de NaCl e tambm gua de alimentao do sistema de OR da empresa AZ. Os resultados obtidos com os experimentos demonstraram que o alumnio e o ferro catalisaram oxidaes por cloro livre nas superfcies das membranas utilizadas Tambm, o agente de limpeza qumica lauril sulfato de sdio degradou membranas que tinham suas superfcies previamente oxidadas por cloro livre. O tratamento de rejuvenescimento melhorou a reteno de NaCl e de slica de membranas previamente oxidadas e degradadas por cloro livre e lauril sulfato de sdio, respectivamente. Este trabalho complementado por um estudo sobre as condies operacionais e de performance das membranas do sistema de osmose reversa da empresa AZ, a fim de verificar e/ou confirmar algumas dvidas relacionadas com o decrscimo na performance do sistema de OR.

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O presente trabalho apresenta um estudo sistemtico para a obteno de um filme polimrico a partir da eletrooxidao do furfural (2-furanoaldedo). O filme foi crescido sobre a superfcie do eletrodo de platina (Pt) e sobre carbono vtreo reticulado (CVR). Trs tcnicas eletroqumicas foram usadas: cronopotenciometria com correntes de 10 mA, voltametria cclica por ciclagens sucessivas no intervalo de potencial de 2,0 V 2,70 V (Ag/AgCl) e a cronoamperometria, no potencial de 2,65 V (Ag/AgCl). Diferentes eletrlitos foram testados em soluo aquosa sobre Pt. O sal biftalato de potssio foi o eletrlito suporte mais adequado para formao do filme sobre ambos eletrodos, Pt e CVR. Os resultados obtidos confirmam a formao de um filme branco sobre a superfcie dos eletrodos, entretanto, com alguma solubilizao no prprio meio. Esta solubilidade do filme em meio aquoso permitiu atribuir-lhe caractersticas de polieletrlito. Evidncias desta caracterstica se confirmam pelas propriedades fsico-qumicas das solues do filme testadas resultando no aumento da acidez e no aumento da condutividade do meio, quando se comparam as solues de biftalato cido de potssio com as do filme polimrico Os resultados revelam a formao de um filme poroso e espesso sobre a superfcie dos eletrodos, com caractersticas que dependem do mtodo eletroqumico empregado, bem como do tempo de polarizao. A visualizao do filme foi registrada por fotografias digitais e caracterizada por microscopia eletrnica de varredura. O crescimento do filme pelo mtodo cronopotenciomtrico forneceu os melhores resultados em termos de aderncia e volume. Uma observao importante refere-se ao carter condutor do filme formado, uma vez que medidas eletroqumicas dos eletrodos modificados no acusaram um decaimento significativo das correntes. Alm das medidas eletroqumicas, a condutividade do polmero, determinada pelo mtodo das quatro pontas, resultou num valor de 100 S cm-1 para o obtido potenciostaticamente e de 150 S cm-1 para o obtido galvanostaticamente. A caracterizao do filme envolveu as medidas trmicas de calorimetria diferencial de varredura (DSC) e a anlise termogravimtrica (TGA). As medidas espectroscpicas como o ultravioleta, infravermelho, Raman, ressonncia magntica nuclear de H1 e de C13 diretamente com o filme formado ou atravs de suas solues em solventes adequados, confirmaram a participao de ambos os anis ftlico e furnico na estrutura do filme.

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A disfuno neurolgica um sintoma comum em pacientes com Doena do Xarope do Bordo. Entretanto, os mecanismos que levam neuropatologia dessa doena so pouco conhecidos. Neste trabalho, ns investigamos os efeitos do cido -cetoisocaprico (CIC) na incorporao in vitro de protenas do tipo filamento intermedirio de crtex cerebral de ratos durante o desenvolvimento. Fatias de tecido de ratos de 09, 12, 15, 17, 21 e 60 dias foram incubadas com 32P-ortofosfato na presena ou na ausncia de CIC. A frao citoesqueltica foi isolada e a radioatividade incorporada nas protenas de filamento intermedirio foi medida. Ns observamos que o CIC diminui a incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas at 12 dias, entretanto, a fosforilao aumentou nas fatias de tecido de ratos de 17, 21 e 60 dias e nenhuma alterao ocorreu nas fatias cerebrais dos animais de 15 dias. Ns tambm testamos a influncia do sistema glutamatrgico na incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas, incubando fatias de crtex cerebral na presena de glutamato, agonistas e antagonistas glutamatrgicos. O glutamato apresentou um efeito similar ao observado para o CIC na fosforilao das protenas de filamento intermedirio durante o desenvolvimento, mas no afetou a incorporao in vitro de 32P nas protenas estudadas nos ratos de 60 dias, sugerindo que nos animais adultos o CIC aumenta a incorporao in vitro nas protenas estudadas por outros mecanismos. Alm disso, ns observamos que os agonistas glutamatrgicos ionotrpicos NMDA, AMPA e cainato mimetizam o efeito inibitrio do CIC, enquanto os agonistas metabotrpicos 1S, 3R ACPD e L-AP4 no induziram alteraes na incorporao in vitro de 32P nas protenas de filamento intermedirio estudadas nos animais de 09 dias. Nos ratos de 21 dias, somente os agonistas ionotrpicos NMDA e AMPA mimetizaram o efeito estimulatrio do CIC. Tambm observamos que quando fatias de crtex cerebral de ratos de 09 e 21 dias foram incubadas com 1mM CIC seguidas de incubao com o DL-AP5, um antagonista especfico para receptores NMDA, ou com CNQX, antagonista de receptores ionotrpicos AMPA e cainato, o efeito inibitrio ou estimulatrio do cido na fosforilao in vitro de ratos de 09 e 21 dias foi revertido. Estes resultados demonstram que o CIC, nas mesmas concentraes encontradas no sangue de crianas afetadas por DXB, altera o sistema de fosforilao associado com as protenas do citoesqueleto, via sistema glutamatrgico, de maneira regulada pelo desenvolvimento. Portanto, provvel que a alterao de fosforilao das protenas de citoesqueleto cerebral seja importante para o entendimento da patofisiologia da disfuno neuronal e das alteraes estruturais observadas do SNC dos pacientes com DXB.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influncia da imerso em cido peractico sobre a resistncia flexural e rugosidade das cermicas do sistema Procera AllCeram. Para cada ensaio foram analisados, o grupo controle e experimental cuja varivel foi a imerso em cido peractico (0,2%), por 50 minutos. A resistncia flexural biaxial foi avaliada de acordo com a especificao 6872, da International Organization for Standardization (ISO), que requer um valor mnimo de 50MPa para a cermica de cobertura (AllCeram) e 100MPa para a cermica de subestrutura (Procera). Para todos os ensaios foram confeccionados 10 corpos de prova, de cada material para compor os grupos experimental (imerso em desinfetante) e controle, com dimenses de (160,2)mm de dimetro por (1,60,1)mm de espessura para o AllCeram e, (120,2)mm de dimetro e (1,20,2)mm de espessura para o Procera, totalizando 60 corpos de prova. A rugosidade foi avaliada com um rugosmetro utilizando o parmetro Ra. Os valores mdios de resistncia flexural biaxial e o desvio padro dos grupos controle e experimental do Procera e AllCeram foram respectivamente, (440,7114,77)MPa, (411,645,02)MPa, (76,53,59)MPa e (86,515,41)MPa. Os valores mdios da rugosidade e o desvio padro dos grupos controle e experimental do Procera e AllCeram foram respectivamente: (0,0900,014)m, (0,0860,009) m, (0,0220,004)m e (0,02100,006) m. Quando comparados com a ISO 6872, todos os corpos de prova foram aprovados quanto resistncia flexural. Quando comparados entre si, atravs do teste t de Student no houve diferena significativa entre os grupos experimental e controle de cada um dos ensaios, mostrando que o cido peractico no interferiu significativamente nas propriedades de resistncia flexural e rugosidade dos materiais. Sendo assim, pode-se prever que tal procedimento no trar prejuzos ao desempenho clnico das prteses confeccionadas com as cermicas do sistema Procera AllCeram quando consideradas as propriedades analisadas, podendo ser um procedimento clinicamente recomendvel. Unitermos: cermica odontolgica, resistncia flexural, rugosidade, cido peractico.

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A passividade da Liga 600 (76Ni 16Cr 8Fe), em Na2SO4 0,5 M, pH=2,0, em atmosfera desarejada e temperatura ambiente, foi estudada empregando-se diferentes mtodos eletroqumicos e no eletroqumicos. A voltametria cclica, com eletrodo rotatrio de disco, revelou um comportamento tpico ativo-passivo, com valores para a densidade de corrente andica bastante baixos, na ordem de alguns poucos mA/cm2. Dois picos de corrente andica pouco resolvidos foram observados e atribudos provvel dissoluo ativa de nquel, cromo e ferro. A ausncia de picos catdicos e a existncia de uma histerese na regio de potenciais negativos sugerem que o filme passivo formado na varredura direta no totalmente reduzido na varredura inversa, permanecendo sempre algum tipo de filme residual sobre a superfcie da liga. A regio passiva se estende de aproximadamente 100 a 700 mV e corresponde regio onde nquel e cromo puros tambm encontram-se passivos nas condies experimentais empregadas. Na regio de potenciais mais positivos do que 700 mV tem incio o processo de dissoluo transpassiva da liga. Constatou-se, tambm, que o comportamento ativo-passivo da liga essencialmente influenciado pelo comportamento do cromo, o qual conhecido ser bastante complexo. Atravs das medidas de impedncia eletroqumica foi possvel sugerir trs circuitos equivalentes para o sistema liga/filme/soluo, um para cada regio de potencial (de dissoluo ativa, passiva e transpassiva). Atravs dos mesmos pdese caracterizar a composio qumica e transformaes mais importantes apresentadas pelos filmes passivos formados sobre a Liga 600. As espectroscopias eletrnicas (Auger e XPS) revelaram que os filmes passivos formados so extremamente finos, na faixa de 1,2 a 1,8 nm, e que apresentam uma estrutura duplex, com uma regio interna (em contato com a liga) enriquecida em cromo e uma regio externa (em contato com a soluo) rica em nquel e ferro. Alm disso, com base nos resultados obtidos e no modelo previamente proposto para filmes passivos formados sobre o ao inoxidvel 304 em soluo de borato, sugerida uma representao esquemtica das provveis estruturas dos xidos e dos possveis processos de transporte, para os filmes passivos formados sobre a liga. O comportamento capacitivo dos filmes passivos foi estudado empregando-se a equao de Mott-Schottky. Os resultados obtidos mostram que os filmes formados se comportam como semicondutores degenerados do tipo n e do tipo p, na regio de potenciais situada maiores e menores do que o potencial de banda plana, respectivamente. Esse comportamento considerado conseqncia das propriedades semicondutoras dos xidos de ferro (tipo n) e cromo (tipo p) presentes nos filmes passivos. Essa interpretao fortalecida pelos resultados obtidos atravs das espectroscopias eletrnicas, as quais possibilitam o estabelecimento de uma relao direta entre a composio qumica das duas regies de xidos e a anlise de Mott-Schottky. O comportamento dos filmes formados na regio de potenciais prximos ao potencial de banda plana essencialmente controlado pelo xido de nquel, cujo comportamento pode ser comparado ao de um dieltrico, sem alterar a semicondutividade do xido de ferro, quando ambos encontram-se misturados. O alto grau de degenerescncia se deve ao valor elevado da densidade de doadores e aceptores (~ 1021 cm-3). Baseado nos resultados obtidos, o modelo da estrutura eletrnica previamente proposto para explicar a semicondutividade de filmes passivos e trmicos crescidos sobre o ao inoxidvel 304, pode tambm ser aplicado no presente estudo. Segundo tal modelo, a estrutura eletrnica dos filmes formados pode ser comparada a de uma heterojuno do tipo pn, onde as regies de carga espacial encontram-se localizadas nas interfaces liga-filme e filme-soluo.

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Este trabalho investiga o comportamento da reao de esterificao direta de butenos com cido actico em fase lquida a partir de uma carga contendo butenos e butano. O estudo faz parte de um projeto que visa desenvolver uma rota alternativa para a produo do acetato de sec-butila, um solvente amplamente utilizado na indstria de tintas e vernizes e de elevado valor agregado. Foram testados trs tipos de catalisadores para a reao de interesse: zelitas, resinas de troca inica e um catalisador a base de xido de nibio. As resinas mostraram-se mais eficientes sendo que, entre as resinas, aquela que apresentou maior converso a acetato foi a resina Amberlyst 36 Dry. O estudo avaliou tambm a desativao do catalisador num tempo de aproximadamente 300h de operao a 90 C. Observou-se que, alm do acetato de sec-butila, os principais sub-produtos formados foram o lcool sec-butlico, o ter butlico e oligmeros provenientes do buteno. Foram realizados experimentos a 50 C, 70 C, 90 C e 110 C com a razo molar inicial de cido/buteno variando entre 0,6 e 2,6. Os testes foram conduzidos em um reator batelada com volume til de um litro acoplado a um cromatgrafo, na ausncia de efeitos difusivos. Foi proposto um modelo pseudo-homogneo para descrever o comportamento da reao e foram estimadas as energias de ativao e os coeficientes pr-exponenciais das reaes direta e inversa. A constante de equilbrio termodinmico tambm foi calculada, utilizando o modelo UNIFAC para a determinao dos coeficientes de atividade. Finalmente, os dados de equilbrio foram comparados com os dados cinticos, observando-se boa correlao principalmente para as temperaturas de trabalho mais altas.

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O cido L-piroglutmico (PGA) o principal intermedirio do ciclo -glutamil, que est relacionado sntese e degradao da glutationa. Altos nveis de PGA no lquido cefalorraquidiano, sangue e outros tecidos, juntamente com a alta excreo urinria do mesmo (acidria piroglutmica ou 5-oxoprolinria), ocorrem em alguns erros inatos do metabolismo envolvendo diferentes enzimas do ciclo -glutamil. Essas desordens so clinicamente caracterizadas por anemia hemoltica, acidose metablica e disfuno neurolgica severa. No entanto, os mecanismos de dano cerebral permanecem ainda no esclarecidos. Vrias aes neurotxicas foram previamente atribudas ao PGA, como excitotoxicidade, inibio da atividade da Na+,K+-ATPase e alterao do metabolismo energtico cerebral. No presente estudo, investigamos o possvel papel do estresse oxidativo na neurotoxicidade do PGA. O efeito in vitro do PGA nas concentraes de 0,5 3,0 mM foi estudado sobre o potencial antioxidante total (TRAP), a reatividade antioxidante total (TAR), quimiluminescncia, susbtncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBA-RS), e atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) em crtex cerebral e cerebelo de ratos de 14 dias de vida. Tanto o TRAP quanto o TAR foram significativamente reduzidos nas estruturas estudadas. Ao contrrio, a quimiluminescncia e o TBA-RS no foram afetados pelo PGA. As atividades da CAT, SOD e GPx tambm no foram alteradas. Esses resultados mostram que o PGA pode diminuir as defesas antioxidantes noenzimticas em crtex cerebral e cerebelo de ratos. Outros estudos, no entanto, parecem vlidos a fim de melhor caracterizar o papel dos radicais livres na neurotoxicidade do PGA.

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A deficincia da semialdedo succnico desidrogenase, ou acidria -hidroxibutrica, um erro inato do metabolismo do cido -aminobutrico. Bioquimicamente, caracterizada pelo acmulo de elevadas concentraes do cido -hidroxibutrico nos tecidos, lquido cefalorraquidiano, sangue e urina dos pacientes. As manifestaes clnicas descritas nesses pacientes so muito variadas e inespecficas, mas observa-se que os principais sintomas e sinais clnicos so neurolgicos. Entretanto, os mecanismos responsveis pela disfuno neurolgica desses pacientes so pouco conhecidos. Neste trabalho, o efeito in vitro do cido -hidroxibutrico foi investigado sobre a quimiluminescncia, as substncias reativas ao cido tiobarbitrico (TBA-RS), o potencial antioxidante total (TRAP), a reatividade antioxidante total (TAR) e as atividades das enzimas antioxidantes superxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPX) em homogeneizados de crtex cerebral de ratos jovens com o intuito de esclarecer, ao menos em parte, a etiopatogenia dos sintomas neurolgicos caractersticos dessa doena. O cido -hidroxibutrico aumentou significativamente a quimiluminescncia e os nveis de TBA-RS, enquanto que o TRAP e o TAR foram marcadamente reduzidos. No entanto, as atividades das enzimas antioxidantes no foram alteradas pelo cido -hidroxibutrico. Esses resultados indicam que o cido -hidroxibutrico estimula a lipoperoxidao e reduz as defesas antioxidantes no-enzimticas, sugerindo a participao do estresse oxidativo na neuropatologia da deficincia da semialdedo succnico desidrogenase. Porm, esses achados devem ser confirmados em pacientes afetados por essa doena.

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Na passagem para o sculo XX, a agricultura sofreu transformaes no modelo de produo. Atualmente, a maior parte dos alimentos so produzidos no modelo da agricultura convencional baseada na utilizao intensiva de insumos qumicos e alta produtividade, em contraponto, a agricultura orgnica est alicerada na independncia de insumos externos e na qualidade dos alimentos. O morango (Fragaria x Ananassa Duch), reconhecido por suas vitaminas e compostos quimioprotetores, tais como o cido ascrbico e licopeno, uma cultura produzida tanto no sistema orgnico, quanto no convencional. Entretanto, no existem informaes sobre os tipos de sistemas existentes dentro destas duas formas de fazer agricultura e nem dados sobre os contedos de cido ascrbico e de licopeno. Os objetivos deste trabalho foram: tipificar os sistemas de cultivo praticados e identificar as caractersticas bsicas da produo de morango em Porto Alegre; quantificar os indicadores nutricionais licopeno e cido ascrbico em morangos cv. Vila Nova, oriundos de diferentes sistemas de cultivo e avaliar a possibilidade dessas substncias servirem como descritores da qualidade biolgica dos frutos produzidos nestas diferentes formas de fazer agricultura. Foram escolhidos cinco sistemas de produo de morangos no bairro Lami, Porto Alegre/RS, sendo duas propriedades orgnicas (OJ, OS) e trs convencionais (CN, CP, CB) Para a tipificao foi usada observao participativa com registro dos dados sobre a intensidade dos componentes de cultivo (manejos, adubao, controle fitossanitrio, tcnicas de irrigao) e scio-econmicos. Para medir os teores de licopeno e cido ascrbico foram cultivados morangos cv. Vila Nova, os quais foram colhidos maduros e analisados. Dentro do sistema convencional existe uma intensidade variada na utilizao de insumos. No sistema orgnico um foi tipificado como agroecolgico e outro como em final de transio para o orgnico. Os sistemas convencionais tm alta demanda por produtos externos, principalmente em relao adubao (adubos minerais de alta solubilidade), irrigao (mangueiras, etc) e controle fitossanitrio (produtos qumicos de sntese) e os sistemas orgnicos apresentam uma baixa dependncia externa em relao ao controle fitossanitrios, irrigao e manejo. Eles apresentaram dependncia de adubos orgnico de origem animal. Os resultados demonstraram que o contedo de licopeno variou de 0,033 a 0,063 mg/100g de peso fresco e que ele no foi eficiente como descritor da qualidade hortcola de morangos cultivados em sistemas orgnicos e convencionais. O contedo de cido ascrbico foi de 30,05 a 69,39 mg/100g de peso fresco. Esta vitamina no discrimina diferenas entre os sistemas, e no pode ser considerada como um descritor de qualidade biolgica de morangos cultivados em sistemas orgnicos e convencionais.

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A homocistinria um erro inato do metabolismo caracterizado, bioquimicamente, pela deficincia da enzima cistationina--sintase, resultando no acmulo tecidual de homocistena. Os pacientes afetados apresentam sintomas neurolgicos e vasculares caractersticos, como retardo mental e arteriosclerose, cuja fisiopatologia desconhecida. No presente trabalho, avaliamos os efeitos in vitro e in vivo da homocistena sobre alguns parmetros bioqumicos. Primeiramente, observamos o efeito in vitro da exposio de homogeneizados de crtex parietal de ratos ao cido flico, avaliando a inibio causada pela homocistena sobre a atividade da Na+,K+-ATPase de membranas plasmticas. Nos estudos in vivo, investigamos o efeito do pr-tratamento com cido flico sobre a inibio das enzimas Na+,K+-ATPase e butirilcolinesterase em crtex parietal e em soro de ratos submetidos hiperhomocisteinemia aguda, respectivamente. Considerando que a Na+,K+-ATPase suscetvel ao ataque de radicais livres, ns determinamos o efeito da hiperhomocisteinemia aguda sobre alguns parmetros de estresse oxidativo, como a formao de substncias reativas ao cido tiobarbitrico e o contedo total de grupos tiis em crtex parietal de ratos. Finalmente, investigamos o efeito do cido flico sobre a reduo da atividade da Na+,K+-ATPase em crtex parietal e sobre o aumento do ndice de dano ao DNA em sangue total de ratos submetidos hiperhomocisteinemia crnica. Nossos resultados mostraram que a homocistena in vitro reduz, significativamente, a atividade da Na+,K+-ATPase e que o cido flico previne esse efeito. Estudos cinticos com o substrato ATP revelaram que a homocistena inibe de forma no-competitiva a enzima Na+,K+-ATPase. Os estudos in vivo confirmaram que a hiperhomocisteinemia aguda diminui as atividades das enzimas Na+,K+-ATPase e butirilcolinesterase e que o pr-tratamento com cido flico tambm previne os efeitos causados pela homocistena. Por outro lado, a hiperhomocisteinemia aguda no alterou os parmetros de estresse oxidativo analisados. A hiperhomocisteinemia crnica inibiu a Na+,K+-ATPase em crtex parietal e aumentou o ndice de dano ao DNA em sangue total de ratos e, novamente, o tratamento com cido flico previne tais efeitos. Esses resultados, em conjunto, revelam os efeitos da homocistena sobre alguns parmetros bioqumicos e colaboram com o entendimento da fisiopatologia da homocistinria. Alm disso, os resultados sugerem que o cido flico, j utilizado por alguns pacientes homocistinricos, poder ser uma importante ferramenta teraputica utilizada na preveno dos efeitos neurolgicos e vasculares da homocistena.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influncia da imerso no desinfetante a base de cido peractico 0,2% (STERILIFE, Lifemed Produtos Mdicos Comrcio Ltda, So Paulo, SP) sobre as propriedades de resistncia flexural, soro e solubilidade do compsito odontolgico BelleGlass HP (Kerr, Orange, USA). Para cada ensaio foram confeccionados dez corpos de prova do compsito, utilizando-se as matrizes determinadas pela especificao no 4049 da International Organization for Standardization (ISO), sendo cinco submetidos a trs imerses no desinfetante durante 10 minutos, intercaladas por 10 minutos em gua destilada estril e os outros cinco serviram como grupo controle. Para o ensaio de resistncia flexural, aps os corpos de prova ficarem imersos em gua a 37 C, por 24 horas, foram levados Mquina de Ensaio Universal DL 2000 (EMIC, So Jos dos Pinhais, Paran, Brasil). A norma ISO n0 4049 exige uma resistncia flexural mnima de 100 MPa. Para os ensaios de soro e solubilidade os corpos de prova foram submetidos a ciclos a 37 C em um dessecador por 22 horas e, 2 horas em um segundo dessecador, a 23C, at a obteno de uma massa constante (m1). Aps 7 dias em banho de gua a 37 C, procedeu-se avaliao da massa do corpo de prova hidratado (m2). Posteriormente as amostras retornaram para o primeiro dessecador e todo o ciclo foi repetido at encontrar-se a terceira massa (m3) recondicionada. A norma ISO n0 4049 exige valores menores ou iguais a 40 g/mm3 e 7,5g/mm3 para a aprovao, em relao soro e solubilidade. Os resultados deste trabalho mostraram que as propriedades de resistncia flexural, soro e solubilidade do compsito BelleGlass HP de todos os corpos de prova dos grupos experimental e controle atenderam s exigncias da especificao. Portanto pode se prever que o procedimento da imerso neste desinfetante no trar prejuzo s restauraes indiretas do compsito considerando as propriedades avaliadas.