9 resultados para ortopedia

em Centro Hospitalar do Porto


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Os Osteomas Osteóides são tumores benignos, osteoblásticos, cuja incidência ronda os 3% do total de todos os tumores. Ocorrem mais frequentemente no fémur e tíbia, e o esqueleto axial é afetado em apenas 10% dos casos, maioritariamente ao nível da coluna lombar (56,1%), sendo a coluna cervical afetada em apenas 26,8% dos casos. O clássico tratamento cirúrgico está a ser substituído por técnicas ablativas mini-invasivas, como a termoablação por radiofrequência por via percutânea. No entanto, na coluna cervical, torna-se difícil prever o efeito do calor quando aplicado na proximidade de estruturas nervosas e vasculares. Apresenta-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino de 24 anos, observada por cervicalgia persistente, cuja tomografia computorizada realizada demonstrou um Osteoma Osteóide localizado a nível do pedículo esquerdo da 6ª vértebra cervical. A doente foi submetida a tratamento cirúrgico, através de curetagem transpedicular guiada por fluoroscopia, tendo sido obtida uma resolução imediata, completa e sustentada da dor.

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ntrodução: Em Portugal, até agora, as próteses de reabilitação usadas para doentes amputados a nível transfemoral e transtibial condicionam trocas frequentes por motivos de alargamento, instabilidade, desconforto, problemas de pele e dor no coto que originam limitação funcional e perda de qualidade de vida. Em 1990, na Suécia, adoptou-se a técnica de osteointegração no membro inferior e superior com o desenvolvimento inovador da fixação óssea da prótese, eliminando o contacto com a pele e permitindo ganhar função e independência destes doentes. O desenvolvimento do protocolo OPRA permitiu definir critérios de indicação e seleção dos doentes e programar um processo de reabilitação individualizado. A técnica engloba 2 tempos cirúrgicos nos ossos longos. Os autores reportam o primeiro caso clínico de osteointegração realizado em Portugal. Caso Clínico: Um amputado transtibial com necessidade de trocas frequentes da prótese de reabilitação tipo socket, foi selecionado para osteointegração. Na fase S1 foi introduzido o implante intramedular. Após 6 meses, na fase S2 foi colocada a conexão de titânio por protusão à pele, e estabilização dos tecidos moles. O programa de reabilitação foi gradual e individualizado. Recorreu-se à escala visual analógica da dor para progressão da recuperação funcional. O doente está satisfeito e com capacidade de realizar eficazmente atividades até aqui inatingíveis. Discussão: A osteointegração implica uma equipa multidisciplinar e visa promover qualidade de vida e recuperar eficazmente doentes amputados para a sociedade ativa. Neste primeiro doente verificou-se ganho de função e independência com claro impacto psicosocioeconómico. Factores como a estrutura, dinâmica e bioquímica do tecido ósseo assim como a estabilização dos tecidos moles são fundamentais. As complicações possíveis incluem infeção, necrose cutânea, descelagem e fractura. As vantagens biomecânicas são maior segurança, suporte dos tecidos moles, estabilidade protésica e, no caso das amputações transfemorais, maior flexão do joelho. Conclusão: A osteointegração representa um passo em frente na reabilitação dos amputados e os autores acreditam que contribuirá no futuro para dotar as próteses de função sensitivomotora artificial, com o desenvolvimento das neurociências, robótica e engenharias electrotécnica e biomédica. A osteointegração permitiu projetar uma vida diferente e mais ativa para este doente, conjugando os impactos biomecânico, fisiológico, psicológico, social e económico.

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Objetivo: a deformidade em supinação por paralisia obstétrica do plexo braquial (POPB) é atualmente rara e resulta de um desequilíbrio muscular entre pronadores e supinadores. A deformidade é progressiva e disfuncional e, quando a redução passiva é possível, o redireccionamento lateral do tendão distal do bíceps está indicado. Na deformidade fixa do antebraço a membrana interóssea deve ser libertada. Este estudo avalia os resultados do procedimento de Zancolli em doentes com POPB.

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Objetivo: com esta revisão bibliográfica pretende-se comparar, tanto a nível funcional como clínico, os três enxertos autólogos atualmente utilizados na reconstrução do ligamento cruzado anterior, de modo a contribuir para a perceção de qual o melhor tipo de enxerto a utilizar.

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Objectivo: a espondilolise e a espondilolistese ístmica grau I são causas de lombalgia nos adolescentes e associam-se a fractura de fadiga da pars interarticularis por movimentos repetidos de hiperextensão. Na literatura não existe consenso quanto aos benefícios do tratamento cirúrgico nestes doentes, muitas vezes atletas, e a controvérsia prolonga-se sobre qual a melhor técnica cirúrgica. Os autores descrevem a técnica cirúrgica que sistematicamente utilizam e analisam os resultados obtidos.

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Apesar de manter as suas indicações no tratamento da rizartrose a artrodese trapézio-metacarpiana está associada a perda de mobilidade e transferência de cargas para as articulações vizinhas. O objectivo do trabalho é apresentar os resultados de 3 doentes que por apresentarem artrodese TMC com resultado funcional insatisfatório foram submetidos a desartrodese e artroplastia trapezio-metacarpiana com implante tipo “ball-and-socket”. Realizada avaliação clínica e radiológica dos 3 doentes com follow-up médio de 18 meses. Observou-se diminuição franca da sintomatologia dolorosa e melhoria nas actividades de vida diária avaliadas, assim como um ganho de mobilidades e de força do polegar operado e um retorno precoce as actividades de vida diária e laborais. A realização de artroplastia total trapézio-metacarpiana como cirurgia de revisão de artrodese desta articulação constitui uma opção de tratamento válida e eficaz com bons resultados funcionais. A correcta selecção dos pacientes candidatos a este procedimento é um passo fulcral na obtenção destes resultados.

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A artroplastia metacarpofalângica com implante de silicone é a cirurgia de substituição articular mais comum ao nível da mão nos doentes com Artrite Reumatoide. Outros procedimentos estão disponíveis, nomeadamente a artroplastia de recessão e a artroplastia com componentes metálico e/ou polietileno. No entanto, os implantes de Swanson mantêm-se o gold standard deste tipo de cirurgia conferindo um maior grau de estabilidade em relação a outros tipos de artroplastias. A ação que o tratamento fisiátrico exerce nas estruturas abarticulares, tanto pelo alívio álgico como pela flexibilização articular e fortalecimento dos músculos naturalmente amiotrofiados pelo processo crónico é essencial. Um programa de reabilitação adequado e individualizado terá implicações essenciais na funcionalidade atingida. Os autores efetuaram uma breve revisão dos diferentes procedimentos cirúrgicos e propõem para cada tipo de prótese usada um programa de reabilitação pré e pós cirúrgicos.

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Objetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco.

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O impacto da artroplastia total da anca sobre a atividade laboral em doentes jovens com coxartrose é um tema pouco explorado na literatura. Com o objetivo de avaliar a dimensão do problema e reconhecer os fatores clínicos que influenciam o retorno ao emprego nesta população, revimos 81 doentes com uma média etária de 47 anos, submetidos a artroplastia entre 2006 e 2010 (98 ancas). O estudo revelou que antes do procedimento 27 doentes já se encontravam aposentados e que mais 17 se reformaram depois da cirurgia. Os números finais demonstram que apenas 37 dos 81 doentes operados (45,6%) se mantêm a trabalhar depois da intervenção, sendo que o regresso ao trabalho acontece em média 6,7 meses depois da cirurgia. Existem fatores que favorecem positivamente o regresso ao trabalho: sexo masculino, juventude, coxartrose idiopática, prontidão na realização da cirurgia, unilateralidade, hastes metafisárias, postos de chefia e trabalho fisicamente pouco exigente. Apesar da elevada satisfação na resolução dos sintomas conseguido com a artroplastia, existe uma taxa de reforma em idade ativa de 54,4%. Sendo o problema do emprego multifatorial, os médicos sempre tiveram uma palavra sobre o retorno ao trabalho, a qual ainda se encontra baseada na experiência artroplástica do passado. A imergência de novos implantes dotados de maior resistência ao desgaste, aliada ao aprimoramento das técnicas cirúrgicas bem como as condições sociais que se atravessam, devem em nossa opinião introduzir a questão se não será tempo de reformular as restrições medicamente impostas aos pacientes jovens com artroplastia da anca.