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Este trabalho visa a disponibilização de um ambiente de alto desempenho, do tipo cluster de computadores, com alta exatidão, obtida através da utilização da biblioteca C–XSC. A alta exatidão na solução de um problema é obtida através da realização de cálculos intermediários sem arredondamentos como se fossem em precisão infinita. Ao final do cálculo, o resultado deve ser representado na máquina. O resultado exato real e o resultado representado diferem apenas por um único arredondamento. Esses cálculos em alta exatidão devem estar disponíveis para algumas operações aritméticas básicas, em especial as que possibilitam a realização de somatório e de produto escalar. Com isso, deseja-se utilizar o alto desempenho através de um ambiente de cluster onde se tem vários nodos executando tarefas ou cálculos. A comunicação será realizada por troca de mensagens usando a biblioteca de comunicação MPI. Para se obter a alta exatidão neste tipo de ambiente, extensões ou adaptações nos programas paralelos tiveram que ser disponibilizadas para garantir que a qualidade do resultado final realizado em um cluster, onde vários nodos colaboram para o resultado final do cálculo, mantivesse a mesma qualidade do resultado que é obtido em uma única máquina (ou nodo) de um ambiente de alta exatidão. Para validar o ambiente proposto foram realizados testes básicos abordando o cálculo do produto escalar, a multiplicação entre matrizes, a implementação de solvers intervalares para matrizes densas e bandas e a implementação de alguns métodos numéricos para a resolução de sistemas de equações lineares com a característica da alta exatidão. Destes testes foram realizadas análises e comparações a respeito do desempenho e da exatidão obtidos com e sem o uso da biblioteca C–XSC, tanto em programas seqüenciais como em programas paralelos. Com a conseqüente implementação dessas rotinas e métodos será aberto um vasto campo de pesquisa no que se refere ao estudo de aplicações reais de grande porte que necessitem durante a sua resolução (ou em parte dela) da realização de operações aritméticas com uma exatidão melhor do que a obtida usualmente pelas ferramentas computacionais tradicionais.

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Introdução: O zumbido é definido como uma sensação auditiva ilusória sem a presença de um som externo. Acomete homens e mulheres, mais comumente entre 40 e 70 anos de idade, às vezes podendo ocorrer em crianças. Análises de dados epidemiológicos indicam que a exposição ao ruído é uma das causas mais comuns de zumbido. Objetivos: Os objetivos gerais deste estudo foram verificar a prevalência do zumbido em trabalhadores expostos ao ruído ocupacional e avaliar a freqüência e a intensidade do zumbido. Os objetivos específicos foram avaliar a gravidade do zumbido; analisar a presença do zumbido por sexo, cor, idade e tempo de trabalho com exposição ao ruído e analisar a relação do zumbido com as freqüências mais acometidas na audiometria e com a presença e grau da perda auditiva, independente do nexo da perda. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal para o qual foram selecionados 362 prontuários de trabalhadores expostos a ruído ocupacional ≥80dB(NA)/8h diárias. Estes trabalhadores haviam sido submetidos a meatoscopia, anamnese clínica e ocupacional, audiometria de via aérea, avaliação de freqüência e intensidade do zumbido e à escala de avaliação da gravidade do zumbido. Conclusão: A prevalência do zumbido foi de 9,9%. Nas análises de regressão conclui-se que trabalhadores com presença de perda auditiva em pelo menos um dos ouvidos têm 2,396 vezes mais chances de ter zumbido quando comparados com os que não tem perda auditiva. Os trabalhadores com faixa etária acima ou igual a 30 anos tem 5,353 vezes mais chances de ter perda auditiva em pelo menos um dos ouvidos quando comparados com os de faixa etária menor que 30 anos. Com relação ao tempo de trabalho em contato com o ruído, a analise estatística revela que trabalhadores com diferença de 1 ano no tempo de trabalho em contato com ruído tem um risco 5,3 % (OR=1,053) maior de apresentar perda auditiva.