5 resultados para Genoma humano Teses

em RUN (Repositório da Universidade Nova de Lisboa) - FCT (Faculdade de Cienecias e Technologia), Universidade Nova de Lisboa (UNL), Portugal


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RESUMO - O cancro do colo tero representa um importante problema de sade pblica em Portugal: o terceiro cancro mais frequente nas mulheres entre os 15 e os 44 anos, originando a morte de 346 mulheres anualmente. Contudo, esta patologia altamente evitvel, nomeadamente, atravs da imunizao contra a infeo HPV, que a causa necessria para o desenvolvimento do cancro. A elevada prevalncia da infeo em mulheres mais velhas sugere que a vacinao poder ser uma estratgia custo-efetiva mesmo numa faixa etria superior. Para que seja racionalmente ponderada a comparticipao da vacina nestas mulheres necessria a realizao de um estudo frmaco-econmico que comprove o custo-efetividade desta interveno, j que o seu financiamento atual prev apenas as mulheres no abrangidas pelo Programa Nacional de Vacinao, dos 18 aos 25 anos. Os objetivos do trabalho so realizar uma reviso da literatura sobre estudos de avaliao econmica relativos preveno do CCU e avaliar a relao de custo-efetividade de vacinar mulheres contra o HPV entre os 26 e os 55 anos em comparao com a prtica clnica corrente, em Portugal. utilizado o Modelo Global Cervarix e realiza-se uma anlise de custo-utilidade e de custo-efetividade. Os resultados demonstraram que a vacinao em mulheres dos 26 aos 45 anos poder ser uma opo custo-efetiva, permitindo um aumento de anos de vida, uma diminuio dos casos e mortes por CCU e um incremento de QALYs. O RCEI variou entre 7.914/QALY e 29.049/QALY com a vacinao aos 26 e aos 45 anos, respetivamente, para a alternativa de vacinao mais rastreio versus a situao atual de rastreio organizado e oportunstico, em Portugal.

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O gnero Flavivirus (Flaviviridae) inclui mais de setenta vrus com genoma a RNA de cadeia simples, muitos dos quais so importantes agentes patognicos para o Homem e os outros animais. A maioria dos flavivrus pode ser transmitidos por carraas, mosquitos ou, aparentemente, restringir-se a vertebrados (Cook e Holmes, 2006). No entanto, um grupo de flavivrus designados no clssicos, no parece ter hospedeiro vertebrado conhecido. Estes ltimos so comumente colocados junto raiz de rvores filogenticas do gnero Flavivirus, sendo frequentemente isolados em mosquitos, justificando a sua designao de vrus especficos de insectos (ISF, do ingls insect-specific flaviviruses) (Farfan-Ale et al., 2009). A classificao dos ISF como flavivrus tem sido suportada por semelhanas ao nvel da sua organizao genmica, perfil de hidropatia proteica, locais de clivagem conservados da sequncia da poliprotena que codificam, e domnios enzimticos. No entanto, so distintos em termos antignicos, partilhando o mesmo nvel de distncia gentica quando comparados com outros membros do gnero que quando comparados com outros dois outros gneros da famlia Flaviviridae (Cook e Holmes, 2006; Gould et al., 2003). Esta tese apresenta uma caracterizao inicial, que inclui a obteno da sequncia genmica quase completa, de um novo ISF. Este vrus, com a designao proposta de OCFVPt, foi isolado de mosquitos adultos classificados como Aedes (Ochlerotatus) caspius (Pallas, 1771), os quais so encontrados em densidades elevadas nas zonas costeiras estuarinas dos distritos de Faro e Setbal (Almeida et al., 2008). Este vrus replica rapidamente na linha celular C6/36 (derivada de Aedes albopictus), e, como esperado, no replica em clulas Vero. Contrariamente a outros ISF, o OCFVPt aparentemente causa efeito citoptico bvio em clulas C6/36, as quais, depois de infectadas, rapidamente se separam do suporte slido da placa de crescimento, ficando pequenas e redondas. Anlises por microscopia electrnica de seces finas de clulas C6/36 48h aps infeco com OCFVPt revelaram uma hiperplasia nuclear acentuada com aumento do espao entre as cisternas da membrana nuclear, no qual podem ainda ser encontradas vesculas de vrias dimenses. O genoma do OCFVPt tem, no mnimo, 9.839 nt e codifica para uma nica poliprotena com as caratersticas normalmente associadas aos membros do gnero Flavivirus. As rvores filogenticas geradas aps alinhamento de sequncias virais mostram que o OCFVPt forma, juntamente com HANKV (Huhtamo et al., 2012) um grupo monofiltico distinto dentro da radiao dos ISF.

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RESUMO: Na clnica, a recuperao funcional que se segue a uma leso nervosa raramente atingida na sua totalidade. A reinervao, quer motora, quer sensitiva, ocorre geralmente com maior ou menor deficit. Interessa, ento, identificar os factores que podem interferir na regenerao nervosa. O neurnio a unidade anatmica fundamental do sistema nervoso perifrico e muito vulnervel isquemia pela grande distncia que existe entre o corpo neuronal e a extenso do axnio, que pode ser de apenas alguns milmetros ou at atingir um metro. , por isso, fundamental o estudo da vascularizao do nervo perifrico e da sua influncia na regenerao nervosa. O resultado deste estudo pode levar ao desenvolvimento de tcnicas cirrgicas que criem as condies que garantam, por sua vez, a revascularizao precoce do nervo perifrico em caso de leso, ou mesmo em caso de doenas, nas quais a vascularizao do nervo est alterada como, por exemplo, na neuropatia diabtica. O estudo da vascularizao do nervo perifrico realizou-se atravs da investigao da vascularizao do nervo mediano do cadver humano, pela investigao da vascularizao do nervo isquitico do rato Wistar e do Plexo Braquial (PB) do mesmo. A vascularizao do PB do rato no muito diferente daquela que reportada na espcie humana, existindo uma homologia entre o rato e o Homem no que diz respeito morfologia e vascularizao do PB. Atravs da comparao angiomorfolgica entre o nervo isquitico do rato e o nervo mediano humano, concluu-se que a microvascularizao do nervo isquitico do rato e do mediano humano so muito semelhantes, o que suporta a utilizao do rato como modelo experimental de leses do nervo mediano humano. Para a avaliao da influncia da vascularizao na regenerao nervosa foi feita a anlise da eficcia de enxerto de tubo de membrana amnitica humana imunologicamente inerte, de enxerto de veia jugular externa autloga e de auto-enxerto de nervo, na reparao de um defeito de 10 milmetros no nervo isquitico do rato, na presena de um fornecimento vascular axial, comparando-se com os mesmos procedimentos em estudos realizados anteriormente, sem suprimento vascular. Os ratos foram avaliados funcionalmente atravs do estudo das pegadas, da electroneurografia e da fora de flexo ao nvel do tornozelo, e estruturalmente, atravs das avaliaes histolgicas e morfomtricas, da taxa de recuperao do peso dos msculos gastrocnmio e solhear e da marcao axonal retrgrada com True Blue s 4, 8 e 12 semanas. Os nervos reconstrudos apresentaram uma arquitectura normal, incluindo a arquitectura vascular. A membrana amnitica foi bem tolerada, persistindo imunologicamente em torno do nervo at 12. semana. Concluiu-se tambm que, na presena de um suprimento vascular axial local, a membrana amnitica humana e as veias autlogas so, pelo menos, to eficazes como os auto-enxertos nervosos na reconstruo de defeitos nervosos de 10 milmetros.--------------------------------------ABSTRACT: At the clinic, the functional recovery that follows a nerve lesion is rarely achieved in full. The neuron is very vulnerable to ischemia thats why it is essential to study the vascularization of the peripheral nerve and its influence on the nerves regeneration. The outcome of this study may lead to the development of surgical techniques that create the conditions which are necessary to ensure an early revascularization in case of a peripheral nerve injury. This study investigated the vascularization of the median nerve of the human cadaver and the vascularization of the sciatic nerve of the Wistar rat and his Brachial Plexus (BP) through animal experimentation. The mouse's BP vascularization is not so different from the one that is reported in the human species. An angiomorphological comparison between the mouse sciatic nerve and the human median nerve concluded that the microvascularizations are very similar, which supports the use of the mouse as an experimental model for the study of median nerves lesions. To evaluate the influence of vascularization in the nerves regeneration, it was made an assessment of the effectiveness of the human amniotic immuno-inert membrane grafts, of the autologous external jugular vein grafts and of the nerve auto-graft in the repair of a defect of 10 mm on the sciatic nerve of the rat, in the presence of an axial vascular supply, comparing these with the same procedures that were adopted in the previous studies, without vascular supply. The rats were functionally assessed and structurally evaluated (through histological and morphometric evaluations) at the 4.th, 8.th and 12.th weeks. The nerves reconstructed presented a normal architecture, including vascular architecture. The amniotic membrane was well-tolerated immunologically, persisting around the nerve until the 12.th week. As a result, it was also concluded that in the presence of a local axial vascular supply, the human amniotic membrane and the autologous veins are, at least, as effective as the nerve auto-grafts in the reconstruction of the nerves defects of 10 mm.